Super-Doo. escrita por Pizzle


Capítulo 2
Duas Patrícias?


Notas iniciais do capítulo

AVISO: Esse capítulo contém palavrões, e nos outros também terão, então eu espero que vocês não se ofendam, afinal, eu avisei previamente ♥
Boa Leitura, Caça-Doos (que nome bonitinho para o fandom da fanfic ♥ )



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—Você fala?— após um minuto de silêncio, Sam perguntou para Scooby.

—Desde pequeno. O difícil é fazer ele parar de falar!—Salsicha respondeu

Ok, Sam, Dean e Patty caçavam vampiros, lobisomens, bruxas, deuses, demônios e até anjos, porém um cachorro falante ainda era muito estranho. Patrícia acreditava que seus ursinhos falavam, mas, ainda assim, Scooby era um cachorro estranho:

—Estão aqui há muito tempo?—Fredd perguntou.

—Chegamos tem uma hora.—Dean respondeu.

—Eu sou Daphne!—a ruiva sorriu, estendeu a mão para Dean que hesitou ao perceber o olhar mortal da esposa.

—Dean!— ele forçou um sorriso e escolhera ignorar a mulher, ou poderia acabar perdendo um olho.

—Aquela algazarra toda, vinha daqui? O que estavam fazendo? —Fredd olhava estranho para o casal de caçadores, os pensamentos que o rondavam não era os dos mais puros e inocentes.

—Ele esqueceu minha mala de materiais especiais dentro do carro, dá para acreditar? — A Winchester ainda estava indignada com o marido.

—Eu estava indo pegar, quando quase matei essa doida! Aliás, eu vou indo. — Dean desceu as escadas, indo ao estacionamento.

—Acho que já podemos voltar para os quartos. — Sam, o mais sensato, informou.

—Concordo. Então, nos vemos depois? — Velma perguntou para o mais alto, ele apenas assentiu.

Assim que fechou a porta, Patrícia já carregava uma feição maliciosa para o cunhado. Sam revirou os olhos, Dean achara uma mulher extremamente igual à ele:

—Sam, o que houve na biblioteca? — ela sentou-se ao lado do moço.

—Encontrei com Velma na biblioteca e a ajudei a achar um livro, só isso!—Sam revirou os olhos novamente.

—Um livro, uh? E sobre o que era este livro?

—As Aventuras de Gulliver.—o moreno respondeu sorrindo. Foi a vez de Patrícia revirar seus olhos.

—Você é SUPER broxante, Sammy!— Patrícia se levantou e se jogou na cama.

—Patrícia, meu amor, razão do meu viver. O que DIABOS você pôs dentro dessa mala?— Dean parecia estar morto de cansado, afinal a mala estava realmente pesada.

—Magnum, Escopeta, balas de prata e metal. Obrigada, bebê!

Fredd se sentia culpado, afinal, arrastara Daphne para fora do quarto para nada. Mas pelo menos fez novos amigos, ele adorava fazer novos amigos. Daphne, atualmente, estava tomando banho, Salsicha e Scooby comentavam sobre a garota do 44, Velma estava lendo o livro e ele estava deitado na cama. Mas, espera, o que foi aquele vulto na escada?

—Pessoal.— Fredd gritou, todos se assustaram, até mesmo Daphne que estava na ducha.— Vocês perceberam aquela coisa no começo das escadas?

—Eu nunca tinha visto um fantasma antes.—Scooby comentou, ele realmente havia achado graça naquela aberração.

—Nem eu, amigo! Mas eu gostei da experiência.— Salsicha também achava graça. Como isso era possível?

—Era apenas alguém querendo nos assustar.— Velma disse com pouco caso.

—Mas a menina falou que eles salvaram as nossas vidas.— Daphne saiu do banheiro já comentando do assunto.

—Aquela menina....!— se estivessem em um desenho, Salsicha e Scooby estariam com corações no lugar dos olhos.

—É, turma... Parece que temos um mistério em nossas mãos. Vamos nos separar e procurar pistas.— Fredd sugeriu.

—Eu irei chamar Sam para ir comigo.— Velma diz, sorrindo.

—Eu e Daphne ficamos com os próximos andares, Velma fica com os quartos desse corredor, Salsicha e Scooby investiga a cozinha. Tudo certo?— todos consentiram.

Enquanto isso, no quarto 44. Eles estavam, literalmente, olhando uns para os rostos dos outros. O tédio dominava aquela área. Patrícia disse que era melhor esperar para que a assombração aparecesse novamente para agir. Três batidas na porta foi o suficiente para fazer a mulher se levantar esperançosa:

—Olá?— ela estranhou ver Velma ali.

—O Sam está?— Velma corou.

—Sam, sua namoradinha está na porta!— A morena gritou provocativa.— Entra!— ela deu espaço para a futura cunhada entrar.— Aliás, sou Patrícia.

—Olá, Patrícia. Me chame de Velma.

—Me chamou, Pat...—o coração de Sam gelou ao ver Velma ali, ele estava apenas de toalha.

Vocês devem estar se perguntando: Ele não tem respeito com Patrícia? Ele conhece ela há muito tempo, eles já tem uma grande intimidade, mas Sammy não tinha o costume de andar de toalha. Maldito dia! MALDITO!

—Só um segundo.— Sam pediu e voltou para o banheiro. Velma se sentia dentro de um caldeirão de fogo.

—Ele é bem comportado, eu juro!— a casada tentou contornar a situação.

—Agora sim. Me chamou?— Sam apareceu, já devidamente vestido.

—Você gostaria de passear comigo pelo hotel?— Velma foi direta.

—Claro!

Os sorrisos maliciosos de Dean e Patrícia caíram sobre Sammy, porém estes foram ignorados. Dean seguiu a ideia de Velma e decidiu investigar os próximos andares, Patrícia (para não ficar para trás) decidiu investigar a cozinha.

Ao chegar na cozinha, Patrícia ouviu barulhos estranhos, parecia de pequenos ratos comendo algo. Ergueu a lanterna para o local de onde vinha o barulho, porém se frustou. Scooby e Salsicha estavam ali, comendo algum tipo de salgadinho:

—Você quer?— Scooby ofereceu. Patty negou.— Eu pegaria pelo menos um. Está delicioso, não é mesmo, Salsicha?

—I-Isso!— Salsicha se amaldiçoou, por que ele estava gaguejando?

—O que estão fazendo aqui, meninos?— ela pôs a mão na cintura.

—Fredd nos mandou aqui para...— Salsicha levou uma 'fucinhada' de Scooby, ele ia acabar falando de mais.

—Para comermos, estava morrendo de fome.— o cachorro contornou a situação. Patrícia estreitou os olhos.

—Tanto faz. Querem me ajudar a achar uma coisa?— seria melhor mantê-los por perto, caso aquela coisa voltasse.

O sapato apertava o pé de Dean, o moço havia andado quase meia hora e não vira nada. Começou a cogitar a ideia de seguir a esposa, quando se deparou com Daphne e Fredd discutindo:

—Eu vi aquela coisa branca de novo! Eu tenho certeza, Fredd!— Daphne falou com convicção.

—Não foi nada de mais. Já sabemos que é só uma pessoa querendo nos assustar, Daph.—Fredd tentava conversar a amiga, porém nem ele estava tão convencido.

—Aonde o viram?— Dean perguntou, interrompendo a caminhada dos amigos.

—Perto daquela porta, por quê?— Daph perguntou.

—Curiosidade!— Dean fingiu um sorriso.

No outro corredor, Sam e Velma conversavam animadamente sobre alguma coisa de nerds. Sam realmente queria que seu irmão fosse assim, seria tudo mais fácil. Um ranger de porta foi escutado pelos intelectuais, Sam ficou em alerta enquanto Velma estava despreocupada. Uma coisa branca parecia estar os encarando. Sam não podia ter certeza, mas aquilo tinha o espectro de Patrícia.

—Guerra Civil foi sensacional, não acha?— Salsicha tentou puxar assunto, pela décima vez.—Aliás, você falou que era Time Homem de Ferro, não é?
Eles pararam perto de uma bancada. Aquela cozinha era enorme, gastaria horas para excepcioná-la nesse ritmo. Winchester revirou os olhos, pela décima segunda vez nesta noite (sim, ela está contando):

—Time Capitão América.— "imbecil", ela completou em pensamentos.

—O Tony é um babaca, realmente.— ele apoiou os cotovelos acima da bancada, acabou por derrubar a cafeteira que havia ali.

—Ouviu isso?— Scooby perguntou.

O EMF apitava sem parar. Ela o tirou do bolso, e algo que ela nunca tinha visto aconteceu. Ele parou de apitar, ficando em status normal. Conhecendo os "joguinhos" dos fantasmas, ela apontou a antena primeiro para o Salsicha. Nada aconteceu, tudo quase normal. Apontou para o cachorro falante (que recebeu a antena sorrindo). Continuou normal. Engolindo em seco, ela apontou para si. O barulho do objeto soou ensurdecedor, capaz de acordar os outros hóspedes.
A primeira a descer foi a dona do lugar. Clarisse, assustada, perguntou o que estava acontecendo ali. O medo consumia a japonesa, seria aquela coisa outra vez?

—Isto é um absurdo!— reclamou um dos melhores empresários.

—Nós acordamos cedo! Essas crianças não pôdem ficar fazendo barulho até tarde, senhora Wong.— advertiu uma loira, provavelmente no auge da carreira.

—Eu quero meu dinheiro de volta!—um senhor de idade proclamou com as malas em mãos.

—Todos nós queremos!— a loira voltou a dizer.

Um alvoroço começou. Patrícia puxou Scooby pela coleira, fazendo um sinal de silêncio enquanto seguia para outra saída. Nesse ponto o Salsicha já havia corrido para os quartos. Patty e Scooby subiram o mais rápido possível para encontrar o resto da turma:

—O que aconteceu? Patrícia, você está bem?— Dean foi o primeiro a abordá-los, puxando Patrícia para um abraço.

Não se enganem com a pose de machão de Dean Winchester, ele é um manteiga derretida quando se fala da família.

—Vocês também ouviram?— Sam perguntou para a moça e o cachorro recém chegados.

—Se ouvimos? Nós...— Scooby foi puxado para um abraço inesperado, Patrícia sussurrou para que aquilo ficassem só entre eles. Scooby se sentiu especial naquele momento.

—Nós estávamos perto do som.— Patty completou.

—Eu vi o fantasma por aqui, de novo.— Sam informou.— Eu não vi bem, mas parecia um espectro seu, Patrícia.

—Agora temos duas Patrícias?— Salsicha glorificou com Scooby.

—Rapazes, isso não tem graça.— a moça em questão desaprovou o ato.

—Então turma, acho que temos um mistério para solucionar!— Fredd se levantou.

—Em outras palavras: Fodeu!— Dean sussurrou, porém os outros Winchesters ouviram.


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Notas finais do capítulo

"Apontou para o cachorro falante (que recebeu a antena sorrindo)" eu, como escritora, morri de tanta fofura desse Scooby ♥
Eu não tenho um cronograma para postar, apenas posto após terminar. Eu espero que tenham gostado ♥ se estiverem confusos sobre algo, podem perguntar, sério! Vejo vocês no próximo capítulo :3 mas, espera, como é possível haver duas Patrícias?



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