Super-Doo. escrita por Pizzle


Capítulo 1
Complace Hotel.


Notas iniciais do capítulo

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—Ainda não acho isso uma boa ideia, Fredd!— Salsicha se lamentava, afinal aquele lugar era assustador.

Daphne, Fredd, Velma, Salsicha e Scooby acabara de entrar no Complace Hote; um lugar de hospedagem para grandes empresários, e que estava sendo alvo de uma grande assombração. Clarisse Wong, uma japonesa de 50 anos, era responsável pelo lugar, porém nem ela sabia responder o que diabos estava acontecendo ali.

Do outro lado do país, mais precisamente Texas, Dean e Sam relaxavam após mais uma cansativa caçada. Dean roncava quando seu celular tocou, ele resolveu ignorar, porém a pessoa era insistente e não desistiria tão cedo:

—Alô?—ele nem ao menos checou o nome, só deslizou o dedo na tela do celular.

—Hey Dean, bom dia.—a voz da moça comprovava que ela estava animada para mais um dia de trabalho.

—Pô, Patrícia, são —ele olhou para o relógio na parede— dez horas da madrugada, amor.

Patrícia Winchester era a nova integrante da família. Ela e Dean se conheciam desde o tempo de escola, seus pais eram amigos e clamavam por um futuro casamento. Este aconteceu, porém eles não estavam mais vivos para ver o feito. A lua de mel foi a pior que pode se imaginar: dentro do glorioso Impala, fazer o que? Era o sonho do Dean, e Patrícia não poderia negar. Ela respirou fundo, antes de informar do novo caso:

—Encontrei um hotel assombrado, aqui no centro de Nova Iorque, nós poderíamos dar uma olhada, não?
Nesse estágio, Sam já estava acordando. Aliás, Dean ainda não saíra da cama:

—Você não poderia ligar mais tarde ou dizer pessoalmente?— Dean não via necessidade da esposa o acordar as dez da manhã, se ela não fosse tão boa de cama ele a largaria no meio da rua. Sam sinalizou que também queria ouvir a conversa.— Você está no viva-voz agora.

—Bom dia, Sam.

—Bom dia, Patty. Como vai?— ele se aproximou de Dean para ouvir melhor a cunhada.

—Pior impossível.— eles gargalharam.— E vocês?

—Conseguimos acabar com aquele fantasma, e o Dean pediu o número da garçonete, só para te avisar.— Dean realmente ficara bravo com o irmão, como ele poderia contar uma mentira desta? Ele só poderia querer o fim do casamento do irmão.

—Teremos uma longa conversa quando nos vermos novamente! Enfim, achei um caso que possa interessar a vocês! Complace Hotel...— ela foi interrompida por Sam.

—Aquele que apareceu em todos os jornais?

—Esse mesmo. Como eu estava falando, as pessoas que se hospedam lá relatam o aparecimento de uma mulher misteriosa nos corredores, à noite.

—Pode ser só alguém perambulando no meio da noite.— Dean falou, sua voz estava distante, ele estava no banheiro (provavelmente).

—Ela aparece no meio dos corredores, convidam os hospedados para passear pelo hotel e os matam na piscina. Super normal, não é mesmo, bebê?— ela usou o apelido que sabia que Dean odiava, apenas para provocá-lo.

—Eu tenho o endereço. Nos encontramos lá.— Sam desligou na cara da cunhada, graças a Deus ela já era acostumada a ele fazer isso. Grosseria de família, Dean e John era a mesma coisa.

(...)*

—Esse é o quarto de casal, como a senhora solicitou—Senhora Clarisse Wong acabara de apresentar o hotel para os Winchesters. Para facilitar o trabalho deles, Patrícia pedira um quarto de casal com mais uma cama de solteiro.—Pode me chamar se precisar de alguma coisa, qualquer coisa.

—Obrigada, Senhora Wong.— Patrícia sorriu.

Enquanto isso, no quarto ao lado, Daphne e Fredd brigavam para saber quem ficaria na cama e quem ficaria no sofá. Na cama de solteiro, Salsicha e Scooby dividiam um pacote de balas. Velma, por outro lado, estava na biblioteca pesquisando sobre a história do edifício:

—O que eu deveria procurar?— Velma perguntava para si mesma.

—Quer ajuda?— uma voz grossa veio da porta do cômodo.

Velma virou-se, vendo um rapaz alto olhando-a. Ele tinha longos cabelos castanhos, usava roupas jeans, carregava uma lanterna e sorria para ela:

—O que procura?— ele sorriu amigavelmente.

—Algo que me agrade.— ela se derreteu, pelo santo Deus, que sorriso era aquele?

—Podemos procurar juntos, então?

No quarto de Daphne e Fredd a briga continuava, até que Fredd cedeu para parar a discussão. Uma algazarra podia ser ouvida, os sentidos de Fredd se aguçaram quando ele pensou que poderia ser o tal monstro que todos falavam:

—Deveríamos dar uma olhada!— Fredd se levantou em um pulo.

—Pode ser só empresários comuns trabalhando. — Daphne revirou os olhos.

—Mas, também pode ser o nosso monstro. Vamos dar uma olhada!

—Eu estou bem aqui. — Salsicha tirou o corpo fora.

—Eu também. — Scooby se pronunciou, abanando o rabo tentando mostrar que estava confortável em ficar ali.

—Vamos comigo, Daphne?

—Mas, quando voltarmos, eu irei tomar uma ducha. —a ruiva se levantou.

Os dois seguiram para fora do quarto, o barulho ainda não tinha sessado completamente, então eles logo acharam o provedor do barulho: quarto 44. Dentro do quarto, Patrícia dava sermão no Dean, ele esqueceu uma das malas mais importantes da moça dentro do Impala. Ele persistia em dizer que não era culpa dele, pois ela trouxera muita mala e o deixou perdido:

—Não acredito! O meu material está dentro daquela mala, Dean. Como você pôde esquecê-la? — ela dava passos firmes, fazendo um grande barulho.

—Patty, por favor, fale baixo. Eu vou lá pegar a mala, eu volto e você fica calma, beleza? — ele se levantou da cama, pegou as chaves do Impala e já ia sair, mas ele sentiu uma mão o puxar e lábios tocar os dele. Ela tinha o beijado.

—Você é o melhor, ou pior, marido do mundo. — eles riram.

Dean empurrou a porta, um grito assustado ecoou pelo lugar vazio. Ele olhou para trás, porém Patrícia já estava preparada para atacar, não era ela que havia gritado.

Na biblioteca, Sam ajudava Velma a procurar um livro de literatura do século 17, o nome do livro era As Viagens de Gulliver e Sam sempre o recomendava a Dean, mas Dean não gostava de ler livros. Quando acharam, Sam deu uma pequena introdução do livro para a morena que ouviu tudo atentamente. O mesmo grito pôde ser ouvido daquele cômodo, Sam e Velma subiram correndo para ver o que aconteceu.

Quando chegaram perto do quarto dos Winchesters, Daphne estava jogada no chão, enquanto Dean e Patrícia seguravam o riso, Fredd avisava que ela deveria ter mais cuidado:

—O que aconteceu? — Velma perguntou.

—Dean bateu a porta na ruivinha ali. — foi a gota d'água, Dean soltou o riso junto com Patrícia. Sam também tinha vontade de rir, porém se segurou.

—Ruivinha? Meu nome é Daphne, cabelo de miojo. — a ruiva falou sem pensar.

—Melhor se levantar e arrumar essa chapinha mal-feita. — Patty sorriu irônica.

—Meninas, se acalmem! — Fredd pediu. — Se machucou?

—Chapinha? É natural, querida. — Daphne sorriu.

—Tão natural quanto a luz do dia. — Patty sorriu provocativa.

A luz piscou, Dean e Sam trocaram um olhar rápido. Um vulto pairou no começo das escadas, era apenas uma sombra branca. Salsicha e Scooby chegaram apontando um pedaço de metal para a turma:

—O que aconteceu? — Salsicha perguntou.

—Você acabou de salvar nossas vidas. — A Winchester respirou fundo.

—Por nada, linda. — Scooby comentou, os Winchesters o olhou como se fosse uma aberração.


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Notas finais do capítulo

*simboliza a quebra de tempo.
Então, pessoal, esse foi o capítulo de hoje ♥ espero que tenham gostado ♥



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