Mi Vida Comienza Contigo. escrita por Caroline Bottura


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Estamos chegando na reta final, vai ser esse capítulo e mais dois, se tudo der certo, posto o ultimo na sexta...

Bjs...

Musica do cap: - 'QUIERO QUITARTE EL MIEDO'

https://www.youtube.com/watch?v=wZZpL-Pn0yw



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Pedro começou a fisioterapia e os exercícios em casa, estava animado, a rotina seguia a mesma, depois daquela noite Maria e eu não tivemos mais nada, a convivência estava melhor, roubávamos alguns beijos, ela conheceu minha irmã Olivia, mas eu sentia o medo dela de ser entregar novamente, eu não tirava a razão dela, sabia que iria pena para conseguir o perdão dela e tê-la inteira comigo novamente, mas não me dava por vencido, hoje era o dia que o Pedro iria ficar em pé pela primeira vez depois do acidente, fomos todos com ele, estávamos Maria com Alice no colo, Arthur e eu, Pedro estava do outro lado, na frente dele duas barras, ele com a ajuda do medico ficou em pé, e devagar dava os primeiros passos, meus olhos se encheram de lagrimas, Maria já estava chorando, Arthur gritava por ele, que veio em nossa direção, em passos lentos chegou perto e se jogou em meus braços, o peguei no colo.

— Campeão, eu sabia que ia consegui. – Ele me olhou com um sorriso que a tempos não via.

— Meu amor, parabéns, nunca duvidei de você. – Ele se inclinou um pouco e beijou a mãe, deu um beijo em Alice e olhou para Arthur, esticando o braço para ele bater a mão em saudação, que era só deles.

— Agora vamos nos trocar pra você ir comemorar com a família. – Falou o medico que veio com a cadeira, o coloquei e ela o levou para dentro.

Olhei para Maria, me aproximei e a abracei, a olhei e a beijei, um beijo cheio de amor e saudade, ela me correspondeu, parei e encostei minha testa na dela. – Te amo tanto, agora que Pedro esta conseguindo andar, devagar  mas vai voltar, meu sonho é ouvir dos seus lábio que me perdoa e que quer passar a vida comigo. – Me afastei um pouco, acariciei o rosto dela.

Ela nada me respondeu, Pedro já veio e saímos para comemorar, convidamos a todos, e fomos para a casa de João que fez questão de fazer um belo churrasco, nos divertimos muito, conversei com ele e tive uma ideia, seria minha ultima tentativa. As semanas se seguiram sem mudanças, nenhuma pista de quem poderia ter feito aquele atentado, a policia concluiu que era um acidente, eram bandidos e foi uma bala perdida, Pedro já estava andando de muletas, Alice crescendo mais linda que nunca, a cara de Maria mas os olhos era uma cópia dos meus, Arthur levado e feliz, estava sentado no sofá depois que as crianças foram dormir, Maria se aproximou e se sentou ao meu lado.

— Estevão precisamos conversar. – Eu desliguei a Tv e olhei para ela que continuou. – Pedro já esta bem, andando com as muletas, então já esta na hora de voltar pra minha casa.

A olhei, aquelas palavras foram como facas sendo cravadas em meu coração, respirei fundo, peguei a mão dela. – Maria me de mais uma chance, só mais uma?

— Eu não sinto que possa te perdoar Estevão, não sei se voltara a ser como antes e isso não é justo pra nós dois.

— Uma noite, é o que te peço, se depois dessa noite você ainda pensar dessa forma, prometo que seremos apenas pais. – Ela apenas deu um aceno de cabeça, essa noite seria tudo ou nada, ela foi dormir e liguei para o João e combinei tudo, na sexta que seria amanhã as crianças ficariam com Carmen e ele, Alice já estava grandinha e mamava na mamadeira, iria fazer dessa noite inesquecível.

A sexta chegou, pedi para Maria passa a tarde fora com as crianças e quando deixasse elas na casa da Carmen e lá receberia um presente e se arrumaria lá, preparei a casa, o quarto e preparei o jantar, a musica já estava engatilhada, subi tomei um banho e me arrumei, desci peguei o buque de tulipas quando escutei o carro, parei na porta ela abriu e entrou, estava mais que perfeita, o vestido era perfeito pra ela, era azul bebe, frente única, longo e as sandálias de salto transparente, cabelo em um coque bem feito, maquiagem na medida certa, ela sorriu pra mim, me aproximei.

— Você esta linda, pra você. – Lhe entreguei o buque, ela pegou e cheirou, estendi a mão ela pegou e a conduzi até a sala, montei a mesa ali.

— Nossa, esta tudo lindo.

Me virei pra ela. – Maria, quero te pedir uma coisa, esqueça tudo e viva essa noite, mesmo sendo a nossa ultima. – Ela sorriu pra mim, a levei ate a mesa, puxei a cadeira, jantamos com conversas aleatórias, sobre os filhos, o que ela pretendia ano que vem para a escola, quer apenas trabalhar meio período, falamos da recuperação de Pedro, ela me contou que o irmão já terminou a faculdade e viajou para uma proposta de trabalho a Austrália, depois da sobremesa, fui até o som, e liguei, voltei e a ajudei a levantar, a levei para o meio da sala, passei o braço pela cintura dela, ela me abraçou pelo pescoço e a puxei pra bem perto de mim, a musica começou a rolar e com passos delicados comecei a conduzi-la.

Sé que te han hecho tanto daño
En tu mirada veo el miedo que han sembrado en ti
Sé que es difícil
Volver a creer después de tanto, tanto desengaño
Sé que cuesta respirar

— Essa musica é tudo o que quero te dizer, e fazer para tirar esse seu medo, pra te fazer feliz como eu sei que já fiz, voltarmos a ser uma família, poder dormir, acordar e ter você em meus braços pra sempre, essa noite quero te mostrar todo meu amor, não precisa me dizer nada agora, só sinta.

Ela me olhou e me beijou, a apertei em meu corpo, cessei o beijo e a peguei no colo, subi com ela nos meus braços, coloquei na cama, ela ficou de joelhos, olhou o quarto que estava com pétalas por todos os lados, sendo iluminado apenas pelas velas, tirei meus sapatos e calça, me ajoelhei de frente para ela, acariciei o rosto dela, que fechou os olhos, as mãos dela foi para os botões da minha camisa, abrindo um a um, desci uma alça do vestido e depositei um beijo, fiz o mesmo com a outra, enquanto ela deslizava a camisa pelos meus ombros, tirando, passando as mãos pelas minhas costas e vindo para meu peitoral, senti ela me tocando me tirava todo controle, mas hoje ia ser com toda calma e amor do mundo, os seios dela já estavam descobertos, beijei o pescoço, descendo até chegar ao seio, o tomei na boca, ela gemeu, com as mãos passeava pelo corpo dela, a fiz ficar de pé, tirei todo o vestido, beijei o ventre dela, ela passava as mãos pelo meu cabelo, se abaixou novamente tomando meus lábios com desejo, fogo, nossas peles se queimavam pelo fogo da paixão.

Sé que has llorado en silencio
Y que has pasado tantas noches sin poder dormir
Deja que alguien reviva tus sueños y que en un instante te haga sonreir
Y hoy por eso estoy aqui

A deitei na cama, sem parar de beija-la nem toca-la, ainda com as roupas intimas encostei nossos sexos, ela abriu mais as pernas, me esfreguei nela, que chamava por mim.

— Calma meu amor, a noite inteira quero te amar. – A virei de bruços, beijei todas as costas dela, chegando até a bunda, mordi de leve os dois lados, peguei os dois lados da calcinha e puxei, ela empinou um pouco a bunda para retirar por completo a ultima peça de roupa, tirei minha cueca, peguei no quadril dela. – Amor fica de quatro pra mim, quero te provar assim. – Ela ficou como pedi, comecei a lamber a intimidade dela que já estava molhada e pronta pra mim, chupava com força e vontade, vi que ela me olhava por baixo, e me toquei, ela gemeu e gozou na minha boca, relaxou na cama, a virei de frente pra mim, desfiz o coque.

— Assim, amo seus cabelos soltos, principalmente quando fazemos amor, a minha Maria te quero tanto, me enterrar em você e nunca mais sair, fazer morada nesse seu corpo delicioso.

Ela sorriu pra mim. – Então vem, se enterre em mim, me preencha, me ame como se fosse a ultima vez. – Meus olhos se encheram de lagrimas, assim como os dela, ali soube que seria realmente a ultima vez, e por minha culpa, afastei os pensamentos e entrei nela, com calma, sentido ela toda me acolhendo, fiquei um pouco sem me mexer, apenas a beijando, e acariciando.

Quiero quitarte el miedo ahora
Quiero que puedas ser feliz
Quiero que sientas que hoy el mundo se detuvo para ti
Quiero pintarte un nuevo cielo
Y que aquel sol vuelva a salir
Quiero que entiendas que esta vida y mi vida necesitan verte sonreir

Comecei a me mover devagar, ela me prendeu com as pernas em volta da minha cintura, me fazendo entrar mais fundo, os movimentos foram acelerados, ela mordeu minha orelha e com a voz mais malditamente sex pediu. – Mais forte amor, deixa eu te engolir inteiro, se enterra forte e rápido. – Atendi ao pedido, fui forte e rápido, ela jogou a cabeça para tras e gritou meu nome explodindo em um gozo que logo acompanhei.

— Ahhhhh, Maria, minha pequena. – Ela arranhou minhas costas, relaxou na cama, ainda agarrada em mim, beijei o pescoço dela, o rosto e por fim a testa, ela com os olhos fechados, sai de dentro dela, me deitei do lado, estávamos acalmando nossas respirações, sem dizer nada, ela se aconchegou em mim, passando as mãos pelo meu peito, descendo devagar, chegou até meu membro, o pegando na mão, suspirei, ela me olhou.

— Minha vez de te provar. – Se levantou, ficando no meio das minhas pernas, e abocanhou ele já pulsando de desejo, arquei as costas da cama, ela chupava com maestria, estava quase gozando quando ela parou, a olhei, ela subiu em cima de mim, se encaixando de uma vez só escorregou e sentou, estava tão lubrificada, se inclinou para mim, me beijou, passei as mãos pelas costas dela. – Agora é minha vez. – Pegou minhas mãos e as colocou em seus seios, os apertei e ela começou a subir e descer, rebolava, arranhava meu peito, a puxei pra mim e peguei um de seus peitos na boca chupei, dando leves mordidinhas, enquanto ela cavalgava em mim loucamente.

— Isso minha gostosa, assim, rebola pra mim. – Ela rebolou, apertei o quadril dela e gozei, ela jogou a cabeça para trás e gozou, veio para frente e deitou cabeça em meu pescoço, a abracei forte.

Sé que te han hecho tanto daño
Que has caminado a la sombra de una nube gris
Dame este tiempo para borrar las huellas que hay en tus heridas
Sé que te han fallado y hoy por eso estoy aqui

Coloquei ela deitada ao meu lado, dei um beijo nela e fui até o banheiro, preparei a banheira e fui busca-la, a peguei no colo e a coloquei na agua quente, entrei e fiquei na sua frente, passei a esponja macia na pele dela, que aproveitava com os olhos fechados, depois a abracei e ficamos ali, aproveitando a companhia um do outro, toquei a intimidade dela, acariciando o ponto máximo do prazer, ela se mexia, sentindo meus beijos, ela virou de frente para mim de novo, eu tirei a mão, ela a pegou e colocou novamente aonde estava, e com a sua pegou meu membro, e assim gozamos novamente, um nas mãos do outro.

Quiero quitarte el miedo ahora
Quiero que puedas ser feliz
Quiero que sientas que hoy el mundo se detuvo para ti
Quiero pintarte un nuevo cielo
Y que aquel sol vuelva a salir
Quiero que entiendas que esta vida y mi vida necesitan verte sonreir

A levei pra cama, nos amamos a noite inteira, fizemos todas as nossas vontades, aquele quarto foi testemunha do grande amor que sentíamos, mas a minhas pergunta era se isso era o suficiente para vivermos para sempre juntos, fomos dormir já passava das 5, saciados e mais entregues que nunca. Acordei com o sol entrando pela janela, não a senti na cama, apertei meus olhos, me sentei, realmente ela não estava lá, olhei para o  lado um bilhete, o peguei.

‘’ Essa noite foi maravilhosa, só comprovou o quanto te amo, mas infelizmente não posso apagar tudo o que houve, ainda preciso do meu tempo, preciso olhar pra você e não me lembrar daquele dia, e ainda não consigo, não posso pedir para me esperar, mas se caso ainda estiver livre, tenha certeza que eu vou correndo para os seus braços. ‘’

Com muito amor, Maria, sua pequena.

Limpei as lagrimas do meu rosto, e soube que fiz tudo o que podia, agora estava nas mãos dela, ia cumprir minha promessa, não vou voltar a fala de amor nem pedir perdão, fiquei mais um tempo na cama e me levantei, ia pegar as crianças e passa o dia com os meus filhos. Cheguei na casa do João, ele veio abrir a porta pra mim, me olhou.

— Pelo jeito não saiu como queria.

Balancei a cabeça. – Foi maravilhoso, mas ela não consegue me perdoar, e vou respeitar isso, agora quero meus filhos, vou viver por eles.

Quando termino de fala, Arthur vem correndo e pula em meu colo, me beijando, atrás vem Pedro com as muletas e Alice no colo de Carmen, agradeci e saímos os 4, o dia seria nosso, o fim de semana seria nosso, e foi, já era domingo a noite, Alice dormia, Pedro e Arthur brincavam na sala de lego, Maria e eu conversamos só por telefone, apenas sobre as crianças, jantamos e coloquei todos para dormir. Na segunda levei os dois até a casa da Maria, cheguei, ela apenas os pegou me cumprimentou e fui trabalhar, ainda bem que estava cheio de trabalho, no fim da noite estava apenas eu na loja, terminei de arrumar tudo no escritório, fechei a porta e me virei para sair e fechar a porta da loja, quando vi uma mulher se aproxima, estava escuro, vi ela tirando da bolsa alguma coisa, era uma ama, não tinha pra onde fugir, ela apontou e atirou bem no peito, cai, ela se aproximou, se agachou, a olhei, não era miragem.

— Lara...

Continua...


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