Pov Draco

Bernard não voltava então nós fomos todos nos sentar perto do lago em baixo de uma arvore. O tempo estava começando a esfriar já que era outono, mas os alunos aproveitavam já que, mesmo com o tempo frio o sol aquecia, mesmo que o calor fosse mínimo.

Bernard voltou pensativo e com as mãos nos bolsos, o que mostrava que ele estava se contendo ou se perguntando sobre algo.

-Achamos que tinha se perdido. – disse Blaise zombeteiro

-Aé vou me perde sendo que eu praticamente cresci nesse castelo. – disse apontando pro castelo.

-O que você queria com a Granger? – perguntei olhando para o lago sabendo que todos me olhavam.

-Por que Draco? Ciúmes já que pego a Granger no baile? – disse ele com desdém. Eles estava dizendo “me de um soco!” -  É realmente ela beija bem para uma... – Domi e eu apenas o silenciamos com o olhar. Ele disse que fico com a Granger! Que troxa, o que... para tudo Malfoy o que você tá pensando em!

-Fala serio que eu iria ficar com ciúmes por causa da Granger. – disse voltando a olhar o lago fingindo indiferença.

-Olha a Pan, tanto falava do Potter e acabou com ele. – disse Bernard olhando para Pan que ficou super vermelha de raiva – Blaise descobri a menina que te deu um fora, se é quem você deu a discrição, é  Luna Loovengod. Vi ela mostrando uma foto para uma amiga dela da corvinal.

-Bernard Black, se você não cala essa boca, eu juro que te lanço um silêncius! – disse apontando para ele.

-Okaay nossa que estresse. Só estava comentando os grandes feitos da noite de ontem de vocês e... – e foi a gota d’água, quatro silêncius vieram na direção dele, um por mim, outro por Blaise, Pansy e Domi que já não agüentava mais ouvir Bernard falar.

-Ele fica melhor de boca fechada. – disse Líli que até então estava quieta olhando o lago assim como Diogo e Domi.

Bernard apenas foi até Líli e deu um beijo no rosto dela e se sentou ao seu lado e começou a fazer cosquinha nela.

Pov Ashley

Rox e eu ainda estávamos brigadas, ela as vezes se esquecia que estava brigada comigo e começava a falar mas logo se lembrava e ficava em silêncio, parei de andar com a Gina, Luna e a Hermione já que elas não podiam me entender e eu não podia contar nada para elas, mesmo ela sendo boas amigas então comecei a passar meus dias livres trancada na sala precisa treinando, mas treinando de verdade e não fazendo de conta como nos treinamentos de Diogo, Domi e Líli. Soube que o... [nota autora: vocês saberão mais tarde...] falou com Jane e pediu para aliviar as coisas para mim, como se eu precisa-se disto.

Outro motivo por eu ter me afastado das meninas é porque Hermine começou a desconfiar de coisas.

Me sentei na grama junto com os outros e acabei adormecendo, só senti sendo deitada no colo de alguém.

Quando eu acordei era o por do sol e Blaise, Draco e Pansy estavam absorvidos conversando enquanto Bernard assim como eu, estava dormindo no colo de Pansy. Rox, Domi, Diego e Líli estavam quietos olhando o horizonte onde o sol se punha. Vi que estava deitada no colo de Diego.

-Desculpa, mas eu estava muito cansada. – disse me endireitando e observando também o por do sol.

-Não se preocupe, você estava de mau jeito. E se mexia muito, então passei para o meu colo. – disse ele dando de ombros e voltando a ver o por do sol.

Não pude deixar de notar que os olhos de Domi, Líli e Diogo tinham um brilho encantador, que fazia com que nós nos hipnotizássemos.

Domi se levantou e foi até a margem mais alta do lago sentou-se e conjurou um violão.

-Fazia tempo que ela não cantava. – disse Líli de olhos fechados como se pudesse ver Domi afinando o violão.

-Que musica será hoje?

Pov Domi

Fazia tempos que eu não tocava, e enquanto olhava o sol se por, me lembrei as tardes em que eu e Draco passávamos juntos na casa da França, e nos dias que eu, Líli e Diogo víamos o por do sol juntos em B. E sem querer pensei no idiota do Schmmit.

Passando os dedos pelas cordas tão familiares me fez esquecer todos os problemas, e do plano em que eu,Líli e Diogo pensamos para ver o potencial de Ashley.

The world would be a lonely place

(O mundo seria um lugar solitário)

Without the one that puts a smile on your face

(Sem aquela que põe um sorriso em seu rosto)

So hold me 'til the sun burns out

(Então me abrace até o sol se apagar)

I won't be lonely when I'm down

(Eu não vou estar sozinho quando estiver para baixo)

Aumentei o ritmo para afastar as lembranças que insistiam em me perturbar mesmo naquele momento. Senti passos atrás de mim se aproximando, mas não me virei para ver quem chegava.

'Cause I've got you

(Porque eu tenho você)

to make me feel stronger

(Para me fazer me sentir mais forte)

when the days are rough

(Quando os dias são duros)

and an hour seems much longer

(E uma hora parece muito mais longa)

A pessoa ficou de pé atrás de mim enquanto eu ainda tocava, nem para mostrar quem era tinha cabeça. Abri os olhos e olhei para Draco e sorri para ele, ele era uma das razões de eu ainda continuar sendo Domenique Malfoy e não outra espiã da seita. Então continuava a olhar para ele repassando os momentos da mansão da França e de quando éramos pequenos.

I never doubted you at all

(Eu nunca duvidei de você de forma alguma)

The stars collide, will you stand by and watch them fall? [by and watch them fall

(As estrelas colidem, você estará presente e assistirá elas caírem?)

So hold me 'til the sky is clear

(Então me abrace até o céu ficar limpo)

And whisper words of love right into my ear

(E sussurre palavras de amor bem no meu ouvido)

'Cause I've got you

(Porque eu tenho você)

to make me feel stronger

(Para me fazer me sentir mais forte)

When the days are rough

(Quando os dias são duros)

and an hour seems much longer

(E uma hora parece muito mais longa)

Yeah when I got you

(Yeah, quando eu tiver você)

Oh to make me feel better

(Para me fazer me sentir melhor)

When the nights are long they'll be easier together

(Quando as noites são longas elas serão mais fáceis juntos)

Dan Schmmit saiu de trás de mim, não contive a surpresa de ver ele ali tão interessado na minha música. Ele se sentou ao meu lado, devia ter cansado de ficar em pé. Não sei por que, mas eu comecei a encara lo, sei... isso é bizarro.

Looking in your eyes

(Olhando em seus olhos)

Hopping they won't cry

(Esperando que eles não chorem)

And even if you do

(E mesmo se você chorar)

I'll be in bed so close to you

(Eu vou estar na cama bem perto de você)

Hold you through the night

(Para te abraçar pela noite)

And you'll be unaware

(E você vai estar inconsciente)

That if you need me I'll be there

(E se precisar de mim eu estarei lá)

Isso tá ficando esquisito por que ele começou a sorrir e a rir, atrapalhando minha concentração, por que eu fiquei observando o louco rir e sem quere me confundi nos acordes, mas logo voltei ao ritmo de antes sem antes balançar a cabeça e olhar para os gêmeos.

eah I've got you

(Eu tenho você)

Oh to make me feel stronger

(Para me fazer me sentir mais forte)

When the days are rough

(Quando os dias são duros)

and an hour seems much longer

(E uma hora parece muito mais longa)

Yeah when I got you

(Yeah, quando eu tiver você)

to make me feel better

(Para me fazer me sentir melhor)

When the nights are long they'll be easier together

(Quando as noites são longas elas serão mais fáceis juntos)

Oooh and I've got you

(Oooh e eu tenho você)

Encerrei a música ouvindo os aplausos das pessoas que estavam me observando tocar me levantei e fiz uma reverencia exagerada a eles e voltei a me sentar.

-Até que você toca bem. – disse alma penada do meu lado.

-Eu sei, afinal eu sou demais né Schmmit. Como eu seria perfeita se não soubesse tocar violão e cantar? – disse me achando. O quê? Cara ele me diz o obvio e qué que eu responda o que me diz!

-UUi poderosa! E para o seu governo você não é perfeita e disso você pode ter certeza. – disse ele levantando e limpando a calça e me estendendo a mão para me levantar também. – você devia relaxar mais Malfoy, até mais. – ele depois de me levantar voltou para o castelo cantando alguma melodia.

-O que o Schmmit queria contigo Nike? – perguntou Blaise olhando para o guri que já estava perto da porta do castelo.

-Nada não.

-Você continua a cantar tão bem quanto antes maninha. – disse Draco me colocando nas costas.

-Vamos jantar de uma vez. Lembrem-se que cada um deve fingir dormir e depois que todos estiverem dormindo saírem. – disse Líli voltando para o castelo.

-------------------♥♥♥♥♥♥♥♥ Algum tempo depois... A Meia Noite ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥-------------------

Pov Líli

Domi, eu e Diego, tínhamos saído antes do pessoal se deitar. Fomos até o meio da floresta proibida e preparamos a clareira para o treino, não esquecendo de colocar feitiços anti intrusos, som e visual. Diego colocou tochas e eu e Domi garantimos que eles achassem a clareira. Era meia noite em ponto e o céu antes claro e estrelado, cobriu-se com nuvens e uma “leve” ventania começava no lugar, Líli pensava “ainda bem que Diogo colocou feitiço caso chova”.

Com a ventania os nossos cabelos (meus e da domi) esvoaçavam com o vento.

-Meu Merlin! Só falta a vassoura. – disse uma voz na escuridão, mas era Bernard.

-Nossa que elogio. – disse balançando a cabeça.

-Cadê os outros? – disse Draco colocando seu casaco em um galho de arvore, Blaise, Pansy e Bernard o imitaram.

-Vocês que chegaram na hora, e eles... Atrasados. – Diogo falou ainda do nosso lado, estávamos parados de frente para o local onde eles apareceriam.

-Eu pelo menos não estou. – disse Roxanne encostada na árvore onde Draco, Pansy, Bernard e Blaise haviam colocado os casacos.

-Cadê a Ashley?

-No meu bolso ela não está.

-E nem gostaria. – disse Ashley com uma voz rouca, caminhando a passos lentos no escuro. A visão dela me deu certo arrepio, mas continuei tão indiferente quanto antes. Seu cabelo castanho claro solto e seus olhos azuis contrastavam com sua pele clara e a roupa preta que esvoaçava com a ventania.

-Depois eu que sou a bruxa! – disse enquanto ela se aproximava.

Ela apenas levantou uma sobrancelha e disse:

-E você não é? – disse ela após entrar na clareira ficando de frente para nós três.

-Estou dizendo literalmente. – disse girando os olhos – vamos começar logo.

-Vamos começar por o que? Maldições? Feitiços? Artes das trevas? Por qual começamos? – disse Domi pensativa.

-Que tal se conseguíssemos alguns amiguinhos? – disse me virando para Draco e Blaise – soube que eram vocês que conseguiram fazer primeiro o feitiço para controlar inferis.

-Sim, mas eu não irei matar nove pessoas novamente. – disse Draco sério – não por nada.

-Ok, um amiga minha consegue fazer isso sem pressa. – disse Diogo se virando e mandando um patrono para alguém.

Alguns minutos se passaram e uma mulher trouxe nove pessoas, provavelmente sangue ruins.

-Está ai, e estamos quites. – disse ele apontando para as pessoas que estavam paradas imóveis.

-Imperius? – perguntou Diogo – e você se esqueceu de uma coisinha Lika.

-Sim imperius, e eu já estava me esquecendo.... Avada Kedavra. – disse ela apontando para uma pessoa de cada vez – pronto, agora sim estamos quites, quando quiser sair, me manda um patrono baby. – disse ela piscando e desaparatando.

Olhei em volta e vi que Ashley brincava calmamente com a varinha e Draco, Blaise, Pansy e Bernard estavam tão... calmos. Apenas Rox que ficou perplexa com o sangue frio da Lika. Quem pode, pode, essa é a vida.

-Ela fez isso... sem mais nem menos.

-Não, ela na verdade me devia favores... acho que literalmente nove cabeças servem. – disse Diogo olhando para Rox. Esse era o Diogo de antigamente, frio, e extremamente calmo isso queria dizer que alguma coisa estava acontecendo.

-Isso é tão... – começou Rox a dizer, mas logo estremeceu com a ideia.

-Se ligue Rox, quando você aceitou fazer isso, sabia as conseqüências, e agora temos que aprender o máximo possível. – disse Ashley seriamente para ela.

Só um instante. Não era ela que estava com medo de matar gente inocente? Essa menina é louca, vamos ver o que ela é capaz.

-Draco anda logo com isso. – disse Pansy se sentando no tronco de uma árvore impaciente.

-Se eu fizer as nove de uma vez vou acabar ficando sem forças! Vem Blaise, me ajuda. – disse ele empurrando Blaise para onde estavam os corpos caídos.

-volo ut viri et mihi servus sempiternus. [tradução: homem faça o meu desejo e seja meu servo para sempre] – disseram os dois juntos 5 vezes, enquanto eles falavam o cabelo das pessoas a nossa frente começou a cair, e a pele começou a ficar esbranquiçada, o homem que estava com os olhos abertos, no lugar de olhos se viam pálpebras vazias. As pessoas logo se transformaram em cadáveres com “vida”.

Durante a transformação vi os demais ficarem pálidos ao presenciar a cena, eu e Diogo como nunca havíamos visto, ficamos interessados. Domi virou o rosto apesar de já ter visto. Mesmo as pessoas mais... poderosas tem um estômago fraco. Bernard e Pansy olhavam tudo como se aquela cena fosse familiar. E o rosto de Roxanne ficava cada vez mais pálido. Draco e Blaise, enquanto falavam, algum tipo de... áurea negra ou algo do tipo, ficou em volta deles. Posso dizer que nunca havia visto algo parecido, nem ouvido falar.

-Levantem-se. – disse Draco seriamente.

-Ao nosso sinal cada um de vocês irão lutar com todas as suas forças com quem lhes tiver a frente, suas varinhas estão no bolso atrás da calça. As únicas coisas que não podem fazer é matar seu oponente. – disse Blaise seriamente, essa é uma das poucas vezes que eu o vi sério.

Depois de eles darem as ordens, os inferis se posicionaram em uma fila reta um do lado do outro.

-Bom trabalho maninho. – disse Domi beijando o rosto de Draco.

-Cada um de uma vez. – disse Blaise olhado para os inferis, e um saiu da fileira e os outros foram para trás.

-Começa comigo. – disse Roxanne nervosa, acho que ela queria acabar de uma vez com aquilo.

Rox ficou em frente ao seu oponente, ela fechou os olhos e pude sentir uma energia estranha vindo dela. Ela abriu os olhos para Draco e seus cabelos loiros por alguma razão começou a voltar a ser vermelho, como se um ferimento estivesse aberto em sua nuca e manchasse os seus cabelos de sangue. Ela voltou a olhar para o inferi e balançou a cabeça, o sinal que ela estava pronta. Draco olhou para Blaise e eles juntos falaram “ataque”, ouvi os feitiços que o inferi lançava, vi que ele usava uma energia totalmente negra e estranha, as palavras proferidas por ele me lembravam as do livro de artes das trevas que tinha visto na biblioteca da família. Domi previa os lugares que o inferi iria lançar o feitiço e saltava para o outro lado, desviando e o atingindo.

-Aumente a velocidade. – disse Draco e o inferi começou a ser mais rápido que antes.

Domi a cada dois feitiços do inferi ela desviava de um, tínhamos combinado 5 minutos para cada, ela não conseguia desvia com tanta rapidez quanto antes, mas ainda conseguia lutar com ele, quando deu quatro minutos e dez ela foi atingida por um feitiço que a fez ser jogada longe e bater a cabeça na arvore a deixando inconsciente.

Ashley se preocupou e logo foi ao encontro da amiga, seu cabelo tinha voltado a ser loiro, mas agora havia uma pequena mancha de sague na sua nuca. Ashley fez um feitiço que estancou o sangue e apontou para o peito dela.

-Ennervate. – Rox abriu os olhos meio zonza e olhou atordoada para Ashley.

-Quantos minutos deu?

-Nossa ela acaba de ser arremessada por três metros e pergunta quantos minutos deu! Nossa isso que é força de vontade. – disse Diogo ajudando Rox a se levantar e se sentar no tronco.

-Deu quatro minutos, foi muito bom o duelo, os feitiços foram precisos e você tem uma ótima pontaria. – disse Bernard a analisando.

-Além disso, você tem boa coordenação nos pés, a única coisa que você tem que treinar mais é o reflexo. – disse Domi dando um sorriso para Rox que correspondeu.

-Quero ser a próxima. – disse Pansy levantando-se do tronco e ficando no meio da clareira.

Ela fez a mesma coisa que a Rox, fechou os olhos e se concentrou, alguma coisa ficou em volta dela, e aquilo foi impressionante, dela vinha algum tipo de neblina, muito bizarro, olhei em volta para ver se não era o próprio tempo que estava ventando, mas não, o único lugar que tinha aquele tipo de neblina era em volta dela, como se fosse apenas ilusão, ela abriu os olhos e tudo voltou ao normal. Ela olhou para Draco e Blaise e eles disseram para o inferi começar.

-Vamos logo com isso coisa horrível.

A velocidade era na qual Rox havia parado, mas Pansy se defendia tão bem, ela desviava de todos os feitiços e conseguiu atingir muitas vezes o inferi. Ela recitava palavras da qual nem eu conhecia, e olha que eu estudei artes das trevas a fundo. O ritmo aumentava e ela  ia tão bem quanto antes, e ainda estava em vantagem, quando deu quatro minutos e trinta ela conseguiu paralisar o inferi sem usar fogo, seus cabelos negros giravam em tal velocidade, que parecia que havia um ritmo harmônico entre os passos dela e o corpo. Quando deu cinco minutos ela colocou em volta do inferi um anel de fogo que o queimou como se estivesse em uma fogueira.

-Você não está nada enferrujada Pan. – disse Bernard sorrindo.

-Claro que não, eu treino todos os verões, como podia ficar. – disse ela com certa amargura na voz.

-Como você fez aquilo? Da neblina? – perguntou Ashley curiosa.

-Aquilo é mais ou menos o que a Rox fez, só que eu canalizei minha magia para dentro da minha varinha e para as minhas mãos. Vocês não notaram, mas eu estava usando tanto a varinha como as mãos. – disse ela mostrando as mãos pálidas.

-Aprendemos isso com Lucifer, o comensal que nos treinou. – diz Draco pegando Pansy no colo e colocando ela no tronco – fique aqui, você tá gagá e já está tarde e você ao pode fica muito cansada.

-Draco a sua irmã está ali e eu não sou nenhuma criança! – disse ela entre seria e sorrindo.

-É Draco Malfoy, você deveria ME paparicar. – disse Domi enciumada.

-Maninha não dá bola não, você tem que se acostumar, Pan é minha irmã de consideração. – disse ele abraçando Domi de um lado e Pansy do outro, e as duas rindo.

-Olha ele ali, cercado de mulher bonita, se for assim eu também quero um abraço. – disse Blaise abrindo os braços e entrando no abraço.

-Que muvuca. Vai Draco... – disse Pan e Domi juntas.

Draco, Blaise e Bernad fizeram duelos incríveis, eu me impressionei e vi que não estava tão preparada quanto pensava. Os passos eram tão precisos e agressivos ao mesmo tempo, deu para ver claramente que eles não estavam fazendo seu máximo, eles estavam brincando com o inferi. Comecei a prestar atenção em como era realmente os duelos, vi que eles quase não usavam a varinha, notei que a mão estendida era praticamente apenas para dar equilíbrio, e que os feitiços eram antigos, e alguns eu não conhecia. Domi foi incrível, ela começou a fazer feitiços leves, seus passos rápidos eram parecidos com os de Draco, ela conseguia manter o mesmo equilíbrio e agilidade, os sorriso sombrios que ela dava completava a figura que se movimentava rapidamente. Aquele era um legitimo treino para matar.

A última foi a Ashley, que até o momento, esteve conversando com Rox e vendo os duelos...

---------- Flashback -----------

As duas estavam sérias, não sei muito bem se elas se acertaram ou se ouve alguma trégua.

Ela se levantou e as chamas que antes brilhavam vivamente, abaixaram, ela enquanto se aproximava vinha com o ar de menina marota,  mas quando foi fazer o exercício de concentração, ao abrir os olhos pude ver que até o tempo ficou mais escuro, e que a ventania apenas tinha piorado, os olhos azuis dela estavam brilhantes e sombrios, como se gritassem por adrenalina. Ela se posicionou em frente ao inferi e fez o movimento para iniciar o duelo a Draco. Seus gestos eram parecidos com o de Rox, eram rápidos e ágeis, mas a leveza que tinha nos movimentos se assemelhava com o duelo de Pansy e Domi, vi que ela intercalava entre feitiços verbais e não verbais, o ritmo ficou mais acelerado e era o ponto máximo dos duelos, que apenas Draco, Blaise,eu, Diego, Domi, Bernard e Pansy tínhamos conseguido. Vi de relance um sorriso sombrio na face de Draco e de Blaise e eles murmuraram algo que fez o inferi de, em vez de apenas lançar feitiços, mudar de lugar e movimentar se. Ashley soltou uma gargalhada que me fez arrepiar os cabelos da nuca. Rox estava perplexa, mas eu e os outros estávamos com sorrisos no rosto. A noite estava sendo longa. Ao chegar perto do final da luta, como estava sendo muito rápida, Ashley foi atingida por um feitiço na bochecha que a cortou. Ela olhou para o inferi e o vi ficar paralisado, mas logo voltou a se movimentar.

-Ninguém mexe com Ashley Yaxley. – disse ela.

Seus movimentos fizeram com que o inferi se cortasse em pedacinhos e depois pegassem fogo dando encerrada a luta.

A expressão sombria de seu rosto relaxou, mas eu pensei que ela havia voltado a ser a Ashley marota de minutos antes. Estava enganada. Ela estava estranha, como se tentasse amenizar alguma coisa dentro dela, olhando para Diego vi que ele começou a ficar inquieto, e correr até ela, que havia caído no chão.

-Acalme se. Se você não se acalmar isso não vai passar. Encare a dor. – disse ele segurando os ombros dela, que estava de cabeça baixa, mas dava para ver que estava tentado se acalmar.

A ventania aumentou e não podia se ver as outras partes da floresta, apenas a clareira, que estava iluminada pelas as tochas enfeitiçadas de Diogo. O clima entre nós estava de tensão. Draco, Bernard, Blaise e Pansy tinham perdido os sorrisos e estavam sérios, olhando para Ashley alguma coisa começou a mudar neles, algo que eu não sei descrever por que eu não sabia o quê era. E isso me preocupou. Eles tinham ficado mais estranhos, e me lembrei de onde havia visto uma cena dessas. Quando no infiltramos para pegar informações restritas do ministério francês. Eu, Domi e Diogo vimos comensais com a mesma pose que eles estavam, e em alguns minutos tinham conseguido dominar os funcionários e aurores do ministério francês. Blaise me olhou sério.

-Não deveria ficar pensando essas coisas Lílian. Por que não nos avisou que ela tinha desenvolvido rápido a magia dela?

-Isso não lhe interessa. – disse friamente.

-Como não. A própria magia pode se voltar contra ela se não aprender a controlar. – disse ele enfurecido.

-Ela estava em Durmstrang, aprendeu a controlar a magia Zambine.

-Não a desse tipo. Crianças com a magia mais desenvolvida deve treinar rigorosamente desde crianças. Sei que ela deve ter feito isso, mas não deve ter tido o treinamento apropriado se não, não estaria acontecendo isso. – disse ele apontando para ela e Diogo que estavam no chão.

-E o que está acontecendo comigo! – gritou ela. Seus olhos estavam em um azul vivo, como se conseguissem ter vontade própria.

-Você têm que se acalmar. Se você se esforçar demais, pode acabar fazendo com que a própria magia volte contra você e acabar ficando com problemas para controlar a magia e ter acessos e ser internada no St. Mungus por não conseguir controlar mais a sua magia. – respondeu Draco por Blaise.

-Você descobriu logo criança que possuía mágica? – perguntou Pansy indo até eles e se agachando para olhar melhor Ashley – se for sim, eu, Domi e os meninos também, nós tivemos que aprender a controlar desde pequenos a controlar ela, para que não quebrássemos o sigilo bruxo. As crianças que desenvolvem a magia antes dos 5 ou 6 anos, tem tendência a terem grandes poderes e a ter uma mágica mais... Como eu posso dizer, mais forte, evoluída, como preferir e também tem o caso de que as famílias mais poderosas acumulassem e passasse sua força ao próximo descendente. Como o caso do Potter. – disse ela seria para ela entender com clareza.

-Respire fundo. – disse Diogo olhando para ela, mas ao contrario disso ela ficava mais agitada e uma neblina semelhante à de Pansy se voltou contra ela.

-Estupore. – gritou Draco e Bernard na direção de Ashley, que a atingiu bem no peito.

-Vocês ficaram loucos? – gritou Rox correndo até a amiga que estava inconsciente.

-Claro que não, era o único jeito de tentar fazer que ela não canalizasse a magia e enlouquece-se. – disse Bernard enfurecido – ou vocês ensinem essa menina a controlar a magia dela, ou nós falaremos com Dumbledore. Nós (apontou ele, Blaise,Domi, Draco e Pansy) não podemos fazer isso. – e saiu entrando na floresta e logo desaparecendo de vista.

---------- Flashback -----------

Pov Ashley

Alguma coisa estava acontecendo comigo que eu não conseguia decifrar, a dor era muito forte, não era nada parecido com o que eu estava sentido antes, o poder em excesso. Depois de ouvir com atenção Pansy, tentei me acalmar, estava com medo de acabar enlouquecendo. Naquela instante aconteceu, não conseguia mais controlar nada, e logo a dor me atingiu e tudo escureceu.

Fui acordada por um Draco sério, estava deitada no quarto dele. Lá estava Diogo, Rox, Domi e Pansy, os outros eu não sei.

-O que aconteceu?

-Eu te estuporei para que você não se entregasse a loucura. – disse Draco amargo.

Líli entrou com uma poção nas mãos.

-Tome, é uma poção calmante, vai te ajudar a dormir. – e logo saiu junto com os outros só sobrando Draco no quarto.

-Ashley eu sei que você sabe muito bem controlar tudo isso. Por que deixou acontecer? – perguntou ele sentando na poltrona do seu quarto.

-Alguma coisa me bloqueou, não sei direito Draco, mas não era normal, era dor, não tinha aquela sensação de ter poder sabe. – disse me sentando na cama.

-Você tem que tomar cuidado, acho que, enquanto  você duelava com o inferi, alguém lhe lançou um feitiço. Eu, Blaise, Bernard e Pansy notamos isso, e nós notamos que Líli nos observava, então ela não tinha nada a ver. Resumindo, nós sentimos alguém se infiltrar, ali na clareira. – disse ele se levantando e entrando no banheiro – Pode dormir, vou dormir no sofá, só vou tomar um banho.

Dormi logo após ouvir Draco fechando a porta, mas tinha a sensação de que me observam.

Pov Autora

Ela voltou correndo, o mau tempo não tinha impedido e não tinha sido nem um pouco difícil achar o lugar em que eles treinavam. Um por um iam duelando, e era difícil reconhecer, mas um tinha se saído melhor que o outro, e os comensais mirin estavam apenas brincado. Ashley estava no local certo, na hora errada. Todo esse treino para quê se ela própria não se protegia?! Não foi difícil lançar um feitiço sem que ela percebesse. Ai foi meu erro, os comensais sentiram e eu tive que desaparatar silenciosamente, não me esquecendo de lançar o encanto em Ashley.

Fui para um canto mais afastado da clareira e não consegui ouvir e ver mais nada. Mas o grito de alguém estuporando alguém chegou aos meus ouvidos e vi que minha tentativa não tinha dado certo.

Mal sabiam eles, que isso era só o começo.