Eu tenho a certeza de que algum destes meus querido leitores já se perguntou o porquê de Nathan ser tão próximo e desconfiado do nosso querido Diretor Assassino-de-Jovens Sem-Sobrenome-Conhecido. Correto?

Para quem estiver a pensar: "Mas esse não é o enredo principal da história, porque pensaríamos nisso?" Antes demais, todo o bom leitor observa os promenores, isto seria um argumento se fosse verdade a parte de não ter um relacionamento direto com a história...

Eu, se lesse está história perguntaria-me logo: "Mas quem é Emily?" Mas, popcorn, todas as pessoas deste mundo são diferentes, logo outros poderiam nem pensar no título, ou em outros promenores. Sempre que escrevia um novo capítulo inventava aquilo que acontecia em partes que não escrevia. Quando um capítulo completava o outro eu simplesmente pensava na história dos personagens. Cada personagem terá um capítulo Bônus dedicado a ele. Mas este primeiro falará sobre aquilo que Nate e o diretor tanto conversavam enquanto Emmanuelly se matava a treinar,  ou Flinch, Lorcan e Beth passavam horas a fio a ler informações sobre a guerra de 1963, ou enquanto Hazel estava aprisionada em outro tempo ou Carlota sem puder sair da Sala (ALERTA ACABEI DE DAR SPOILER SOBRE AS PERSONAGENS QUE IRÃO APARECER AMANHÃ. SPOILER! O PIOR TIPO DE COISA QUE SE PODE LER OU OUVIR. Só mesmo porque quero  aguçar as vossas mentezinhas curiosas como vingança! Eu sei que não têm culpa nenhuma mas preciso de descontar a raiva em algo. Meio maluca, eu sei.). Mas se calhar tortura psicológica chega a ser tão má quanto a física.

Nathan sabia que iam morrer. Nathan sabia disso e o remorso o atacava. Longos dias passou na sala do diretor a discutir sobre verdade, ou não. Sendo um bocado brutal,  de vez em quando... 

—Eu preciso de dizer-lhes. Eles irão morrer se não lhes disser nada. Se TU não lhes disser nada. 

—Vocês não morreram. Ficaram presos em outro tempo.

—O senhor tem idéia do que diz? Se ficarmos lá as duas realidades comerçar-se-ão a fundir! O universo destruir-se-ia se não nos suícidassemos! E nenhum de nós seria egoísta o suficiente para querer ficar e matar todo o úniverso! Eles não podem ir. Está a sacrificar 20 adolescentes por uma guerra, em que de acordo com Lílian, ninguém iria morrer! 0 mortes ¦ 20 mortes inocentes sacrificadas por um velho maníaco! O que acha que vale mais a pena? 

—Os visionários são confusos e podem estar errados, Nathan. 

—Pois é, mas eu juro que não o vou deixar com ainda mais sangue nas mãos. - E tudo menos Nathan parou