Give Way escrita por SraLovegood


Capítulo 5
Drabble V


Notas iniciais do capítulo

Genteeeee! Quinto e último “drabble”! Yaaaaa! Mega feliz aqui!!!
Mas, por que “drabble”, tia?
Pois é amores *vergonha*, eu tentei, juro que tentei, mas comecei a escrever, e quando notei... já tinham 1 100 palavras. Pois é, engraçado, né? *se esconde* hahaha
Mas eu de certa forma gostei do resultado, apesar de achar meio clichê, sei lá, então resolvi postar mesmo assim. Entenderei se alguém aí não quiser ler pelo tamanho maior, e vou entender. Vou mesmo.

E sim, ainda continuo bem chateado com as quase 50 pessoas que leem essa fanfic e não deixam nem um oi. Me conformar né, fazer o quê?

Enfim, é isso! Boa leitura fantasminhas!



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Entre todas as coisas, a culpa com certeza era o que mais a corroía. E havia algo mais, que, entretanto, não sabia nomear.

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Vê-lo assim, tão frágil, com tubos conectados a si, ajudando aquele corpo tão sempre cheio de vida a sobreviver, parecia uma heresia.

E ela não deixava de pensar que era sua culpa.

Ela deveria ter ficado para ajudar...

Mas sabia que se tivesse ficado, ainda sim seria inútil.

Aquela altura da batalha, já tinha usado demasiadamente seu sharingan, e antes mesmo de chegar a Konoha, já se encontrava desmaiada nos braços de Mitsuki.

Era realmente uma inútil.

Se tivesse sido mais forte...

Se...

E então sentiu um calor quente e reconfortante em sua mão.

— Você pensa muita besteira Uchiha.

E então lá estava. Aquelas safiras tão azuis a fitando.  E havia algo mais...

— Boruto...

Por algum motivo seus olhos começaram a arder. Talvez sua mãe não os tivesse curado direito.

Sua garganta também estava apertada. Um resfriado por causa do treino até tarde do dia anterior talvez?

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Ela assistiu o Uzumaki lentamente tentar se levantar e se por sentado na cama, e sem pensar muito a respeito, seu corpo se moveu por contra própria. Sentou-se ao seu lado na cama e circundou sua cintura para ajudá-lo a se sentar.

E então, quando fez um movimento para se desvencilhar do mesmo, foi que notou o quanto os dois estavam próximos. Muito próximos.

E então era Boruto que circundava sua cintura com suas mãos firmes e fortes. E tão quentes.

— O que você está fazendo, idiota!?

Ela tentou, muito desesperadamente, se soltar do enlace. Mas Boruto não facilitou.

Quanto mais ela se movia, mais ele a apertava e puxava pra si.

Aqueles olhos azuis a fitando...

Droga.

Droga.

— Boruto... o que você...

E ela tinha a incrível habilidade de se perder neles...

E ele a fitava com tanta...

Oh, céus!

— Tsc. Sua chata.

E ele tinha que provocar. Uzumaki maldito.

— Você está bem, Sarada?

— Como assim? O que voc-

— Você está bem?

.

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— Estou...

E então ela notou como os olhos dele percorriam sua face, em busca de alguma mentira ou algo que denunciasse o contrário.

— Ótimo.

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— Eu não estou mentindo...

—Eu sei...

— Você pode me soltar se quiser...

.

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— Boruto...

— Eu não quero.

— O quê?

E então ele sorriu.

— Lerda.

— Hey, não me chame de...!

E cansado, o Uzumaki rompeu os últimos centímetros que separavam os dois, e tomou os lábios da Uchiha para si.

E então era um emaranhado de frios dourados e fios negros, e a respiração dos dois se misturava, e a dança de suas bocas unidas era perfeita.

E Sarada não tinha mais forças para lutar contra aquilo.

— Bolt...

— Shiii, sua chata.

E voltaram a se beijar.

—Hunf, idiota.

E todos os protestos da Uchiha eram abafados pelos lábios dominantes do Uzumaki.

E por alguma razão, Sarada já se encontrava  debruçada por sobre o loiro, e ele já adentrava sua mão por dentro da sua blusa e...

— Bolt! A Sakura-chan me...

Choque.

— Nanadaime!

.

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— Er... Bolt... Sarada...

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— Pai, você tá atrapalhando.

— Boruto!

E então Boruto fora lançado contra a parede em que a cama estava recostada.

E havia uma Uchiha muito, muito vermelha em pé no centro do quarto.

— Nanadaime... er... hum...

E os olhos azuis de Naruto a fitavam, curioso.

— Eu acho que vou deixar vocês conversarem, eu volto mais...

Mas Naruto já tinha dado meia volta.

— Eu venho ver você mais tarde, filho! Acho que agora preciso descer lá embaixo e convidar o Sasuke para treinar. Talvez não seja uma boa ideia que ele venha visita-lo agora.

E então a porta se fechou atrás de si.

.

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— Ouch! Garota maluca. Você quase quebrou a minha coluna.

Então Sarada deu-se conta de que talvez tivesse empurrado um pouco forte demais.

— Bolt... seu pai... o Nanadaime...

— Acho que você nem ligaria se eu morresse né.

E então o Uzumaki já estava de pé a sua frente. Sarada instintivamente deu um passo para trás.

— Acho melhor eu ir embora... talvez fosse algo importante...

— Ele pode esperar.

— Mas...

— Sarada.

— Sim...?

— Eu quero muito te beijar.

Por que ele tinha que falar isso? E tão perto de seus lábios, e com aqueles olhos tão lindos a fitando.

— E eu vou te beijar. Então fique calada.

E então lá estava ele de novo, a tomando, a puxando pra si, mergulhando no gosto agridoce de seus lábios, e Sarada viu-se encurralada contra a parede e totalmente rendida aos encantos do loiro.

E ela só queria beijá-lo, e senti-lo...

E céus!

— Bolt...

E então ele a levantou do chão, e suas pernas circundaram sua cintura...

E ela de repente estava sentada na cama que outrora os dois ocuparam.

— Bolt...

E suas mãos já tocavam os músculos bem definidos do peitoral do loiro. E então o calor se foi, e ela estava sozinha.

— Mas o quê?

.

.

.

E Bolt encontrava-se apoiado na parede oposta, a qual há segundos atrás a mantinha presa entre seus braços. E mantinha um pé apoiado na parede, as mãos nos bolsos, um sorriso a postos e a postura relaxado.

E com um rangido, a porta hospitalar novamente se abriu.

— Olá Tio Sasuke.

E Sarada compreendeu.

— Pai!

.

.

.

Os olhos de Sasuke os fitavam enigmáticos e atentos, e Sarada pode ver a expressão culpada do Hokage por cima dos ombros de seu pai.

— Algum problema, Tio Sasuke?

Sasuke levantou uma sobrancelha.

— Acho que devo lhe perguntar: algum problema Boruto?

— Oh, sim. Sua filha estava sendo mais uma vez muito teimosa. Estava tentando explicar para ela os motivos pelos quais um Uchiha nunca ganhará de um Uzumaki.

E ele tinha um sorriso prepotente nos lábios.

Argh, que garoto irritante!

— Um Uzumaki nunca será melhor que um Uchiha.

E ela estava de pé, braços cruzados e cenho franzido.

E Boruto a achava tão... adorável.

Mas ela não precisava saber disso.

— Não me importo. Só aceite isso sua chata.

— E o que te faz pensar isso?

— É óbvio: porque nós, Uzumakis, podemos ser muito persistentes e convincentes. Sabe, a gente não costuma desistir. Sem contar que somos mais atraentes também.

E mesmo que em seu ínfimo Sarada não conseguisse argumentar contra aquilo, ainda sim, como uma boa Uchiha, ela tinha que argumentar.

— A verdade é que você é tão idiota que acaba vencendo todos pelo cansaço Boruto.

Oh, adorável ou não, aquilo doeu. Humph. Chata.

— Como é!?

— Ora sua...!

E Sasuke continuava os fitando. Seus olhos analíticos e observadores.

Ótimo. Aparentemente tudo normal.

— Vamos treinar, Dobe.


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Notas finais do capítulo

Se você teve tempo e paciência para ler até aqui, e gostou da estória, deixe um comentário! É importante e estimula a nós, escritores, a continuar! Beijos ;)

Se redimam comigo, deixem algo gente haha!