Guvensiz sempre parecia em transe quando transava com Tohemmet, sua boca mantinha-se semiaberta e seus suspiros acompanhavam as estocadas do armador. O loiro estava sentado no colo do outro, as mãos dele desenhavam mapas prazerosos na pele do amigo. Guz mordeu o maxiliar de Tohe descendo a língua pelo seu pescoço enquanto o ritmo aumentava. Tohemmet trincou os dentes. Arfadas iam se intensificando. O moreno parou por um momento - provocando reclamações e lamúrias pela parte do amigo - e andou para o banheiro com Guz ainda no seu colo.

— O que você vai fazer, Tohe? — Guvensiz sussurrou, sua voz estava fraca pelo intenso exercício — Ei, — ele chamou sua atenção quando o armador pressionou suas costas na parede do banheiro e ligou o chuveiro. A água deslizou por todo o seu corpo. — Tohe, — os escuros olhos de Tohemmet pareciam um portal para uma terra de luxúria. — eu estou apaix...

— Não, — ele o interrompeu rangendo os dentes. — agora não. — envolveu com a mão o traseiro dele, pressionando ainda mais seus corpos. — Mas depois, quando não estivermos transando, eu vou amar ouvir isso. Morreria por isso, Guz.

O loiro franziu o cenho, engoliu a seco e assentiu.

— Certo. — respondeu e puxou a boca do armador para si.