Until Your Last Breath escrita por Mrs Joker


Capítulo 32
Boom!


Notas iniciais do capítulo

Capítulo surpresa novamente, não consegui resistir a postar esse capítulo hoje.
Espero que gostem.



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— Wow, Tom. Pegou isso? — O repórter dizia dentro do helicóptero, quando mais uma explosão acontecia dentro do Arkham Asylum

— Sim, peguei! — O camera-man comemora

— Inacreditável! Estamos sobrevoando o asilo Arkham, onde mais uma explosão acaba de acontecer. Os oficiais estão a caminho, não se sabe quem começou...

— Olhe, Asthon! Tem alguém saindo! — O camera-man aponta para baixo

O repórter se abaixa para olhar e a câmera transmitindo ao vivo dá um zoom no telhado do prédio, alguém parecia sair.

— O que é aquilo? — O repórter tenta identificar 

Harley Quinn aparece segurando uma arma na cabeça de um homem com o uniforme do Arkham, ela olha para cima. 

— É a doutora Quinzel! O que ela está fazendo? — O repórter questiona, enquanto a imagem continuava sob ela

2 Horas Antes

Harley Quinn caminhava quando vê um jornal, onde a capa mostrava uma recente foto da Hera Venenosa. Sua manchete anunciava sua prisão. Ela pega o jornal, que estava pendurado em uma banca, e dá as costas.

— Senhorita! Não pode fazer isso, tem que pagar por isso! — O homem que estava dentro da banca começa a sair, deixando de lado uma moça com quem conversava

Harley o ignora e continua andando, lendo a matéria.

— Senhorita, por favor! — O homem pede, levantando os braços de maneira frustrada

Como se tratava apenas de um jornal, ele deixa ela ir. Não havia porque arriscar deixar sua banca sozinha por isso.

Harley Quinn termina de ler a matéria que a interessava e joga o jornal para trás, que cai no chão. Sem a ajuda do Coringa, as coisas só serão mais difíceis. Terá de substituir as armas e pessoas que seria de extrema importância por sua mente e ideias para se salvar e sua amiga. Entrar e sair sem ser notada parecia ser a melhor ideia, o problema seria executar.

(...)

Mansão Wayne

Batman checava todos os pontos estratégicos que rondeava aquela casa. Era notório como uma casa no meio da floresta, afastada da cidade, seria um bom lugar para se esconder. Isto é, se as informações dada pela Hera Venenosa forem reais. Ele organizava os últimos detalhes antes de finalmente sair.

— Boa sorte, senhor. — Alfred se despede

Batman olha o mordomo pelo retrovisor e acena com a cabeça. Em uma velocidade alta, ele deixa sua casa, e rapidamente, a cidade. A Hera não tinha dado a localização exata, sendo assim, ele teria de procurar a entrada.

Assim que atinge a distância indicada, Batman desce de seu carro e se prepara para entrar na floresta. As chances do Coringa estar na casa e tudo acabar hoje, eram muito grandes. Ele caminha sempre atento ao seu redor, os pássaros cantavam nas árvores. Ele avista a casa de longe e se aproxima, pronto para entrar.

(...)

Antigo Cassino

— Não, senhor. Nada dela. — Um dos homens se arrisca a dizer

Coringa respira fundo e saca sua arma. Todos dão passos para trás.

— O que eu disse? — Coringa pergunta apontando sua arma para eles

— Senhor, ela já tinha saído antes do senhor dar a ordem.

Coringa pensa em como será limpar aquele chão, e se quebraria coisas importantes através de seus tiros. Estava cansado de reformas e esse lugar precisa ser inaugurado sem mais interrupções. Irritado, ele guarda sua arma. 

Todos parecem respirar de alívio.

— Ao menos, sabemos onde ela vai estar. Quero que cerquem o Arkham, atentos a qualquer movimento do lado de dentro. Se a virem, busquem-na imediatamente. E se virem a Hera, matem-na.

— Sim, senhor. — Eles dizem em coro, se disperçando

Joker se abaixa na bancada do bar, fechando os olhos. Ele queria muito encontra-la, e quando o fizer, ela vai desejar ela mesma ter prendido a Hera.

(...)

Arkham Asylum

Harley Quinn caminhava assobiando para dentro do asilo, passando por seu portão principal, despreocupada em ser reconhecida. Do lado de fora dos muros, um carro com os homens do Coringa acaba de estacionar.

Ela caminha para dentro do prédio principal, que já o conhecia muito bem. A recepcionista levanta o olhar para atender a mulher.

— Olá, sou Harleen Quinzel — Harley sorri para a moça, que a olha sem entender, procurando se lembrar onde já a tinha visto — Tenho uma encomenda para Hera Venenosa.

Harley estende um pequeno vaso com plantas falsas.

— Me desculpe, a senhora já trabalhou aqui? 

— Sim, você não estava aqui nessa época. A antiga recepcionista deve ter morrido durante a fuga do meu-... Coringa. Mas sou psiquiatra, pode checar. Mas antes envie isso para a Hera, por favor. Não quero dizer ao seu chefe que foi indelicada comigo.

— Ah, tudo bem. Mas preciso checar antes.

— Ótimo, vou ter que avisar aos seus superiores. Só um minuto. — Harley retira um celular do bolso e finge discar um número

— Não, senhora. Já vou enviar sua encomenda, sinto que já a vi antes. — A recepcionista se levanta, convencida de que Harley deve ser alguma psiquiatra importante, e de fato não é?

Harley Quinn olha para de modo superior e guarda seu celular.

— Só um minuto, não vou demorar. — A recepcionista pega o vaso de plantas falsas e se vira para discar um número no telefone

Ela parece chamar alguém para levar o vaso.

— Pronto. Eles já devem... — A mulher se vira ao desligar o telefone e percebe que está sozinha — ... Senhora Quinzel?

Ela procura ao redor.

Harley Quinn caminha pelo corredor, fazendo um coque no cabelo. Ela passa por alguns médicos acenando com a cabeça, bastavam olhar para as pontas coloridas dela para saber quem era. Ao seu lado estava a vantagem de conhecer o prédio como a palma de sua mão, portanto, ela já sobe direto para a ala de segurança máxima. Claro que para entrar nesse setor, precisava de um cartão de uma pessoa autorizada e pelo menos dois policiais para fazer sua escolta, então ela reza para que a Hera saiba fazer essa parte.

(...)

Segurança Máxima

— Acorda, garota! Você aparentemente recebeu algumas flores, falsas, obviamente. Não vamos te dar a chance de ter plantinhas reais. — Um homem que vestia um grande e pesado uniforme, como que se protegesse de radiação, abre um pequeno vão na porta de aço da cela de Hera Venenosa

— Flores? — Ela se levanta 

— Sim, está assinada por Comissão Psiquiátrica.

Hera pega as flores falsas e o homem fecha o vão, saindo. Ela segura as folhas de plástico e as puxa para cima. A pequena planta sai juntamente com a terra falsa para cima, revelando um pó negro no resto do vaso. Hera coloca as pontas do dedo no pó e percebe que se tratava de pólvora.

— O que? — Ela examina o pó, em seguida pega a pequena etiqueta que estava presa nele

"A Comissão Psiquiátrica deseja sua recuperação após essa horrível queda"

Ela observa as letras destacas e logo entende o recado.

— Harley Quinn — Ela sorri pegando de volta as folhas falsas

Ela aperta as folhas de plástico e sente um líquido dentro. Rasgando-as, um líquido extremamente quente escorre delas. Hera Venenosa rapidamente pega o vaso de pólvora e coloca todo o líquido por cima, rasgando-os rapidamente e o colocando na porta da cela.

Hera se afasta e observa o vaso começando a entrar em combustão. Em poucos segundos, uma grande explosão se forma, jogando Hera para trás. Uma grande fumaça se levanta.

(...)

Arkham Asylum

Harley Quinn ouve a explosão e corre para se esconder, ciente de que virão ver o que está acontecendo. Rapidamente, pessoas aparecem abrindo a ala e correndo para dentro. No meio das pessoas, ela também corre para dentro.

Uma grande fumaça está vindo do corredor, vários policiais parecem pedir reforços. Harley solta seu coque e corre para lá, no meio da bagunça ela parece nem ter sido notada.

— Sempre odiei você! — Ela ouve uma voz familiar vindo de perto

— Hera? — Harley olha, procurando ao redor

— Harley? — Hera responde de longe

A fumaça praticamente a impedia de enxergar.

— Estou aqui! — Harley grita andando

Ela encontra um corpo no chão, ele vestia uma roupa de proteção amarela.

— Estou do lado de um corpo muito estranho! — Harley grita 

Hera Venenosa surge do meio da fumaça.

— Amiga! — Harley pula imediatamente nos braços de Hera, naqueles abraços esmagadores que só ela sabe dar

Harley se permite fechar os olhos, feliz por ter encontrado sua amiga. De repente, todo o sentimento de culpa e remorso parecem desaparecer.

— Agradeço por ter vindo, mas precisamos mesmo ir. — Hera tenta dizer, enquanto era esmagada pelos braços da amiga

— Ah sim, claro. — Harley diz e elas se soltam

— Paradas! — Um homem aparece portando uma grande arma

— Espero que esteja em força total. — Harley olha para Hera

— Estaria se conseguisse ar puro. — Hera responde

Mais homens aparecem, apontando suas armas para elas.

— Hera, atira naquela granada. — Harley quase sussurra, apontando para uma granada na cintura de um dos policiais

Hera segue o olhar dela e levanta sua mão, atirando rapidamente espinhos na direção do homem. Os espinhos perfuram a granada, causando a maior explosão até o momento. As duas voam para trás e são jogadas contra as paredes, enquanto um buraco enorme parecia se formar. Mais fumaça preenche o lugar.

Harley tenta se mexer após ter caído no chão, seu corpo inteiro doía, mas a dor parecia estar sendo mascarada pela adrenalina. Hera Venenosa logo se curaria. Todo o lugar estava coberto de fumaça.

— Eu preciso de oxigênio, agora! — Hera tosse com a voz baixa

— Vem! — Harley coloca a amiga nos ombros e as duas caminham para fora daquele espaço

Haviam vários pedaços de corpos totalmente carbonizados pelo chão e nas paredes, tudo que conseguiam ver estava destruído. As pessoas parecem ter corrido para fora com a explosão, mas logo a polícia chegaria. Harley recolhe uma arma que estava no chão, provavelmente a pessoa que entrou com ela estava morta.

— E o telhado? — Hera pergunta tentando se firmar em pé

— Sobe pelo lado de fora, vamos! — Harley começa a caminhar para fora

Ao chegarem perto da porta, um homem vestido com um uniforme do asilo parecia tentar fechar a porta, inserindo algo no portão automático.

— Parado! — Harley corre para cima dele

Em um pulo, Harley se joga em cima dele, fazendo ambos baterem no chão. Ela saca a arma e a coloca próxima da cabeça dele, o homem arregala os olhos e levanta as mãos.

— Harley? — Hera aparece andando devagar

— É por ali! — Harley aponta para a esquerda — Vem. — Ela levanta o homem e mantem a arma na cabeça dele enquanto caminham

Rapidamente chegam em uma escada de metal, como um alçapão. De longe, dava para ouvir passos correndo, a polícia provavelmente chegou. Harley sobe primeiro, usando o homem como refém e escudo.

Ao chegar ao telhado, Harley caminha por ele enquanto Hera ainda subia. Um som alto a faz olhar para cima, ela se assusta ao ver um helicóptero.

(...)

Gotham

Batman recebe um chamado de urgência vindo do Asylum Arkham, após encontrar a casa do Coringa e da Harley completamente vazia, ele retorna rapidamente para Gotham. O chamado dizia possível fuga e ele logo imagina todos que poderiam estar por trás disso, apertando o acelerador.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo :v ♥