Until Your Last Breath escrita por Mrs Joker


Capítulo 13
Reiniciando


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/705009/chapter/13

 

Coringa se retira do tonel nadando por ele e parando em sua lateral, onde tem felizmente uma escada lateral que levaria os dois para o chão. Harley o observa atentamente.

— O que foi? — Ele pergunta se apoiando na escada e deixando-a apoiada com os dois braços cruzados no tonel

— Eu sabia que você pularia. — Ela sorri vitoriosa

— Em momento algum se acostume com isso. — Ele levanta o dedo indicador

— Em ser salva?

— Em se gabar. — Ele responde a ajudando a sair

O líquido colorido pinga das pontas do cabelo de Harley.

— MEU DEUS! Olha meu cabelo! — Ela retira as mãos da escada e segura os cabelos

Ela perde o equilíbrio e se movimenta para trás, Coringa a segura.

— Olha! Está lindo! — Ela sorria

— Está ficando louca? Se segura!

— Ops — Ela abraça o metal e sorri — É bem alto aqui.

— Anda, desce.

Ela junta as sobrancelhas.

— Tão sério.

— Não acabe com a minha paciência agora! — Ele diz entre dentes — Já estou me arrependendo de ter pulado. — Ele sussurra para si mesmo

Ela desce em sua frente, chegando primeiro ao chão. Ela se espreguiça sorridente enquanto ele desde, os dois estavam cobertos por aquele líquido verde duvidoso.

A pele de Harley estava totalmente curada e clareada, não ostentava mais os hematomas. 

— Sabe, eu acho que essa tinta não vai ficar no meu cabelo, mas eu poderia pinta-lo — Ela diz segurando as pontas — Acho que combina comigo.

— Sim, combina. — Ele diz finalmente prestando atenção nas palavras da mulher

— Cuidado Sr. Coringa, posso achar que está me fazendo um elogio. — Ela diz passando por ele

— É, não queremos isso. — Ele diz fechando a porta

Eles descem a escada e saem pelo mesmo caminho que entraram, Harley sorri ao ver o carro, ela nunca havia reparado como ele era brilhante. Ambos entram no carro, sujando os bancos e ao redor com o líquido que carregavam no corpo.

— Merda! — Coringa pragueja segurando o volante

— O que foi? Você sabia que iríamos nos sujar, devia ter vindo em outro carro então.

— Ninguém ia sujar esse banco hoje, Harley. — Ele diz sério

— Como assim? 

Coringa pensa em uma resposta convincente, "eu ia te deixar morrer e voltar para o meu carro seco e intacto" não parecia uma boa.

— Eu não achei que fosse pular. — Ele mente como só ele sabia

— Ah, bobinho! — Ela empurra seu ombro com sua mão — É claro que eu ia pular!

— É estamos vendo, e também vai limpar esse carro. — Ele diz finalmente dando a partida

O carro acelera e rapidamente passa dos 100 km/h, ambos não usavam o cinto de segurança.

Harley abre seu vidro e abre a boca deixando o vendo entrar, ela achava engraçado como o líquido se secava em contato com o vento forte. Ela estava por alguma razão transbordando de felicidade, era a primeira vez que ela estava se sentindo realmente livre. Ela se levanta e deixa metade do corpo para fora do carro, sorrindo e gritando. O carro ia a uma velocidade absurda e por muito pouco, Harley quase perdeu a cabeça pelo menos umas quatro vezes. Mas isso não a fazia entrar, Coringa sorriu ao vê-la se "divertindo".

O carro saiu da cidade em direção a sua casa, chegando a floresta.

— Ah, o cheiro dessa floresta é tãããão bom! — Harley diz jogando a cabeça para trás

Ela finalmente se abaixa e entra totalmente no carro.

— Cheiro de árvores é gostoso, né? 

— Cheiro de pólvora sim. Fumaça, sangue são os meus preferidos. — Coringa dá continuidade a conversa da garota

— Que triste! — Ela diz colocando a cabeça para fora a jogando para trás e sentindo o doce aroma

— Por que triste? — Coringa pergunta de dentro do carro

Harley se coloca para dentro de novo.

— Você nunca vai encontrar um perfume que seja seu favorito. — Ela diz séria

Ele a encara e volta o olhar para a estrada.

Em poucos minutos Coringa para e vira o carro para a floresta, por um minuto Harley se perguntou como ele sabia que lá era o lugar, parecia tudo a mesma coisa. Ao entrarem pela floresta, a luz de fora da casa se acende e Harley vê os homens de Coringa quase todos do lado de fora esperando seu líder, todos estavam com as máscaras medonhas. Ela se curva para perto do ouvido do palhaço.

— Eu nunca disse, mas essas máscaras me dão calafrios. — Ela diz baixo

— Querida, essa é a intenção. — Ele diz parando o carro

— Péssimo intenção. — Ela diz arregalando os olhos

Coringa sorri e desce do carro. Harley desce logo em seguida, não queria ficar sozinha lá com eles. Ela corre para o lado dele, enquanto todos olhavam para ela.

Coringa sabia que eles estavam surpresos por vê-la, talvez por saberem que nenhum deles estariam na casa e ela ainda estava lá, por um momento até pensaram que ela conseguiu fugir, ele se arrependeu de dar a ela uma chance e a trouxe de volta, mas o modo que ela andava encolhida ao seu lado era totalmente estranho. Fora que os dois estavam cobertos daquele líquido sem cheiro.

Os dois entram na casa onde dois homens estavam próximos da porta, dessa vez sem máscaras.

— Awnnn, lar doce lar! — Harley diz abrindo os braços — Sentiram minha falta?

Os dois homens olham com estranheza para a moça e em seguida para o Coringa, devem estar se perguntando "O quanto ele torturou ela agora?".

— Cadê o homem que mantém meu quarto fechado? Ele poderia nos fazer um sanduíche, prisioneira faminta! — Ela grita com a mão ao lado da boca e olha para os lados — Demite ele! — Ela olha para o Coringa

— Okay, já chega. Vai pro seu quarto. — Coringa diz firme cortando sua brincadeira

— Okay — Ela se vira sorridente — Por favor peça para ele fazer um sanduíche. — Ela grita subindo as escadas

Harley chega no quarto e o fecha, sujando a maçaneta e a porta.

— Merda. — Ela reclama olhando sua sujeira

Ela puxa a blusa e começa a retirar a roupa antes que saísse pingando pelo quarto. Ela entra já totalmente nua no banheiro e liga a banheira, se deitando e relaxando instantaneamente.

— Isso é tão bom. — Ela diz massageando suas têmporas

Ela observa o pulso de relance e o aproxima do rosto, ele estava totalmente curado assim como o resto de seus ferimentos.

— Que legal, achei que fosse ficar com cicatriz. — Ela sorri se afundando completamente na água

(...)

Ela sai do banheiro com a toalha na cabeça, assobiando uma música criada por ela mesma na hora. Alguém bate na porta por coincidência.

Ela vai até a porta.

— Ai meu Deus! Eu não sei se está trancada, não sei se posso abrir pra você. — Ela diz colando o ouvido na porta

— Sou eu, Paul. — O homem do outro lado diz

— Eu não conheço nenhum Paul. — Ela diz ainda com o ouvido na porta

O homem dá um longo suspiro.

— O guarda do seu quarto.

— Ah! — Ela diz sorridente, abrindo a porta — Vejam só, estava aberta. — Ela observa a maçaneta com estranheza

— O chefe mandou lhe entregar isso. — Ele estende um prato com três sanduíches pegando de volta a atenção de Harley

— Agradeça a ele por mim.

— Você mesma pode fazer isso, ele quer vê-la quando você terminar de... — Harley sai do quarto passando por ele e desce as escadas correndo — ... comer.

(...)

— Toc, toc. — Ela diz em frente a porta do escritório

Coringa olha a porta e pisca duas vezes, o que diabos essa mulher está fazendo agora?

— Dá pra entrar logo. — Ele grita 

— Nossa, não sabe nem brincar — Ela reclama abrindo a porta — O que você precisa, Mr. J? — Ela segura as próprias mãos em frente a sua mesa

— Só dizer que você não é mais uma prisoneira, pode andar por ai mas não faça nada que possa se arrepender. — Ele avisa colocando o copo de whisky de volta na mesa

— Mas o guarda da porta... Paul! Ele vai ir embora? — Ela pergunta triste

— Sim — Coringa diz se levantando — Por que não quer que ele vá? — O ódio em seu olhar brilha e Harley recua para trás

— Ele é meio grosso, mas é legal. — Ela diz dando vários passos para trás enquanto Coringa a seguia

— Ele é legal? Tem algo que eu precise saber?

Harley bate as costas na porta. Merda.

— É só isso, eu não teria ninguém para conversar. — Ela diz observando seus olhos

Coringa se aproxima, deixando-os a pouca distância.

— Se eu descobrir, se eu ao menos pensar — Ele levanta o dedo indicador, aproximando-o do rosto de Harley — Que você está usando um de meus quartos com um de meus homens, eu vou atirar na sua cabeça sem pensar duas vezes.

Harley apenas prestou atenção no movimento de seus lábios, as palavras que saía por eles ela pouco se importava.

— Você ouviu? — Ele grita batendo na porta atrás dela

— Eu ouvi! Eu entendi! — Ela diz assustada

— Ótimo — Ele diz abaixando o olhar para o corpo de Harley — Por favor, saía daqui. — A voz dele sai mais baixa e menos firme

— Até amanhã, Mr. J. — Ela diz apalpando a porta atrás dela procurando o espaço para empurrar a porta

Assim que encontra, ela abre a porta rapidamente. Coringa não olha para ela e mantém o olhar baixo até que ela saia, fechando a porta.

— Tão estressadinho. — Ela sussurra para si mesma ao se virar

Ela sobe as escadas correndo, com fome e... Genuinamente feliz.
 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sim, eu sei. Coringa ficou mais sério, mas há dois fatores:
1º - Ele ainda está meio confuso com tudo que aconteceu
2º - Foi um capítulo mais focado na Harley. HarleEY.
Até o próximo ♥