Um Presente para Grissom escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 19
Parte 1 - Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas!! Obrigada pelo carinho e atenção dispensada. Agradeço cada comentário deixado na fanfic. Vocês são demais!!
Mais um capítulo para vocês! Espero que gostem!



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Ele voltou a si, interrompeu o beijo e afastou-se dela abruptamente.

― Me desculpe, eu não devia ter feito isso.  Acho que estava fragilizado por não encontrar evidências que nos levem a mãe de Mae. Prometo que isso nunca mais se repetirá.

Enquanto aguardava a resposta de Sara – ele viu a tristeza estampada em seus olhos – ficou imaginando se seria capaz de conter-se e não mais beijá-la uma vez tendo provado o sabor de seus doces lábios. A experiência fora incrível e sentia a necessidade de experimentá-los uma vez mais, no entanto sabia que isso não era correto.

― E se isso não for o que eu quero? – ela indagou tristemente.

― Você sabe que não podemos. Há as regras do laboratório e milhares de outras circunstâncias que nos impedem de nos envolvermos romanticamente. Você sabe que isso seria um prato cheio para Ecklie demitir a mim ou a você, não é?

― Pouco me importa o que Ecklie pensa ou deixa de pensar. Somo adultos Grissom. Saberemos nos relacionar sem machucar um ao outro, também saberemos evitar que um possível relacionamento atrapalhe nosso trabalho.

― Vamos Sara me ajude! Seja sensata! Você sabe que é impossível termos um relacionamento. Vamos fazer o seguinte: fingiremos que isso não aconteceu – ele propôs.

Por mais que fosse ele quem tivesse sugerido que aquele beijo não tinha acontecido, seria quase impossível fingir que não tinha acontecido ou esquecê-lo. Como não lembrar o doce sabor dos lábios dela, como não recordar do encaixe perfeito dos corpos, ou como fingir não perceber a resposta física que havia entre eles? Era impossível. Para Sara também seria difícil fingir que nada havia mudado depois daquele beijo. Se ela já o amava antes, agora havia se intensificado, depois desse beijo tudo o que ela queria era repetir a dose.

― Não posso prometer algo que tenho certeza que não vou cumprir. Porém respeitarei sua vontade. Não tocaremos mais nesse assunto. Vamos focar no trabalho e em descobrir o paradeiro da mãe de Mae – ela argumentou.

Eles voltaram para o trabalho. Permaneceram no mais absoluto silêncio. Era estranho, pois eles sempre conversavam e sorriam diante de suas exposições e teorias sobre o caso, ou mesmo apenas quando falavam sobre coisas banais. Somente duas pessoas perceberam a repentina mudança, as duas pessoas que conheciam Grissom muito bem.  E em dado momento quando Gil estava na sala de autópsia, doutor Robbins disparou:

― Conte-me o que o perturba.

― Não é nada – Grissom tentou ocultar do velho patologista o que lhe afligia, sem sucesso.

― Você pode enganar os jovens que trabalham com você, mas a mim não engana. O que está acontecendo? Seja sincero comigo, quem sabe eu possa te ajudar? – ele propôs.

Grissom suspirou e respondeu:

― Tudo bem, Al. Realmente não posso esconder nada de você. Beijei Sara e eu não sei o que fazer quanto a isso.

― Você é gay? – a pergunta foi inesperada, pegou-o desprevenido.

Gil rapidamente levantou a cabeça e arqueou a sobrancelha em sinal de completa surpresa ante a pergunta. De onde seu amigo – e por que não dizer? Quase pai – tirara aquela ideia?

― O que? Não! Eu não sou gay – ele garantiu.

― Então o que você está pensando? Se uma mulher como Sara me desse atenção eu certamente saberia exatamente o que fazer.

― Você não entende Al! E a política do laboratório, onde fica?

― Eu compreendo você Gil, mas às vezes para sermos felizes devemos quebrar um pouco as regras e mandar a opinião alheia para o espaço.

― Prometo que vou pensar no que você me disse Al – ele garantiu.

Voltaram a conversar sobre a vítima que tinha diante de si sobre a mesa de análises.


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Notas finais do capítulo

Alguém me segure porque eu não estou bem kkkkk O que acharam da pergunta do Al?
Aguardando o comentário lindo de vocês!!



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