Love Story escrita por Fofura


Capítulo 65
Relacionamentos XV - Sofia e a Gravata


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas!
Cá estou eu na data certa, graças a Deus, para postar capítulo novo!
Mais um Relacionamentos vem aí, e como eu disse no anterior, tentei pôr uma cena GSR nesse como fiz no 43. A diferença é que o 43 ficou pequeno, já esse não ficou por conta da cena que inventei.
Enfim, Teri Miller foi embora, Lady Heather deu uma sumida, porém chegou mais uma pra mexer com o terreno de Sara.
Sofia Curtis chegou nessa bagaça!!



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Em novembro de 2002, Catherine via um criminoso ser executado por ter estuprado e matado uma jovem aluna de uma faculdade local, acreditando que o mesmo fosse o serial killer que havia matado outra jovem do mesmo jeito. Porém, o Assassino da Tinta Azul atacou de novo e, Grissom e sua equipe investigaram o caso para tentar pegar o verdadeiro assassino.

Descobriram que John Mathers, o homem que havia sido executado, era apenas o cúmplice dele, o parceiro. A “grande mente” era um cara com o semblante bem psicopata que desenhava todas as vítimas em seus momentos de puro terror, e guardava todos eles num freezer junto com mechas de cabelo das mesmas.

Pegaram o cara, mas alegando ir mostrar mais uma vítima pra eles, na hora de sair, ele pediu para usar o banheiro. Quando ele estava lá dentro, Sara descobriu que não tinha mais vítima nenhuma, e que ele só havia feito isso pra se livrar de alguma forma. Ao irem atrás dele no banheiro, o encontraram morto.

Uma semana depois ocorreu mais uma festa de gala, porém com as pessoas mais importantes do departamento e claro, os políticos também. Há nove meses era uma festa mais aberta. Por esse motivo – das pessoas mais importantes – apenas Catherine e Gil, dentre todos do noturno, foram nessa festa.

A grande razão para essa cerimônia, era celebrar o título de novo assistente de direção do laboratório, cujo cargo agora era de Conrad Ecklie. E quem teria que fazer um discurso parabenizando o mesmo por essa conquista? Grissom!

O supervisor não havia gostado nada daquilo. Não queria nem estar ali, quem dirá elogiar um cara que ele nem sequer gostava. Conrad era um saco e já foi provado que ambos não se davam bem. Parece que o xerife fez aquilo de propósito. Sua amiga tentava animá-lo dizendo que não era tão ruim assim.

Grissom teria que improvisar lá em cima do palanque, pois não havia escrito nada. Se pudesse evaporar dali, era certo de que ele faria.

Ter que lidar com isso estava até sendo mais fácil do que com aquela gravata que havia soltado sozinha e agora ele não sabia como arrumar. A colocou do jeito que achou certo em casa, mas não deu muito certo. De frente pro espelho, Gil tentava dar o nó na gravata borboleta com um diagrama, entretanto não estava adiantando de nada.

Como o amigo estava demorando pra voltar pra mesa, Catherine foi atrás dele e perguntou qual era o problema.

— Eu estou ficando louco. Eu não entendo esse diagrama. - ele reclamou.

Catherine suspirou.

— Você não precisa de um diagrama. - ela se colocou atrás dele pra poder arrumar sua gravata. _ Você precisa de uma mulher. - ela concluiu a frase e prosseguiu na sua tarefa.

Gil ficou sem reação ao ouvir aquela frase final.

— Estou ansiosa pra ouvir o seu discurso. - ela provocou finalizando o nó na gravata. Ficou certinho.

Grissom revirou os olhos.

— Não começa!

Catherine riu e ambos voltaram pra mesa.

O xerife falou, falou, e enquanto isso Gil escrevia em um guardanapo. Catherine achou que era o discurso e sorriu discretamente.

O xerife concluiu seu discurso dizendo:

— Indicar o novo diretor assistente da polícia criminalística não é uma tarefa fácil. Eu acredito em promover os nossos talentos, acredito em recompensar anos de dedicação e devoção a este departamento. Eu acredito em Conrad Ecklie.

Todos deram uma salva de palmas para o careca chato, incluindo Grissom e Catherine que não deram com tanto entusiasmo assim.

— Para uma introdução formal...- e xerife voltou a falar e o bip de Grissom tocou na mesma hora. _ ... eu sedo a palavra ao seu amigo e colega há muitos anos (HAHAHAHAHA ATA), o supervisor Gil Grissom.

Todos bateram palmas para Grissom que não se levantou.

Catherine chamou a atenção dele.

— É um 419. - ele respondeu olhando pra ela.

— Nem pense nisso!

— Não tem ninguém livre, eu sou o suplente. - Catherine fez que não com a cabeça com aquela expressão de “não me deixa aqui sozinha”. _ Toma, faz você o discurso. - ele entregou o guardanapo a ela que arregalou os olhos. As palmas cessaram já que ele não havia ido lá na frente. _ Boa sorte. - disse para Ecklie, se levantou e foi andando pelas mesas com todos os olhares do salão do cassino pra ele.

— Gil...! - o xerife não entendeu a saída do supervisor e olhou para Catherine. _ O que houve?

Catherine abriu o guardanapo pra ler e ficou nos nervos com o que leu. “O que eu posso dizer sobre Conrad Ecklie?”. Apenas.

— Dá pra me ajudar aqui? - disse o xerife.

Catherine gritou um “puta que pariu” por dentro, mas pra manter a classe apenas suspirou e se levantou para fazer o discurso que Gil deveria ter escrito.

Quando Grissom chegou no cassino a frente, o policial lhe perguntou o porquê do smoking, e Grissom respondeu:

— Eu estava num enterro aqui em frente.

O policial informou que a cena era na cobertura e deu o cartão vip pra ele subir. Mas assim que a porta o elevador se fechou, a mesma abriu novamente e uma loira entrou dizendo “Oi!” para o supervisor.

— Olá. - ele respondeu. _ Que andar você quer? - perguntou inocentemente.

Ela franziu o cenho.

— Onde acha que eu vou?

Grissom estranhou.

— Eu não sei.

A loira até achou engraçado.

— Não lembra de mim?

— Parece que não. - ele sorriu sem graça.

— No laboratório eu estou sempre de cabelo preso. - ela deu a dica.

Grissom então se lembrou. Não a reconheceu pois ela estava de cabelo solto e trajava um vestido longo na cor vermelho vivo.

— Ah é! Você está chegando quando eu estou saindo. - ela era do turno do dia, quase sempre a via chegar quando estava indo embora com sua equipe.

— Sofia Curtis. - ela se apresentou.

— Investigadora 3 do diurno, trabalha para o Ecklie.

— À partir de hoje, você também.

“Infelizmente!”

O elevador se abriu e Grissom deu passagem a ela.

— Oi Gil! Oi Sofia! - Brass os cumprimentou. _ Mil desculpas por estragar a noite de vocês.

Grissom queria era abraçar o amigo por ter feito esse favor. Mas sabia que iria ouvir poucas e boas de sua querida amiga ruiva quando encontrasse com ela.

Brass os informou sobre o caso, quem era a vítima e o que estava acontecendo no cassino no momento.

Não ocorreu na de relevante depois disso. Apenas quatro ocasiões engraçadas que não podia deixar de serem citadas.

Primeira:

Sofia trocou de roupa lá mesmo, porém na varanda, vestiu o macacão por cima do vestido e o tirou pela cabeça, com o olhar atento de Gil no que ela fazia. Ao perceber isso, Sofia sorriu e explicou.

— O vestido estava atrapalhando e a gente nem liberou o banheiro, então...- ela deu uma pausa e Grissom não disse nada. _ Relaxa, eu estou de lingerie, tá? Só pra constar. - sorriu.

Gil não se atreveu a dizer nada e entrou.

Segunda:

Enquanto periciavam o local, Sofia registrava a cena com a câmera, mas falava tudo o que via e fotografava. Gil achou que ela estava falando com ele e perguntou:

— Você está falando comigo? - ele falou um pouco mais alto por conta da razoável distância.

— Não. - ela respondeu sem deixar de fazer o que fazia.

— É assim que você faz a perícia?

— Assim como? - fotografou mais alguma coisa na mesa.

— Com a sua boca!

Sofia o fitou.

— Sempre que eu conheço alguém novo, eu digo o nome em voz alta algumas vezes. - ela deu um exemplo. _ Isso me ajuda a gravar a imagem.

— Hm. Achei que as câmeras eram pra isso.

Sofia o fitou novamente e levou numa boa.

Terceira:

Assim que terminaram de periciar o local, Sofia estava pronta pra sair e continuava falando.  Disse o que havia encontrado, supôs que alguém da festa estava com drogas e disse que ia avisar o Brass. Porém Grissom não deu atenção e ela disse:

— Dessa vez eu estou falando com você.

Gil arqueou a sobrancelha e a olhou.

— Ãhn? Desculpa. Eu estava... tratando como um ruído de fundo.

Quarta e última:

Assim que voltou ao laboratório, Gil foi até o locker tirar o smoking. Assim que tirou o paletó pra guardar, Conrad apareceu na porta.

— O aluguel do smoking valeu a pena. - disse ele.

Grissom apenas o encarou e nada disse. Não estava afim.

— Só quero dizer que não há ressentimentos por você... ter saído do banquete. Estava fazendo o seu trabalho.

Grissom apenas sorriu cinicamente pra ele. E colocou o cabide com a peça preta dentro do armário. Só depois disso, mesmo sem querer bater papo com ele, precisava saber de uma coisa que era do interesse de sua melhor amiga, então Gil perguntou:

— Já decidiu quem vai ser o supervisor do turno do dia?

— Bom... Sofia é a escolha lógica, mas nada é oficial ainda.

— Devia considerar a Catherine. Ela merece.

— Eu vou... pensar no caso. - disse o novo diretor assistente. O mesmo ia sair de lá, mas antes disse: _ Ah, sabe... Eu adoraria ter uma cópia do seu discurso. Como lembrança pro meu livro de recordes.

Grissom achou engraçado, mas não demonstrou muito.

— Eu te mando uma cópia.

— Vai ser ótimo. - ele sorriu e saiu de lá.

Grissom esperou alguns segundos pra rir. Bestão!

...

Assim que solucionaram o caso, foi marcada mais uma reunião, porém num restaurante chique de Vegas. Gil teve que usar o smoking de novo, pois o xerife o intimou a comparecer já que saiu da festa as pressas.

Grissom estava em sua sala tentando novamente dar o nó na gravata. Sofia havia dado um jeito pra ele durante a investigação, mas ela havia colado a gravata e Gil não conseguiu passar pela cabeça, então teve que descolar e se virar pra deixar certo. Gil só não ficou cheio de raiva porque avistou uma certa morena passando em frente sua sala.

— Hey! - a chamou.

Sara se virou e sorriu.

— Oi! - ela o cumprimentou parando na porta. Ele estava tão bonito!

— O que faz aqui? Não é sua folga? - ela estava uma graça com aquele coque bagunçado.

— É sim, mas eu esqueci meu livro no armário e vim buscar. - ela explicou. _ Pra onde vai todo arrumado?

— Um jantar no Joël Robuchon. O xerife me fez prometer que iria.

O restaurante fica dentro do Hotel Cassino MGM Grand. Um luxo!

— Deixa eu adivinhar... um jantar pra comemorar o novo cargo do Ecklie. - Sara revirou os olhos sorrindo.

— Acertou. Como eu fugi da festa de gala sem dar meu discurso, tenho que ir no jantar.

— Nick comentou que você deixou a Catherine sozinha lá. - Sara riu. _ Que maldade, Griss!

“Griss” ???? Que coisa fofa ela falando assim! Aquilo derreteu o coração de Grissom. Foi a primeira vez que ela o chamou daquele jeito.

Ele sorriu pra ela, mas não por conta de ela dizer que o que fez foi maldade, e Sara pareceu ter entendido.

— E essa gravata? - ela retribuiu o sorriso.

— Estou quase jogando ela no lixo. - respondeu olhando pra gravata.

Sara riu.

— Quer ajuda?

— Por favor. - ele quase implorou com cara de derrotado.

Sara manteve o sorriso no rosto e se aproximou dele entrando na sala.

A morena então começou a tarefa de dar o nó na gravata borboleta e levou apenas alguns segundos para tal feito. Gil não tirava os olhos dela.

— Prontinho.

— Obrigado. Como é que sabe fazer isso?

Sara apenas levantou os ombros e sorriu lado.

— Bom, eu vou indo... Não quero te atrasar.

— Quer carona?

— Não precisa. - negou com a cabeça.

— Eu faço questão. - ele sorriu de lado e pegou as chaves do carro.

— Tabom. Já que insiste. - Sara resolveu não protestar, adoraria ir pra casa com ele.

No caminho, eles conversavam sobre Ecklie e suas teorias do que mudaria naquele laboratório já que ele assumiu aquele cargo.

Assim que estavam na rua de Sara, de longe já viram que tinha acontecido um acidente e não tinha lugar pra passar com o carro.

— Ah qual é! Bem na frente do meu prédio? - Sara reclamou.

— Não tem como passar, acho que vai ter que ir andando.

— Tudo bem, não tem problema.

— Eu posso ir com você e te deixo lá.

— Não precisa, Gil, já deu o trabalho de vir até aqui. Sério, não precisa.

Grissom insistiu novamente e Sara não teve como negar. Saíram do carro e caminharam até lá.

Um carro havia batido num poste e o mesmo havia caído na rua, por isso a fecharam.

No meio do caminho, na frente de um condomínio, havia um canteiro de flores e no meio de muitas rosas vermelhas estava uma branca. Gil a pegou e entregou a amiga.

— Pra você.

— Obrigada! - ela sorriu.

Aquilo a fez lembrar de quando estava mal por conta do que Hank Peddigrew fez com ela. Grissom havia lhe mandado uma rosa branca.

— Sabia que as flores tem significados? - ele perguntou.

— Jura?

— É. Eu nunca parei pra pesquisar quais são, mas dizem que tem sim.

— Qual será o significado dessa? - ela sorriu.

— Não faço ideia. - ele devolveu o sorriso.

Sara descobriu, um tempo depois, que o significado da rosa que Grissom deu a ela por duas vezes, era pureza e amor espiritual. Ficou surpresa, porém contente. Era uma coisa boa.

...

Uma semana depois, os CSI’s investigaram o caso de uma mulher que foi encontrada morta a punhaladas. Eles logo descobriram que a mulher, Wendy Garner, foi submetida à uma cirurgia de troca de sexo, e tiveram que investigar através do mundo da comunidade transgênera de Las Vegas para encontrar o assassino.

Durante a investigação, aconteceu algo engraçado. Fora a parte de Greg dizer a Grissom que adorava ter um pênis antes achar que o mesmo marcou um encontro com uma corista.

Quando Sara estava olhando o anel de noivado da vítima no microscópio e Mia, a nova técnica, foi até ela e ambas trocaram algumas palavras. Mia nunca sabia se chamava a vítima de ele ou de ela.

— É uma pedra e tanto! - ela disse ao olhar pro anel. _ Anel de platina, corte princesa... ela tinha sorte... ou ele...- fez uma careta.

— Acho que ela é mulher. - durante a investigação, sempre que Mia ia dar algum resultado e ficava na dúvida se era ele ou ela, Sara dizia: “ela”.

— Sei... Com um diamante desses, espero que ela tenha seguro.

— É com isso que eu estou contando. Tem um número de série gravado na parte de dentro da aliança, e espero que me leve ao noivo.

Mia assentiu e lembrou de uma história. Sorriu com isso.

— Sabe, uma vez eu ouvi uma história sobre... um homem que tinha virado mulher porque estava obcecado por uma lésbica, que na verdade era um homem.

Sara a olhou franzindo o cenho.

Mia ficou sem graça.

— Falei demais. - ela se virou e saiu da sala.

Cada uma!


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Notas finais do capítulo

Eu dei muita risada com essa história da Mia e com a cara dela depois hsuahsaha desculpa
Tadinha da Cath! Mas foi um bom castigo por todas as vezes que ela foi chata desde o começo dessa fic né hsuahsa O ruim é que ela fica insuportável depois do capítulo seguinte.
"Griss" pela primeira vez! Eeeeeh! É fofíssimo quando a Sah o chama assim. Quem gostou das cenas que coloquei aqui? Essa ideia me veio na cabeça quando fui dormir noite passada hsuahsa é sempre nessas horas.
Enfim, me digam o que acharam desse capítulo.
No próximo vão haver mudanças não muito boas pra equipe por conta do novo diretor assistente.
Link do cronograma:
https://docs.google.com/spreadsheets/d/19SCN6x5HOHZfaKLKbJIHS--Fc-xkEk-uVe_ywMt48AQ/edit#gid=0
Link do formulário:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc6Rs5kxVH0FzUHbd3WgU4WelkwrTH0RquYH9kurLkdVNdsiw/viewform
Nos vemos no próximo capítulo ♥
Abraço de urso :3



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