Love Story escrita por Fofura


Capítulo 150
Montanha-Russa


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas!
Peço desculpas pela demora, eu tô numa correria que só a bexiga! O emprego é desgastante, eu chego e só quero dormir. Mas como hoje é um dia especialzinho, decidi vencer o cansaço e ficar em dia com vocês. Quase não sai hoje kkkkk
Obrigada Ana, Pamella e Sarah por terem comentado no capítulo anterior ♥ Anjos ♥
Chegou a hora da Sara cumprir a promessa dela hahah



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O inverno acabou e com isso chegou junho. Sara ainda estava chateada por não ser aceita muito bem pela sogra, mas Gil a tranquilizou dizendo pra dar um tempo que ia ficar tudo bem, pois não tinha como alguém não gostar dela.

E então veio o segundo sábado do mês, o dia treze tão temido por Sara. Um lindo sabadão! Péssimo para Sara, mas excelente para Grissom. Bonito, ensolarado, gostoso… perfeito pra dar um passeio no parque de diversões e cumprir uma promessa!

Gil só faltou acordar saltitando. Preparou o café da manhã delicioso para sua linda esposa pra ela poder começar o dia bem e de bom humor.

Voltou ao quarto e cautelosamente se aproximou pra acordar seu pedacinho de céu.

— Sara…?- quase cantou pronunciando seu nome, quase de modo provocativo. — Acorda, meu anjo perfeito.- estava adorando aquele tom brincalhão que estava usando para acordá-la. Sara resmungou. — Hoje é um dia especial. Vamo acordar, vamo?- distribuiu beijos em seu ombro e seu rosto enquanto Sara despertava lentamente. — Quem é a coisa mais linda da minha vida, quem é?- quase gargalhou com o que disse e com a forma como disse. Mas estava sendo divertido. E era só o começo. Sara espreguiçou-se e abriu os olhos. — Bonjour, mon flocon de neige.— Sara franziu o cenho, não estava entendendo nada, estava bêbada de sono, e o fato dele ter lhe chamado de "floco de neve" não fez sentido pra ela, mas ainda assim respondeu.

Bonjour…

— Sabe que dia é hoje?

Sara ficou olhando pra ele com uma interrogação no meio da fuça, sua consciência foi voltando combinado com o sorriso travesso estampado na cara dele, e somando tudo isso ela se lembrou do que se tratava.

— Ah não!!- ela ia se levantar, mas Grissom a segurou dando risada. — Não, não, não, não, não!!

— Sim, sim, siim!!- ele respondeu divertindo-se com a reação dela.

— Não, Griss!- ela quase pronunciou com voz de choro, mesmo sem chorar, com manha mesmo. — Eu tenho medo.

— É seguro, meu amor, eu juro.

Non! S'il vous plait, je vous en prie!- tentou se soltar de novo e Grissom riu por ela implorar em francês. — Deixa eu fugir, me solta.- ela riu sem querer. — Se arrependimento matasse, eu já estaria decomposta.

Grissom soltou uma gargalhada super gostosa e a fez olhar pra ele quando sentaram, já que pra conseguir segurá-la Gil teve que deitar e prendê-la com as pernas.

— Olha pra mim, vai…- Gil não conseguia ficar sério e sempre soltava uma risadinha. — Eu garanto que é seguro e muito divertido.- Sara nada disse e continuou olhando pra ele com aquela cara de “ainda não me convenceu”. — Vamos tomar café, vem.- pegou em sua mão e a levou pra cozinha.

Sara ficou chocada com a mesa que ele montou, tudo para agradá-la e fazê-la mudar de ideia. Riu com isso.

— Você não presta, Griss…

— Ah para, você adorou.- também riu.

— Amei, mas não adianta, não vai me convencer me agradando.

— Droga.- Grissom a fez rir mais uma vez.

Tomaram café e assim que acabaram e Grissom disse “Vamos?”, Sara saiu correndo pro quarto dando risada e trancou a porta. Gil correu atrás.

— Abre a porta, Sara.

— Não, eu não vou na montanha-russa.

— Vai sim!

— Não vou.- ela riu. — Só saio daqui amanhã.

— Assim não vale! Eu sempre compartilho com alguém.

— Chama o carteiro.

Grissom não aguentou e riu mais uma vez sentando na escada com a mão na barriga.

— Abre a porta, amor.- pediu aos risos.

— Não.- ela cantarolou.

— Pera aí então.- “ameaçou” e pegou a chave extra no bolso, pois já tinha previsto Sara se trancando em algum cômodo.

Ao perceber que ele estava abrindo a porta. Sara correu pra varanda, mas lá não tinha tranca  então ele acabou pegando ela. Sara começou a rir enquanto Gil a pegava no colo e a colocava na cama.

— Não vale!

— O que não vale é prometer e não cumprir.- ele riu também. — Mas olha só…- pararam de rir e falaram sério. — Eu não quero te forçar a fazer nada, eu estou brincando aqui, mas se você não quiser mesmo ir, não tem problema.

— Você não vai ficar chateado?

— Vou, mas tudo bem.

— Eu não quero que fique chateado.

— E eu não quero te obrigar a fazer uma coisa que você não quer fazer. Está tudo bem, a gente pode ir nos outros brinquedos do parque.- deu um beijo nela e desceu pra sala. Realmente não demonstrava estar chateado, mas estava.

Sara ficou pensando e criando coragem pra ir o tempo todo, pra não chateá-lo, mas ainda estava com medo.

Eles almoçaram, tomaram banho e saíram para irem ao parque. Não ficava muito longe da casa deles. Eles tinham que passar por entre várias árvores pra chegarem lá. Levaram quinze minutos passando pelo arco do triunfo e indo direto até chegar nas árvores. De lá seguiram pela Route de la Porte Dauphine à la Porte des Sablons e em cinco minutos estavam no parque Jardin d’acclimatation.

Chegaram à 13h25min que é um horário que geralmente está pouco movimentado. O parque lotava mais ou menos das 15h às 17h.

A maioria dos brinquedos é voltado para crianças, mas havia algumas opções para adultos também. Havia lagos, pontes, fontes, muito verde, animais, exposições, praças, jardins e muita, mas muita diversão. Só de entrarem no lugar ele já se tornou o favorito do casal.

— Esse parque é lindo!- comentou a morena.

— É lindo mesmo! Olha aqueles patinhos ali no lago. Quer tirar foto?

— Quero!- sorriu e o puxou pela mão.

Aproveitaram pra comprar os tickets enquanto estava vazio e com os tickets comprados eles foram conhecer o lugar antes de se divertirem nos brinquedos. O parque era bem grandinho, andaram bastante, e uma hora tiveram que passar em frente a montanha-russa. Quando isso aconteceu, Sara se sentiu mal e o segurou pelo braço parando de andar.

— O que houve?

— Eu vou.

— Como assim?- franziu o cenho sem entender do que se tratava.

— Na montanha-russa.- ela o lembrou. — Eu vou.

— Honey, não precisa. Deixa pra lá.

— Precisa sim. Fiz uma promessa e eu nunca descumpro minhas promessas, principalmente uma de dedinho.- ele suavizou a expressão. — Eu disse a você que levo muito a sério, não disse?- Grissom sorriu de lado com a preocupação dela em não deixá-lo chateado e assentiu. — Mas também tem que me prometer uma coisa.

— O que?

— Que não vai largar minha mão por nada nesse mundo.

Grissom riu e estendeu o mindinho pra ela. Ela sorriu ao ver que ele também ia prometer de dedinho e que com isso estaria mesmo segura. Apertou seu mindinho com o dele ouvindo-o dizer que prometia.

Abriu um lindo sorriso e lhe deu um beijo de esquimó abraçando a cintura dele.

— Onde quer ir primeiro?

— Acha que devo deixar ela por último? Pra já ir me preparando?

Ele sorriu.

— Você que sabe. Quando estiver pronta pra ir, a gente vai. Só acho melhor não comermos nada antes de ir em qualquer um deles, você com toda a certeza vai vomitar.

— Sério?- ela fez uma careta e ele riu assentindo.

Sara foi em todos os brinquedos que gostava junto com Gil, e seu medo foi diminuindo conforme ele foi lhe contando as sensações parecidas com as dos brinquedos que estavam indo.

Já na fila, Sara estava inquieta e Gil percebeu.

Reste tranquille! Vou estar segurando sua mão o tempo todo.

Je sais… é que é inevitável. Pra você gostar tanto disso deve ser mesmo bem divertido. Eu consigo.

Grissom sorriu e a abraçou pelos ombros lhe dando um beijo na testa.

Foram liberados pra entrar e irem sentar no carrinho, mas Sara o segurou pelo braço quando ele foi indo para os da frente.

— A gente pode ir atrás? Eu acho que pra primeira vez não vai ser legal pra mim ficar vendo os trilhos...

— Claro, vamos lá.- sorriu e segurou seus ombros guiando-a para os bancos de trás. Deu passagem pra ela entrar primeiro e sentou-se ao seu lado ajudando-a a prender-se bem no banco, com segurança.

— Isso não vai soltar quando a gente estiver de cabeça pra baixo, né?- Sara perguntou só pra fazê-lo rir e tentar descontrair pro medo ir embora.

Grissom de fato deu risada.

— Não, meu amor.

Sara amava quando ele a chamava de "meu amor", já ouviu tantas vezes e mesmo assim ficava do mesmo jeito que ficava três anos atrás quando ele começou a chamá-la desse jeito.

Ela respirou fundo e sentiu a mão dele segurar a sua.

— Agora me sinto mais tranquila. Não solta, Griss.

— Não vou soltar.- sorriu.

O brinquedo começou a andar e Sara apertou a mão dele. Grissom riu sem emitir som e beijou o dorso da mão dela.

O carrinho começou devagar, só subindo pra depois despencar, e Sara estava nervosa com esse último.

— Se você gostar…- ele comentou enquanto ainda dava pra conversar. —… na próxima vez a gente vai na frente.

— Tabom.

Gil ficou surpreso por ela ter topado logo de cara, mas viu que ela estava apavorada olhando pra baixo e pra frente, percebendo que a descida estava próxima.

— É agora…- disse ele animado.

— Ai meu Deus…- uma mão agarrou o que a prendia no banco e a outra não soltava a de Gil.

O carrinho desceu aumentando a velocidade e a gritaria foi instantânea com todos os “passageiros”.

— Uhuu!- Grissom gritou levantando os braços, assim, levando o dela junto. E por incrível que pareça, depois de umas duas descidas, Sara também levantou o outro braço por vontade própria. Mesmo com medo da velocidade, curvas e rodopios, deu pra perceber que ela estava se divertindo. Sara ria do medo que estava sentindo. Ambos davam risadas e gritavam com a adrenalina do brinquedo, e Gil não soltou a mão dela mesmo depois que ela perdeu o medo, pois prometeu que não soltaria.

Deram as duas voltas que o brinquedo dá pelo trilho todo e ao pararem, ainda riam.

— Viu só que divertido?!- Gil passou o braço pelos ombros dela e beijou sua bochecha ao saírem do carrinho.

Sara sorriu e segurou a mão dele que estava por seus ombros.

— Eu senti medo, mas adorei.- virou-se pra ele. — Vamos de novo?

A cara de Grissom foi impagável e Sara deu risada.

— É sério? Quer ir mais uma vez?- os olhinhos dele brilharam ao perguntar.

Sara assentiu ainda sorrindo: — Quero.

— Ahhh!- ele a levantou do chão e a rodopiou feliz da vida enquanto ela ria.

Tinham mais tickets e entregaram ao operador do brinquedo pra irem mais uma vez. Correram para os bancos da frente pra terem uma visão perfeita dos trilhos e esperaram mais gente entrar pra poderem ir de novo.

Sara ainda ficou com medo de ver os trilhos, mas achou mais divertido que a primeira vez. Agora entendia porque Grissom gostava tanto daquele brinquedo, era realmente divertido.

Dessa vez Gil não precisou segurar a mão dela. O então professor ficou extasiado por sua esposa ter gostado de seu passatempo favorito e não podia estar mais feliz por estar compartilhando com ela. Nunca se divertiu tanto num passeio de montanha-russa.

Sara lhe divertia.

Sara lhe fazia sorrir.

Sara lhe fazia feliz.

Sara o amava e o completava.

Assim que saíram do brinquedo pela segunda vez satisfeitos com o passeio, eles foram dar mais uma volta pelo parque, e foram pra baixo de uma cobertura no estilo chinês/japonês, uma graça. Ela ficava sobre um lago e havia muito verde em volta. Era um lindo e romântico cenário.

— Estou tão feliz em saber que gostou da montanha-russa!- ele comentou quando estavam andando de mãos dadas até a cobertura.

— Dá pra ver na sua carinha, amor.- sorriu. — Que bom que deixei você feliz.

— Você me deixa feliz todos os dias, eu já te disse isso antes, né?

Sara sorriu ao lembrar desse momento.

— Disse. E eu amei escutar aquilo.- entrelaçou sua mão na dele e ambos pararam debaixo da cobertura que estava vazia, frente a frente.

Gil enlaçou a cintura dela com os dois braços e ela o pescoço dele. Encostaram suas testas e ficaram em silêncio por um tempinho, de olhos fechados, só sentindo a paz e apreciando o som da natureza em volta.

“Eu não sei, mas eu acredito

Que algumas coisas estão predestinadas a acontecer

E que você me fará melhor

Eu te amo todos os dias

Eu nunca pensei que os sonhos se tornassem realidade

Mas você me mostrou que isso acontece

Você sabe que eu aprendo coisas novas

Eu te amo todos os dias

Pois eu acredito que o destino está fora de nosso controle” — Boyzone

Palavras não precisavam ser ditas. Estavam felizes juntos, aproveitando a vida da melhor forma possível.

Trocaram beijos ali, sempre de um jeitinho carinhoso e fofo, e depois foram pra casa.

Na volta pra mesma, Gil resolveu alugar um carro, pois ficar andando de táxi pra lá e pra cá estava custando caro.

~ ♥ ~

Já era lá para as onze e meia da manhã do dia seguinte e Sara estava faminta. Resolveu procurar algo pra comer. Olhou no armário e suspirou.

— O que foi, amor?- Gil perguntou ao vê-la suspirando.

Sara fechou o armário e foi até ele. Enlaçou seu pescoço e lhe deu uma bitoca.

Gil enlaçou sua cintura e lhe deu outra.

— Temos que ir ao supermercado.

— Caramba, é mesmo. Precisamos fazer compras.- ela assentiu pronunciando um “é…”. — Já que não estamos fazendo nada, que tal aproveitarmos pra ir agora?

— Boa ideia.- ela sorriu. — Aproveitamos também pra comprar um pacotão de Doritos, estou morrendo de vontade de comer.

Grissom riu e deu um beijo estralado em sua bochecha.

— Como quiser, senhora Grissom.

— Vou pôr uma roupa.- soltou-se dele e correu pro quarto.

Gil sorriu balançando a cabeça e foi logo atrás dela para trocar seu pijama.

Assim que ficaram prontos, seguiram de mãos dadas até a garagem. Entraram no carro e partiram.

Quando chegaram ao supermercado, Sara foi direto ao corredor dos salgadinhos, pegou o maior pacote de Doritos que tinha e correu até Gil que ia até ela sorrindo empurrando o carrinho. Jogou o pacote dentro do carrinho e disse com um sorriso:

— Pronto, a parte crucial da missão foi concluída. Agora falta o resto.

Grissom riu.

— Só você, amor. - balançou a cabeça. — Preciso urgentemente de café, você vai querer chá também amor?

— Uhum.

Sara foi para o lado dele e começou a empurrar o carrinho junto com ele.

Colocaram tudo o que precisavam no carrinho, passaram no caixa, pagaram e levaram as compras até o porta-malas do carro.

Quando estava chegando perto do carro, Sara tropeçou e caiu no chão levando consigo as compras.

— Ai!

— Meu Deus, amor...!- ele se assustou, colocou as compras no porta-malas e correu até ela. Achou que ela tinha se machucado e que estava chorando por conta da dor. — Está tudo bem? Se machucou?- mas quando se agachou ao seu lado percebeu que ela ria.

— Machuquei.

— E por que está rindo? Deixe-me ver.- pegou no braço dela, o mesmo que ela havia quebrado um tempo atrás, e tinha um arranhão enorme com um pouco de sangue escorrendo.

— Griss, eu caí.- riu, pois imaginou a cena sendo vista por outra pessoa. — Está doendo!

— Não estou entendendo. Se está doendo, por que está rindo?

— Não sei.- gargalhou.

Grissom não aguentou e riu também.

— Você é doida, sabia?

Sara continuava rindo e Gil a ajudou a levantar.

— Está ardendo.

— Deixa eu abrir a caixa de lenços que compramos, espera aí. - Gil juntou as coisas que caíram e as colocou nas sacolas de compras novamente, levou até o porta-malas e procurou pelo lenço nelas. Sara fazia careta por conta da ardência do machucado e mais ainda quando ele tentou limpar o sangue.

— Ai, vai com jeitinho, Griss…

— Mais jeitinho que isso?- ele riu ao receber um tapa no braço.

Gil limpou o sangramento e eles entraram no carro pra irem pra casa.

Ao chegarem, foram logo preparar o almoço, mas dessa vez Sara quem ia fazer. E lá estava ela no fogão já fazendo o arroz.

— Olha, você vai fritar batata também, eu devia ter comprado um escudo. Inclusive, eu já vou me preparar, vou ali pegar o extintor.

— Vai se lascar, Gil.- ele gargalhou com esse xingamento. — Eu sou um desastre na cozinha, mas não é pra tanto. Você que me ensinou a cozinhar, ou seja, você está insinuando ser um péssimo professor então.- provocou.

— Não, espera aí…

— Espera aí uma ova, não vem me zoar não.

Grissom deu risada.

— Sabe que eu te amo né?

— Ah claro.- ela riu. — Sai daqui antes que te agrida com essa colher de pau.

Grissom gargalhou mais uma vez e foi preparar a mesa.

Depois, do nada, Gil voltou pra perto dela e destampou a panela.

— Destampou por quê?

— Só pode tampar quando colocar a segunda água.

Está na segunda água.- enfatizou o “está” o olhando com cara de deboche.

— Ah…- ele deu um sorriso amarelo.

— Dá licença que o arroz é meu!- o jeito que Sara falou causou risos em Grissom, foi muito engraçado.

— Lembrou de colocar o sal dessa vez?- ele provocou de novo fazendo uma careta de quem ia levar uns sopapos.

— Oh Gilbert!- Sara tirou o chinelo do pé e tacou nele quando o mesmo saiu correndo.

Grissom deu risada e resolveu deixar ela em paz fazendo o almoço.

E ficou muito bom, ela estava melhorando bastante.

E claro que eles não podiam esquecer da disputa que planejaram no inverno, quem fazia o melhor mousse de morango.

E Sara estava ficando tão boa na cozinha que o dela ficou melhor que o dele, como ela havia dito que ficaria.

“— E tem algo que eu faça que não fique uma delícia?- disse sentando-se ao lado dela, se cobrindo em seguida.

— Mas olha só que convencido! - riu pegando o prato para tomar a sopa. — Claro que tem.

— Ah é? O que?- pegou o outro e passou a saborear a sopa, assim como ela.

Sara respondeu depois de tomar uma colherada.

— Mousse de Morango. O meu é mil vezes melhor que o seu.”

— Você só me supera nas sobremesas.- ele admitiu vencido, porém ainda confiante.

— Pra mim já está ótimo.- ela sorriu convencida e fez Gil rir mais uma vez como tantas nos últimos meses.

— Você a melhor pessoa do mundo, sabia?

Sara sorriu e lhe deu um beijo.

~ ♥ ~

Lá pro meio do mês, Gil pegou folga por conta das férias de verão então não trabalhou e ficou com Sara o dia inteiro todos os dias. Não ficou de fora das pesquisas e a ajudava no que ela precisasse, além de trabalharem na deles mesmos.

Gil se encontrava sozinho em casa, pois Sara havia ido ao salão de beleza dar um trato no cabelo, pois ele havia crescido um pouco e precisava de um corte.

Ele estava pensativo sentado no sofá da sala, nem percebeu quando sua amada esposa chegou. Só se deu conta quando ela pulou em seu colo.

— Em que mundo estava, Sr. Grissom?- perguntou acariciando seus cabelos grisalhos sedosos.

— Nem eu sei, Sra. Grissom.- sorriu.

Sara riu e lhe deu um beijo bem demorado. Separaram-se ao precisarem de ar.

— Gostou do meu cabelo?

— Adorei.- colocou uma mecha atrás da orelha dela. — Está linda, meu amor. Como sempre.

Sara o admirou também, com todo o amor do mundo no olhar.

— Amor da minha vida!- beijou seu rosto depois de pronunciar.

— E você é a...- ele pensou um pouco. —... tampa da minha panela.- sorriu.

Ela riu e pensou por alguns segundos em uma resposta.

— A manteiga do meu pão.

— O hambúrguer do meu lanche.

— Ahh, eu sou vegetariana.- brincou.

— Ah então... O alface do meu lanche?!- riu.

— Melhor.- riu também.

— Agora você.- havia gostado dessa brincadeira.

— Hm…- fez bico ao pensar e Gil roçou a barba no pescoço dela para fazê-la rir. Adorava quando ela fazia biquinho. — O ketchup da minha batata frita.

Ele riu e resolveu deixar ainda mais divertido.

— A asa da minha barata.

— Ai que nojo!- gargalhou e deu um tapa no braço dele.

Ele também gargalhou jogando a cabeça pra trás.

— As pernas do meu gafanhoto.

— Arrrg! Eca Griss!- continuou rindo.

— Os pelos da minha aranha. - não aguentou e gargalhou mais uma vez.

— Grissom!!- Sara riu mais ainda. — Não. Sem insetos.- disse tentando parar de rir.

— Tabom, tabom.- ele também tentou. — Hm... A minha metade da laranja.

— O caroço da minha melancia.

Ele sorriu e pensou em uma melhor ainda.

— A casca da minha banana.

Ambos se fitaram e soltaram uma gargalhada mega gostosa.

— Malicioso!- deu mais um tapinha no braço dele adorando aquele momento.

— O molho da minha salsicha!!

Não conseguiam parar de rir, estavam até chorando, com dor na barriga. Sara já tinha deitado no sofá ainda no colo dele.

— Chega, chega, tabom.- disse ela tentando se recuperar.

— Ai, ai. - ele também.

Após de acalmarem, se olharam sorrindo com o canto dos lábios.

— A razão do meu viver.- disse por fim, acariciando sua bochecha rosada e macia.

— O ar que eu respiro.- ela terminou, passando os dedos pelos cabelos grisalhos mais uma vez.

Trocaram um beijo curto e se abraçaram em seguida.

— Te amo.- ele sorriu ao dizer.

— Te amo.- e ela repetiu.

Ficaram assim por alguns segundos e Sara separou-se dele.

— O primeiro que chegar no quarto ganha!- saiu correndo depois.

Ele riu e correu atrás dela a alçando no fim do corredor agarrando sua cintura.

— Isso indica que está mais velha que eu.

— Hey!- o repreendeu sorrindo.

Ele riu, a pegou no colo e a colocou na cama ficando sobre ela.

— Por que sempre que estamos sozinhos parecemos duas crianças?

— Também queria saber.- sorriu.

— Acha que ficamos melosos depois que casamos ou já éramos?

— Acho que já éramos, mas eu não acho que somos melosos. Só estamos demonstrando mais carinho do que antes, sem timidez, fazendo coisas bobas de adolescentes.

— O amor faz essas coisas.- ele riu ao dizer.

— Sim.- ela também. — Sempre fomos apaixonados um pelo outro, mas não demonstrávamos tanto assim. Acho que ficamos desse jeito depois do casamento.

— Isso é ruim?

— Não mesmo!- sorriu e trocou de lugar com ele. — É bem mais divertido, não é, meu amor?

— Com certeza, abelhinha.

Riram e namoraram por um bom tempo.

~ ♥ ~

— Griss, eu queria pudim.

Era uma quinta feira a tarde, estavam assistindo um programa de culinária qualquer. Na verdade, assistindo é só maneira de dizer, porque eles mais prestavam atenção na boca um do outro do que na televisão. E Sara interrompeu o beijo e disse isso. Grissom riu com isso e comentou: — Oshe, do nada.

Sara riu do comentário dele e lhe deu mais um beijo.

— Eu vi no programa, agora fiquei com vontade.

— Vamos fazer então.

Foram pra cozinha e pegaram todos os ingredientes, exceto um.

— Ah, não tem leite condensado.- disse ela decepcionada.

— Putz, usamos todos quando fizemos os mousses e as coberturas de bolo semana passada.

— Nossa, eu estou comendo muita besteira, preciso parar com isso. Tu nem pra me ajudar, né? Tudo o que eu peço você faz.

Grissom deu risada.

— A culpa é minha agora?

Sara também riu e mandou ele calar a boca.

— Eu vou no mercado comprar.

— Quer que eu vá com você?

— Não precisa, vai adiantando aí que eu já volto.

— Tabom.- sorriu e recebeu um beijo dela antes da mesma sair.

Não tinha muito o que fazer sem o leite condensado, mas Gil adiantou o que dava e foi pra sala. Caçou alguma coisa pra assistir e ficou esperando.

Sara demorou pra voltar. O mercado não era longe, ela já devia ter voltado pra casa.

Ligou pra ela.

Nada.

Ligou umas cinco vezes e só chamava. Aí começou a ficar preocupado.

Esperou mais um pouco pra ver se ela retornava, colocou num noticiário e quase caiu do sofá com o que viu.

O mercado estava sendo assaltado, dois jovens entraram armados e fizeram os poucos clientes que ainda estavam no local naquela tarde de reféns. Sara estava entre eles.

Gil pegou pegou o dinheiro do táxi, pois ela tinha levado o carro, e correu para o lugar.


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Notas finais do capítulo

Eita, do nada kkkkk
Me digam o que acharam da Sara na montanha-russa e do restante dos acontecimentos rotineiros deles ^^ E esse final? Eu não tenho nada pra fazer e coloco a Sara em enrascada né kkkk mds
Deixem um comentário como presente de aniversário pra mim? Não custa nada :') ♥
Edit: Dois links não deu pra acessar, então tá aqui pra vocês verem o parque ;)
► "Jardin d’acclimatation" - https://www.google.com/search?q=Jardin+d%E2%80%99acclimatation+paris&rlz=1C1JPGB_enBR690BR839&sxsrf=ACYBGNSmvHPlYPyiHp0A4d730D0LYC-Z5A:1574107297688&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiDlcTSxvTlAhWzGLkGHXWPDrQQ_AUIEygC&biw=1366&bih=625#imgrc=_
► "cobertura no estilo chinês/japonês" - http://resize.over-blog.com/1020x765.jpg?http://idata.over-blog.com/0/56/78/25/Les-abeilles/jardin-acclim-063m.jpg
Abraço de urso e até o próximo :3



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