Love Story escrita por Fofura


Capítulo 108
Locomotivas


Notas iniciais do capítulo

Ernie Dell chegou nessa bagaça e, infelizmente, é aqui que nossos problemas começam.



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Duas semanas depois, os CSI’s tiveram três crimes para resolver. Catherine e Brass ficaram com o de um homem preso em cimento junto a uma vítima de assassinato em um canteiro de obras; Nick, Warrick e Sofia investigaram a morte de uma idosa encontrada em seu apartamento com a cabeça no forno; e Grissom, Sara e Greg foram chamados para um assassinato num abatedouro de frangos do Mannleigh.

Chegando na cena do crime do cidadão no cimento, Catherine não aguentou e riu da situação do homem enquanto Brass explicava tudo.

De fato, era muito engraçado, ainda mais a cara dele com tudo aquilo.

— Catherine? Precisa de um minuto? - Gil também estava se divertindo com aquilo.

— É, eu preciso. - disse ela indo até eles. — Quer dizer, não, acho que não, Gil, estou bem. - agachou na frente deles e perguntou ao homem. — Como vai seu dia?

Grissom ficou com vontade de rir da pergunta, mas se conteve.

— Moça, o melhor dia que já tive é pior que o pior dia que você já imaginou.

— Eu duvido! - disse ela sorrindo.

— Quem é a sua amiga ali? - perguntou Grissom apontando para a mulher morta que ele obviamente conhecia.

— Nunca a vi antes em minha vida. - ele mentiu.

— Olha, você não vai a lugar algum. - disse a ruiva não convencida. — Seria muito melhor para você se colaborasse e nos dissesse o que aconteceu.

— Quer saber o que aconteceu?

Ela assentiu.

— Descubra você mesma. - ele respondeu.

— Essa é a parte divertida! - disse Grissom fazendo a amiga rir.

No entanto, após ser resgatado, o homem se recusava a revelar sua identidade.

Enquanto Cath investigava esse caso com Jim, Gil foi com Greg até a cena do crime no abatedouro, onde havia um funcionário — identificado como Raymundo Suarez — debruçado sobre a água de um dos equipamentos. A causa da morte foi eletrocussão. Achavam que era uma morte comum até Grissom encontrar uma miniatura do crime no local. O assassino das miniaturas atacara novamente. Dessa vez precisavam descobrir quem era.

Analisando na sala da mesa de luz juntamente com as outras duas, Grissom conseguiu achar outra foto de boneca, igual achou nas anteriores. Sorriu com isso. Foi quando Sara chegou.

— Está parecendo criança quando encontra um prêmio na caixa de cereal. - comentou ela parando ao lado dele pra olhar também.

— Com toda a certeza, é uma boneca.

Ela concordou. Viraram-se pro quadro onde as fotos estavam penduradas.

— Três visões diferentes da mesma boneca morta. Talvez isso seja mais do que uma assinatura. Talvez as vítimas tenham algo em comum.

— As duas primeiras eram brancas, a terceira hispânica. Dois homens, uma mulher. Um rico, dois pobres. Um jovem, dois idosos. Um famoso, dois desconhecidos...- Sara fez careta, ela nem precisava terminar de dizer, as vítimas não tinham nada em comum.

— É.- ele concordou. — E infelizmente, essa é a melhor pista que temos do assassino. - ele pegou a foto do vídeo da câmera de segurança do vizinho de Penny e entregou a ela.

— Isso é o máximo que Archie conseguiu do vídeo?

— Com o equipamento que temos aqui, sim. - voltaram pra mesa.

— Vou pegar o registro de ligações do Raymundo, e ver se algum dos números bate com os que Penny Garden e Izzy Delancy tinham em comum.

— E aquele número de celular descartável? Alguma sorte com ele?

— Números de telefones descartáveis são designados pelas operadoras. Deu trabalho, mas encontrei a loja onde o telefone foi vendido.

— Deixa eu adivinhar, ele foi pago em dinheiro! - disse Gil já sabendo que foi isso.

— É.- respondeu ela olhando pra pasta com informações do caso. — Frangos Mannleigh...

— Oque que tem?

— Eu conto depois. - Sara pegou a pasta e foi saindo da sala.

Grissom franziu o cenho. Como assim “eu conto depois”?

Antes de ir embora, Sara parou na porta e o olhou.

— Viu como é?

Grissom ergueu as sobrancelhas chocado, sua boca até ficou entreaberta.

Sara sorriu fazendo seu biquinho fofo e em seguida foi embora pro áudio e vídeo.

Grissom também sorriu fazendo um bico. Ela era uma graça mesmo. Onde já se viu “eu conto depois” ?! Uma liberdade que só a namorada do chefe tinha.

No caso de Nick e Warrick, ambos acharam um rastro de gelatina que levava até a casa do vizinho da frente da idosa. Não havia ninguém, mas encontraram sangue lá e falaram com a testemunha, uma garotinha. O sangue na casa era da vítima que foi encontrada ao lado do homem no cimento, o caso de Catherine. Era a casa dele e a mulher era sua esposa. Porém ainda não sabiam o nome dele.

Sara chamou Grissom na sala de áudio e vídeo.

— Chegou a hora de me contar o que não queria contar antes?

Sara riu.

— Senta aqui.

Grissom sentou ao lado dela e Sara deu play num vídeo.

“Oi. Eu sou Izzy Delancy. E nos velhos tempos, fazia qualquer coisa para vender discos. As pessoas até me acusaram de arrancar as cabeças de galinha viva no palco. Não tenho orgulho disso. Mas me esforcei para mudar. E com a ajuda do meu bom Senhor, 14 anos de terapia e duas amáveis esposas, humildemente acredito que melhorei. Mas essa história não é sobre Izzy Delancy. É sobre algo muito, muito maior. Crueldade. Você sabia que todos os dias nos Estados Unidos, são mortos mais frangos do que todas as pessoas no genocídio de Ruanda? Agora, você pode argumentar ‘Izzy, africanos não são fonte de comida’. Bem, você não está entendendo a questão. Crueldade é crueldade, seja a vítima um frango ou um africano desnutrido.”

Sara deu pausa.

— Onde você encontrou isso? - Gil ficou surpreso.

— Eu adoro animais e depois do assassinato de Delancy eu procurei no meu arquivo pessoal. Acontece que três anos atrás, Izzy Delancy teve uma crise de meia-idade e se tornou um ativista dos direitos animais. Ele estrelou e financiou esse comercial contra o Frangos Mannleigh como um exemplo típico de tudo que está errado com a indústria de abatimento.

Sara apertou o play de novo.

“Agora, talvez você tenha comprado carnes Mannleigh, fritas ou pedaços variados em uma mercearia perto de você, acreditando que está comendo frango. Mas o que você realmente está comendo é crueldade. Nossos investigadores gravaram secretamente trabalhadores na indústria de processamento da Mannleigh jogando animais contra a parede, pisoteando-os e chutando-os pela sala.”

— Qual foi o efeito disso sobre o Mannleigh?

— As vendas caíram 60%. - respondeu ela. — Ele se lançou em uma campanha muito cara pra limpar a imagem dele, incluindo reconstruir uma indústria com equipamentos sem crueldade. Seus negócios nunca se recuperaram. Ele provavelmente odiava Delancy.

Grissom assentiu.

— Bom trabalho, honey. Gostei de ver.

— Mereço um aumento.

— Haha!

Sara riu.

— Vou falar pro Brass interrogar o Mannleigh.

Enquanto Jim interrogava o cara, Grissom instalava um programa no computador do áudio e vídeo pra poder ver melhor no vídeo de segurança onde aparece o provável assassino das miniaturas. Conseguiu ver o casaco dele. Era um trem da Locomotiveville. Gil entrou no site e viu que um dos membros era Ernie Dell, um dos funcionários do Frangos Mannleigh. Então deduziram que era ele no vídeo, e comprovaram isso quando descobriram que o hobbie de Ernie era fazer miniaturas.

O levaram para interrogatório e Ernie negou ter matado aquelas pessoas, disse que não era ele no vídeo, pois muitas pessoa tem aquelas camisetas, também disse que não conhecia aquelas miniaturas e que qualquer um que comprou seus modelos poderia tê-las feito.

Na hora não parecia que Ernie estava mentindo, mas estava.

Não podiam detê-lo sem provas, por isso tiveram que liberá-lo.

Voltando ao outro caso, Jim apostou com o cara que descobriria quem ele era até às 21h, porém perdeu... até andar com ele no corredor e a garotinha o identificar dizendo “Oi Max” ao vê-lo. Jim pegou o dinheiro de volta e o levou pra sala de interrogatório.

Max disse que matou a esposa, mas foi acidente. Estava colocando café na xícara e sem querer derramou no chão e na camisa. A esposa lhe deu uma bronca, pois ele iria se atrasar pro trabalho novamente pra limpar. Max abriu a geladeira pra pegar o leite que estava atrás de uma tigela de gelatina, porém acidentalmente derrubou ela no chão. O vidro se quebrou em pedacinhos e sujou todo o chão de gelatina. Ao pegar um pedaço do vidro que estava no chão, Max escorregou e acabou por cravar o vidro no peito da esposa sem querer. Ela morreu na hora.

Quando Brass perguntou por que ele não chamou a polícia já que foi um acidente, Max disse “porque eu matei minha avó”. Resumindo, quando Max era criança, estava dormindo numa cadeira ao lado da cama de sua avó no hospital. O tubo que a fazia respirar estava preso na cadeira e ele não viu ela pedindo ajuda pois estava dormindo. A polícia liberou ele na época, e Max achou que ninguém acreditaria nele dessa vez.

E ao ser questionado sobre a vizinha idosa, Max disse que também foi acidente. Quando matou a esposa, a janela estava aberta e a senhora viu o que aconteceu. Max tentou falar com ela, mas não percebeu que sua camisa estava com uma mancha de sangue. Pediu um pouco de açúcar pra ela e quando se deu conta ela estava indo em direção ao telefone. Max tentou impedi-la e acabou a empurrando sem querer. A senhora bateu a cabeça no telefone e caiu. Ele tentou fazer parecer um suicídio, então a colocou com a cabeça no forno.

Depois voltou pra casa, enrolou a esposa num tapete e a levou pra longe, mas ao tentar atravessar o canteiro de obras, o cimento ainda estava mole e ele acabou ficando preso nele.

— Algumas horas depois, uns punks me cercaram e roubaram a minha carteira. Essa é a minha vida, é quem eu sou...

Catherine assistia todo o interrogatório pelo outro lado do vidro e não acreditava o quão azarado era aquele cara.

— Eu sou o cara que deu um cachorrinho de presente no aniversário de oito anos da filha, e quando ele voltou do trabalho... deu ré na garagem e ...

— Não, não...- disse Brass. — Não me diga que passou por cima do cachorro...

— Não. - ele respondeu. — Passei por cima da minha filha. Vinte anos depois, ela ainda anda engraçado.

Do outro lado, Catherine não aguentou e começou a rir sozinha. Precisava contar a Grissom o desfecho do caso.

Claro que ao contar para o amigo, ela não resistiu e deu risada mais uma vez.

— Desculpe. - ela dizia enquanto ria. — É horrível, mas é muito engraçado. - Catherine ria e Grissom permanecia sério, então ela parou. — Você está bem?

— O cara mata duas pessoas antes do café, que ele não intenção de matar quando acordou de manhã. Pelo que todos sabem, ele tinha uma vida pobre, sem ser notado. E de repente, em um flash, tudo acaba... e agora, pra ele, o sofrimento começa de verdade.

Catherine estranhou.

— Está cansado.

Grissom, com suas olheiras “charmosas”, olhou para a amiga e disse derrotado:

— Estou.

Sua atenção foi voltada pra porta onde sua linda morena entrava.

— Gente! Adivinha só!

— A humanidade atingiu um novo patamar de evolução, e a partir de amanhã não teremos estupros, mortes ou mutilações.

— Ér... não.

— É uma pena. - ele disse. Sara estranhou o desanimo dele.

— Mas conseguimos algo do telefone descartável.

— Raymundo Suarez também ligou, é isso?

“Para de me interrompeeer!!!”

— Não, não ligou. Mas de acordo com a operadora, minutos extras foram comprados com o cartão de crédito de Ernie Dell. Brass já foi atrás, vamos prendê-lo. Pegamos o assassino das miniaturas.

— Finalmente! - disse Catherine.

— Que tal irmos escrever os relatórios, ruiva?

— Boa ideia, Sara. Quero ir pra casa. Vamos deixar o Gil sozinho um pouco, ele está cansado.

Antes de sair acompanhando Catherine, Sara deu uma última olhada para o namorado, estava preocupada, a expressão dele não era nada boa. Grissom sorriu de lado como se dissesse que estava tudo bem com ele.

Não demorou nem dez minutos que as duas saíram e Grissom recebeu um alerta de e-mail. Foi verificar. Era uma transmissão ao vivo de Ernie Dell. No assunto dizia “Eu confesso os assassinatos de Izzy Delancy, Penny Garden e Raymundo Suarez”. Gil então clicou no vídeo.

“Meu nome é Ernest Edward Dell. Nasci em 1946, em Ames, Iowa. Minha vida é dura, mas eu não reclamo. Nunca esperei algo melhor. Sou bom com as minhas mãos. Eu faço coisas, conserto coisas. Sou um faz-tudo. Isso é o que sou. Um homem tem o direito ao pagamento de um dia honesto. Eu sirvo à maquinaria da morte, para que as pessoas possam comer. Se isso me transforma em mau, então que seja. Não sou do tipo sociável, sei disso. Se passar muito tempo perto das pessoas, você tem o coração partido. Traição, hipocrisia... promessas de amor. Olhe para a boca de uma pessoa e você encontrará mentiras contorcendo-se como larvas, esperando crescer asas. O mundo ficou louco. Um homem pode matar do nascer ao pôr-do-sol e ainda assim ... seu trabalho nunca acaba.”

Assim que terminou de falar, Ernie pegou uma arma, a posicionou virada pra cima no queixo e apertou o gatilho.

Gil deu um pulo da cadeira com o barulho, não esperava por isso. Ficara assustado.

Ernie caiu pra frente debruçado na mesa, da câmera dava pra ver sua cabeça sangrando. Ao fundo, Grissom viu os homens da SWAT chegar no local e checar seu pulso.

O supervisor fechou o notebook chocado.

Sara entrou na sala minutos depois pra entregar os relatórios.

— Griss? - ela percebeu que havia algo de errado pela cara de assustado dele. — Que foi? - ele não respondeu e engoliu a seco. Sara ficou preocupada, deixou as pastas na mesa e deu a volta na mesa ficando ao lado dele. — Amor, você está bem? Griss! ...

Ele a olhou.

— O Ernie, Sara.

— O que tem ele?

— Está morto.

— O que? - ela não estava entendo. Como ele sabia e por que aquela reação? — Como sabe disso?

— Eu vi. - Grissom abriu o notebook, voltou o vídeo e fez Sara ver.

Sara se assustou como ele soltando um suspiro junto, daqueles se soltamos quanto somos pegos de surpresa.

— Meu Deus... isso... foi ao vivo?

— Foi. Ele me mandou juntamente com a confissão.

— Por que ele mandaria diretamente pra você?

— Não faço ideia. - Gil estava com o coração acelerado. Levou a mão até a testa passando pelos cabelos. Estava em choque.

— Fica calmo, amor. Respira. - Sara acariciava as costas dele pra ele se acalmar. Ele presenciou um suicídio, estava sendo difícil pra ele lidar com isso. — Olha... vamos fazer o seguinte... Ernie confessou, o caso do assassino das miniaturas está encerrado. Arquiva esse vídeo e o resto das evidências, depois a gente vê isso. Você precisa ir pra casa descansar.

— Como vou tirar isso da cabeça, Sara?

— Não sei, mas vai tirar. Vem, vamos.

...

Após explicar para todos o que houve, arquivar o caso e tomar um remédio para enxaqueca, Grissom foi pra casa. Sara teve que ficar pra ninguém desconfiar, mas foi pra casa assim que pôde.

Ao chegar, foi até o quarto e o encontrou deitado na cama. Pensou que ele estava dormindo até ele chamar por ela.

— Sara...?

— Oi...- ela disse indo até ele. — Achei que estivesse dormindo. - agachou-se na frente dele.

— Estava te esperando.

Sara sorriu e acariciou seus cabelos grisalhos.

— Está se sentindo melhor?

— Não...

Sara suspirou, deu a volta na cama, deitou atrás dele, apoiou o cotovelo no travesseiro e, com a mão direita começou a fazer carinhos em seus cabelos.

— Isso vai passar, meu amor...

Grissom sorriu de lado e olhou pra ela, ficando assim de barriga pra cima. Nada disse ao fazer isso. Sara entendeu. Ele estava agradecendo por todo o carinho e cuidado. Ela sorriu de lado também, beijou sua testa, passou a mão por seus cabelos e o trouxe para seu colo. Gil a abraçou de imediato e entrelaçou suas pernas. Nada melhor do que estar nos braços dela, sentindo seu perfume e o amor dela envolve-lo.

...

No turno seguinte...

Estavam esperando Grissom chegar na sala de descanso e, enquanto isso, conversavam a respeito do fim de ano.

— Aí galera! O natal é daqui três semanas. - Nick os lembrou. — Nós vamos fazer o amigo oculto de novo?

— Seria legal! - exclamou a ruiva.

— Sabem o que seria bem mais legal? - perguntou Sara.

— O que?

— Um inimigo oculto.

— Inimigo oculto? - indagou Greg enfatizando a primeira palavra. — Nunca ouvi falar desse.

— É simples, Greggo. - respondeu ela. — No amigo oculto você dá um presente que a pessoa goste, no inimigo oculto você faz o oposto. De acordo com a personalidade da pessoa, você tem que dar algo que ela odeie.

— Poxa! Esse parece ser bem mais divertido! - comentou Warrick.

— Gostei da ideia, Sara! Vamos fazer o inimigo esse ano.

— Ficou estranha essa sua frase, ruiva. - Sara riu fazendo os demais rirem também.

Grissom chegou nesse momento.

— Vejo que estão contentes hoje!

Sara notou que seu namorado estava melhor que no dia anterior e ficou aliviada. Não fora nada legal o que ele viu.

— Sara propôs de fazermos um inimigo oculto esse ano. - Catherine informou.

— Ah, seria bacana! - respondeu o chefe. — Mas um inimigo oculto deve-se dar algo que a pessoa deteste, certo?

— Sim! - responderam.

— Seria melhor se fizéssemos só nós seis então, não acham? Nós temos intimidade e não vamos ficar bravos com qualquer brincadeira de mau gosto.

— Griss tem razão. Os outros podem não gostar. - Sara concordou com o amado.

— Certo. Só nós então. - Catherine sorriu. — Ah! Vamos chamar o Jim, ele também é íntimo.

— Combinado então! Já querem tirar os nomes agora antes de irmos pra cena?

— Só um caso hoje, Griss?

— Sim Sara, somente um. - quase ele deixa escapar um “honey” quando foi responder. Foi por pouco.

Sara escreveu os nomes num papel, como fez no ano anterior, chacoalhou na mão e jogou na mesa. Cada um pegou um.

— Sara, guarda o meu e o do Jim num saquinho, tá? Quando o encontrarmos na cena, ele pega um e o que sobrar é meu.

— Ok. - ela sorriu.

Um inimigo oculto pode sim ser mais divertido, porém escolher o “presente” certo pode ser até bem difícil.

 


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Notas finais do capítulo

"Pegamos o assassino das miniaturas" sqn
É isso. Se puderem, deixem um comentário :)
Bom, como podem perceber, o próximo terá um inimigo oculto, e claro, a saída do Grissom.
Até lá
Abraço de urso :3



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