Você me tirou do meu treino mais cedo só pra subir nesse monte idiota? – Disse Dylan em tom furioso.

Sophia olha para ele em tom alegre e começa a subir.

—Você é obrigado, lembra? Mamãe disse que se você não cuidasse BEM de mim você não jogaria videogames o mês inteiro.

Dylan dá um longo suspiro e olha com tom irônico para sua irmã:

—Mas a princesinha não podia vir sozinha como sempre faz?

—Sim, eu podia – Disse Sophia ainda sorrindo – mas, hoje gostaria de fazer algo diferente.

—O que está planejando? – Disse Dylan franzindo uma sobrancelha.

—Quando chegarmos ao topo, você vai ver.

Depois de trinta minutos de escalada ambos chegam ao topo. E Sophia tira do bolso de seu vestido uma faca de plástico:

—Por que motivo você trouxe essa sua faquinha de brinquedo do seu jogo de chá idiota? Pretende matar alguma lagartixa? – Disse Dylan indignado.

—Não, não. Só quero garantir que eu esteja segura caso algum monstro me ataque.

Dylan revira os olhos e ri:

—Monstros? Do que você está falando... – Dylan gela por alguns segundos, ele não sabia onde estavam indo até olhar para a entrada de uma caverna no topo da montanha. – Sophia você não está planejando...?

Sophia assente.

—VOCÊ ESTÁ LOUCA? Você não conhece as lendas? Do garoto que caiu aqui e foi dado como... Morto? Vamos embora daqui AGORA Sophia.

Ela mostra a língua e corre até a entrada da caverna, pouco antes de ela quase escorregar Dylan segura ela pelo punho.

—Sophia... Se você desaparecer... Nossos pais vão me matar... Pare com isso... – Disse ele bufando.

—Calma, eu estou bem, eu não planejo morrer hoje.

Ambos olham para uma grande cratera que há dentro da caverna.

—Uou isso seria uma boa queda. – Disse Dylan.

Sophia meio esbaforida assente.

—OLÁ... – Sua voz ecoa cratera adentro – TEM ALGUÉM AÍ?

—Pronto, está feliz? O garoto caiu daí e morreu fim da história. Podemos ir embora agora. – Disse ele em tom furioso.

Sophia completamente perplexa de medo, sabendo que podia ter o mesmo destino do garoto, respira fundo e concorda com seu irmão. Dylan solta o braço dela, que quando ia dar o seu primeiro passo para fora da caverna escorrega em um galho e cai de costas para dentro da cratera sem fim, enquanto ouve seu irmão gritando seu nome.