Sonhos de Uma Noite de Inverno escrita por Diundica


Capítulo 21
Ponto de vista.


Notas iniciais do capítulo

Entããão. Demorou, mais uma vez. Mas esta aqui.



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A noite não poderia ter sido mais perfeita. Lucas com seu jeito carinhoso e delicado me envolveu em seus braços e acariciou-me até que eu caísse no sono. Tive uma noite calma, sem pesadelos nem sonhos.

Ao acorda rolei na cama – ainda com os olhos fechados - em sua direção, mas encontrei um vazio. Abri meus olhos e recuei quando percebi que esta prestes a esmagar uma rosa e um bilhete. Acho que a rosa e definitivamente sua marca. Não estou reclamando, pois na verdade amo isso. Só fico me perguntando onde ele arruma tantas rosas.

Sentei na cama. Peguei a rosa e senti seu aroma, e a esfreguei em meu rosto para sentir sua maciez. A coloquei de lado e resolvi ver o que ele havia escrito do bilhete.

 

Cada minuto distante de ti e uma eternidade para mim.Te amo’’

 

Como ele tinha esse poder? Como cada palavra dele dita para mim me fazia ter sensações inesperadas? Nessa vida eu não tenho a plena certeza de nada, mas posso sentir e afirma que Lucas é mais que um amor bobo e adolescente.  Talvez ele seja o amor da minha vida, ou até mesmo o homem da vida, de uns tempos pra cá não consigo mais enxergar minha vida sem Lucas, ele já faz parte de mim.

 

P.D.V Marina.

 

Uns dias atrás havíamos passado por uma cidadezinha não tão distante do nosso vilarejo. Mas não passamos despercebidos como eu gostaria. Ele me tratou muito mal, como se eu fosse um animalzinho de laboratório que pudesse ser desprezado a qualquer momento. Alias só pelo simples fato da minha roupa esta em  um estado deplorável era o suficiente para eu chamar a atenção nesta cidade.

Não agüento mais essa tortura. Quero fugir, mas preciso antes de tudo pensar nas conseqüências de cada ação que faço. Ele usa a Catherine para me ameaçar. E isso é o suficiente para deixar ele me fazer de gato e sapato, usar e abusar de mim. Não sei como ainda não cogitei a idéia de um suicídio porque o simples fato dele me encarar nos olhos é o suficiente para fazer meu estomago embrulhar e me fazer gritar apavorada. Um mostro. É isso que ele é. Não creio que uma pessoa pode ter tanto sangue frio a ponto de matar pessoas  como se fossem baratas, sem se importar com sua existência. Só não entendo porque ele ainda não acabou com meu sofrimento e me matou de uma vez.

Talvez meu sofrimento é seu combustível para fazer mais atrocidades. Preciso agora mais do que nunca ser forte e agüentar as atrocidades que ele faz comigo. Alguma coisa me diz isso tudo esta perto do fim. Só não sei se é o fim desta situação horrenda ou é apenas o meu fim.

Se eu olhar a minha volta posso ver arvores e mais arvores, e pássaros. Estou amarrada a um tronco. Ele não confia, mas que eu vá com ele as compras ou a qualquer outro lugar, acha que ele por si só já chama atenção o suficiente. Antes ele preferia me levar achava que se me deixasse eu poderia arrumar um jeito e fugir, mas agora estou fraca de mais para tentar alguma coisa, a tempos eu não durmo e só como quando ele decide me alimentar de dias em dias.

 

P.D.V Lucas.

 

Sai para pedir o café da manhã para mi e para Cath. Queria que fosse uma coisa especial. Não tem motivo para comemorações. Mas se for pensar bem, só o fato de ela me amar e estar ao meu lado sempre é motivo o suficiente para comemorar. As noites que passo com ela são as melhores que já tive. Dormi embalado por sua presença e seu cheiro é a melhor sensação que já experimentei. Nas noites em que durmo com ela são noites tranqüilas que não tenho sonhos, deve ser porque o meu sonho realizado já é ela esta ao meu lado. E isso para mim basta.

 

P.D.V Catherine.

 

Três batidas de leve na porta. Levantei da cama. Vesti uma roupa mais adequada em segundos e fui em direção a porta para enfim abri-la.

 

- Olá Catherine! É ótimo revela – disse a voz aveludada e sedutora que sempre faz arrepiar-me.

 

Bati a porta com força e encostei minhas costas nela e deslizei da porta até o chão com o coração quase saltando de meu peito.

 

-Catherine abri essa porta, sei que sua vontade é que eu estivesse ai dentro com você – disse Jared em uma voz mansa.

 

Fiquei calada. O que iria dizer em uma hora dessas? Não tenho palavras. Lucas pode chegar a qualquer momento! E se Jared ainda estiver aqui com certeza vai ter confusão. Lucas ainda não vê motivos para perdoar ou relevar o que Jared fez. Aliais nem eu vejo. Não porque ele ainda insiste em atormentar minha vida.

 

-Catherine, pode abrir só quero conversa com você. Deixe-me ao menos escutar sua voz – sussurrou.

 

Por que eu deixaria ele escutar minha voz? Ele me assusta com essa sua obsessão, quase uma coisa doentia.

 

-Eu só queria olhar para seus olhos. E dizer algumas palavras.

 

Mas eu não quero ouvir palavras nenhuma. Se quisesse não estaria mais imóvel sentada ao chão encostada na porta.

 

-Catherine me ouve. Isso você não tem como negar. Só quero que saiba que eu te amo, até mais que o Lucas. Já vi ele fazer isso que esta fazendo com você com muitas outras. Eu nunca faria isso. Me diga: Você conhece o passado dele? Só deixarei isso para você refletir. Adeus adorável Catherine.

 


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Notas finais do capítulo

só quero pedir um acoisa: Não me matem.

Aprecie sem moderação!
XOXO



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