Antes de ir embora (Em revisão) escrita por July Beckett Castle


Capítulo 3
Capítulo 3 – O que acontece agora?


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores! Eu sinto muito por não ter postado antes, eu sei que isso foi mal e eu peço mil desculpas por isso. Eu passei por um tipo de falta de inspiração, preguiça... Ok, parei. Mas, embora eu queira muito chegar em algum lugar com essa fanfic, não estou 100% confiante sobre ela. Eu pensei em no máximo 15 capítulos, eu realmente quero acabar logo com essa fic para poder me dedicar 100% as duas longas, e minha falta de atualização não ajudou muito...
Prometo melhorar e estar mais presente. Já tenho até o capítulo 10 escrito, mas ainda é apenas rascunho. Porém, não se preocupem, eu irei postar semana que vem, prometo!
Espero que gostem desse capítulo ♥,♥ Beijuus =^,^= Boa leitura!



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Assim que Emily saíra do consultório da doutora Benson, ela foi para a casa de sua mãe... Na verdade, ela estava meio desgovernada, ela tinha certeza que dera o endereço de sua mãe para o taxista, mas não sabia se fora o certo. Depois de ter conversado com a médica e ter feito os exames necessários, Emily só queria chorar sem ser questionada por ninguém, arrancar essa dor do seu peito derramando as lágrimas que guardava lá dentro. Foi trágico. Seu pior pesadelo tinha se concretizado, o tumor estava de volta e estava maior que antes, e tudo no que ela pensava era em como iria enfrentar o marido e o filho para contar isso.

Depois de sua última cirurgia ela ficou mais próxima da mãe, ela não sabia ao certo quem deu o primeiro passo, quem chegou próxima da outra primeiro, quando se deu conta o filho do seu marido já a chamava de vovó e aos domingos uma ou outra estava se visitando, coisa que não faziam antes do câncer. Ela até gostava da proximidade da mãe, as duas se tornaram muito próximas uma da outra nos últimos anos, e tudo o que perderam quando Emily era mais jovem estava vindo em dobro. É claro, Emily não queria sua mãe 24 horas por dia em sua cola, ela já era uma mulher adulta, podia se cuidar por si só, e tinha um marido. Mas gostava quando a mãe estava presente, principalmente nos dias da semana, ou quando tinha algum feriado e ela estava lá, tinha se tornado amiga de David e Erin, estava próxima a sua família também.

E agora ela iria fazer uma visita a sua mãe que não seria como as de antes, seria triste, ela sabia, foi uma barra que tinham que enfrentar. Pelo menos Emily queria enfrentar agora, se bem que se ela morresse todo esse sofrimento para ela e para as pessoas que ama acabaria logo... Mas Emily estava decidida a viver até o fim, queria ter mais momentos junto com sua mãe, com o menino a quem ver como um filho, ao marido que sempre esteve com ela, a equipe que era sua família. Ela não queria perder eles...

O carro parou de se movimentar, mas a morena pareceu não notar isso, o taxista teve que chamar sua atenção tirando-a de seu devaneio, ela até que se assustou um pouco quando o homem levantou a voz para ela, aí então percebeu que tinham chegado e agradeceu por ali ser o lugar certo de onde queria estar. Com o velho senhor olhando para ela esperando para que saísse do carro, rapidamente ela retirou sua carteira da bolsa e deu uma nota de 100 dólares para o taxista, a corrida não tinha dado tanto assim, mas ela fez questão de que ele ficasse com o troco, e claro ele aceitou de bom grado. Enfim, Emily saiu do carro que tinha um cheiro de... Ela não conseguiu decifrar o que era aquilo. Já fora do carro, ela falou com o segurança para deixa-la entrar na casa de sua mãe e ele liberou sua entrada, Emily se viu cansada enquanto caminha pelo jardim até a casa de sua mãe, mas ignorou isso.

Elizabeth Prentiss parecia já estar ciente da visita de sua filha, quando a morena estava caminhando até a casa a mulher mais velha já estava na porta esperando a filha com um largo sorriso no rosto. Não deixou de notar a falta de sorriso no rosto da única filha, viu dor em seu olhar e isso fez com que o seu coração partisse, aliás ela era mãe, odiava ver sua filha sofrendo. Percebeu que Emily estava começando a ficar cansada então correu até a filha e a abraçou, a agente morena correspondeu ao abraço da mãe e chorou lá. Elizabeth não sabia o porquê sua filha estava tão triste, mas não quis perguntar ainda, sabia que se Emily estava ali era porque iria conta-la, pelo menos esperava isso.

*****

Depois que esteve na casa de sua mãe, ela só lembrava de ter-lha contado tudo o que ouvira pela doutora e sua mãe quebrar diante dela, ela só ficou a observar a mãe ter o momento dela, ambas estavam tristes com a notícia. E então, agora ela estava voltando para casa para encarar o marido, não lembrava de muita coisa a partir daí, sua mente estava a confundindo-a. Ela estava em um dos carros de sua mãe, alguém dirigia para ela; Mas antes disso, não lembra de ter entrado no carro, ela sabia que isso era só apenas uns dos sintomas, só veio rápido demais, mas já havia vivido isso antes. Bom, e lembrava-se também que estava voltando para casa, ela reconhecia muito bem aquele caminho então foi fácil para descobrir para onde estava indo. Assim que o carro estava mais próximo de sua casa ela pôde ver seu filho brincando com alguns amigos no quintal, sorriu para a alegria dele... E logo ficou cabisbaixa ao vê-lo tão feliz assim, estava triste, ela iria destruí-los com a novidade nada boa que tinha para contar, que pensou que talvez não fosse uma boa ideia contar para Jack agora, nem para Aaron. Mas se não fosse agora, nunca teria o momento certo para conta-los... Fechou os olhos deixando algumas lágrimas escaparem sem se importar, ela precisava disso.

O carro parou de se mover quando haviam chegado em frente a casa de Emily, ela se viu perdida naquele momento, era a hora de enfrenta-lo, de contar para o seu marido que o câncer tinha voltado, mesmo que fosse doloroso ela tinha que fazer isso, os dois eram casados agora, ele tinha o direito de ser o primeiro a descobrir, depois que sua mãe, claro. Mas ela não podia esconder isso dele, não dele. Decidida, saiu do carro e agradeceu ao motorista que nem lembrava mais o nome por tê-la trazido até em casa, quando estava fora do carro enxugou as lágrimas e forçou um sorriso quando um menininho veio correndo em sua direção. O carro foi embora e Emily deu alguns passos até o filho, o pegou no colo mesmo ele sendo pesado e ter protestado por causa disso, mas ela não se importou, apenas o abraçou tão firme quanto pôde, só queria ficar assim o tempo todo com o seu menininho.

— Eu também senti sua falta!- Gargalhou o mini-Hotch com a cabeça enterrada no peito de Emily, a mulher só fez rir com o comentário do garoto. Ele já era tão esperto com 9 anos, imagina quando tivesse com 15 anos ou mais. Esse menino era brilhante, e o seu orgulho.

— Onde está o seu pai?- Perguntou Emily soltando o menino e deixando-o respirar. Sorriu para ele que parecia ofegante, só parecia mais como o pai.

O menino sorriu docemente para a mãe... Emily percebeu que nunca queria perder isso; Esse sorriso que fazia o seu coração derreter, esse menino que mesmo não sendo seu a fazia tão feliz, sentia-se com fosse sua própria mãe. Amava tudo o que ele fazia e como ele fazia, sempre tentava anima-la quando estava em seu pior dia, sempre esteve lá junto com o pai para mantê-la sã. Ela não queria perdê-los para o tumor.

— Ele está lá em cima.- Apontou para a casa atrás dele. – Escritório.- Explicou ele para a mãe.

A morena sorriu gentilmente para o menino, beijou sua bochecha e o agradeceu simplesmente, então o menino voltara para brincar com os amigos enquanto ela tomava coragem para falar com o marido. Tomando uma respiração profunda, Emily deu alguns passos rápidos em direção a porta de sua casa e logo estava dentro dela, fechou a porta e entrou com cuidado, a casa estava muito silenciosa, ela estranhou. Deixando sua bolsa e chaves na mesinha perto da porta ela deu mais alguns para dentro da casa, foi até as escadas e subiu cada degrau, mas parou na metade quando se sentiu cansada, mesmo assim continuou a subir até estar no andar de cima da casa. A porta do escritório de Hotch estava aberta, mas ela não ouviu a voz dele em nenhum momento, deu mais alguns passos até o escritório e o viu de costas para porta com alguns papéis na mão, ela parou ali para o observar. De repente toda coragem para conta-lo se foi...

— Por que não me ligou?- Perguntou o homem ainda de costas para a porta, mas já estava ciente da presença de sua esposa.

Emily encarou o chão por um tempo e levantou a cabeça, ele estava olhando para ela agora, mordendo o lábio inferior, ela cruzou os braços e desviou o olhar dele para qualquer lugar da sala, mas teve que encara-lo, não podia falar uma coisa como a que estava prestes a dizer olhando para a mesinha no canto da sala com as fotos deles.

— Me desculpe, eu estava na casa da minha mãe.- Lamentou ela se explicando. Mas é claro que ele já sabia disso.

— Emily...- Chamou ele e acabou assustando-a. Aaron deixou os papéis sobre a mesa e caminhou até ela parando em sua frente. – O que há de errado?- Pediu ele.

A morena permaneceu-se calada, não queria falar nada assim.

— Lembra quando estávamos no hospital e você disse que queria envelhecer ao meu lado?- Perguntou ela para ele que afirmou com a cabeça sem entender o motivo da questão. – Eu também queria isso, Aaron, sempre quis.- Disse ela. Agora era que ele não estava entendo mesmo.

Mas então ele lembrou-se do que conversara com a doutora de Emily algumas horas atrás, ele só esperava que ela contasse para ele, não que guardasse isso para si, era o dever dela falar disso para ele, não só porque eram casados, mas foi porque eles se amavam e eram amigos além de tudo. Nenhum dos dois precisou guardar segredo um do outro, e ele não conseguia entender porque ela mentiu sobre ter ido para o hospital mais cedo ao invés de estar na casa de sua mãe.

— Porquê isso agora? -Questionou ele.

— Eu nunca vou poder te dar um filho, Aaron, e eu sei o quanto você quer um.- Disse ela, e antes que ele começasse a dizer qualquer coisa ela continuou. – Jack também quer ter um irmãozinho, mas eu não posso dar isso para vocês.- Seus olhos encheram d’água, ela não queria dizer assim, mas andou pensando neles, e quando veio toda determinada até o seu marido para contar-lhe que seu câncer voltara, toda aquela coragem foi embora e uns pensamentos absurdos perturbava sua mente. – Estamos casados há dois anos, e eu realmente te amo Aaron, e eu amo tanto Jack, mas, eu não posso ficar aqui e ser uma inútil para vocês. Eu não tenho nada para dar para vocês. Então, o que é o certo a fazer?- Gritou ela, já chorava bastante. Hotch não sabia o que fazer, tentou se aproximar dela, mas ela o afastou. – Nós devíamos saber que isso não iria dar certo desde do começo.- Abaixou seu tom agora.

— O quê?- Aaron gritou indignado com o que acabara de ouvir de sua esposa. – Emily, você...- Respirou fundo e tentou se acalmar, mas o que ela disso o tirou do sério. – Você mente para mim dizendo que vai para a casa de sua mãe, e agora quer o divórcio?

— Pare! Pare de agir como se eu tivesse te traído!- Gritou Emily antes que ele continuasse com o que estava prestes a dizer. – Eu menti para você, mas isso não vem ao caso, Aaron.- Seu tom foi desafiante.

— Porquê você foi para o consultório da doutora Benson e não me contou?- Questionou ele gritando.

A morena ficou sem reação, não esperava que ele dissesse isso, não esperava que ele descobrisse assim. Ela nem queria ter uma briga com ele na verdade, mas foi o único jeito que arrumou para não machuca-lo, ou Jack.

— O quê?- Exaltou ela, esperando uma explicação do marido.

Aaron abaixou a cabeça, estava triste por ela não ter-lhe contando que fora visitar a médica, e triste ainda mais por ela ter-lhe excluído assim de sua vida. Eles estavam tão bem noite passada.

— O fato de que você tenha me excluído disso, parte o meu coração.- Ele não quis ser dramático, não quis levar isso muito além, ou pensar em si próprio, mas ele estava machucado, ele sofria por ela também, mais que tudo. – Nós nos casamos, na saúde e na doença, lembra? -Questionou, agora estava menos exaltado. – Na tristeza ou na alegria.- Continuou ele, mesmo ela pedindo para que ele parasse. – Eu lutaria por você Emily, eu trocaria minha vida pela a sua se fosse possível. Como você foi capaz de não me incluir nisso? Eu morreria se te perdesse.- Disse ele, quase em sussurro.

Agora ambos estavam mais próximos, Emily tinha a cabeça baixa enquanto Aaron estava muito próximo a ela, ele queria que ela o olhasse, mas ela não o fez. Não teve nenhuma reação de ambos por muito tempo, até Emily levantar a cabeça e encara-lo, seus olhos cheios de dor, e ela podia ver isso nos dele também.

— Eu não queria que você sofresse.- Falou ela finalmente com uma voz de choro. Sua garganta doía por ter que segurar tanto o choro.

— Você já me fez sofrer por não ter me contado antes, e ainda querer a separação.- Respondeu ele firmemente. Ela sabia que o que tinha feito foi errado, mas pensara muito, e ficara em dúvida sobre tanta coisa, que achou que a melhor forma de não machuca-los era separando deles.

— Eu sinto muito!- Lamentou chorosa. – Eu sinto tanto, amor...- Já não conseguia mais falar, as lágrimas já invadiam ainda mais a sua face, não tinha mais voz para falar, não conseguia fazer isso.  Mas logo conseguiu continuar, mesmo com a voz embargada. – Eu te amo tanto que, não conseguiria suportar te ver sofrer. De novo!- Disse ela.

— Eu estou aqui por você...- Sussurrou Aaron roçando os lábios nos dela e a puxou para um beijo lento e apaixonado, mas também compartilhando a mesma dor.

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Notas finais do capítulo

Hello again!
Espero que tenham gostado ♥ Até semana que vem; eu não tenho o dia certo para postar, tentarei fazer com que seja mais rápido dessa vez. Porém (sempre tem um porém), está chegando a semana de provas, e eu estou atolada de trabalhos para fazer (vou começar a fazer semana que vem)... Estudar é um saco, ficar em casa e ler um bom livro é melhor, mas estudar é bom também rsrs #bipolar
Algum argumento sobre esse capítulo? Preciso melhorar em alguma coisa?
Espero que estejam gostando de Antes de ir embora ♥ E de novo, desculpe-me pela minha falta de atualização (eu estava tentando também voltar as minhas leituras aqui no nayh, aí por isso demorei).
Wow - estou a escrever uma pequena one de CM, com a minha personagem favorita ~podia ser Garcia, eu super me identifico com ela~ além dessa que estou tentando escrever no meu cell quando estou solitária (pobrezinha), eu tenho uma one bem grande que já foi escrita, mas por falta de força de vontade ainda não foi revisada (acho que irei arrumar um beta). Parei por aqui! Tchau! Beiju =^,^= Até semana que vem!!!



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