Underneath escrita por Milly Winchester


Capítulo 1
I. Surpresas desagradáveis


Notas iniciais do capítulo

Alô, alô, vocês sabem quem sou eu? Isso mesmo, euzinha, Milly Winchester, trazendo uma fanfic nova, cheirosa e saindo do forno. Estou muito animada com ela e já tenho uns capítulos adiantados, então acho que não enrolarei para atualizá-la. Espero que vocês gostem dessa história tanto quanto gostam de Fallen (creio que alguns leitores de lá vieram aqui, então oi!).

Boa leitura a todos :)



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ABRO OS OLHOS e sinto a claridade que atravessa a janela atingir a minha visão, fazendo os mesmos arderem. Mais um dia, Dot. Giro a cabeça para o lado e observo o relógio no móvel de madeira na minha frente. De início, não percebo nada de diferente, mas quando presto mais atenção no horário que está estampado no despertador vermelho, levanto da cama em um salto. Céus... Por que sou tão atrasada?

Cambaleio até o guarda-roupa, apressada, e retiro uma roupa qualquer do mesmo, além do uniforme ridículo da lanchonete na qual trabalho — amarelo e vermelho, cores cujas me fazem parecer uma galinha. Infelizmente, tenho que usar, afinal, preciso me sustentar, já que a carreira de psicóloga acabou não dando muito certo. 

Trato de enfiar-me logo debaixo do chuveiro, tomando um banho ligeiro e empenhando-me em não me atrasar novamente. O meu chefe vai me matar. Já posso imaginar ele bradando alguns bons palavrões na minha direção e eu me encolhendo diante do sermão, como geralmente acontecia. Claro que eu, Dot, não sou o tipo de pessoa que leva desaforo para casa, mas quando se trata do senhor Rodric, me resta aceitar ou recebo uma provável demissão.

Após sair do box, me visto rapidamente e arrumo os cabelos da maneira mais desajeitada possível, piorando mais ainda a situação. Bufo de insatisfação, mas acabo tendo que aceitar o estado dessas crinas que chamo de cabelo, correndo do banheiro até a sala e arrancando a minha bolsa que estava em cima do sofá.

Sério, não existe alguém mais atrasado do que eu. Consigo lembrar-me da vez em que cheguei atrasada, corri até a cozinha e esbarrei em Sean, um garçom da Rodric's Burguers. Resultado — acabei desperdiçando três porções de waffles e um litro de suco de uva, além de manchar minha roupa com os mesmos. Como castigo, precisei usar o uniforme manchado de roxo por um mês inteiro, já que Rodric resolveu me punir de uma maneira bem pior do que lavar os pratos.

Só reparo que cheguei à lanchonete quando o taxista solta um pigarro e olha para mim através do retrovisor, esperando impacientemente a minha volta ao mundo real. Meneio a cabeça e lanço-lhe uma nota de vinte dólares, me apressando em sair do veículo. Quase não percebi aquela tonelada de policiais ao redor do local onde trabalho, e abro a boca assim que vejo um corpo sendo carregado à uma ambulância. 

Me aproximo cautelosamente, enroscando meus dedos finos na alça da minha bolsa, temerosa. Colo os lábios e prego minha audição em alguns policiais que conversavam com Sean. A expressão do meu melhor amigo é preocupada e ele está tão disperso que mal notou a minha proximidade. O que diabos aconteceu? Respiro fundo e tomo coragem de me intrometer na conversa de Sean e dos policiais, com medo de ser enxotada por estar fora do assunto.

— Oi, eu cheguei agora, o que aconteceu? — pergunto, enquanto um milhão de possibilidades rondam o meu cérebro e fervilham em meus neurônios. O policial me encara friamente e eu encolho os ombros, constrangida.

— Albert Rodric está morto — responde severamente, posicionando a mão no cinto.

Meu queixo cai no mesmo instante. Rodric? Meu chefe? Morto? O velho careta que sempre me insultava por eu ser tão idiota em certas coisas no trabalho, que havia me ajudado tanto a durante a minha vida inteira e que provavelmente estaria me dando um sermão agora mesmo, se estivesse vivo? Balbucio coisas incompreensíveis enquanto encaro o policial rabugento, boquiaberta. Albert, apesar de rígido, sempre fora como um pai para mim — um pai estressado e muito boca suja, mas um pai. O chefe mais insuportável e ao mesmo tempo mais divertido do mundo morreu? O que há de errado comigo, afinal? Todas as pessoas ao meu redor estão morrendo, e isso não pode ser uma coincidência. Tudo começou com mamãe e... Droga. Por que diabos parece que a culpa é toda minha? Fecho os olhos e suspiro.

— O que... Como? — franzo o cenho, ainda inconformada.

— Ele foi encontrado morto na cozinha, senhorita Swan. Parece ter sido vítima de um ataque cardíaco — informou o outro tira, bem mais simpático do que o primeiro.

Rodric? Vítima de ataque cardíaco? Ontem mesmo eu acharia isso quase que impossível, já que o velho era ranzinza, porém, sempre esteve em boa forma. Chegava no trabalho completamente suado, o que me deixava enojada, mas que ao mesmo tempo me surpreendia, afinal, não é todo dia que vemos idosos tão atléticos. É claro que Rodric mantinha o estabelecimento somente para lucrar, afinal, sempre detestou fast food e afins. Pelo menos esse gosto compartilhávamos — detesto comidas muito gordurosas (a não ser doces e pizza, é claro) e troco facilmente um hambúrguer com bacon por uma salada Caesar. Engulo em seco e deixo os devaneios de lado, voltando a minha atenção ao policial.

— Vá para casa, Dot. Está acabado — murmurou Sean, com um olhar melancólico nas órbitas azuladas feito diamantes.

Eu o encaro, sem saber o que dizer ou fazer. Sean considerava Rodric como um pai, só que bem mais do que eu considerava. Consigo entender isso que ele está passando, afinal, eu havia passado isso a um mês atrás. Ainda consigo sentir a dor no peito quando recebi uma ligação dizendo que minha mãe estava morta. Ainda consigo sentir o impacto dos meus joelhos contra o chão quando desabei em frente ao corpo dela, ao corpo da pessoa que eu mais amei durante a minha vida inteira. Sean ainda está cabisbaixo, e lentamente, eu abro os braços, puxando-o para um abraço. Relutante, ele aceita e aconchega o rosto em meu ombro enquanto eu acaricio os cabelos do meu melhor amigo. Sinto meu suéter vermelho sendo encharcado pelas lágrimas silenciosas de Sean e o abraço mais forte, consolando-o. Também percebo que os policiais nos deixaram a sós.

Assim que me separo dele, ele vai embora, lançando o boné da lanchonete que outrora segurava nas mãos no chão. Colo os lábios, pensando em segui-lo, mas deduzo que ele gostaria de ficar um pouco sozinho. Me encolho diante da brisa fria matinal que suaviza o momento de luto que a maioria das pessoas ali presentes estão passando. Cruzo os braços e suspiro pela milésima vez no mesmo dia. Sinto alguém me cutucar e franzo a testa, virando-me para trás e deparando-me com dois homens de terno.

Um deles é alto de cabelos loiros curtos, levemente bagunçados. As órbitas verdes e a barba pequena que aparenta crescer em seu rosto dá a ele um ar de galã, e ele parece reprimir um sorriso enquanto me examina. Já o outro, é mais alto ainda. Seus cabelos acastanhados vão até um pouco depois das orelhas e assim como o outro, possui olhos verdes. Parece alguém amigável.

— Dorothy Swan? — clama o mais baixo em um tom severo, retirando algo de dentro do bolso de seu paletó. Percebo que o outro faz a mesma coisa, e logo reparo que são do FBI. — Sou o agente Young e esse é o agente Murs. Gostaríamos de fazer algumas perguntas sobre Albert Rodric, se não se importar em respondê-las.

Abro a boca e assinto devagar, meneando a cabeça em concordância, já que não me resta mais nenhuma opção. Se eu recusar, os agentes provavelmente me levarão para a prisão por não responder as autoridades. Uma eu vestindo macacão laranja jogada no canto de uma cela suja passa por minha cabeça, fazendo-me estremecer de leve.

— Por acaso notou algum comportamento estranho vindo do senhor Rodric? — interroga o agente Murs, o mais alto.

— Fora o seu típico e frequente mau humor? Não, nada além disso. Também não entendo como diabos um idoso atlético como ele poderia sofrer um ataque cardíaco — faço uma careta e ergo minhas sobrancelhas.

— Você nem imagina — sussurrou o agente Young, com a intenção de não me fazer ouvir, mas meus ouvidos eram aguçados demais para não perceber suas palavras misteriosas em forma de cochicho.

Franzo o cenho, desconfiada da identidade de ambos os agentes, se é que posso chamá-los assim. Cruzo os braços abaixo dos meus seios e finjo que não ouvi nada, esperando os dois continuarem o interrogatório.

— Quando estava perto dele, alguma vez sentiu cheiro de enxofre ou de outras coisas estranhas? — pisco algumas vezes diante da pergunta mais esquisita que eu já havia escutado na minha vida. O mais alto, agente cujo fez a pergunta, me encara, como se aquilo fosse completamente normal para ele.

— Não — respondo, ainda confusa, reprimindo alguns palavrões. Que tipo de entrevista era aquela, afinal? 

O agente Young vira-se para o outro e o encara com um olhar cúmplice, como se estudassem minhas respostas cautelosamente. Reviro os olhos e ajeito minha bolsa no ombro, mas quando ouço a pergunta feita pelo agente Young, quase vomito meu jantar da noite passada.

— As pessoas próximas à você têm morrido, não é mesmo? Que estranha coincidência, senhorita Swan — insinua ele, entortando a cabeça para o lado.

Oh, não. Ele mexeu com a Swan errada.

— O quê? — brado, chamando a atenção de algumas pessoas que estavam por perto. — Olhe para mim. Tenho cara de psicopata, por acaso? Visto um uniforme que me faz parecer uma galinha e trabalho em uma lanchonete que vende hambúrgueres! Devo envenenar os meus amigos e minha mãe por pura diversão — quando pronuncio o nome dela, estremeço, mas tento manter a postura. — Francamente! 

O rapaz mais alto lança um olhar reprovador para o outro. O mais baixo faz uma careta e rola os olhos, entediado. Semicerro os meus, encarando-os, furiosa com a suspeita inacreditável que um deles jogou sobre mim.

— Desculpe pelo agente Young, senhorita Swan — pede cordialmente o outro. — Ele só está um pouco estressado hoje. Obrigado pela sua ajuda. 

— Não há de quê, agente Murs — sorrio educadamente e fecho o sorriso quando olho para o agente Young, que me fuzila com os olhos assim como eu o fuzilo.

O mais alto acena e os dois oficiais vão embora, me deixando sozinha. Solto uma lufada de ar, irritada. Como aquele cara consegue acusar alguém? O que diabos eu tenho a ver com isso? Bem, de um lado ele está certo, é uma gigantesca coincidência pessoas próximas a mim estarem morrendo em sequência e admito, é previsível que ele suspeite de mim, mas por que eu mataria os meus amigos e principalmente, a minha mãe? Existem psicopatas que fazem isso... É, deixa para lá, não preciso ter motivo para ficar enraivecida diante do ato nada educado do agente Young. 

Só depois que me reconstruo, percebo que estou desempregada. Merda. Que vida desastrosa. Terei de passar semanas com a cara enfiada nos jornais para achar alguma coisa que possa me sustentar, nem que seja para ser a droga de uma babá. Imagens de uma eu miserável e imunda, comendo ratos do esgoto e deitada em um banco de praça fazem meu estômago embrulhar. Tento esquecer isso agora e me aproximo de Heather, pedindo a ela uma carona. Suspiro quando ela aceita e entramos no seu carro. 

É, Dot. De volta à caça. 

{...}

O funeral do senhor Rodric está mais cheio do que eu pensava. Até mesmo Penny Stuart está aqui, a ex-mulher dele cuja só casara com ele por causa do dinheiro. O enterro acaba de encerrar e eu afago meus braços diante da brisa que flui no pequeno cemitério. Imagino que se eu viesse aqui de noite, morreria de medo. Faço uma careta ao pensar nisso e finalmente noto que Sean está aqui. Ele parece ter chegado agora, veste as típicas roupas pretas de um velório e retira os óculos escuros que usava, olhando para algum lugar distante. Por um instante, mesmo que de longe, ele me encara, inexpressivo. Sorrio, mas ele não devolve o sorriso, o que me faz encolher-me mais ainda.

Permaneço observando-o. Sean se aproxima da lápide de Albert, onde um caixão vazio havia sido enterrado. Isso mesmo, um caixão vazio — o corpo estava no necrotério e seria cremado, ordens do próprio Albert, mas também era exigência dele que houvesse, ao menos, uma homenagem. Velho exibido. Meu melhor amigo encara a lápide do mesmo jeito que me encarou há poucos segundos atrás, de maneira inexpressiva. Sei que aquilo é uma máscara, e sei que está verdadeiramente triste. Desejo ajudá-lo, mas algo insiste em me impedir — nunca tenho coragem de fazê-lo. Penso que ele não quer a minha ajuda, penso que ele talvez precise ficar sozinho, mas acabo pensando em um Sean solitário, perguntando-se onde diabos a melhor amiga dele estava para consolá-lo. Porém, como infelizmente sou covarde demais para isso, permaneço imóvel, com os pés fixos na terra macia onde piso. 

Sean se afasta, coloca os óculos no rosto e vai embora, sem nem ao menos dizer nada ou fazer algo. Ele também não tem motivo, mas me pergunto por que me evita. Não ia segui-lo, então, suspiro, observando as pessoas deixarem o cemitério aos poucos. Logo, estou sozinha. Penso no caixão vazio sendo enterrado e memórias de um Rodric ganancioso passaram na minha mente. Sorrio sem descolar os lábios e meneio a cabeça, sentindo uma onda de nostalgia e memórias boas — não totalmente, mas boas — me atingindo em cheio. Um aroma fresco de lilases presentes sobre os diversos túmulos invade minhas narinas e o vento continua a me fazer afagar os braços, em uma tentativa falha de esquentá-los. Meus cabelos também balançam com o vento, o que provavelmente os deixará um tanto quanto embaraçados. O que me preocupa é quando vejo de longe dois homens. Isso mesmo, agente Young e agente Murs, ambos andando cautelosamente até a lápide de meu falecido chefe. Tento me aproximar sem que eles vejam, me escondendo atrás de uma árvore próxima à lápide. O agente Murs solta uma lufada de ar e encara o outro. Young franze o cenho ao olhar para o túmulo, como se estudasse-o, e então se abaixa, apalpando a terra entre os dedos. 

— Parece que não foi enterrado — informa o mais alto, colocando as mãos no bolso da calça social.

— O que significa que ele está no necrotério e que podemos examinar o corpo. Bingo — disse Young, exibindo um sorriso vitorioso.

Examinar o corpo? Abro a boca, perguntando-me sobre o que diabos eles estão falando e quem diabos eles são pois, de agentes não possuem nada — sou um verdadeiro radar de mentiras. Quando um deles olha para o lado, me escondo o mais rápido possível atrás da árvore, tentando não me mexer e nem mesmo respirar. Espero alguns segundos e olho novamente. Nenhum deles me encara.

— O que acha que é, afinal? — questionou o moreno com a voz carregada de dúvida.

— Eu não sei. Talvez um fantasma? Demônio, quem sabe? O que mais me preocupa é o fato de que as vítimas são todas próximas daquela garota... Dorothy Su... Swan. Não acha isso estranho? — o loiro rebate e ergue uma sobrancelha.

Demônio? Fantasma? Me encolho. Ele é louco ou o quê? Pirado, delirando, só pode, mas mesmo assim, me amedrontada. Milhares de imagens de filmes de terror passam pela minha cabeça e sinto gosto de bile. Aliás, o que esse cara tem contra mim? O moreno suspira.

— Pode ser apenas uma coincidência, Dean. Isso é possível — sugere.

Dean? Dean Young, esse é o nome dele? Não sei, então colo os lábios, impedindo a mim mesma de acidentalmente dizer alguma coisa e chamar a atenção dos agentes. O tal de Dean revira os olhos.

— Você e sua ingenuidade, Sam. Bem, vou repetir... Eu não sei. Precisamos ver o corpo para poder ter pelo menos uma ideia da coisa com a qual estamos lidando. Todas as vítimas morreram de ataque cardíaco, certo? Diante desse fato, podemos descartar várias criaturas. 

Meu cérebro trava no mesmo instante. Ele está falando sério? Engulo em seco. Os tais Dean e Sam com certeza não são agentes. Sinto vontade de estapear a mim mesma por ser tão tola a ponto de cair em um disfarce desses, mas lembro que não posso fazer barulho ou definitivamente estou morta. Suspiro tentando fazer isso da maneira mais silenciosa possível, e Sam Murs não diz nada. Dean levanta-se e dá alguns tapinhas no ombro do agente.

— Vamos, Sammy. Anime-se! Finalmente um caso intrigante. Os últimos casos que pegamos foram um tanto tediosos... — confessa o agente, sorrindo despreocupadamente. — Ok, venha, vamos para o necrotério.

Eles deixam a lápide e caminham em direção à saída do cemitério. Examino cuidadosamente as palavras do agente Young em minha cabeça. Será mesmo uma mera coincidência? Demônios, fantasmas, será que aquilo era algum código dos dois? Acredito que sim, então afasto esses pensamentos lunáticos. Mesmo assim, algo dentro de mim me diz para segui-los. Não quero, definitivamente não estou interessada em descobrir mais sobre a maluquice daqueles rapazes, mas minhas pernas parecem se mover sozinhas. Com cuidado para não ser pega, sigo-os pela rua, e eles estão tão focados que não notam a minha pequena perseguição. Param em frente à traseira do carro, e parece que o mesmo é um Impala, hum... Talvez 1967. 

O agente Young enfia a chave em uma fechadura e abre o porta-malas. Quase de imediato, meu queixo cai e estou boquiaberta. Dentro do compartimento do veículo, estão organizadas uma porção de armas, facas e instrumentos que eu nem sei identificar. Além do mais, um pentagrama está desenhado na tampa do porta-malas. Eles murmuram algo e o agente Murs ergue uma faca, que reluz com a fraca luz do sol, cujo está escondido entre algumas nuvens. Quero gritar. Quem diabos são aqueles? Realmente não são agentes do FBI. Será que são de algum tipo de seita satânica? Não sei. Me encolho. Eles ainda não perceberam a minha presença.

— Vamos ver que tipo de filho da puta precisaremos matar... Ou exorcizar — Dean arranca o punhal das mãos de Sam, guardando-a no porta-malas e fechando-o.

Exorcizar? Oh, droga. Agora sim me sinto em um verdadeiro filme de terror, é claro. Engulo em seco. Não consigo. Não consigo me segurar. Quero falar, quero protestar, mas minha voz não quer sair. Cerro os punhos, fecho os olhos e suspiro. Maldição. Abro os mesmos e tomo coragem, puxando todo o ar que me restava para enfim dizer.

— Quem diabos são vocês?


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Não esqueçam de deixar aquele comentário maroto, por obséquio! Sabem que é muito importante o feedback para me deixar alegre e postar rápido o próximo :D

Deem suas opiniões, digam o que estão achando da história, convulsionem (oi?), eu lerei todos os seus recadinhos. Mil beijos e nos vemos no capítulo dois!

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