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Marcado pelo Destino escrita por Melllll
Capítulo 3
Capítulo 3
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Abri os olhos lentamente, olhei em volta e percebi que não estava em casa, não estava no meu quarto. Voltei a fechar os olhos, vai ver era um sonho. De repente uma claridade invadiu o ambiente me forçando a abrir os olhos com muita dificuldade e com a luz forte que entrava pela janela quase me cegando.
-merda, desliguem esse Sol! –eu disse não percebendo que tinha mais gente no quarto e coloquei o travesseiro na cabeça.
-XUXUQUITA! –alguém gritou e pulou em cima de mim na cama. –você acordou?
-não. –eu falei emburrada sem nem mesmo tirar o travesseiro da cara, já até sabia onde estava. Na casa dos Way, sempre que exagerava um pouco na bebida dormia lá para não ter que levar bronca da mamãe.
-como você está dormindo se me respondeu? –ele puxou minhas cobertas.
-PORRA GERARD ME DEIXA DORMIR. –eu gritei tentando puxar as cobertas de volta, meu travesseiro já estava no chão. Arrependi-me de ter gritado, senti um enorme pontada na cabeça, parecia que ela iria explodir. Era a merda da ressaca!
-não, não deixou não! –ele jogou as cobertas do outro lado do quarto. –já se passou das duas da tarde.
-e o Kiko?
-que Kiko?
-o Kiko tenha vê com isso! –ri da cara dele que ainda não tinha entendi o que eu havia tentado dizer com aquilo.
-Ger, você é muito tapado! –eu dei um pescotapa nele e virei para a parede a fim de voltar a dormir, mesmo sem coberta e travesseiros.
-hei, se você não levantar agora eu vou... eu vou... (N/A: pra casa agora eu vou, pararatimbum pararatimbum ! oskapkspokapska)
-você vai? –me virei interessada.
-te fazer CÓCEGAS! –ele gritou a última palavra e começou a fazer as malditas cócegas, eu já não agüentava, minha cabeça parecia que ia explodir de tanta dor e minha barriga de tanto rir.
-te convenci? –ele perguntou dando uma trégua.
-não! –eu falei séria e me virei para a parede de volta.
-então mais cócegas não vão fazer mal a ninguém. –e ele voltou a fazer as cócegas em mim.
-ta bom eu me rendo! –eu ergui os braços no alto tentando respirar de novo.
-então fala: eu me rendo a você Gerard Way o mais gostoso do mundo e que canta melhor que qualquer um. –ele falou com os olhinhos brilhando.
-Gee, sua mãe não te ensinou que é feio mentir? –eu debochei dele sentando na cama.
-boba! –ele se levantou e foi em direção à porta, eu já estava pronta para voltar a dormir quando ele, sem aviso nenhum virou e correndo se jogou em cima de mim e PLAFT a cama quebrou.
-Gerard, seu gordo. Ó o que você fez!
-hei, eu não sou gordo!
-gordo não, GORDUXO! –eu gritei essa última palavra tentando sair de baixo dele, mas ele era bem maior e eu estava sendo um fracasso.
-agora você me paga! –ele tinha um sorrisinho maquiavélico nos lábios. –não vou sair de cima!
-ah não vai?
-NÃO!
-então, eu não me responsabilizo pelos meus atos. –eu disse ameaçadoramente.
-e o que você vai fazer?
-perceba que o meu joelho está bem no meio de suas pernas. –ele levantou correndo e eu ri.
-você é maluca! –ele disse me dando a mão para que eu levantasse. Eu apenas sorri e descemos tomar café da manha, ou almoçar ou será que já era lanche da tarde?
-que barulho foi aquele? –Mikey, o irmão mais novo do Gee perguntou quando entramos na cozinha.
-a cama. –Gee respondeu se servindo de cereal que depois passou para mim.
-o que aconteceu?
-quebrou. –ele falou indiferente.
-QUEBROU? –Mikey gritou pegando a bombinha e aspirando algumas vezes. –espero que não seja a minha.
-na verdade é a sua sim.
-como que aconteceu isso?
-o Gerard se jogou nela e como ele é gordo... –eu entrei na conversa.
-não sou gordo! –ele me interrompeu.
-continuando, então quando ele se jogou e a cama quebrou! –eu disse entortando a cara.
-até consertarem a minha eu vou dormir na sua cama Gerard.
-que seja! –ele apenas de ombros.
-ah, outra coisa! –Mikey deu um pulinho sacudindo as mãos, parecendo uma lagartixa magricela excitada, eu e o Gee começamos a gargalhar disso. –calem a boca se não eu não conto quem ligou. –eu e Gee ficamos quietos. –muito bem, o Papai Noel.
-a é Mikey, e o que ele queria? –Gee perguntou em tom de deboche.
-avisar que o vibrador que você pediu no Natal passado virá nesse. –ele retribuiu na mesma moeda, e eu abafei um risinho.
-babaca. –Gee tacou um pouco de cereal nele.
-agora sério Mikey, fala quem ligou. –eu pedi olhando-o com uma carinha que só eu sabia fazer.
-o Frank.
-o Frank? –eu e Gee nos entreolhamos.
-é ele queria saber se você estava bem. –ele falou para mim.
-e por que eu não estaria? –eu não estava entendendo nada.
-você não se lembra? –Gee me olhou assustado.
-lembrar do que homem de deus? –olhei para os dois meio desesperada. –PORRA ME FALEM LOGO! –gritei.
-é que... –Gee parecia embaraçado. –depois de algum tempo na festa eu e o Matt fomos embora e vocês dois ficaram. O Frank ligou uma hora depois dizendo que você estava muito mau e não havia Cristo que te tirasse daquela mesa.
-mesa? –perguntei confusa, não lembrava daquilo não.
-é você estava dançando em cima de uma das mesas.
-porra isso é sério? –comecei a chorar, eles confirmaram com a cabeça. –o que o Frank deve estar achando de mim agora? –perguntei afundando a cabeça nas mãos.
-que você é uma bêbada...
-MIKEY. –Gee gritou com ele que saiu e depois me abraçou. –que você é uma menina meiga e linda que apenas passou do limite na bebida.
-que? –eu não havia prestado muita atenção no que ele disse.
-o Frank deve estar achando que você é uma menina meiga e linda que apenas passou do limite na bebida.
-ele deve estar me achando uma loser. –eu estava desolada.
-claro que não, acho que ele gosta de você.
-para de pirar Gerard.
-é verdade, ontem ele estava todo preocupado contigo e só foi embora quando você dormiu.
-isso é mentira ele deve é me odiar.
-e por que odiaria?
-olha o vexame que eu o fiz passar ontem.
-ah, só mais uma coisa. –Mikey entrou de volta na cozinha. –ele e o Matt combinaram de vir ensaiar aqui as cinco. –ele tomou um copo de coca e foi embora.
-ah não. –eu me joguei na primeira cadeira e deitei minha cabeça em meus braços.
-Daia, eu nunca vi você desse jeito por causa de um garoto. –o Gee falou me abraçando.
-é que eu nunca fiquei assim por um garoto.
-isso significa que você está apaixonada.
-to nada.
-ta sim.
-é eu acho que eu to sim.
-merda, desliguem esse Sol! –eu disse não percebendo que tinha mais gente no quarto e coloquei o travesseiro na cabeça.
-XUXUQUITA! –alguém gritou e pulou em cima de mim na cama. –você acordou?
-não. –eu falei emburrada sem nem mesmo tirar o travesseiro da cara, já até sabia onde estava. Na casa dos Way, sempre que exagerava um pouco na bebida dormia lá para não ter que levar bronca da mamãe.
-como você está dormindo se me respondeu? –ele puxou minhas cobertas.
-PORRA GERARD ME DEIXA DORMIR. –eu gritei tentando puxar as cobertas de volta, meu travesseiro já estava no chão. Arrependi-me de ter gritado, senti um enorme pontada na cabeça, parecia que ela iria explodir. Era a merda da ressaca!
-não, não deixou não! –ele jogou as cobertas do outro lado do quarto. –já se passou das duas da tarde.
-e o Kiko?
-que Kiko?
-o Kiko tenha vê com isso! –ri da cara dele que ainda não tinha entendi o que eu havia tentado dizer com aquilo.
-Ger, você é muito tapado! –eu dei um pescotapa nele e virei para a parede a fim de voltar a dormir, mesmo sem coberta e travesseiros.
-hei, se você não levantar agora eu vou... eu vou... (N/A: pra casa agora eu vou, pararatimbum pararatimbum ! oskapkspokapska)
-você vai? –me virei interessada.
-te fazer CÓCEGAS! –ele gritou a última palavra e começou a fazer as malditas cócegas, eu já não agüentava, minha cabeça parecia que ia explodir de tanta dor e minha barriga de tanto rir.
-te convenci? –ele perguntou dando uma trégua.
-não! –eu falei séria e me virei para a parede de volta.
-então mais cócegas não vão fazer mal a ninguém. –e ele voltou a fazer as cócegas em mim.
-ta bom eu me rendo! –eu ergui os braços no alto tentando respirar de novo.
-então fala: eu me rendo a você Gerard Way o mais gostoso do mundo e que canta melhor que qualquer um. –ele falou com os olhinhos brilhando.
-Gee, sua mãe não te ensinou que é feio mentir? –eu debochei dele sentando na cama.
-boba! –ele se levantou e foi em direção à porta, eu já estava pronta para voltar a dormir quando ele, sem aviso nenhum virou e correndo se jogou em cima de mim e PLAFT a cama quebrou.
-Gerard, seu gordo. Ó o que você fez!
-hei, eu não sou gordo!
-gordo não, GORDUXO! –eu gritei essa última palavra tentando sair de baixo dele, mas ele era bem maior e eu estava sendo um fracasso.
-agora você me paga! –ele tinha um sorrisinho maquiavélico nos lábios. –não vou sair de cima!
-ah não vai?
-NÃO!
-então, eu não me responsabilizo pelos meus atos. –eu disse ameaçadoramente.
-e o que você vai fazer?
-perceba que o meu joelho está bem no meio de suas pernas. –ele levantou correndo e eu ri.
-você é maluca! –ele disse me dando a mão para que eu levantasse. Eu apenas sorri e descemos tomar café da manha, ou almoçar ou será que já era lanche da tarde?
-que barulho foi aquele? –Mikey, o irmão mais novo do Gee perguntou quando entramos na cozinha.
-a cama. –Gee respondeu se servindo de cereal que depois passou para mim.
-o que aconteceu?
-quebrou. –ele falou indiferente.
-QUEBROU? –Mikey gritou pegando a bombinha e aspirando algumas vezes. –espero que não seja a minha.
-na verdade é a sua sim.
-como que aconteceu isso?
-o Gerard se jogou nela e como ele é gordo... –eu entrei na conversa.
-não sou gordo! –ele me interrompeu.
-continuando, então quando ele se jogou e a cama quebrou! –eu disse entortando a cara.
-até consertarem a minha eu vou dormir na sua cama Gerard.
-que seja! –ele apenas de ombros.
-ah, outra coisa! –Mikey deu um pulinho sacudindo as mãos, parecendo uma lagartixa magricela excitada, eu e o Gee começamos a gargalhar disso. –calem a boca se não eu não conto quem ligou. –eu e Gee ficamos quietos. –muito bem, o Papai Noel.
-a é Mikey, e o que ele queria? –Gee perguntou em tom de deboche.
-avisar que o vibrador que você pediu no Natal passado virá nesse. –ele retribuiu na mesma moeda, e eu abafei um risinho.
-babaca. –Gee tacou um pouco de cereal nele.
-agora sério Mikey, fala quem ligou. –eu pedi olhando-o com uma carinha que só eu sabia fazer.
-o Frank.
-o Frank? –eu e Gee nos entreolhamos.
-é ele queria saber se você estava bem. –ele falou para mim.
-e por que eu não estaria? –eu não estava entendendo nada.
-você não se lembra? –Gee me olhou assustado.
-lembrar do que homem de deus? –olhei para os dois meio desesperada. –PORRA ME FALEM LOGO! –gritei.
-é que... –Gee parecia embaraçado. –depois de algum tempo na festa eu e o Matt fomos embora e vocês dois ficaram. O Frank ligou uma hora depois dizendo que você estava muito mau e não havia Cristo que te tirasse daquela mesa.
-mesa? –perguntei confusa, não lembrava daquilo não.
-é você estava dançando em cima de uma das mesas.
-porra isso é sério? –comecei a chorar, eles confirmaram com a cabeça. –o que o Frank deve estar achando de mim agora? –perguntei afundando a cabeça nas mãos.
-que você é uma bêbada...
-MIKEY. –Gee gritou com ele que saiu e depois me abraçou. –que você é uma menina meiga e linda que apenas passou do limite na bebida.
-que? –eu não havia prestado muita atenção no que ele disse.
-o Frank deve estar achando que você é uma menina meiga e linda que apenas passou do limite na bebida.
-ele deve estar me achando uma loser. –eu estava desolada.
-claro que não, acho que ele gosta de você.
-para de pirar Gerard.
-é verdade, ontem ele estava todo preocupado contigo e só foi embora quando você dormiu.
-isso é mentira ele deve é me odiar.
-e por que odiaria?
-olha o vexame que eu o fiz passar ontem.
-ah, só mais uma coisa. –Mikey entrou de volta na cozinha. –ele e o Matt combinaram de vir ensaiar aqui as cinco. –ele tomou um copo de coca e foi embora.
-ah não. –eu me joguei na primeira cadeira e deitei minha cabeça em meus braços.
-Daia, eu nunca vi você desse jeito por causa de um garoto. –o Gee falou me abraçando.
-é que eu nunca fiquei assim por um garoto.
-isso significa que você está apaixonada.
-to nada.
-ta sim.
-é eu acho que eu to sim.
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