Sam Claflin, embora seja um homem certinho, estava se acabando em um bar que ficava próximo à rua de seu trabalho. Ele ficou tão bêbado que mal podia ficar em pé. Bem, eu estou falando de mim mesmo, logo, minha namorada me largou e eu não sei o que fazer. Quero me suicidar, mas, antes disso, eu quero dar o troco nela. Cara, eu estou tão doidão, que por um minuto eu pensei que meu pau não existisse. Desesperadamente eu apalpei minha calça e ele estava lá. Ufa, que alivio. O que seria de mim sem meu garotão? Eu me lembro de ter enchido a cara de tequila até eu cair no chão. Ah! Eu senti algo quente

Eu acordei em uma cama macia e não era a minha casa ou a casa de um amigo qualquer. Levantei-me às pressas para identificar o local, mas, quando cheguei à cozinha, vi uma bela moça fazendo o que eu acho ser o café da manhã. Fiquei olhando aquele corpicho que só poderia ter sido esculpido por Deus. Ela me olhou e caiu na risada dizendo:

—Eu acho melhor você se cobrir.

Eu olhei para meu próprio corpo. Ah, meu Deus. Eu estava nu. Atirei-me para baixo da mesa e fiquei lá com vergonha. Ela foi rindo até um quarto e pegou uma toalha de FLORZINHA para eu me cobrir.

—Você é o cara que se finge de um sexy aleijado no fim da rua? —Questionou ela.

—Eu... Mm... Estou mais para um aleijado bobo.

—Não! Exclamou ela —Um sexy bobo.

Eu fiquei tão sem palavras que a minha voz saia pior do que a do pato Donald, no entanto, eu mal sabia como eu fui parar ali.

—Você está apaixonada por mim? —Perguntei.

—Claro que não.

—Ah! Qual é? —Reclamei—Isso é história pra boi dormir.

Ela me olhou sorrindo e disse que sentiu pena de mim, porque eu estava jogado no chão daquele bar todo mijado. Então, creio que ela me trouxe para a casa dela sem motivos algum e só porque estava com pena? Fiquei confuso, então, pedi para ela se virar, enquanto eu colocaria a toalha, mas quando eu olhei direito era um VESTIDO.

—Tá de brincadeira, né? —Reclamei

—Vai em frente!

—Eu não vou colocar isso em mim. Eu sou sexy de mais para esse vestido. Quer saber? —Eu sou sexy de mais pra você.

Ela me deu um sorrisinho e aproximou o rosto dela do meu.

—Você tem fogo, garota? —Perguntei.

—Sim... Tenho. —Respondeu ela maliciosamente.

—Então, cospe dragão.

Gente do céu, eu pensei que ela fosse me engolir ou me babar todo, chupar minha boca até ficar vermelha, ou, simplesmente, dar uma de vampiro e me morder todo. Porém, em vez disso, ela me beijou com uma delicadeza sem fim e logo parou. Mas eu não aguentei. Tiver que pedir mais. Eu estava beijando uma garota que eu nem sabia o nome e, ainda por cima, eu estava sem roupa. Joguei-a no chão, lá mesmo, e pedir carinhosamente para que ela tirasse sua roupa, e é claro, que ela tirou. Mas antes que eu tivesse a chance de fazer alguma coisa útil, a capainha soou. Com o susto, meu peru amoleceu!

—Sai daqui! —Exclamou ela exaltada. —Se esconde.

Bem, eu tive que vestir aquele vestido ridículo. Eu fiquei espiando para saber quem era e quando a mocinha abre a porta era ela, era a Clarck, Emilia Clarck, minha namorada que me deixou. Essa vadia! Sai de onde estava e peguei a garota e a beijei na frente dessa vagabunda que me traiu com outro.

—Sam? —Disse ela de coração partido. —O que significa isso?

—Acha pouco? —Perguntei.

Mas ela não disse nada, mas entrou na casa, bem, invadiu a casa, pegou uma cadeira e tacou-lhe na minha costa. Depois só me lembro de ter acordado em um hospital.

A mocinha que me resgatou do bar, estava ao meu lado chorando. Eu perguntei o que houve e ela me falou algo que, nossa!

—Estou tocando no seu pênis.

—O que?

Ela bateu as mãos no meu garoto com toda a força e eu dei um grito, como um gay, mas tinha algo estranho. Eu não senti nada.

—Você está paraplégico. —Ela sussurrou.

—O que?