Entre dois mundos escrita por Vicky18


Capítulo 54
A "Bruxa" e seus "doces"


Notas iniciais do capítulo

Oie meus amados!!Como estão?Eu resolvi voltar depois de tanto tempo sem publicar nada e peço desculpas pra vocês novamente,por mais que eu demore pra publicar eu ainda vou terminar essa fic:)Tenham uma boa leitura:)



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Enquanto isso...no mundo real.

Magali cuspia o líquido azulado enquanto sentia seu corpo inteiro tremer sem parar(parecia que seu corpo havia tomado uma enorme descarga elétrica),o frio parecia queimar cada centímetro da sua pele pálida,que repousava numa maca metálica dentro de uma sala cinza e sem vida.

—...*snif…-A mesma se encolhia enquanto sentia suas lágrimas escorrerem em seu rosto gélido.-..p-porque meu Deus...Porque?!...-Magali não sentia mais o frio atingir a sua pele,apenas um vazio imenso se instaurar em seu peito...Ela não conseguia entender o porquê de estar passando por tudo aquilo,o que havia feito de tão ruim para merecer passar por aquele inferno.

—Não adianta recorrer a sua fé minha cara,ele não vai te escutar.-Uma voz masculina e familiar ecoou dentro daquela grande sala.

—Qu-quem está aí??-Magali tentou se erguer para ver o homem que se aproximava,mas não aguentou nem dois segundos sentada e se deitou novamente.

—Seu futuro mestre,e quem sabe seu Deus.-Assim que o rosto do homem se tornou visível,Magali arregalou os olhos e sentiu o seu corpo inteiro paralisar...ela mal podia acreditar no que estava vendo, não era possível que aquele homem estava por trás de tudo aquilo.

—V-Você!-A cobaia não conseguia ao menos falar depois daquela revelação.-PORQUE VOCÊ FEZ ISSO?!! VOCÊ É UM MONSTRO!!!-A mesma começou a se debater tentando usar as suas últimas forças para agredir o homem,que por sua vez a segurou.-NÓS CONFIAMOS EM VOCÊ!!!! VOCÊ MENTIU PRA NÓS…-No mesmo instante o homem tampou a boca de Magali e a segurou com força.

—Cale a boca pirralha! Você fala demais!!-O mesmo pegou uma fita e cobriu a boca de sua cobaia.-Agora fique bem quietinha e me obedeça.

O homem prendeu os pés e os pulsos de Magali na maca, enquanto a mesma se debatia desesperadamente e tentava gritar a qualquer custo.Depois disso o mesmo pegou uma maleta e abriu,retirando dela algumas injeções e pequenos frascos com líquidos de diversas cores.

Após ter colocado sua luvas cirúrgicas e inserido as substâncias dentro de cada seringa,se preparou para aplicá-las na pobre cobaia que ainda tentava escapar.

—Só vai ser uma picadinha,quero dizer... várias.-Era perceptível o tom sarcástico na voz daquele monstro com luvas,sua crueldade era tanta que seus olhos brilhavam a cada grito de dor de Magali.Depois de aplicar todas as injeções,o homem sussurrou no ouvido de sua cobaia (que estava prestes a adormecer por conta do efeito das substâncias).-De agora em diante eu serei seu mestre.

Algumas horas depois-Do outro lado do laboratório…

Cebola andava inquieto,de um canto ao outro daquele enorme dormitório...Sua mente estava borbulhando e seu coração se encontrava corroído pela culpa.

Por mais que tivesse certeza do que estaria prestes a fazer,ainda sim não sabia se tudo sairia como o planejado.

—Talvez se eu não tivesse assinado aquele contrato agora eu teria mais tempo pra pensar…-O mesmo resmungava enquanto perambulava pelo quarto, até que sua caminhada em círculos fora interrompida por alguém batendo em sua porta.

Assim que o garoto a abriu se deparou com Magali acompanhada de um guarda qualquer.A mesma vestia uma roupa inteiramente branca de couro,a gola,as mangas e calças compridas escondiam os hematomas que estavam carimbados em seu corpo, já seu cabelo estava preso num rabo de cavalo e seu rosto por mais pálido que estivesse parecia estar limpo de qualquer arranhão,transmitindo uma falsa sensação de serenidade.

—Como parte dos benefícios do contrato,o senhor terá o direito de ficar junto a sua amiga.-O guarda conduziu Magali para dentro do quarto, enquanto Cebola observava aquela cena ainda tentando entender o que havia acontecido com a garota.

—O que fizeram com ela?!-O mesmo confrontou o guarda.

—Nada,apenas a preparamos para esse reencontro.-Assim que respondeu,o guarda dera as costas para Cebola e saiu do local.

—Magali!!-Cebola saiu correndo em direção a amiga e abraçou fortemente.-Eles te machucaram?!

—Não…-A mesma respondeu com a voz lenta, aparentando estar dopada.-...Eu estou tãooo feliz em te ver…

—Porque você está agindo assim?!-Cebola desfez o abraço e começou a tentar desvendar o segredo daquele olhar sem vida que o encarava.

—...Eu estou tão feliz…-Magali não parava de repetir aquela frase enquanto esboçava um pequeno sorriso para Cebola,em seguida a mesma perdeu o equilíbrio ao tentar dar o próximo passo,mas foi socorrida pelo amigo.

—Você não está nada bem.-Cebola afirmou seriamente enquanto segurava a amiga e a conduzia para a cama.-Eu não sei o que eles fizeram com você,mas eu prometo que vou descobrir.-O mesmo aconchegou a cabeça de Magali no travesseiro e cobriu o seu corpo com as cobertas(Lhe doía vê-la naquele estado e não poder fazer absolutamente nada para ajudá-la)

  Cebola se pôs ao lado da cama da amiga e segurou sua mão fria, enquanto fechava os seus olhos vagarosamente até cair no sono.

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Magali e Cebola caminhavam juntos em uma floresta escura e sombria na calada da noite,seus passos eram cautelosos e sua respiração era pausada.Ambos pareciam estar assustados enquanto seguiam uma trilha de terra até um destino incerto.

 Depois de um bom tempo caminhando os dois chegaram ao final do trajeto:Uma encantadora casa feita de doces.

  Cebola insistiu para entrar dentro do lugar, já Magali dava alguns passos pra trás (aparentemente receosa).

—Vem Maga!Vai ser legal!!-Cebola parecia uma criança ao tentar convencer sua amiga.

—Tem certeza que não é perigoso?

—Certeza absoluta!

—Não acha um pouco estranho uma casa de doces no meio do nada?

—O que eu acho estranho é o fato de você não querer entrar aqui! Não sabe a oportunidade que tá perdendo!

Magali suspirou e deu alguns passos a frente.

—Ta legal...eu vou com você.

—Eu sabia que você ia fazer a escolha certa,Maga!-Cebola não pensou duas vezes e abriu a porta feita de chocolate, adentrando na casa.

Depois disso um flash de imagens passaram,mostrando uma bruxa que tentava mata-los...Porém ao invés de usar um chapéu pontudo ou um longo vestido preto,a mulher vestia um jaleco de cientista e sua arma eram suas agulhas,das quais usava para atacar as “crianças” que ousaram invadir sua casa.

Após isso Cebola se deparou com Magali sendo arrastada pela bruxa até o forno,enquanto escutava uma voz ecoando em sua cabeça”A culpa é sua,toda sua”.

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Notas finais do capítulo

Sim,esse foi um capitulo meio tenso e pesado kkkk mas não se preocupem as coisas vão melhorarem breve,espero que tenham gostado e até próxima:)



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