Será? escrita por Brubs Romualdo


Capítulo 22
O quarteto


Notas iniciais do capítulo

EU TENTEI!

Juro que tentei postar na data certa, mas foi tumultuado esses dias...

Enfim, está aí. Boa leitura!



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***

— Roberta, Gustavo e Diogo já estão a caminho. – Falou Kelvin. – Uma sala de reuniões foi reservada a vocês. – Completou ele.

Já eram quase 13:30, eu estava deitada na espreguiçadeira da minha varanda com o notebook no colo e falando com Kelvin pelo telefone.

Ele estava me passando mais instruções e me informando sobre a equipe. Roberta é jornalista investigativa há uns 5 anos e eu já trabalhei com ela antes, mas eu era só a moça do café. Gustavo também é jornalista, mas seu foco é a prática de planos. Nunca trabalhamos juntos, mas ouvir falar que é muito bom no que faz. E o Diego é nosso mestre da informática, ele consegue fazer coisas com um computador que eu nunca achei que seria possível, de todos foi o que eu mais convivi esses meses e o que mais tenho intimidade.

— Tudo bem, vou cuidar para que tudo saía perfeito. – Falei.

— Não aceito menos que isso. Já foi buscar o carro? – Perguntou ele.

— Vou em 10 minutos, liguei lá e marquei o horário para ir. – Respondi.

— Ótimo. Não se esqueça do total sigilo! – Falou ele.

— Pode deixar, eu sei o que temos que fazer, sei que é importante, sei que é necessário discrição e sei que tem muito em jogo. – Falei um pouco irritada.

— Eu sei que estou parecendo um carrasco, mas é para seu bem. Nada pode dar errado. – Falou Kelvin percebendo minha irritação.

— Eu sei de tudo isso, me dê um voto de confiança e não irá se arrepender. – Falei.

— Tudo bem, confio em você e nos outros. – Falou ele.

— Muito bom, agora preciso me arrumar para ir à concessionária. – Falei.

— Ok, se cuida! – Falou ele.

Despedimo-nos e desligamos.

***

Às 14:15, eu estava chegando de volta no hotel, agora com o carro alugado para a temporada em São Paulo. Estava entrando no elevador quando Pedro apareceu correndo e gritou para que segurasse o elevador.

— Obrigado! – Falou ele assim que entrou no elevador.

— De nada. Muito trabalho? – Perguntei.

Em tão pouco tempo naquele lugar Pedro foi o único que fiz “amizade” e eu estava feliz por isso, às vezes até esquecia que ele estava trabalhando.

— E como! Estou indo até o 13° andar resolver um problema em um quarto lá. – Falou ele.

— Boa sorte! – Falei.

Ele sorriu, houve alguns segundos de silêncio e o elevador parou no andar que ele ía descer.

— Até mais Betina! – Falou ele.

— Até Pedro. – Falei acenando.

A porta se fechou e fiquei sozinha naquele elevador enorme. Me bateu uma saudade de casa, das meninas, do mar, do Edu...

O elevador parou no meu andar e o meu celular tocou.

— Alô. – Falei ao atender o número desconhecido.

— Oi Be, é o Diogo. – Falou Diogo quando ouviu minha voz de “quem é?”.

— Oi Di, já chegou? – Perguntei abrindo a porta do quarto.

— Já sim, estamos na sala de reuniões número 3. – Falou ele.

— Ok, estou descendo. – Falei.

— Tá bom! – Falou ele.

Desliguei o celular, peguei meu notebook e a pasta com algumas folhas que já havia impresso antes e voltei para o saguão.

Entrei no corredor das salas de reuniões, passei pela número 1 e 2, passei pela sala com computadores e impressoras e cheguei a sala número 3. Bati na porta e entrei.

— Boa tarde gente! – Falei.

— Boa tarde! – Responderam em uníssono.

Diego se levantou e veio me abraçar, os outros só acenaram de longe.

— Bom, por onde começamos? – Perguntei colocando minhas coisas na mesa e me sentando ao lado de Diego.

— Todos lemos os arquivos, certo? – Perguntou Roberta me olhando.

— Sim. – Respondi.

Gustavo e Diego concordaram com a cabeça.

— Então, todos nós sabemos que o melhor jeito para começar é ir para a Augusta à noite. Fingirmo-nos de turistas e ver o movimento. – Falou Roberta.

— Por mim tudo bem. – Falei.

— Por mim também. – Disse Gustavo alegre com a notícia.

— Não se esqueça que é TRABALHO! – Falou Roberta.

— Eu sei! – Disse Gustavo sério.

— Vamos todos? – Perguntou Diego.

— Sim, é melhor de início ir nós quatro. – Falou Roberta.

— Que horas sairemos? – Perguntei.

— Às 22:00, está bom para vocês? Assim podemos descansar antes. – Falou Roberta.

— Ótimo! – Falou Gustavo.

— Ok. – Falei.

— Então não temos mais nada por enquanto, espero todos prontos no saguão às 22:00. – Falou Roberta se levantando.

— Pode deixar. – Falou Diego.

Roberta saiu porta a fora com suas coisas no braço.

— E aí Betina, o que aprontou por aqui desde quando chegou? – Perguntou Gustavo.

— Não aprontei nada, já estou é com saudades da minha casa! – Respondi me levantando.

— Sei. – Falou Gustavo sorrindo.

— O que vão fazer agora? – Perguntei.

— Subir e dormir. – Falou Diego.

— Eu estava pensando em dar uma volta por aí. – Falou Gustavo.

— Vamos comer alguma coisa? – Perguntei.

— Opa, vi um japonês na outra rua ali que parece ser muito bom. – Falou Gustavo.

— Vou com vocês! – Falou Diego.

— Ok. Só preciso deixar minhas coisas no quarto e pegar minha bolsa. – Falei.

— Tá bom, vou te esperar no saguão. – Falou Gustavo.

— Eu também. – Disse Diego.

— Vamos de carro ou andando? – Perguntei.

— Andando é na outra quadra, esse trânsito de São Paulo é horrível. – Falou Gustavo.

— Tá bom. – Falei. – Vamos? – Perguntei indo em direção a porta.

***

O tempo passou rápido e depois que voltei do restaurante com os meninos fui para meu quarto, separei umas roupas para levar na lavanderia, assisti a aula que Eduardo gravou para mim, pintei as unhas e passei o resto do tempo deitada, porém sem conseguir dormir.

Por volta dás 21:30 eu já estava quase pronta, usando um vestido preto Mullet e coturno, meu cabelo estava preso em um coque bagunçado e só faltava a maquiagem.

Aproveitei o tempo livro e liguei para meus pais.

— Alô. – Falou meu pai ao atender.

— Bênção pai. – Falei.

— Deus te abençoe minha filha. Tudo bem? – Perguntou ele.

— Sim, sim e aí? – Perguntei.

— Não muito, sua madrinha não está muito bem. – Falou meu pai.

— Não era para contar! Esqueceu que ela está viajando. – Gritou minha mãe ao fundo.

— O que ela tem pai? – Perguntei.

— O médico disse que não é muito grave, mas temos que ficar de olho. – Falou ele nervoso. – Como está a viagem? – Perguntou ele mudando de assunto.

— Pai, minha madrinha. Ela vai ficar bem né? – Perguntei ignorando sua pergunta.

— Vai sim minha filha, fique tranquila. – Disse ele.

— Fala que mandei um beijo e qualquer coisa me liga, não importa a hora. – Falei.

— Tudo bem minha filha, sua mãe quer falar. – Disse ele.

— Oi filha! – Falou minha mãe.

— Bênção mãe! – Falei.

— Deus te abençoe. Betina, não fique preocupada com sua madrinha, faça seu trabalho tranquila. Ela vai ficar bem! – Falou mamãe.

— Tá bom mãe, mas é para me deixar informada. – Falei.

Nesse mesmo momento alguém bateu na porta.

— Mãe, preciso desligar. – Falei indo em direção a porta.

— Tá bom, filha. Beijos, cuide-se. – Falou ela.

Me despedi e fui abrir a porta.

— Oi! – Falei para Roberta.

— Está pronta? – Perguntou ela.

— Quase. Entra. – Falei saindo de frente da porta.

Roberta é loira, tem 1,69 e usava um vestido branco colado e salto alto preto.

— Hoje é terça ainda, será que terá algum lugar aberto? – Perguntei.

— Vai sim, aqui não é igual o litoral. – Respondeu ela se sentando no sofá.

— Ok. Vou terminar minha make. – Falei.

Terminei de me arrumar por volta dás 21:45 fomos para o bar do restaurante aguardar os meninos.


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Notas finais do capítulo

Terça vai ter capítulo sem atraso!

Obrigado por ler, beijos!



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