Bring Me To Life escrita por Drylaine


Capítulo 2
New Way To Bleed


Notas iniciais do capítulo

Saindo primeiro capitulo teremos a Arsenal inserida nessa trama, junto com a Sentinela nossa nova versão da caçadora. É sempre complicado escrever cenas de ação praticamente uso o improviso para escreve-las. Mas, me digam oq acham se ficou legal, ou estranho ou confuso?! Então, vamos ao capítulo!



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Salve seu inimigo retorcido

Então você pode ganhar o perdão

Você sabe seu mundo inteiro está esperando

Então, por que você não pode falar?

Eu sinto isso está vindo para cima de mim

Eu ainda sou um escrava destes sonhos

Isso é o fim de tudo

Ou apenas um novo jeito de sangrar?

(New Way To Bleed )

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Mystic Falls agora vivia sob uma nova ordem restabelecida pelas mãos da Arsenal, uma organização misterioso que surgiu há três anos na cidade com o objetivo de reabrir o Conselho e reunir as famílias fundadoras de Mystic Falls, no meio disso, os vampiros foram expostos diante dos humanos e ao se verem expostos, estes seres sobrenaturais nomeados como seres das trevas, assassinos e monstruosos foram banidos da cidade e, portanto, uma nova guerra explodia lá fora. Vampiros, bruxas e humanos agora estavam em pé de guerra.

Tudo começou há mais ou menos três anos atrás, quando a ultima bruxa Bennett teve em suas mãos a pedra da Fênix que guardava as almas de vampiros que foram condenados a punição eterna. A jovem bruxa decidiu destruir a tal pedra mística, porém a pedra acabou se fundindo a própria bruxa e, ao se fundir a ela, algo aconteceu e mudou o futuro de todos. A pedra da Fênix era como a Caixa de Pandora, que ao se fundir a Bonnie Bennett fez nascer um novo ser muito mais impetuoso, forte e poderoso conhecido como a Sentinela... E, com ela trouxe o caos, o medo e uma nova realidade.

Todos os dias quando o sol se põe e a noite cai, a Sentinela entra em ação... Com sua postura implacável e fria, vestida toda de preto com seu manto esvoaçante e seu rosto escondido por trás de uma máscara prateada, sempre com sua balestra em mãos e uma estaca para dar o golpe de misericórdia, pronta para caçar cada ser das trevas que cruzar o seu caminho. E, sobretudo, Ela nunca pode falhar...

 

 

A Sentinela

A Sentinela, começou a sentir a pedra encravada em seu peito latejar ardentemente, pressentindo a presença dos invasores se aproximando cada vez mais. Aqueles invasores eram muito estúpidos, pois sabiam que sua raça era proibida de entrar em Mystic Falls. Ela estava aqui pra livrar toda cidade daqueles sanguessugas e, como guardiã, cumprir sua missão até que não restasse mais nenhum imortal vivo na Terra.

Quanto mais eles se aproximavam, mais podia-se ouvir as vibrações no asfalto, enquanto os carros da Arsenal continuavam a perseguir os invasores dentro do caminhão, numa perseguição a mil por hora. Os intrusos estavam tão desesperados em fugir, que não imaginavam que estavam indo direto para uma armadilha. Pacientemente ela parou sobre sua moto no meio da estrada escura e esperou, ouvindo os sons de tiros e dos carros desenfreados se aproximarem até que viu o caminhão surgir a toda velocidade vindo em sua direção. O caminhão deu uma freada brusca quase em cima dela e, como consequência, acabou perdendo o controle, saindo da estrada caindo direto dentro da floresta ao arredores dali.

A figura encapuzada com seu manto preto esvoaçante e sedenta por vingança se embrenhou implacavelmente pela floresta, em busca de três vampiros que corriam frenéticos por entre as árvores sob a noite escuro iluminada apenas pela lua cheia e, como uma estratégia para distrai-la, eles se separaram em dois grupos. Logo, suas narinas pegaram no ar o cheiro de gasolina e também sangue, percebendo que alguém estava ferido, havia rastros de sangue no chão que a levou direto onde o caminhão estava todo destruído e coberto por chamas e, não muito longe dali, ela viu um corpo encostado num tronco de árvore caído. Quanto mais se embrenhava pela floresta, mais ela podia ouvir os sussurros da noite, entre animais noturnos ou o próprio sopro do vento frio, numa das árvores havia até um corvo parecendo observa-la cautelosamente enquanto ela se aproximava do homem debilitado.

— Oh, me ajude! — O humano traidor murmurou parecendo com dor. — Sinto muito atrapalhar a sua missão. — Ela deu de ombros e se aproximou dele, sempre com sua balestra em mãos.

— Professor Alaric Saltzman, como pôde trair a sua própria raça? — Ela questionou em alerta, sabendo que o humano não estava sozinho.

— Não trai ninguém. Só decidi escolher um lado. — Ele franziu a testa mantendo uma expressão tensa e cautelosa.

— E escolheu o lado errado. — Ela disse mantendo sua postura fria e imponente, mirando a arma direto pra ele, fazendo Alaric recuar com o coração acelerado, mesmo sabendo que a Sentinela nunca mataria um humano. — Onde estão seus aliados, amigos... Ou seja lá como você chama aqueles vampiros. Eles não iriam te abandonar aqui, não é? — A caçadora misteriosa disse estreitando os olhos numa atitude cínica.

Em seguida ela viu um vulto passar perto dela, a colocando de novo em alerta. Aquele vulto continuou se movendo freneticamente, estava brincando com ela, incitando-a, tentando encurrala-la, como um predador encurrala sua presa. A Sentinela seguiu mantendo sempre sua balestra recarregada com flechas com verbena, deu um suspiro se concentrando no alvo, apertou o gatilho, ouvindo em seguida um grito achando que tinha acertado um deles. Sua mente logo mandou um aviso de perigo, lhe avisando que era uma armadilha e ela se deixou ser pega.

− Opa, sinto muito. Mas, você errou. – Ouviu a primeira voz ressoar pela noite, reconhecendo seu sotaque britânico.

— Essa é a nossa chance. Vamos pega-la. — Ouviu outra voz lhe dizer e essa lhe parecia levemente conhecida.

Então, ela escutou um estalo e, como um borrão, eles sugiram da escuridão por entre as árvores com suas faces demoníacas e suas posturas predatórias. Ela começou a abrir fogo contra eles, enfurecida.

− Você acha que pode nos parar. – Dizia o sanguessuga britânico correndo feroz em sua direção. — Você está sozinha sem seus cães de guarda. — Ela antecipou o ataque e desviou para depois acerta-lo nas pernas. Enzo caiu, rugindo pra ela, mas a Sentinela apenas o ignorou.

— Eu não preciso de cão de guarda. Sozinha eu posso acabar com um exército inteiro de sanguessugas. — Ela se aproximou e lhe deu um chute forte em sua face. — E você sabe bem disso, Lourenzo. — Em seguida, Caroline e Damon apareceram contra atacando a inimiga salvando Enzo momentaneamente das garras dela. Os três vampiros saíram numa luta corporal, tentando usar suas habilidades sobre humanas contra ela.

O problema era que a caçadora misteriosa é uma exímia lutadora que não iria facilitar as coisas para eles. Sua inimiga era invencível e estava sedenta por destrui-los e até parecia que seu corpo todo era como sabão, deslizando por entre mãos que tentavam prende-la e cada golpe dela era certeiro, potente e traiçoeiro lhes deixando em completa confusão, esgotados e sem uma rota de fuga.

— Se vai me matar, antes me diga, onde está Stefan? Por favor! — A loira dizia fraca sentindo um medo imenso se apossar de si. Em algum momento durante a luta, a vampira loira acabou com suas costas prensadas asperamente contra uma enorme árvore enquanto sua carrasca pressionava suas mãos em seu pescoço com tanta força como se fosse quebra-lo.

— Ah, sim ele vai ficar bem. Ele decidiu ganhar a sua redenção. — A Sentinela disse em tom frio lhe causando calafrios. — Agora sugiro pra você se preocupar com a sua salvação! — Porém, repentinamente outro vampiro furioso saltou súbito sobre sua inimiga a derrubando no chão.

— Vai Damon, mate-a! — Enzo rugia ajudando Caroline a se levantar.

— Não, Damon... esqueça ela. É só perca de tempo. Não temos poder pra mata-la.

— Será mesmo, amor. Olhe para ele. — Enzo dizia se referindo a um Damon louco que ainda mantinha a caçadora a sua mercê. — Talvez, essa seja a nossa chance de acabar com ELA de vez e sermos livres.

—Mata-la?! Nada pode mata-la e você sabe disso. — A jovem vampira tentou interferir, entretanto, o Salvatore tinha outros planos, ele estava insano, desejando destruir aquela nova ameaça que havia cruzado o seu caminho.

— Olha só pra você, amei o figurino. Vestindo a capa da Morte... — Damon rosnou sarcástico mostrando suas presas e mantendo seu corpo grande, duro e pesado sobre ela. — Isso é bem mórbido na verdade. — Ao ouvir aquela voz rouca e insolente, algo dentro dela ficou abalada. — Então Morte... você veio para nos levar para o inferno? — Ele mantinha suas mãos apertando o pescoço dela, zombando de sua impotência diante de sua força bruta. – Pena que ninguém aqui vai morrer. À não ser você! – Damon sentia adrenalina pulsar dentro dele e junto o desejo insaciável por beber o sangue dela até que não restasse nenhuma gota.

— Damon, não! — A loira e o britânico gritaram em uníssono, tentando alertar seu amigo, mas era tarde demais. O vampiro de olhos azuis a mordeu e logo sentiu um gosto horrível lhe queimar a garganta lhe sufocando, fazendo-o cambalear pra longe dela. — Seu sangue é venenoso! — O aviso veio tardio.

— Agora é a minha vez. — A figura misteriosa e letal, se levantou tensionando seus músculos, pronta pra recomeçar a caçada. Ela estava ainda mais indomável, sentindo a pedra vermelho rubi lhe queimar por dentro numa mistura de dor e adrenalina pura, fazendo seu coração pulsar frenético.

A cena a seguir se transformou num confronto violento entre ambos os seres opostos, entre chutes, murros, terra, grama revirada e corpos se chocando novamente entre si. No meio disso, a Sentinela e Damon acabaram num confronto apenas entre os dois como se isso fosse algo pessoal, tendo como testemunha toda a floresta.

Ele percebeu que a tal Sentinela era humana com um coração vivo pulsando normal e agitado no calor da batalha. Mas, ela era um melhor combatente que ele, se mostrando mais hábil, resistente e imparável, como se Ela fosse outro ser imortal mais astuto, feroz e poderoso. Além disso, ela nunca esteve com o corpo dessecando num Caixão, o que também limitava Damon de entrar na luta como um bom combatente no mesmo nível dela. Ele sentia a dor lhe penetrar a cada novo golpe certeiro dela, já sentindo a exaustão.

— Vamos acabar logo com isso! – Ela saltou veloz e ágil sobre ele prendendo seu pescoço entre as pernas dela o derrubando mais uma vez sobre a terra molhado do orvalho da noite. — Olha só pra você... Apenas um monstro caído e derrotado. — Suas pernas continuavam a apertar forte o pescoço dele que Damon sentia que estava prestes à sufocar até que a Sentinela saiu de cima dele, dando algum tempo para ele respirar, embora vampiros não deveriam necessitar de ar, a batalha contra ela era tão intensa e voraz que lhe tirava até o fôlego. — Você agora não é tão poderoso sanguessuga!

Damon tinha que admitir que sua nova inimiga era muito forte e Ela tinha uma voz poderosa e um cheiro indescritível escondido sob aquela máscara por baixo do capuz e seu manto negro esvoaçante, fazendo-a parecer etérea, intocável, com ar de mistério, que em outras circunstâncias, Damon chamaria de "Sedutoramente Fatal!"

— Quem é você? — Ele dizia exausto caído ajoelhado diante dela com sua face suja de sangue e terra. A Sentinela caminhava suavemente empunhando uma estaca nas mãos. — Se vou morrer aqui ao menos eu gostaria de ver seu rosto... – O modo como a sua voz soava sedutora era tão familiar. – Será que o rosto da Morte seria mesmo feio? Ou seria tão bonito e sedutor hipnotizando-me para o inferno. — Ele dizia ainda mantendo sua postura petulante, sabendo que era injusto compara-la a própria figura da Morte, pois a morte sempre seria sinistra e horripilante.

— Tudo o que você precisa saber é que eu sou a Sentinela. E que sua alma pertencerá a mim. — Ela disse se aproximando dele pronta pra dar o golpe final.

— Eu posso morrer aqui. Mas, minha alma nunca pertencerá a você. — Quando seus olhares se fixaram, houve uma atração forte os prendendo naquele momento crucial. — Minha alma já tem dona. E eu estou aqui por ela. — Seu sorriso torto era tão irritante quanto bonito, sua voz transmitia coragem e seus olhos... Seus olhos que antes estavam escurecidos de furia e desprovidos de humanidade, agora possuíam um azul magnífico, tão hipnotizante, fazendo novamente a Sentinela sentir aquela estranha sensação de familiaridade. — Eu estou aqui por minha bruxinha orgulhosa. E meu coração e minha alma sempre pertencerão à ela. — Suas palavras a deixaram desnorteada e, por um momento, ela hesitou.

No entanto, a pedra vermelho rubi continuou a pulsar dolorosamente em seu peito, consumindo seu corpo, controlando sua mente e lembrando-a de sua missão. Ainda olhando naqueles azuis elétricos a Sentinela, portanto, fincou a estaca no coração de Damon vendo sua expressão se desvanecer diante dela.

— Sua alma agora pertence a mim! — Murmurou sentindo a magia fluir por todo seu corpo e impiedosamente a pedra começou a se alimentar da alma daquele vampiro de olhos azuis tão bonitos.

De repente, a Sentinela começa penetrar cada camada da alma dele, desvendando cruelmente seus segredos mais profundos...

"Vamos soldado você faz o que tem que fazer. Eu serei apenas mais um no meio de tantas mortes. Apenas mais um sangue derramado pelas suas mãos. Suas mãos já estão sujas de sangue, sangue de muitos inocentes. Você já está condenado!"

"Vamos meu filho faça-me orgulhoso. Mostre toda a sua barbárie... honre seu pai. Mostre-me o quanto somos iguais. Lily e Stefan nos deixaram, somos só nós filho... dois monstros obsessivos e egoístas, condenados a extrema solidão eterna."

"Ainda há tempo. Diga-me. Diga-me o que você necessita dizer."

"Mãe... me desculpe. Eu sinto muito. Me dê uma chance de consertar as coisas... Me dê uma chance para deixar você me amar."

"Não, não, não... Não tínhamos terminado. Preciso trazê-la de volta..."

"Damon, Damon... sou eu seu irmão. Você está a salvou. Está tudo bem."

"Não... mais uma vez, mais uma vez."

"Damon isso não é real."

"Preciso voltar pra ela e você é apenas um obstáculo..."

Ela começou a vislumbrar o próprio inferno que o vampiro viveu dentro da pedra. Podia-se sentir toda a dor, o medo, o desespero a fúria descontrolável e até a desumanidade vividos naquele inferno. Todos os dias num ciclo sem fim: sobrevivendo, chorando, sangrado, morrendo ou matando aquilo que mais ama. Então, ela percebeu que ele era um sobrevivente da pedra da Fênix e isso era ainda mais perturbador e surpreendente. Novamente ela estava ali presa dentro de outra alma sombria, tendo visões de coisas que ela não queria ver. Entretanto, a alma do dono de olhos azuis parecia querer revelar muito mais do que apenas dor ou crueldade.

"Eu acho que é assim que vocês mostram seu amor..."

"Sei que há um milhão de pessoas com quem você gostaria de estar."

"Não exatamente."

"Ela me deu esperança quando eu já havia desistido. Ela fez do meu inferno suportável. Ela me encheu de luz quando tudo o que tinha era escuridão... Eu fiz isso por Bonnie, Elena... E não por você..."

"Bonnie é você..." — Bonnie?! E, aquele nome ficava ecoando verozmente dentro dela de um jeito muito íntimo e sentimental.

"A primeira e única." Então, a Sentinela podia ver a jovem irradiando alegria correr na direção daquele vampiro e pular confiante em seus braços, sendo recebida por um abraço tão acolhedor, cheio de saudades. E os dois juntos pareciam se encaixar tão perfeitamente!

Sua mente trabalhava frenética tentando entender o que todas aquelas imagens, lembranças e cenários significavam.

"Na primeira vez eu pensei em ter Elena em meus braços. Na segunda eu estava beijando Elena, mas então na terceira... eu me lembrei que você é minha melhor amiga e que se algo acontecesse com você eu ficaria louco." Ele se aproximou da pequena mulher com um olhar intenso e sincero lhe fazendo se perder em suas órbitas azuis por um instante. "Como você disse... estamos presos nisso juntos e você vai me ajudar a esperar por Elena."

Elena! Aquele nome lhe causou náusea e culpa. Uma culpa que nem sabia o por que... exatamente.

"Eu nunca vou me arrepender de salvar você, Bon Bon. Eu sei que eu fiz a escolha certa. Porque você é como um pedaço da minha alma. E perder você seria como... Como perder a mim mesmo."

As emoções continuavam se intensificando, a cada vez que a Sentinela ia mais fundo no abismo daquela alma imortal e perdida. Revivendo memórias e sentimentos que pareciam tão próximos dela. Tão natural como respirar. Havia um passado nebuloso, mas que parecia arrasta-la naturalmente pra algum lugar onde ela pudesse ser livre. Um lugar onde ela pudesse sentir que genuinamente pertencia.

Então, a Sentinela sentiu uma dor aguda atravessar seu corpo e depois outro, seguidos por outros, até ser brutalmente arrastada para fora daquela alma sombria, de volta pra Terra e reconectado com a realidade.

− Fique longe dele! — Alaric já curado, apareceu empunhando uma arma e atirando nela fazendo-a cambalear pra longe de Damon e sentindo as feridas das balas sangrarem. – Nós temos que sair daqui, agora! — O humano trazia consigo os outros dois vampiros desesperados para fugir de Mystic Falls, antes do dia clarear.

A Sentinela ignorou os outros e continuou com seus olhos focados apenas naqueles olhos azuis que escondia em sua alma, os segredos que ela desejava desesperadamente descobrir sobre si mesma.

— O que você fez comigo?! — Damon murmurava desnorteado se sentindo tão vulnerável. Por um instante, ele sentiu como se tivesse perdido sua alma e tivesse caído num obscuro vazio. Aquilo era tão perturbador e insano. — Que tipo de coisa é você? – Ele balbuciava descontrolado e seus olhos azuis permaneceram presos ainda naquela figura cheia de mistério e poder. A caçadora por sua vez, simplesmente recuou deixando Caroline e Enzo chegar à Damon, tentando proteger inutilmente ele das mãos dela.

— Nós temos que ir antes do sol nascer. — Caroline dizia segurando com dificuldade um Damon ainda muito confuso e vulnerável com a ajuda de Enzo, mesmo sabendo que se a Sentinela os atacasse novamente não havia como sobreviverem a outra luta.

— Vou deixar você ir. — A jovem disse olhando diretamente para as iris azuis cheios de uma fragilidade incomum. — Só dessa vez sanguessuga, vou deixar você livre. — Eles foram arrastando o corpo ainda debilitado de Damon cada vez mais pra longe dela, enquanto a figura enigmática sentia a pedra novamente querer controlar o seu corpo e sua mente, ainda sim, ela se manteve no controle de si. — Mas, na próxima vez que cruzar o meu caminho... Eu não terei misericórdia. Vou mata-los sem piedade. — Sua voz era firme deixando um ultimato no ar, enquanto eles seguiam sem olhar pra trás conseguindo sair dos limites da cidade.

Pela primeira vez, a Sentinela havia falhado em sua missão. Ao falhar a pedra em seu peito decidiu puni-la furiosa no lugar daqueles vampiros. E de novo ela sentiu dor, ao passo que ela era torturada com as visões daquelas almas condenadas, assassinadas por ela. Lembrando-a que ela foi criada para ser implacável e vingativa.

 


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Notas finais do capítulo

E ai povo já sabemos quem é a Sentinela e agora? Só posso dizer q tudo será tenso. Bem, até o próximo capítulo, mas pfv deixem sempre suas reviews elas são muito importantes. Bjus!




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