My friends don't walk, they run

Skinny dip in rabbit holes for fun

Popping, popping balloons with guns

You think I'm psycho

You think I'm gone

Tell the psychiatrist something is wrong

Over the bend, entirely bonkers

You like me best when I'm off my rocker

Meus amigos não andam, eles correm

Mergulham nus em buracos de coelho por diversão

Estourando, estourando balões com armas

Você acha que sou psicopata

Você acha que eu estou chapada

Diga ao psiquiatra que algo está errado

Pirada, completamente biruta

Você gosta mais de mim quando enlouqueço

1 Semana depois

Steve passou todo esse tempo sem sorrir, se sentindo obrigado a responder como Capitão América, quando os Vingadores precisavam.

Thor já havia voltado, e disse que de alguma forma Heimdall não a viu.

Tony havia insistido muito para ele tirara uma folga. Mas ele era o Capitão do time, não podia deixa-los na mão, além das missões o distraírem. Acabou levando um tiro por estar distraído.

E lá estava ele, encarando o teto branco da enfermaria da SHIELD, segurando o pingente de coração do cordão que ele dera, e Natasha nunca tirava, mas estava sem já fazia uma semana.

— Cara. – A voz de Sam foi ouvida por ele.

— Sam. – ele deu um pequeno sorriso.

— Eu sinto muito pela ruiva...

— Não fale como se ela estivesse morta. – pediu, respirando fundo.

— Desculpa, não quis dizer isso. Ela deve estar bem. Sempre está, ela é fortinha.

— Tudo bem, eu entendo.

— A quanto tempo você não dorme?

— Meia hora.

— Okay, vamos reformular a pergunta. Quando foi a última vez que você dormiu mais que 15 minutos?

— Hum... Tem uma semana, acho. Não consigo dormir desde que ele a levou. – suspirou.

— Isso é uma droga. Mas vamos acha-la, Tivi.

— Já disse para não me chamar de Tivi. – ele riu.

— Desculpa por demorar a vir, Nick me prendeu numa missão na Suécia.

— Senhor Rogers. – Jarvis chamou.

— Jarvis? O que foi? Achou eles? – Ele se sentou, alarmado, sentindo uma grande pontada de dor na barriga.

— Localizei ela, senhor.

— Chame os outros Vingadores, agora. – pediu, se levantando com a ajuda de Sam.

(...)

— Ela está infiltrada pacificamente numa base da SHIELD, disfarçada de Natasha. – A voz deu play num vídeo que foi exibido na tela.

Nele, a Viuva Negra usava o passe de Natasha para entrar na SHIELD, como agente. Ela estava loira e de óculos escuros, evitando mostrar o rosto pras câmeras. Ela estava sozinha, no corredor, quando sua cabeça se vira bruscamente, em quanto a mão se agarra a pilastra, involuntariamente. Ela força seu braço para baixo, e começa a correr.

— Mas que porra foi isso? – Tony perguntou.

— Parecia um movimento involuntário.- Bruce disse. – Pode significar que Natasha está lá, e ainda está lutando.

— Isso foi que horas? – Steve perguntou.

— Há 6 minutos.

— Por que Nick não bloqueou o cartão dela? – Steve arqueou uma sobrancelha.

— Bem... – Thor começou.- Conta Clint.

— Fizemos um plano pra atrair ela... – O loiro disse, apreensivo.

— Por que eu não fiquei sabendo? – Steve disse irritado.

— Você está emocionalmente abatido... – Tony resmungou.

— Emocionalmente abatido vai ficar você se esconder uma coisa dessas de novo. – Rogers ameaçou.

— Ei, parem. – Wanda pediu. – Vamos atrás dela logo, droga? Sam, você vem?

— Am, lógico. – ele sorriu.

— Onde fica a base? – Thor perguntou.

— Suécia.

— Ah, dorga! Acabei de voltar de lá! – Sam fez uma cara triste.

(...)

— Steve. – Wanda o chamou, antes de saírem do jato.

— Sim?

— Se... Em algum momento, você precisar... – ela respirou fundo.

— Eu não vou precisar. Confie em mim.

— Eu sei, Steve, mas se ela colocar a vida de outras pessoas inocentes em risco...

— Confie em mim Wan. Ninguém vai morrer. – ele tocou o ombro dela, e seguiu pra fora.

— Assim que ela souber que estamos aqui, vai recuar. – Tony falou.

— Muito bem, posições. – Steve pediu.

Cada um seguiu pra onde devia ir.

A base estava em alerta silencioso. Todos os agentes sabiam que havia um infiltrado, e deviam agir normalmente, que uma equipe específica cuidaria disso.

Cada Vingador, e Sam, deviam procura-la silenciosamente em uma área, em quanto Jarvis tentava acha-la nas câmeras.

— Algum sinal dela? – Steve perguntou, impaciente.

— Nope. – todos responderam.

Steve andava com passos largos, mas sem deixar de verificar as salas minuciosamente.

Ele estava em uma no subsolo,onde quase ninguém ia com frequência, apenas para pegar arquivos, quando algo o atingiu nas costas.

Ele caiu atordoado, vendo que o atacante o jogou uma cadeira.

— Veio atrás dela meu bem? – O loiro estava estático, imaginando que Natasha o abraçava nesse momento, dizendo que conseguiu fugir e que ele nunca mais os perturbaria... Mas ela não estava, então, o deu um chute na boca, que o vez voltar a deitar no chão. – Desista, eu a matei. Mas não nos conhecemos formalmente ainda.

Steve se levantou rápido, e continuou olhando-a, parado.

— Sou a Viúva Negra, prazer.

— Nat... Sei que você ainda está aqui...

— Você é surdo lindo? Ela não está aqui, e não vai voltar.

— Eu não vou desistir de você...

— Steve? Você a achou? – O rádio o perturbou. Ele tirou, e jogou no chão.

— Eu vou te salvar, Nat. Eu prometo.

— É o mesmo que conversar com uma  parede. – ela revirou os olhou, partindo com um soco, que o fez cambalear.

— Não vou lutar com você, Nat. – ele largou o escudo no chão.

— Eu não sou ela! – ela gritou, demonstrando uma repentina mudança de humor.

Natasha desferiu simultâneos socos, que o fazia dar longas passadas para trás, recuperando o equilíbrio.

— Lute contra...

— Ela não está aqui! Ela não vai voltar! – irritada, a ruiva tirou do coldre uma faca, e foi com ela na direção do loiro, que segurou seus dois braços, tentando ao máximo não machuca-la.

— Eu acredito em você ruivinha. – ele sorriu, sem ligar  pra dor latejante dos machucados em sua boca. – Volta pra mim, por favor.

A raiva subia a cabeça de Natasha, e uma força fora do normal a atingia. Aos poucos, o braço de Steve sedia, fazendo a lâmina quase tocar seu nariz, e suas costas se comprimir contra a parede.

— Nat...

— NÃO ME CHAMA DE NAT! – Num impulso, ela enfiou a faca no ombro do loiro, que grunhiu, fechando os olhos.

— De novo? – ele não conseguiu deixar de rir com o fato de ser a segunda vez que sua namorada enfia uma faca em seu ombro. Mas Natasha largou a faca, e se afastou dele, como se tivesse se arrependido de te-lo machucado, de novo. – Nat? – ele sorriu, esperançoso.

Steve tirou a faca rapidamente de seu corpo, e pressionou a ferida com a outra mão, em quanto se aproximava dela.

— É você? – a ruiva o olhou, mas o brilho que seus olhos vermelhos emitiam se perdeu. Espera, isso ele não tinha percebido... Seus olhos agora, eram vermelhos como de um camundongo.

E levou outro soco forte, que o fez cair.

Natasha tirou uma arma do coldre, e mirou nele, que, cambaleando, se escondeu atrás de uma prateleira de arquivos, se protegendo dos três tiros que ela disparou, e bateram na parede.

Rapidamente, ela se espreitou pelas prateleiras, procurando Steve que desapareceu. Resolveu seguir as marcas de sangue no chão, até desaparecerem na parte escura da sala. A ruiva tentava enchergar, mas falhou, até que sentiu algo voar em sua direção, a derrubando.

No susto, ela deu 5 tiros a segas, até que 1 passou de raspão em sua perna. Ela gemeu, rolando pra cima da pessoa que a derrubou. Mas ela se desvencilhou, e saiu cambaleando pra luz.

— Nat, por favor. Eu te amo. Você me ama.

— Amor é coisa de criança, ela sabia disso! – ela pegou a arma, destravou, e mirou em Steve.

— Atira. – ele largou o escudo. – Ela não vai deixar.

— Como pode ter certeza?! – ela gritou, colocando o dedo no gatilho.

— Ela nunca atiraria em mim. – ele sorriu.

Um tiro partiu de trás dela, e a atingiu na perna.

Era um tiro disparado por uma arma de choque.

Ela caiu no chão, convulsionando e gritando.

Ele olhou de olhos arregalados pro lançador, que era Tony. Mas ele voltou a olha-la até ela parar de se mexer.