Look me in the eye escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 1
Capítulo 1: Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey

Espero que gostem :)
Tenho outras fics no perfil, dá uma olhada lá!



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How could we not talk about family

When family's all that we got?

 

Como podemos não falar sobre família

Quando família é tudo que temos?

 

See you again

 

2014

POV Natasha

Eu estava desesperada. Por que? Eu acabei com a Hidra junto com o Capitão América.

Okay, o que tem de mais nisso? É até bom.

Mas... Eu liberei meu passado. Publiquei tudo nas redes sociais, arquivos do governo.

Eu tenho amigos que ficariam super desapontados se descobrissem o que eu fiz. Não deixarei isso acontecer.

Consegui encobrir por um tempo, mas o governo pode descriptogravar o arquivo, e eu já era. Vou ficar em trancada em um hospício até o fim dos tempos.

É, não tenho boas lembranças de hospícios.

Preciso pedir ajuda a alguém.

Alguém que tenha hackeado o farol do pentágono com doze anos. Alguém que tenha as ideias mais malucas e bestas do planeta. Um ser de uns 40 anos, com mentalidade de 3. E só tem uma pessoa que eu posso pedir isso.

— Tony, eu preciso de ajuda.

— Wow a ruiva aranha pedindo ajuda? Quem vai explodir plutão?

— Tony, eu vou ficar com problemas, preciso de ajuda, não é piada.

— Hum, okay, pode vir aqui na torre?

— Posso. Obrigada.

Eu estou perdida?

Sim ou com certeza?

(...)

— Ai ruivinha, o que você fez?

— Prometa!

— Okay, eu vou criptografar para que nunca ninguém veja isso, e não olharei o que tem dentro. – ele levantou a mão, como se jurasse solenemente. – Me dê cinco horas.

— Quatro. O tempo mínimo para conseguirem abrir o arquivo.

— Filha da mãe, pede um favor e ainda faz exigências.

— Tony, isso é sério, por favor para de fazer piada! – Ela se sentou encostada na parede, frustrada.

— Okay, eu levarei isso a sério, vou parar de fazer piada, eu juro. – ele sorriu. Meu telefone tocou, e o atendi rapidamente.

— Alô? NÃO, ESSE NÃO É O NÚMERO DO RYAN GOSLING CACETE!— Desliguei, bufando.

Certo, eu esperava uma ligação ansiosamente.

— Nossa ruiva, ta esperando a ligação de quem?

— Do médico do Steve. – Suspirei, me sentando em um banco alto, do lado dele.

— Ele está muito machucado?

— É assustador, e dói. Por que eu estou falando isso com você? Volte a trabalhar!

— Afferson.

(...)

Estava dormindo no sofá da oficina de Tony, em quanto o mesmo trabalhava bebendo uma cerveja. O toque irritante do meu celular me fez levantar num pulo.

— Alô? Olha, já vou avisar, esse não é o número do Ryan Gosling!

— Eu estou bem Nat, obrigada por perguntar.

— Steve? Ah meu Deus! Eu... Posso ir te visitar?

— Claro, eu estava esperando isso. – ele disse animado.

— Tô indo prai!— Desliguei. – Tony, não para! – eu disse atravessando a oficina dele.

— Ei! Eu posso ir ver o Cap?

— Não! Continua teu trabalho homem. – disse.

— Ai ai, Viuva e Cap, sentados numa arvore...

— Antony! Trabalho, agora! – disse atravessando a porta.

Sai do prédio o mais rápido que pude, e entrei na Lauren, minha BMW e fui até o hospital. Passei pelos seguranças, e avistei o loiro conversando com Sam. Bati três vezes na porta, e olharam para mim. Steve sorriu, e fez sinal pra abrir a porta.

Caminhei até ele com um sorriso no rosto, e segurei sua mão.

— Nat.

— Nunca mais faça isso! – eu disse a ponto de ensgana-lo.

— Nossa, bom te ver Nat. Eu estou bem obrigada por perguntar.

— Eu ia chegar lá. – sorri, arrancando a mesma coisa dele.

— Olha, eu estou aqui de vela, então eu vou comprar um hambúrguer. – Sam disse, se levantando.

— Oi Sam.

— Fui. – ele saiu pela porta. Me sentei onde ele o moreno estava antes, de frente para Steve.

— Você está bem? Se machucou? – ele perguntou, de um jeito que parecia preocupado.

— Só mais uma cicatriz, nada de mais. Eu só queimei meu braço inteiro. – disse mostrando o braço com várias queimaduras.

— E doeu?

— Não.

— Eu ainda vou saber a diferença de quando você mente pra mim.

— Vai sonhando. – Encostei na cadeira.

— E... Você vai em bora? – ele disse levantando os olhos e olhando pra mim com as perolas azuis. É, eu não queria ir em bora, queria ficar com Steve. Mas... Eu simplesmente não posso deixar os arquivos.

— Eu queria ficar. Você sabe que eu não posso.

— Eu sei. – ele deu um sorriso fraco.

(...)

— Natizinha do meu cori, consegui.

— Conseguiu?

— Está me subestimando?

— Não, obrigada Tony. Acho que salvou minha vida. – Disse, tentando faze-lo se sentir importante, e não arrumar uma desculpa para abrir os arquivos.

— Eu sei, de nada. O que você seria de mim?

— Um ser sem úlcera. Você não abriu né? Diga que não.

— Não, eu tenho palavra ruivinha.

— Obrigada. De verdade.

— De nada. Me deve uma. – Eu ia protestar, mas ele desligou.

Suspirei, e estacionei o carro em frente ao cemitério. Avancei pelas lápides, com medo da conversa que terei com Steve. Teria que me segurar para não largar tudo e ficar aqui. Eu preciso ir.

Ele também precisa. Vai atrás de Bucky, e isso me deixa irritada. É, eu tenho ciúme do Bucky. Desci do carro carregando os arquivos que Steve pediu.

Chegando lá, Nick conversava com  Sam e Steve e caminhava para ir.

POV Narrador.

— Acho que é para você. – Sam disse se referindo a ruiva entrando no cemitério. – E quer um conselho? Não deixe ela escapar. Você já passou tempo de mais só. – ele bateu no ombro do loiro, que sorriu, e foi ao encontro da ruiva.

— Sinta-se honrado, foi o mais perto que ele chegou de dizer obrigada.

— Não vai com ele? – ele disse.

— Não.

— Nem vai ficar aqui? – ele fez um biquinho que ela achou adorável.

— Não. – ela deu um pequeno sorriso.

— Nem vai vir comigo.

— Eu cogitei essa possibilidade. Mas, eu acabei com meus disfarces, preciso de um novo.

— Pode ser que demore.

— Eu estou contando com isso. – ela olhou para baixo. Steve entendeu que havia algum tipo de mensagem subliminar no que ela disse. Sempre há algo subliminar no que Natasha Romanoff diz.

— Aquela coisa que você pediu. Eu cobrei alguns favores em Kiev... – a ruiva engoliu o orgulhO para continuar. – Agora... Me faz você um favor? – ele a olhou. – Liga para a enfermeira. – Ela continuou, olhando para baixo. Quanto antes aquilo fosse feito melhor. Os dois haviam confundido as coisas.

— Ela não é enfermeira. – ele disse, frustrado.

— E você não é um agente da SHIELD. – Disse, sem olha-lo ainda.

— Qual o nome dela? – ele disse, a olhando. Isso não podia ser verdade.

— Sharon. Ela é legal. – Natasha finalmente olhou pra ele.

— Tá. E... Eu descobri a diferença de quando mente, e de quando fala a verdade para mim.

— Ah?

— Você não me olha nos olhos.

— É. Eu não consigo. Adeus Steve. – Ela ia se virar e ir em bora. Mas ele agarrou seu pulso, e a fez virar. Eles ficaram se encarando por um tempo, até que Steve levou a mão ao rosto da ruiva, que não recuou, apenas selou seus lábios, passando os braços ao redor do pescoço do loiro, que largou seu pulso e posicionou as mãos em suas costas.

Eles se separaram, sem se separar.

— Ainda quer que eu ligue para Sharon?

— Não ouse. – ele sorriu. – Agora que eu não posso ficar. – ela fez o mesmo.

— Você é muito complicada.

— Lide com isso meu bem. – Steve sorriu abertamente.

— Eu preciso ir.

— Tudo bem. Eu vou estar te esperando. – ele beijou a bochecha dela.

— Cuidado Steve. Você não sabe onde está se metendo. – ele sorriu, vendo a ruiva se distanciar.

— “Eu vou estar te esperando” Isso foi lindo cara. E vocês vão ter que enfrentar uma guerra fria para ficarem juntos. – ele riu, tomando caminho pro carro. – Literalmente! Você acha que eu estou brincando? “Você não sabe onde está se mentendo”  caralho, é pior que eu pensei! Você está fingindo não me ouvir, olha que atrevido! Mas isso será bom, quem sabe você fica menos lerdinho com ela? É, vai ser ótimo. Quero ser padrinho!

— Cala a boca Samuel.


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