Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 54
Pois nada aproxima mais do que o amor. Não perceberam ainda que amor é a chave de tudo? - Nina.


Notas iniciais do capítulo

Sim! Isso foi o grande final!
Musica tema: Ruelle - War of Hearts
1º - Essa autora queria agradecer os comentários sempre tão carinhosos, por que eu sinto que tenho as melhores pessoas lendo minha historia, vocês são sempre pacientes e bonzinhos comigo, sei que não é perfeito, mas vocês me fazem sentir que foi. Obrigado mesmo pela hospitalidade com essa autora, vocês podem pensar que esse espaço é meu, mas na verdade é de vocês e eu estou muito feliz por cada palavra que vocês colocaram aqui pra mim! De coração! Nesse Brasil ser autor é dificil, e se sustentar assim muito mais, eu tenho o sonho de ser uma autora e enquanto não acontece, vocês me deram a oportunidade de viver o sonho! Obrigada!
2º - Pra quem lê as outras fics que eu posto, vou voltar a postar! Eu to super sem tempo por isso decidi terminar essa antes de dar continuidade! Mais uma vez desculpem a demora.
3º ESSA AUTORA TEM A HISTÓRIA DO HARLEY.
QUEM QUER??


Kisses guys! ( hora de guardarem as armas, mas deixem sempre ao alcance da mão, nunca se sabe né)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/704017/chapter/54

— Lorenzo, espera! – digo ofegante.

— Por que?

— Precisamos conversar.

— Conversaremos depois. – ele diz enquanto empurra suas calças e eu o sinto quente e firme contra mim.

— Não... – Ofego. Temos que falar. – ele esfrega a ponta de seu membro contra minha entrada.

— Você está molhada para mim, Amélia. Pronta. Então me diz exatamente por que eu não posso entrar em você agora?

— Meu bebê. – digo com pressa.

— Gravidas podem transar. E você está querendo. – Ele afirma rudemente. Eu coro. – O que foi Amélia? Você não é nenhuma virgem, então me diz, por que eu tenho que parar agora? – engulo seco.

— Tenho que conversar com você. – minha voz sai arrastada e ofegante.

— Eu não quero falar. Quero foder. – ele diz lamentando quando desce e morde levemente meu seio antes de sugar ele. Eu me contorço. Isso traz ele mais perto. Seu membro se encaixando onde deve. Eu gemo quando sinto a cabeça entrar em mim. Fodiamente perdida.

— Lori, por favor!

 Ele geme frustrado.

— Você tem cinco minutos para falar. E então eu vou foder você. Simples assim. – ele diz quando se afasta. Deus! Ele é um inferno de uma visão! Eu coro. – Começa.

— Posso perguntar o que mudou? – digo suavemente. – Por que você me quer agora? Você diz que eu sou só uma criança.

— Você não é mais uma criança Amélia, a muito tempo. Tenho ficado duro em torno de você por tanto tempo que perdi a conta. Eu ti provocava para você não saber e mais importante, Cesar não ver. – Ele diz rudemente.

— Você... Fez de proposito?

— Fiz. E ainda assim, Cesar achou um jeito de me  ferrar e quase casar você com meu irmão não é? E então você fugiu e eu te encontrei grávida, acho que no fim ele venceu nâo foi? Você deu o que era meu para outro cara! – ele diz com raiva.

— Seu? Nada nunca foi seu!

— Sempre foi meu! – ele diz. – Você sempre foi minha Amélia! Cada parte de você! Inclusive sua virgindade maldita!

— Mas, você... – eu engasgo. No começo Lorenzo foi gentil comigo. Me dava chocolates, flores, elogiava meus desenhos, me defendia. Até o dia que ele mudou. Tudo mudou. Lorenzo foi meu melhor amigo por anos. Até deixar de ser. – Você me deixou.  – sinto as lágrimas nos olhos.

— Cesar sempre deu um jeito em tudo que eu e Dante amamos Amélia. Eu não podia me dar o luxo de amar você. Por isso te deixei me odiar.

— Eu não odeio você. – sussurro. – Apesar de você ter tentado com vontade, eu... não pude!- Grito. – Por isso, no dia do meu noivado com Dante... eu...

— Você o que?

— Você estava no corredor, bebendo, eu não achei que você estivesse tão bêbado. Quero dizer sua garrafa estava na metade e você já bebeu porres muito piores e então, quando você disse umas coisas para mim e me agarrou e me beijou eu, permiti, e nós... você... fomos para o quarto e nós...

— Fodemos? - ele pergunta quase gritando.

— Bem, sim. – algumas lágrimas se derramam em minhas bochechas – Aquele dia... você... tirou...

— Sua virgindade. – ele completa. Mais lágrimas se derramam.

— Sim, e também me deixou grávida. – digo de uma vez. Ele congela um momento. Seu rosto ficando pálido por um momento.

— Como é?

— Eu, só fui para cama com você Lori, mais ninguém. Meu filho é seu. Eu encontrei mais garrafas de whisky depois que já tinha acontecido. Achei que você ia ficar puto, mas nunca pensei que você se esqueceria.

— Eu achei que fosse um sonho porra! – ele passa a mão nos cabelos. – Eu fantasiei com você por tanto tempo, como diabos eu ia saber que meu sonho bêbado era real? Fodida merda! Eu machuquei você? Doeu muito? Eu me lembro de não ter parado quando entrei em você, eu nem te dei tempo para recuperar... Merda! Amélia eu pensei que era a porra de um sonho!

— Bem, não foi. Essa é a prova... – eu digo colocando a mão na barriga. Só então ele foca na minha barriga.

— É meu? – ele diz suavemente.

— Não poderia ser de outra pessoa Lori, eu não estive com ninguém mais. – sussurro.

— Porra Amélia por que você não me disse?!

— Por que você foi um imbecil comigo! Me disse todas aquelas coisas e eu me senti uma besta! Merda Lorenzo eu dormi com você quando você estava bêbado e ainda fiquei gravida! – Ele vem até mim e me beija.

— Já passou mais de cinco minutos. É melhor você estar molhada por que eu nâo posso esperar mais. – ele diz me deitando e abrindo minhas pernas com pressa. Sim, a resposta é sim, eu estou molhada. – Com um impulso ele está dentro de mim.

— Lorenzo! – grito quando ele me estica deliciosamente. Ofego.

— Foda se Amélia... Eu sinto muito por tudo que eu disse. – ele impulsiona dentro de mim. E eu gemo. – Você não sabe quantas noites eu sonhei em colocar um filho dentro de você. Quantas vezes eu sonhei em pegar você para mim e fugir. Se ele soubesse ia matar você na primeira oportunidade Amélia. – ele impulsiona mais forte. – Se ele soubesse como ti amo, teria te matado. – E eu gozo ouvindo sua voz no meu ouvido.

Três meses depois...

— Seu filho da puta! – ele grita. O homem se encolhe e empalidece. – Alguém nessa porra pode fazer algo? Minha mulher está com dor!

— Irmão você está fazendo uma cena. – Dante diz.

— Não me venha com essa merda! – Lorenzo diz irritado. – Se fosse a Alex você já teria enfiado uma bala nesse incompetente de merda! – Dante franze o cenho por um momento pensando e depois volta para o lado de Alex. Alex está segurando minha mão. Está felizmente casada com Dante e os dois são inseparáveis.

— Ele pode ter um pouco de razão. Do jeito que as coisas estão cookies você já deve estar grávida. – Alex cora violentamente. E Dante ri, algo que eu não vejo desde que ele era uma criança.

— Deus! Dante isso é coisa de se dizer agora? – eu gemo quando outra contração aperta meu útero. Eu gostaria de odiar Lorenzo agora. Mas ele tem sido meu companheiro nos últimos meses. Ele disse que me amava. Me levou em um cartório, me fez assinar papeis de casamento e disse que seu filho ia nascer com os pais casados, e comigo sendo dele. E me ajudou a montar meu ateliê e se mudou para o meu apartamento. Reformamos um dos quartos para o bebe e ele me ajudou em cada detalhe.

Eu o amo. Sempre amei.

— Hey, querida, respira. – eu resmungo. Tenho essa vontade louca de empurrar. O médico disse que o parto está perto. Harley está quieto no canto do quarto. Do jeito dele me dando apoio. Alex e Dante e Lorenzo segurando minha mão.

— S-senhora, você te-tem que empurrar... – o medico diz. Ele soa. E parece nervoso. Quero rir, mas a dor me consome. Eu empurro. Pelo que parece uma eternidade até ouvir o choro.

Vitorio, finalmente veio ao mundo. Estou chorando copiosamente quando o pego no colo. Alex me abraça, Lorenzo me beija. Dante diz palavras de conforto.

— Ele é tão lindo Amélia. Obrigado. Deus mulher! Você é tão perfeita. Eu te amo. – ele beija meu rosto. Eu acho que não poderia ser mais feliz em toda minha vida.

Talvez sejamos errados, mafiosos, lutamos para sobreviver e matamos para continuar vivendo, talvez em algum momento, nós roubemos, mentimos e enganamos e talvez não sejamos pessoas boas em tudo. Pode se dizer que em algum momento cada um de nós agiu como um verdadeiro monstro, mas nós combatemos monstros todos os dias para que pessoas que são verdadeiramente boas possam ter paz. Eu mesmo acreditei um dia que não havia esperança para nós, mas somos acima de todas essas coisas citadas, uma família. Eu morreria por qualquer um deles. Eu viveria por qualquer um deles. Eu daria cada centavo que tenho, cada futuro que talvez eu possa ter. Por que eu sei que eles fariam isso por mim.

 Nossa vida sempre foi e sempre vai ser entre beijos e armas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!