Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 53
Há coisas na vida que simplesmente não se pode evitar. Posso citar um FODA-SE por exemplo ou um beijo que está ensaiado a muito tempo. - Eu.


Notas iniciais do capítulo

Noooooite! Quem quer AMÉLIA E LORENZO???



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AMÉLIA.

 

Não contenho as lágrimas na troca de votos. Engulo seco quando penso que  há alguns anos atrás eu tinha certeza que Dante se tornaria o pai dele e que ele estaria se casando comigo e eu consequentemente me tornaria a mãe dele. Amarga, fria e louca. É um alivio Alex ter entrado em nossas vidas. Dante praticamente criou vida a partir desse momento. E não precisou se tornar o seu pai para ganhar respeito.

Lágrimas fluem livremente pelo meu rosto. Os hormônios a flor dá pele. Ela está sorrindo e ele está olhando ela como se ela fosse única no mundo. E então há os gritos. Os tiros. Sou jogada no chão. Um corpo duro cobre o meu e de repente e eu sinto medo, apenas por um segundo.

— Fique abaixada. – a voz grossa de Lorenzo fala em cima de mim. – Quando eu disser comece a rastejar até dentro da casa. Rápido Amélia. Prepare-se. Um, dois, três... – Um tiro, dois tiros. – Agora! – Meu coração martela no peito quase dolorosamente, minha barriga inchada pesa uma tonelada e eu rastejo para a porta o mais rápido que consigo. Meus joelhos doem enquanto eu engatinho. Os instantes de arrastam, mas eu consigo alcançar a porta, mas nem tudo é fácil assim, uma mão puxa meus cabelos de repente.

— Não tão rápido vadia! – Uma voz grita para mim, o caos ao redor é imenso, lágrimas queimam meus olhos e eu levo minha mão e minha barriga, é tudo que eu posso pensar no momento, ele é tudo que me importa.

— Solte ela! – Lorenzo grita alto. Não posso ver por que o homem me mantem presa pelos cabelos.

— Não me interesso por uma puta grávida. – ele ri. – Essa vou matar!

— Você tem um segundo para soltar ela. Tempo o suficiente para ela sair e não ser atingida por seus miolos!

— Você está... – o homem nunca terminou a frase. Sangue escorre no meu cabelo, braço e costas. Lorenzo está ao meu lado segundos depois.

— Vamos. – ele diz me colocando de pé e me puxando pelo braço. Ele atira algumas vezes e xinga, tudo que eu faço é seguir ele e envolver minhas mãos em minha barriga, no meu bebe, na pequena luz dentro de mim, o único que me manteve sã, meu pequeno homem. Por algum milagre ele consegue nos levar para o estacionamento. E até um carro. Ele me enfia dentro antes de sentar no banco do motorista e arrancar a toda velocidade.

— Vá devagar... – eu digo. – Meu bebe. – ele me olha com raiva.

— Estou tentando salvar você Amélia.

 -Ele é o único que importa.

— Foda-se! – ele diz entredentes. Estou no condomínio antes que eu perceba. Ninguém faz perguntas quando entramos, mais seguranças estão ali o que me faz pensar que eles já acionaram a segurança máxima. – Vá para o seu apartamento, vou chamar um médico pra verificar você. – Apenas balanço a cabeça, tudo que eu quero é tirar essa roupa e tomar banho, é o que eu faço assim que entro em casa. Eu arranco meu vestido, feito com tanto carinho apenas na noite anterior, especialmente para essa ocasião. Corro para o banheiro e ligo a água morna. Me sento no boxe por que minhas pernas já não me sustentam mais. É tudo que posso fazer. Deus! Eu poderia ter morrido hoje! Poderia ter machucado meu bebe! E eu choro. Eu tenho que dizer a Lorenzo que ele é o pai, e se algo acontecer comigo? Eu gostaria que Lorenzo o protegesse, por que de tudo que ele é, Lorenzo é um excelente lutador. Ele lutaria por seu filho!

— Que merda... – Lorenzo diz quando entra no banheiro. Ele está com as mangas de sua  camisa preta puxadas até os cotovelos, não há uma gravata ou um terno, e seu cabelo está em todas as direções. – Amélia! – ele grita desligando o chuveiro e me pegando no colo. – O que você está fazendo? – ele pergunta.

— Eu... precisava de um banho. – digo suavemente.

— Hey. Você está bem? – ele diz preocupado. Ele me deposita na cama com delicadeza. Engulo seco olhando seus olhos cor caramelo. – Seus joelhos estão machucados. O medico está aqui. Vai dar uma olhada. Seu braço está sangrando. Merda. Fritz! – Ele grita.  Onde está seu roupão? - eu aponto. Ele me cobre um segundo antes que o médico entre. Eles estão falando e Lorenzo está andando de um lado para o outro, mas eu só esfrego em minha barriga. Acho que é isso que eles chamam de entrar em choque. E não é pela violência que eu estou acostumada. É pelo fato que agora eu não posso pensar apenas em mim. O médico me dá pontos no braço onde eu levei um tiro de raspão. E limpa meus joelhos feridos.

— Preciso verificar os sinais vitais do bebê e sua pressão. - ele diz. Sim, está ai algo que eu estou interessada. - Preciso que descubra a barriga.

— Como é? Ela não vai ficar nua! - Lorenzo grita.

— Eu preciso saber como meu bebê está! - eu digo saindo do choque. Descubro a barriga e Lorenzo me olha furioso. O médico treme levemente quando coloca um instrumento na minha barriga e depois tira minha pressão. - O bebê está bem, mas eu recomendo que você não estresse. Ele sai em silencio.

— Porra! – Lorenzo diz. Ele está tenso, posso sentir. – Vem aqui. – ele me traz para perto de seu corpo. Ele tem o melhor corpo. Duro e esculpido na máfia. Eu fico instantaneamente rodeada por seu calor e minhas veias inflamam. Ele me olha nos olhos por um segundo e no outro estamos na boca um do outro. Famintos. Ele me aperta contra ele e geme. Eu suspiro por que estou toda sensível ao seu toque. Ele me empurra  e eu caio na cama atrás de mim, seu corpo sobre o meu, suas mãos abrindo o robe que ele mesmo jogou sobre mim e então segurando e apertando as pontas dos meus seios. Eu arqueio as costas por que a sensação segue direto para a junção de minhas coxas. Oh Deus! Isso está mesmo acontecendo? E eu Lorenzo estamos... Oh Não! Eu preciso contar a ele primeiro! Preciso... Gemo. Sua boca desce e prende um mamilo na boca. Quero tocar ele por isso me espanto quando deslizo a mão em seu peito nu, sua camisa já se foi. Minhas unhas raspam em sua carne e ele geme grosseiramente. E eu adoro cada segundo. Seus quadris estão entre minhas pernas e então eu sinto e ouço quando ele trabalha em suas calças. Oh Merda!

 


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