Crossed Ways escrita por Nina Arik


Capítulo 8
Ela desejou o sangue dele




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Para completar a festa o fodido enorme que era Conor, que tinha sido apresentado entrou no quarto. Graças aos Céus o homem tinha mais senso do que os outros e pegou ambos pelo colarinho e os afastou.

— Que merda vocês estão fazendo? – ele gritou. E depois focou Atena no meio do quarto, meio vestida. Totalmente constrangida. – Puta merda! – ele disse. Talon rosnou. Mesmo que tivesse sangue escorrendo de sua boca e seu irmão estivesse com o nariz torto também jorrando sangue. Espera... Atena congelou quando sentiu as presas doerem. Ela podia distinguir o cheiro inebriante de Talon, mesmo que Dimitri fosse idêntico. Era picante, com um toque de vinho. Sua boca encheu de agua e mesmo que ela tivesse bebido tanto sangue tão recentemente ela desejou o sangue dele. Por que?

 

 

 

 

Talon olhou seriamente a vampira. Como Dimitri se atreveu? Ele podia não querer ela, mas ela ainda era dele. Dele. O instinto mais primitivo dele era como agulhas na pele. Ele não podia parar. Merda! E então ele sentiu o rastejar do desejo. Dela não dele. O desejo a fome, por mais.

Irritado deu seu melhor olhar para ela. Mas, inferno, a visão dela com suas presas despidas quase o fez gemer. Como se seu pau precisasse de mais alguma coisa.

— Saiam daqui os dois! –ele gritou e ao seu tom. O tom que seu pai também tinha nenhum vampiro era remotamente capaz de resistir. Os homens só marcharam para fora. – Aqui está o que vai acontecer. Eu vou ti trazer algumas roupas e uma bolsa de sangue por que não tem modo no inferno que você vai beber o meu. – ele viu um flash de magoa passar em seus olhos redondos azuis. Mas, foda-se! A raiva estava tão sob sua pele que ele não podia se importar. – E então vamos para o médico.

— Eu tenho outras ideias. – ela disse simplesmente. Sua voz estava meio rouca e a visão de suas presas estava o levando ao limite. Ele queria essas presas enterradas em seu pescoço enquanto ele se enterrava profundamente dentro dela e esvaziasse completamente sua carga. – Eu vou pegar essas roupas e o sangue que você está me oferecendo e vou embora para minha casa!

— Você ainda não entendeu não é? – ele riu. – Essa é sua casa agora. Seu lugar é com os vampiros! Com todos nós! Você nâo pode sair para o mundo humano. Nós temos comunidades da espécie e você precisa ficar dentro delas!

— E quem está dizendo isso? O rei? – ele grunhiu. Se ela soubesse. E por diabos a mulher não se submetia ao seu tom? Por que diabos ela não o obedecia simplesmente assim como todos os outros?

— Irmão. – a voz doce de Summer chegou a ele. – Você está alterado querido.

— Achei que você estava saindo.

— Eu estava, mas eu ouvi a gritaria. Eu trouxe roupas. E vim falar com ela. – ela sorriu. Talon suspirou.

— Certo eu vou buscar a bolsa. – ele disse e se afastou. Ele não tinha mais cabeça para estar ali.

A mulher era impressionante.

Alta, magra, com cabelos de anuncio de shampoo e olhos azuis de um tom de águas cristalinas. Ela andava como se flutuasse. E seus cabelos pareciam se mexer como um véu. Sera que todos os vampiros tinham como requisito serem bonitos assim? Então sim, Talon tinha razão em falar que tinha algo errado com ela. Ela não era alta. E talvez fosse bonita, mas não assim. Infernos!

— Olá. – a mulher disse com uma voz de veludo. – Eu sou Summer. A irmão dos gêmeos. – ela sorriu. Parecia verdadeiro.

— Sou Atena. Eu sinto muito pela gritaria. Seu irmão é...

— Dominante? Irritado? Mandão? – ela riu e Atena sentiu vontade de fazer o mesmo.

— Bem...

— Você está bem?

— Não! Sinceramente. Muita informação. Veja bem, até ontem eu era magricela e achava que era louca por me esgueirar para roubar algumas gotas de sangue.

— Cristo isso é sério?

— Sim. Algumas gotas por alguns meses. – Summer engasga.

— Cristo, Atena, isso é terrível.

— Eu... eu... tive medo de me pegarem. – ela sussurrou. Por que admitir o medo nunca era uma coisa boa. Foi o que as tias do orfanato disseram. A anos atrás!

— Deus! Eu sinto tanto.

— Tudo bem. E obrigada. Você é a primeira.

— Oh, eu peço desculpas por Talon. Ele é meio... Soberano. – ela ri. – Bem, Atena. Eu tenho que concordar com ele no entanto. É bom você ir ao médico. Não por que tem algo de errado. Mas, por que você passou muito tempo nessa dieta horrível e não sabemos as consequências e os danos. E ele também tem razão quando diz que tem que ficar conosco. Cuidamos dos nossos e se os humanos suspeitarem de algo não vão entender...

— Mas, eu tenho uma casa e um emprego...

— Podemos te arranjar outro por aqui.

— Tudo bem. Mas eu não prometo nada. – Summer sorriu.

— Essa casa está precisando de mais mãos femininas. Você conquistou uma amiga Atena. – ela disse. – Agora se troque, eu vou junto se isso te fizer sentir melhor. – ela diz serenamente. E Atena encontrou difícil resistir a calmaria e a paz envolta dela.

— Tudo bem obrigada.

 

 

 

 

— Ela estava com desejo de seu sangue. – Conor diz. Talon suspirou por que infernos, ele sabia disso. Por isso tinha que ir ver seu pai e dar um jeito nisso. E ia ficar pior a própria sede pelo sangue dela estava o chamando. Infernos.

— Hum. – ele respondeu enquanto pegava outra bolsa. Não ia fodidamente acontecer. Por que talvez tivesse como concertar agora e se ele sucumbisse ao desejo e chegasse perto dela pode ser que não haveria mais o que fazer.

— Conor está certo Talon.

— Dá pra vocês me deixarem em paz! – ele gritou com Conor e Dimitri. Os homens pareciam abelhas zunindo em seus ouvidos. Seu temperamento nunca foi o mais contido, que inferno! Ele sabia que estava ferrado! O desejo por ela também estava subindo em suas veias, era muita coisa para ele lidar e ainda aguentar eles como duas tiazinhas fofoqueiras. – Estou saindo. Avise Kiram para vir comigo.

— Eu posso... – Dimi se adiantou.

— Não! Você já fez o bastante.

— Bastardo idiota.


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