Crossed Ways escrita por Nina Arik
Notas iniciais do capítulo
Boa noite gente! Espero que gostem :3 Trilha sonora: Kaleo - Way Down We go
— Bem, sou seu vizinho. – ele diz sorridente. – Arian, mais conhecido como Stone. – ele como se isso devesse significar alguma coisa.
— Prazer Arian. – ela diz formalmente. – Sou Atena.
— A Deusa da sabedoria... E da guerra. – ele sorri mais largo. – Eu trouxe um vinho.
— Oh, obrigado. Estou fazendo o jantar. Gostaria de se juntar a mim?
— Se a comida for tão boa quanto o cheiro eu seria burro de não aceitar.
Arian era atraente. Atena tem que admitir.
— Não se ofenda com o que vou dizer, mas você é muito pequena. – ele diz sorrindo.
— Oh! Eu não vou me ofender! Eu vi como Summer é e se isso é indicativo de como as vampiras normais são eu sei como você deve estar confuso.
— Vampiras normais?
— Eu sou meia humana, bom foi o que o doutor disse. – eu rio levemente.
— Uau! Isso é novo, eu não acho que tenho visto uma meia humana em... nunca...
— Bom, é um prazer então. – Atena ri. Arian serve um pouco de vinho quando eles se sentam para comer.
— O que te traz aqui Atena?
— Bom, só descobri o que eu sou recentemente então acho que eu estou aqui para me encontrar. – ela disse, pela primeira vez honestamente. – Eu nunca pertenci a lugar nenhum. Gostaria de ver se eu pertenço aqui. Se eu me encaixo.
— Isso foi profundo. Eu vivi por um século agora. – Arian diz como se fosse algo normal, para ele deve ser mas na linguagem de Atena era algo como: QUE PORRA É ESSA? UM SÉCULO? Mas ela não queria ser grosseira de perguntar. – E eu ainda acho que não me encaixo. É muito relativo isso Atena. As vezes você precisa ser a peça fora do padrão para ver que existem muitos iguais a você, as vezes você precisa se perder, não se encontrar.
— Bem você falou como um velho agora. – ele para por um segundo antes que joga a cabeça para trás e ri a plenos pulmões.
— Hey! Cem anos é uma idade muito jovem, fique sabendo. – ele diz tentando ser sério quando simplesmente não pode.
— Jovem? Por Deus! Da onde eu venho isso significa rugas e bengalas!
— Aonde você pertence significa um cara quente de se olhar. – ele pisca.
Atena olha no fundo dos olhos brilhantes dele, ele é divertido, fácil de lidar, alguém com quem ela se imaginou indo em um encontro nas muitas vezes que ela fantasiou que ela queria ter. Ele ri, uma risada rouca e quente, talvez fosse o vinho ou as velas aromáticas que ela tinha acendido, algo no clima leve que eles tinham criado, mas Atena se pegou inclinando a cabeça para ele... Sem pensar encostou a boca na dele. Ele paralisou por um segundo. Talvez um pouso chocado sim, mas droga! Arian pensou, ela tem lábios macios. E isso foi um segundo antes que ele apertasse a boca na dela com pressa.
Suas mãos em seu quadril, a boca movendo sobre a dela mais rápido.
Atena só pode pensar que era bom, a sensação que viajou por seu corpo foi boa. Agradável. Mas faltava alguma coisa. Por que um beijo, nunca, jamais deveria ser agradável. O beijo correto, que as meninas sonham ganhar de seu príncipe encantado, ou no caso do mundo que ela estava agora, do seu vampiro encantado, não deveria causar a sensação morna que ela estava tendo agora. Deveria ser calor, um calor que se espalharia por seu corpo como fogo de encontro ao algo, consumindo e extinguindo cada pedaço de sua sanidade. Arian era bonito, simpático, charmoso e fácil de lidar. Mas Atena nunca lidou bem com as coisas fáceis.
— QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO ATENA? – Atena ia mesmo se afastar, mas com esse grito furioso ela puxou seu corpo tão rápido que a cadeira se desequilibrou, em segundos ela estava caída no chão. Oh isso é simplesmente perfeito!
— Você está bem? – O macho perguntou. Inferno. Era Arian porra Stone que estava ali. A estrela do time vampiro de futebol americano. A celebridade no mundo humano e vampiro. O eleito ao mais sexy do ano, o sorriso mais sedutor da ultima década. Bom, para ser justo Talon não participava dessas coisas, e não gostaria de ser visto pela mídia vampira. Mas ainda assim...
Seu sangue ferveu. Ele estava a caminho para a casa de Atena. Ia manter distancia e fazer seu turno como os outros fizeram, mas sentiu esse comichão em sua pele. Essa sensação, leve, sim, mas persistente de satisfação. E ainda mais importante que isso, essa sensação não era dele! Porra!
E quanto mais se aproximava mais o cheiro de macho ficava forte perto de sua casa. Um vampiro. Um filho da puta de um vampiro estava com ela. E imagine sua surpresa quando abriu a maldita porta! Ele estava não só comendo a comida cheirosa de Atena, mas também beijando seus lábios macios, lábios esses que ele mesmo provou a pouco tempo, que o gosto ainda estava impregnado em sua mente, gosto que só ele deveria conhecer! Apenas ele!
— Pode me explicar que merda você está fazendo? – ele diz indo para o lado dela quando Arian começa a se aproximar para pegar ela. Talon é mais rápido pegando a do chão e a segurando entre os braços.
— O que você está fazendo? – ela gritou. Atena tinha as bochechas coradas a respiração ofegante.
— Senhor... – a voz de Stone soou com admiração.
- Meu nome é Talon. – Ele disse ríspido. – Atena me pertence. – ele diz duramente.
— Como é? – ela se contorce em seus braços. – Eu não pertenço a ninguém! Me solta! Talon!
— Não me desafie! - ele diz grosseiramente.
— Desafiar você? Oh me poupe! Você não tem o direito... – Talon esmaga sua boca contra dela antes que ela conclua o pensamento. Seus instintos mais primitivos estão assumindo seu corpo. Ele precisa provar para ela que ela pertence a ele. Ele precisa que ela saiba que é o único que deve beijar ela. O único a sentir ela. Ele segura sua cabeça quando aprofunda o beijo. A sensação que o toma agora é como colocar ele diretamente dentro de uma fornalha. Fogo puro lambe suas veias, o calor surge nele desde suas pontas dos pés até inchar seu membro ao ponto da dor e deixar sua pele tremente. E ele sabe que não é apenas ele. Ele não sentiu sozinho. Com um gemido ele acaricia sua língua com a dele. Morde e trás ela mais perto. Seu corpo moldado ao dele com perfeição. Ele geme em sua boca um segundo antes que suas pequenas mãos o empurrem para longe. Talon, pego de surpresa cambaleia para trás, e um segundo depois o pequeno punho faz contato com seu queixo.
Bem, isso ele não esperava.
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