Crossed Ways escrita por Nina Arik


Capítulo 12
Estou com medo.




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— Não deveria se oferecer assim para mim, Atena... – ele diz. Sua voz é rouca e seu toque é fogo. Atena segurou o estranho impulso de gemer quando ele se posicionou em cima dela. Os olhos dele começaram a brilhar, o azul pálido se tornando ainda mais claro. O preto dos olhos aumentando. Como se ele estivesse se perdendo. – Não sabe o que eu poderia fazer com você. – ele sussurra. Atena engole seco. A antecipação enchendo seu corpo. 

— Você disse que... – ela limpa a garganta, incapaz de escapar desses olhos ela continua o olhando fixamente.  Talon está a encarando de volta. Como se a desafiasse. – Que... Eu não fazia seu tipo.

— Você não faz. – Ele diz a sério. Isso é uma coisa ótima de se ouvir quando se está excitada debaixo do homem.  – Mas, seu sangue sim.

Com isso, suas presas descem o tornando ainda mais sexy, o homem já era uma visão, forte, com esse rosto de dar inveja a um Deus grego, e assim, agora, descontrolado em cima dela era quase que demais.

O corpo dele era maciço e quente e estava pressionado obscenamente no seu, nos lugares certos, ou errados nesse caso. Santo inferno! Ela iria se envergonhar. Fazer algo sem pensar, por que sinceramente, ela estava se perdendo nas sensações. Seu corpo começou a formigar e ele sorriu, como um verdadeiro predador. Como se soubesse. 

— É assim que todos se alimentam? – Ela pergunta insegura. Atena estava na cama, com um fino vestido, sem sutiã e com uma calcinha frágil e o homem estava entre suas coxas escancaradas. Isso não podia ser comum. Não era como os vampiros se alimentavam, era?

— Os outros eu não sei. Eu? Sim. – ele diz. Obviamente ele não ia revelar que ela a queria assim, o predador nele estava assumindo completamente. Ele queria ela a sua mercê. Atena era incapaz de desviar os olhos dele. - Você gosta de me ver assim, não é? – Oh, Deus! Estava tão claro assim?

— Não é o que você pensa eu... – ele sorri mais largamente. E depois passa sua língua entre os lábios. O gesto faz Atena reagir fortemente o que a confundi muito. Tudo está quente demais. Seu corpo já não a obedece mais e apesar de esse homem não ter sido nada mais que grosso desde o momento que a viu a luxuria estava percorrendo seu corpo, por ele para ele. – Eu estou com medo. – Ela confessa.  Ele franze o cenho. Agora ele está confuso.

— Sim, eu sinto, você está com um pouco de medo, mas por que?

— Bem... dá outra vez.... Doeu como um inferno e não me leve a mal, mas eu...

— Não vai ser assim. Vou fazer você se sentir bem. Muito bem. – ele sorri outra vez como se soubesse algo que ela não sabe. Sua língua passa em suas presas expostas e proeminentes. Seu rosto desce lentamente e então alcança seu pescoço. Atena se tenciona inteira esperando dor, mas ele passa a língua por seu pescoço enviando arrepios diretamente ao meio de suas coxas e quando a dor vem e ela vem, é uma picada forte e uma queimação. Mas, diferente da primeira vez, a dor logo passa e transforma em algo diferente. Quando Talon toma o primeiro gole, ele geme profundamente sua boca molhada e macia se move, e a sensação vai direto ao meio de suas coxas, seus seios doem e pesam como nunca e Atena não pode evitar o gemido alto. O corpo de Talon se abaixa mais no dela, suas pernas se abrem ainda mais e ele se encaixa bem no meio, esmagando seus seios e pressionando seu centro exatamente como ela precisa. Seus quadris sacodem por vontade própria.

Talon a segura pelos quadris quando sua ereção sob o jeans esfrega o ponto exato dando o tipo de fricção que ela necessita, é uma questão de vida ou morte, um prazer grande demais para suportar. Atena morde seus lábios e só então percebe que suas próprias presas cederam, sangue escorre de seu lábio e só adiciona mais a sensação.

A combinação de seus movimentos a baixo da cintura, os sons guturais que ele está fazendo e a sucção no seu pescoço é insuportável. Seus membros estão tão quentes que ela poderia entrar em combustão espontânea. Seus quadris se mexem com o dele e ela o agarra com força o trazendo para si.  É demais para suportar.

Talon geme em seu pescoço e fricciona ainda mais forte. As mãos grandes e fortes dele começam a vaguear por seu corpo, uma de suas mãos alcança seu seio e aperta com força o mamilo a fazendo arquear na cama. Quando ele alcança a borda de sua calcinha o som de rasgo enche o quarto. Ele solta seu pescoço duramente, seus olhos estranhos a olham com raiva e depois focalizam o sangue em seus lábios. Ele solta um gemido frustrado e abaixa a cabeça. Ele começa a sugar dali e acaba transformando isso em um beijo duro. Profundo. Sua língua invade a boca dela com violência ao mesmo tempo que seu polegar acha o seu botão sensível. Não é necessário mais que alguns movimentos circulares para o corpo dela tencionar todo e um orgasmo correr através de suas veias. É tão poderoso que ela não pode suportar e grita. Talon faz o mesmo, seu corpo tremendo em cima dela.

— Merda! - ele grita roucamente a segurando firmemente debaixo dele. É apenas alguns segundos depois quando tudo acaba. Mais santo inferno. Foi a sensação mais incrível do mundo.

A sede que a enche a pega desprevenida. De repente a veia tentadora de Talon está perto demais e sua boca está tão seca e seu estomago se aperta dolorosamente. A mudança em seus olhos aconteceu em algum ponto de sua excitação e tudo que ela pode ver agora é seu pescoço suculento. Automaticamente ela faz um movimento para ele. Com um grunhido. Suas presas doem para se enfiar em sua carne. Oh Deus! Ela precisa de seu sangue tanto como precisa da próxima respiração.


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