— Talon BlackBurn. – Ele diz no telefone, depois de voltar para casa e deixar ela em qualquer lugar longe de sua vista e recuperar um pouco da sua sanidade mental, Talon decidiu que era hora de ligar para seu pai e acabar com isso. Ele não ia ficar preso a uma meio humana que ele nem sabia que podia existir por causa de um erro bobo.

— Pois não senhor. – A voz sempre profissional de Lina encheu o telefone. A fiel escudeira, secretaria, assistente pessoal, estava  com seu pai fazia um século. Deveria ser penoso para ela já que seu pai era um homem de temperamento. Sua mãe que o diga.

— Quero falar com meu pai Lina.

— Sinto muito senhor, ele viajou, com sua mãe, um presente de aniversário de casamento.

— Como é? Quando ele volta?

— Em quatro semanas, senhor. Ele deixou Bower encarregado da segurança e remediou os outros assuntos. Há algo que posso fazer pelo senhor?

— Ligue para ele.

— O senhor está sangrando?

— Como é?

— O senhor está sangrando? – Ela pergunta outra vez a voz tão suave quanto antes. Que merda é essa?

— Não.

— Está morrendo?

— O que? Não?

— Então não posso ligar para ele senhor.

— Que diabos!

— Ele disse que há menos que seus filhos estivessem sangrando até a morte não era para chamar ele.

— Foda-se! Diga a ele para me ligar no segundo em que voltar! Está ouvindo?

— Sim, senhor e anotando.

— Obrigada. – ele desliga a chegada grosseiramente. Deus! Um mês! Um mês! Ele teria que conviver com seu erro por um mês inteiro. Um rosnado o deixou antes que ele o segurasse. Inferno e agora? Uma coisa ele sabia, estava com sede, e desde que tinha bebido de uma vampira não poderia beber de qualquer outra fonte, era assim que a natureza se encarregava de foder os machos de sua espécie. Depois que bebiam de sua companheira, só poderiam tirar dela, a menos que ela morresse, o sangue de uma vampira em suas veias tornava o vampiro macho fértil. E ele só seria capaz de engravidar ela dessa forma, e ela apenas ela. Não haveria outra. Isso não era um bom lugar para se estar. Talon esmurrou a parede. Um buraco abriu no meio do gesso. Suas presas doíam e seu estomago torcia. Ele precisava do sangue dela. Estava faminto. De sangue e sexo.

Ligou para Telma, a vampira era uma de suas conexões, uma que ele ligava quando estava necessitado. Ou Jana. Mas Jana estava fora do país então teria de ser Telma.

Uma hora depois Telma entrou na mansão vestindo um casaco grande, e ele tinha certeza que não havia nada mais por baixo, não poderia tirar sangue dela, mas poderia ao menos ter sexo.

— Chamou senhor? – ele diz. Seus lábios vermelhos e voz suave. A vampira é alta, magra com cabelos pretos curtos e olhos marrons. Bonita. Se ele não estivesse procurando longos cabelos loiros nela. E curvas, no qual ele sempre secretamente gostou, mas como as vampiras não tinham e ele se recusa a transar com humanas deixou isso no fundo da mente. A pegou pelo pulso e a levou para o escritório sem tempo para conversa fiada. – Estamos ansiosos hoje. – Fechou a porta com força e encostou a nela. Abriu seu casaco e como desconfiou ela estava nua embaixo. Pequenos peitos, mamilos duros e pele lisa no v entre as coxas.

— Na mesa, abra as pernas. – ele disse ferozmente. Ela o obedeceu sem nem pensar. Era assim que ela sabia que ele gostava. Seu centro estava brilhoso, sinal que estava molhado e pronto. Talon chegou perto e segurou seus seios na mão, apertou seus mamilos duros e ela gemeu.

— Oh sim. – Desceu a mão lentamente pela pele macia até encontrar seu centro molhado. – Sim, senhor. – Ela estava desejosa e faminta. Talon não era dado a beios apaixonados, alias ele nunca beijava, ele apenas fodia e se certificava que suas parceiras tivessem um bom tempo. E era isso que ele faria. Se seu pau estupido ficasse duro.

Acariciou Telma um pouco mais. Levando a perto do orgasmo, torcendo seus mamilos e rodando seu pequeno botão nos dedos, ela gemia e contorcia e pedia por ele. Mas, nada. Ele não podia ficar duro nem para salvar sua vida.

Inferno fodido! Ele estava sendo castigado com o maior tesão de todos os tempos nos últimos dias e ele simplesmente não podia foder, aliviar! Rosnou em frustração e deixou de tocar Telma. Ela abriu os olhos.

— Senhor?

— Coloque a roupa e vá. – Ela o olhou confusa.

— Mas...

— Só vai Telma...

— Você me chamou aqui! – ela disse e logo abaixou a cabeça em submissão. – Me desculpe, mas... quer que eu ti ajude? – Isso poderia ser mais humilhante? Oh! Sim! Seu rosto estava queimando. – Isso acontece, pode ser só questão de... – Isso acontece?! Não com ele porra! O sangue ferveu nas veias, maldição! Ele deixou o escritório antes de sua dignidade murchar igual ao seu pau. Se as coisas estavam nesse ponto quando se alimentou dela apenas uma vez, ele não podia fazer de novo! Iria sobreviver sem sangue um mês! Afinal Atena ficou sem sangue por anos! E então quando seu pai voltasse ia concertar tudo. Só tinha que ficar longe dela.

Atena estava feliz. Pela primeira vez em sua vida se sentia normal. Quase normal. Já que ela era uma meia humana incomum por aqui e os vampiros a olhavam mais atentamente, mas isso não importava por que tinha feito amigos, Summer, Dimi, Kiran e até mesmo Conor.

Fez excursões no shopping, um shopping frequentado, ocupado e administrado por vampiros, não tinha humanos ali, nenhum. Claro que estar perto de pessoas tão bonitas, altas, e padrão alta moda deveria ter deixado a experiência um pouco incomoda, mas ela não se importou.

O lugar era igual ao um shopping comum e ainda assim diferente. Era mais alto, mais iluminado, elegante.

Summer a vestiu como uma boneca em cada loja e no fim das compras ela se sentia mais a vontade com o padrão de vestimenta dos vampiros, mesmo um jeans parecia artigo de luxo.

Não tinha visto Talon em uma semana. Mas isso não importava. Ele não gostava dela tudo bem, e desde que tinha deixado de estar perto dela destilando veneno, ela estava feliz.

Tinha passado um tempo com os rapazes, Kiram estava a ensinando usar sua velocidade sobrenatural.

Conor estava ensinando a usar sua força.

E Dimi estava a ensinando como controlar as presas, a mudança nos olhos e o controle mental.

Cada um tinha seu jeito de colocar as coisas, mas eram grandes ursos de pelúcia. Atena descobriu que os adorava, eles a tratavam como uma irmã mais nova e como ela nunca teve nada disso foi a coisa mais legal do mundo.

E agora, sábado a noite, ela e Summer decidiram fazer uma pequena comemoração. Comida humana para Atena, e bebidas, Atena descobriu que vampiros só ficavam bêbados quando sua bebida alcoólica era misturada com sangue. E por isso ela estava agora com Summer em cima da mesa de sinuca, dançando uma música do Justin Bieber, bebendo Bourbon com A negativo enquanto os meninos cantavam junto com elas.