Ravena e Mutano - o amor está no ar! escrita por aNÔNIMOs AnonimatoS


Capítulo 3
Entre indas e vindas - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Olá, estamos aqui com mais um cap.
Optei por dividir esse cap em partes, pois ia ficar muito grande e acabaria ficando chato e cansativo.
Espero que gostem!



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Já faz um tempo que eu acordei, já tomei meu chá com torradas e agora eu estou lendo meu livro sentada no sofá enquanto Cyborgue e Mutano jogam videogame do meu lado. Robin está fazendo pesquisas sobre Slade e Estelar está cuidando da Silk. Agora são mais ou menos 9h da manha.
Repentinamente uma explosão e a Torre dos Titãs começa a tombar. O alarme soa.

-TITÃS ABADONAR A TORRE! Peguem suas coisas RÁPIDO!!!! – Robin gritou.

Eu rapidamente me tele transporto para eu quarto e em menos de alguns segundos pego tudo que preciso. Volto para sala e todos... bem, quase todos... Mutano ainda não voltou. Rapidamente me tele transporto para seu quarto e vejo o que aconteceu. Ele guardou literalmente o quarto inteiro dentro da mala e agora não consegue puxar. Pego sua mala e levo para sala pelo mesmo portal em que cheguei aqui.

-A Torre não vai aguentar mais temos que ir. AGORA!!! – Cyborgue mandou.

-Ainda estou procurando a localização da base secreta reserva. – Robin fala teclando algo em um dos computadores.

-Robin, não da mais tempo vamos! – Estelar está preocupada com ele.

-Eu sei onde tem um lugar para ficarmos. – Eu digo abrindo um portal para a garagem. -Vamos rápido!

Todos passaram pelo portal e entraram no carro do Cyborgue. A moto do Robin e a nave foram destruídas pelos destroços que estão caindo do teto. Enquanto saímos da Torre tento manter os destroços longe do carro em que estamos.
Saímos da Torre e em seguida Cyborgue aperta um botão no carro e logo estamos voando baixo por cima da água. Chegando em terra firme, ele desliga.
Nos bancos da frente estão Cyborgue no volante e Robin no banco do passageiro, atrás está Estelar em uma janela, Mutano no meio e eu na outra janela. Olhamos para trás e vimos a Torre afundando na água.

-Então Ravena, é aonde? – Cyborgue me pergunta olhando pelo retrovisor interno do carro.

-Não dá para achar por GPS. Pegue a Interestadual. – eu o respondo sem tirar os olhos da janela.

-Isso fica muito longe? – Mutano pergunta meio preocupado.

-É... fica! – eu o respondo ainda olhando a janela.

Meia hora depois chegamos na interestadual. Cyborgue me olha pelo retrovisor.

-E agora, Ravena?

-Agora fique aqui por um tempo. Tem um postinho para paramos andes de chegar ao local.

A cara do Mutano é inacreditável, como se ele estivesse precisando usar o banheiro urgentemente.

Tem 1h e 30 que estamos aqui. Mutano está desesperado para sair do carro, por que ele não para de mexer e isso tá me tirando do sério.

-Mutano, POR FAVOR, aguenta parado e quieto por 5 minutos!!! – estou me exaltando e isso não é nada bom.

Respiro fundo e tento fazer uma pequena meditação para ver se eu aguento mais 5 minutos do lado dele.
Estamos quase chegando no primeiro ponto de parada para podermos descansar.

-Cyborgue, vira na próxima rua a esquerda e pare na primeira vaga que achar.

Ele vira e de cara achamos uma vaga. Estava lotado! Eu até diria que foi sorte, mas pode ter certeza sorte não existe quando o Mutano está apertado do seu lado. Paramos e saímos do carro. Entramos na lojinha e Mutano foi correndo para o banheiro. Os outros foram comprar comida, Estelar foi barrada por que Silk não podia entrar na loja e eu fui junto com Robin para uma sala e dizia na porta: “Computadores 1,00 por min”, assim que entramos vimos que a placa estava errada. Só tinha um computador e estava quebrado.

-O que você ia ver aqui? – eu o pergunto

-Acho que eu sei quem derrubou a nossa casa. Foi o Slade!

-Como você sabe?

-Eu o vi antes da Torre tombar, por isso que eu estava vendo algo estranho e tentei impedir, mas eu sempre fracasso com vocês! – ele começa a ficar exaltado.

-Ei! Calma! Você não fracassa com a gente, acontece, isso é normal. – eu falo me aproximando lentamente.

Ouvimos a buzina do carro do Cyborgue e saímos a pressas. Entramos no carro e sentamos em nossos lugares.

-Posso saber porque vocês demoraram tanto dentro daquela sala??? -Mutano e Estelar perguntam juntos olhando para nós.

-Nada... – eu comecei

-Só estávamos estudando quem nos atacou na Torre. Nada de mais... – ele completa.

-Vamos ainda temos muita estrada! – eu digo apressando o Cyborgue.

-Muita não... fiz um ajuste no carro. – ele me responde com uma piscadinha de olho.

Saímos do estacionamento e fomos para a Interestadual. Cyborgue sai da pista asfaltada e aperta uma série de botões então o carro flutua e então ele liga o tubo.
1h depois ele pousa o carro e volta para a pista asfaltada.

-Então Ravena? – Cyborgue pergunta.

-É... vira na próxima à direita. Depois vire à esquerda na terceira rua e então pare na frente da casa 13. – respondo-o apontando o caminho.

Alguns minutos depois chegamos.

-Esperem aqui! – eu peço abrindo a porta e saindo do carro.

Abro os portões negros e vejo a rampa preta feita de crânios, rapidamente puxo a alavanca que fecha a rampa. Não quero meus amigos indo para o inferno. Me viro e faço sinal para que Cyborgue entrar. Ele o faz. Fecho o portão e o guio até a entrada da casa.

-Pode deixar o carro ai, meus Diabretes vão cuidar de tudo. – eu aviso Cyborgue chamando meus diabretes.

Paro em frente as portas da casa.

-Vamos! Entrem! – chamo todos

-Uau! Essa porta deve ter uns 5 metros de altura. - Mutano está impressionado.

A casa é preta com marrom escuro por fora e dentro é preta com vermelho.

-A casa é pequena, com poucos quartos então alguém vai ter que dormir junto. – achei melhor avisar logo. –Vamos logo, tenho muito para mostrar.

Subimos a escada e paramos no topo. Em frente aos quartos, são apenas 4, mas somos 5.

-Esse aqui é o seu, Cyborgue. – falei abrindo a porta.

Era o quarto de informática. Foi modificado para que Cyborgue possa fazer o que precisar.

-Sua bagagem já vem. – falei olhando para ele. -Vamos!

Passamos pelo meu quarto. A porta negra, feita de penas de corvos e crânios de demônios.

-Ravena, esse é o seu quarto, não é? - Mutano me pergunta meio assustado.

-É! E espero que se lembrem de que absolutamente ninguém entra no meu quarto.– meu humor não muda muita coisa.

Continuamos andando. Paro em frente ao próximo quarto.

-Esse aqui é o de vocês. – abro a porta e Robin entra com a Estelar. -Desculpa, não temos quarto para todos, então alguém vai ter que dormir junto. Pensei que podia ser vocês. Tem problema?

-Claro que não! - Estelar fala contente.

-É... tudo bem. – ele diz meio nervoso.

-Vamos Mutano, seu quarto é o próximo!

Paramos em frente ao quarto dele.

-Bem... esse é o seu!

-Você vai fazer o que agora? – ele pergunta se aproximando de mim.

-Não sei bem... – respondo com um pouco de nervosismo.

Ele gira e me empurra para dentro do quarto fechado a porta com o pé. O quarto estava até cheiroso, já que os Diabretes lavaram tudo antes de chegarmos.
Fui prensada contra a parede. Ele aproxima seu rosto do meu e cuidadosamente me beija, esse beijo vai se tornando algo mais e então ele me joga de costas na cama. Vejo-o vindo em minha direção enquanto tira a blusa, jogando-a em um canto qualquer.
Mutano se debruça em cima de mim voltando a me beijar, enquanto solta o broxe que prende minha capa.

-Mutano... calma... eu não... – tento falar.

-Ravena, acalma... está tudo bem! – ele me interrompe.

Mutano continua a me beijar. Eu acabo cedendo. Ele desliza as mãos pelas minhas costas abrindo o zíper do meu collant, aproveitando para abrir o fecho do meu sinto. Eu o ajudo a tirar os dois, ficando apenas de calcinha e sutiã. Ele já me viu assim antes, mas mesmo assim fez aquela cara de espanto, me deixando ainda mais corada. Para esconder minha cara eu o beijo. Aproveito e abro o zíper de seu short.

-Mutano, você nunca está de cueca? – pergunto impressionada com o fato de toda vez que tiro suas calças ou shorts ele está sem cueca. Poxa vida!

-Hehe! Na verdade não, tenho umas cuecas, mas não uso... me incomoda um pouco. – ele confessa meio desajeitado tentando terminar de tirar seu short.

Eu o ajudo a tirar e volto a beija-lo, ele me ajeita na cama e debruça novamente em cima de mim. Noto que ele apoia uma das mãos na cabeceira da cama e a outra esta prensada entre meu corpo e o colchão. Sinto seus dedos mexendo em baixo de mim, até que solta meu sutiã. Ele dá uma bela olhada e sinto sua ereção. Ele está corando, mas não ligo muito.

-Andou treinando? Usou só uma dessa vez. – comento rindo da cara que ele fez.

Torno a beija-lo, antes de ouvir a resposta. Seus lábios escorregam para fora de meu rosto, beijando meu pescoço. Ele para e olha seriamente a porta, então se senta e suas orelhas se movimentam freneticamente ate que param. Ele olha preocupado para mim. O que não me deixa muito bem.

-Ouviu isso? – ele pergunta sério.

-Não Mutano. – respondo com cara de que já era pra ele saber, já que sua audição é muito melhor que a de qualquer outra pessoa.

Realmente começo a ouvir um som estranho, mas logo descubro. É um diabrete, acho que é o Symon, ele é maior que os outros por isso faz barulho quando voa. O som aumenta e então parece que ele está tão próximo que chega a ser do outro lado da porta. Então repentinamente para.

*CONTINUA... *


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem mais um cap.
Qualquer coisa avisem. Se querem uma correção, se não gostaram ou qualquer outra coisa. Vou tentar arrumar!
Até a parte 2.



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