Angel War escrita por Kajji Snow


Capítulo 20
Armadilha.


Notas iniciais do capítulo

Salve galera linda!
desculpe a demora em postar, e desejo a todos vocês que me acompanham um feliz e abençoado ano novo!
sem mais delongas, vamos nessa.



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Joseph procurava manter-se atento a cada palavra que era dita em seu redor, devido a sua cura inexplicável fora escalado para a próxima missão do grupo.

—Então você tem o nome do cara? – perguntou Michael enquanto Salvador acendia um cigarro.

—Evidente, meu caro. – respondeu o homem. – ainda duvida de minhas fontes?

O carro dobrou na Avenida Paulista em alta velocidade.

—Como entraremos no Museu, estando ele fechado? – questionou Joseph inquieto. – digo, existem os alarmes, guardas etc.

Raviel soltou uma risada.

—Devia estar preocupado era com os homens de Samael. – respondeu olhando para o jovem a seu lado. – Esses sim são um problema.

O relógio de pulso de Joseph marcava 23h40min, o museu estaria fechado, porém, o fluxo de pessoas na cidade era ininterrupto.

—Eles vão vir não é? Os demônios. – questionou ele enquanto um casal de idosos caminhava de mãos dadas saindo de um restaurante.

Michael percebeu a preocupação dele.

—Sim, eles vão. – respondeu ele fitando Joseph. – E essa atitude que está tendo agora o fez ganhar pontos comigo.

Joseph deu um meio sorriso.

Havia algo de estranho naquela noite, Joseph podia sentir que algo muito pior do que Lemurio ou os ghouls estava vindo.

***

O usuário de Goétia permanecia de pé em um corredor escuro dentro do museu.

—O que é mais engraçado é que isso é fácil de mais.

Amon surgiu por detrás dele.

—Então porque você falhou Alec? – A pergunta irônica de Amon fez o jovem Alec estremecer.

—Vai ficar zombando de mim ou vai fazer o que tem de ser feito?

A pergunta saiu com uma voz desgastada e tremula.

—Tenho uma ordem para você, escute com atenção.

***

Joseph sentiu certo alivio ao ver Inoue atravessando a rua juntamente com Miguel e Raphael.

—Demoraram um pouco Miguel, sabe que não é cortes deixar os outros esperando.

A queixa de Salvador era comum, e Miguel já estava acostumado.

—Desculpem, Precisamos levar Inoue a um lugar com urgência.

Joseph pode notar um resquício de energia que rodopiava pelos olhos de Inoue e isso o preocupou.

—Aconteceu alguma coisa com seus olhos? – perguntou ele segurando o rosto dela cuidadosamente entre as mãos. – Tem energia fluindo ao redor de seus olhos.

A garota corou enquanto os olhos azuis de Joseph miravam os seus, sentiu as pernas vacilarem um pouco, mas, se manteve firme.

—Você consegue ver, isso é incrível. – Disse ela segurando uma das mãos dele. – Agora está tudo bem, depois eu te explico tudo.

Miguel tossiu de leve os interrompendo.

—Perdoem minha interrupção, mas, temos algo bem mais serio para fazer.

Joseph então entendeu que precisava se concentrar.

O grupo então caminhou até uma parte onde não se tinha muitos transeuntes, Raphael então retirou um selo do bolso.

—Escutem com atenção, Raphael vai abrir um portal para dentro do museu, Salvador nos levará até o quadro.

As ordens de Miguel foram facilmente acatadas.

Logo um portal abriu-se e todos adentraram.

Ao chegarem do outro lado, Joseph não pode deixar de surpreender-se com aquilo.

—Vamos, depressa, e imprescindível que saiamos logo daqui.

Disse Salvador seguindo a passos rápidos pelo corredor.

—Como se chama o usuário que está atrás de Joseph?

Perguntou Miguel.

—Só sei do primeiro nome e a idade do rapaz. – respondeu Salvador dobrando em outro corredor. – Alec, 17 anos.

Raviel foi quem falou.

—Está me dizendo que um garoto foi capaz de invocar um demônio daquele nível?

Salvador prosseguiu.

—Ele é compactuante de Amon, acredite que ele pode fazer coisas bem mais assombrosas.

Respondeu Salvador parando diante de um quadro.

—Enfim, encontramos! – exclamou ele extasiado. – O pranto do arcanjo!

Joseph abriu caminho para visualizar a obra, nela um anjo com um rosto familiar, chorava muitíssimo e suas lagrimas caiam sobre uma cidade.

—É você. – A voz de Joseph era roca enquanto olhava para Miguel. – Ele nunca viu você e mesmo assim pintou-o com perfeição.

Miguel permanecia fito na imagem.

—Qual a pista, vejo Miguel chorando, mas, não entendo como isso pode nos levar a primeira peça da chave.

Joseph tocou na pintura, Salvador ia impedi-lo, já que isso soaria o alarme.

—Não Joseph!

Exclamou ele enquanto os dedos de Joseph tocaram a tela, mas, para surpresa geral o alarme não disparou, e em seu lugar uma luz intensa emanou no recinto.

—Mas o que é isso?

Joseph sentiu como se estivesse abrindo os olhos pela primeira vez, envolvido naquela luz pode ver a pintura ganhar vida.

E uma voz ressoando em seus ouvidos.

Meu velho amigo, eu previ este fatídico dia, e tive de conviver com o pesar de sua partida...

Há quem me dera ter asas e o livre acesso entre nossos mundos, para estar presente em teu funeral celeste, mas, visto que é impossível só me resta contemplar com pesar, as lagrimas do grande General...”

Joseph percorria a cidade retratada na tela, o jovem parecia ter vivido naquele lugar a vida inteira.

Talvez um dia nos vejamos outra vez, meu caro Gabriel, mas, enquanto a aurora do retorno de nosso Senhor não raia, cumpro a missão que me delegastes em extrema confiança, vem e vê!

Eis que através da cidade real te levo até a primeira peça do nosso elo eterno de amizade.”

A o final daquelas palavras, Joseph vislumbrou a primeira peça em uma gruta, e agora ele sabia da localização exata.

Ao tirar os dedos da tela à luz se fora e a voz agora ecoava em sua mente ate o esquecimento.

—Ele sabia... – Joseph deixou rolar uma lagrima. – Ele previu a morte de Gabriel, vejam Miguel está chorando sobre Londres.

O grupo então olhou e reconheceu a Londres de séculos atrás.

—É verdade. – Raphael aproximou-se de Joseph. – Morpheus gravou suas memorias na tela, e a sua essência as ativou, é assim que funciona o mapa.

—Interessante.

A voz de Alec fez todos voltarem-se para ele.

—Você.

Miguel estava visivelmente furioso.

—O meu plano era eu mesmo dar cabo dele. – Alec prosseguiu abrindo um livro que trazia debaixo dos braços. – Mas, o mestre decidiu vir pessoalmente.

Todos estremeceram ao ouvir tais palavras.

—Destruam o livro! – Berrou Raviel investindo contra Alec. – Ele vai invoca-lo!

Alec rapidamente ergueu a mão direita enquanto um filete de sangue escorria em alguns selos.

—Calminho arcanjo. – uma luz avermelhada tomou o ambiente. – Venham, poderosos representantes da realeza infernal, Amon, o marques, Ágares, o duque. – Alec riu diabolicamente antes de chamar a ultima entidade. – Paimon, o príncipe!

O primeiro vulto atingiu Raviel violentamente lançando-se com ele para fora do prédio.

Os outros dois saíram da fumaça e tomaram suas formas.

—Há quanto tempo, meus queridos arcanjos. – falou Paimon rindo.

—Já fazem muitos anos que não nos vemos, Raphael. – Ágares pronunciou o nome do arcanjo com um ódio notório.

Joseph sabia que aquilo estava fora de controle.

—Fujam!

Gritou Miguel sacando sua espada sendo seguido pelos outros dois arcanjos.

—Não tão depressa meus caros! – Paimon estendeu a mão lançando uma nevoa espessa, de dentro dela vários demônios semelhantes a corpos humanos decompostos avançaram contra os jovens.

—Não vão deixa-lo ir. – Disse Michael. – Samael o quer.

Joseph é Inoue começaram a defender-se.

As palavras de Alec deixaram Joseph perturbado.

“Ele vai invocar Samael... Alex.”

Alec sorria satisfeito de seu trabalho.

—Vamos ao Grande final. – Disse ele abrindo o livro na pagina desejada. – Essa é a parte desagradável.

Ele então sacou um punhal, e com ele cortou os pulsos deixando o sangue escorrer sobre as paginas.

—Ó grande arcanjo, que foste renegado pelos teus. – começou ele enquanto o sangue escorria. – Poderoso guerreiro, que rejeitou o seu Senhor ouve meu chamado. – O sangue agora borbulhava sobre o livro que começou a flutuar. – Aquele que tingiu o Asiah de purpura, alimentando sua vingança. – Um portal de cor vermelha abriu-se. – Venha a mim, Grande Samael, O veneno de Deus!

A luz vermelha irradiou fazendo todos perderem o foco por um instante.

Joseph focou os olhos na figura que saia do portal, a visão ainda turva não conseguia distinguir a face daquela pessoa.

—Finalmente nos encontramos, Joseph Christopher.

A visão de Joseph finalmente voltou ao normal.

—Alex...


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Notas finais do capítulo

finalmente o reencontro acontece!



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