Angel War escrita por Kajji Snow
Notas iniciais do capítulo
Desculpem pelo atraso galera, problemas técnicos.
Finalmente a verdade será revelada, estão prontos?
Miguel não permitiu que Joseph ficasse sozinho.
—Agora, por sua segurança, você ficara aqui em minha casa.
Começou ele enquanto Joseph entrava na casa que aparentava pertencer a alguém de classe média alta.
Saindo da garagem os dois entraram na sala/cozinha em estilo americano, a casa aparentava possuir vários quartos, coisa que Joseph descobriria depois.
—Se você é um anjo, porque precisa de um carro ou de uma casa?
Questionou o jovem enquanto sentava-se.
—Dificilmente anjos precisam descer ao Assiah na forma humana. – Respondeu Miguel gesticulando. – Quando temos de fazer isso, precisamos manter as aparências.
Joseph continuou com seus questionamentos.
—Esse Assiah que você fala, é a terra correto?
Miguel então continuou.
—Sim, o Assiah é o mundo material, a terra onde os homens vivem. – Falou ele numerando nos dedos. – Existem três céus, o primeiro é esse que você vê, já no segundo habitam as criaturas demoníacas.
Joseph não compreendeu.
—Achei que demônios ficavam no inferno. – Respondeu pasmo. – Como ficam nos ares?
Miguel deu uma risadinha.
—Fabulas criadas por humanos. – Falou ele. – Paulo descreveu em uma de suas cartas a necessidade de vocês revestirem-se da armadura de Deus para combaterem as criaturas celestiais do mal....
—Nas regiões celestiais.
Completou Joseph lembrando de uma noite em que seu pai lhe ensinava algumas coisas.
***
Alex esperava seu pai adotivo para ter a conversa esperada.
A porta da imensa sala de estar se abriu dando passagem a um homem jovial e elegante.
—Boa noite Alex. – falou ele abraçando-o. – Como foi seu dia.
—Caim. – começou o jovem. – quando você vai realmente se mover para procurar Sarah?
O tom de Alex era ameaçador.
—Você deu ouvidos aquele pivete outra vez, Alex filho...
—Você não é meu pai!
Explodiu Alex esmurrando uma mesa que estava próxima a janela.
Caim reconheceria aquela atitude em qualquer lugar.
—Que modos são esses Alex? – questionou Caim enquanto seu coração palpitava de emoção. – A convivência com aquele lá tem te deixado arrogante.
Alex avançou contra o homem o segurando pelo colarinho.
—Veja como fala com quem o gerou maldito! – Falou ele entre dentes. – Quer que eu te ensine bons modos?
A cor dos olhos do garoto mudou, um negro havia tingido suas íris.
—N ... não senhor... pai.
Respondeu Caim sufocando.
Alex então voltou a si e largou Caim.
—Me... Me desculpe, não sei o que deu em mim. – falou ele confuso botando as mãos no rosto. – Vou pro meu quarto.
***
Uma batida na porta fez Joseph dar um salto.
—Quem será uma hora dessas?
Miguel riu.
—Disse que alguns amigos chegariam pela manhã. – explicou ele.
—Bom, pela manhã. – começou Joseph olhando as horas. – São uma da madrugada.
Miguel então se dirigiu a porta.
—Então, chegaram pela manhã.
Ao abrir-se a porta três homens extremamente belos adentraram.
O primeiro deles possuía longos cabelos loiros que desciam até o meio das costas em um rabo-de-cavalo, o segundo aparentava possuir a idade de Joseph, possuía cabelos castanhos e olhos cor de mel, o terceiro era loiro e corpulento, possuía uma cara de poucos amigos.
—A quanto tempo meu irmão. – Começou o primeiro cordialmente. – trago-lhe novas que com certeza o aliviaram.
Miguel o abraçou. – Fico feliz de te ver bem, Raphael.
O segundo sentou-se no sofá ao lado de Joseph.
—Queria poder dizer o mesmo. – Resmungou ele. – As coisas estão pretas em Londres.
Raphael então riu.
—As coisas estão sempre pretas no Assiah, meu querido Raviel.
O último deles esmurrou a parede abrindo um pequeno buraco, os olhos de Joseph arregalaram-se.
—Aqueles malditos já estão agindo. – falou ele olhando para os companheiros. – Mataram Pierre.
Falou ele enquanto seus companheiros o olhavam.
—Irmãos. – Começou Miguel. – Quero que conheçam alguém que está bastante confuso.
Explicou ele enquanto os olhos se viraram para Joseph, que devido à explosão de fúria de Michael se colocará de pé.
—Enlouqueceu Miguel? – Perguntou incrédulo Raviel. – Revelou nossa identidade para um humano.
Miguel respondeu.
—Ele não é um humano comum, possui poderes surpreendentes.
—Você suspeita que ele seja um exorcista?
Indagou Michael.
—É a única explicação plausível.
Raphael até então manteve-se nos fundos da sala, mas seus olhos encontraram o jovem Joseph confuso e assustado e ele então aproximou-se.
—Filho. – Começou ele. – Por um acaso você chama-se Joseph Christopher, filho de Joshua e Sandra Christopher?
Joseph sentiu-se surpreso.
—Sim... Sou eu. – respondeu nervoso. – Mas eu não quero confusão com ninguém, só quero entender o que ou quem eu sou.
Raphael então colocou a mão no ombro de Joseph.
—Você é a pessoa que pode evitar uma desgraça meu jovem.
Os três arcanjos fitaram Raphael abismados.
—Vocês está dizendo que ele é a criança que buscávamos?
Perguntou Miguel tentando assimilar tudo aquilo.
—Espera. – Disse Joseph sentando-se. – O que vocês estão tentando me dizer?
Miguel então começou.
—Lembra daquele nome que o demônio falou mais cedo. – Disse ele aproximando-se. – na casa da sua amiga?
Joseph não conseguia tirar aquele nome da cabeça.
—Samael?
Raviel estremeceu.
—Isso só confirma tudo.
Falou ele sentando em uma poltrona.
—Nos descemos até aqui, porque a dezoito anos atrás nossa casa foi atacada por um inimigo. – Começou Raphael. – Perdemos muitos amigos naquele dia cinzento.
O arcanjo tentou preparar Joseph para a verdade sobre a sua existência.
—Entre eles o quinto arcanjo, nosso irmão Gabriel. – O pesar na voz daquele anjo era notório. – Ele levou consigo a localização de uma relíquia poderosa que pode impedir a aniquilação da sua raça.
Joseph não estava compreendendo.
—O que eu tenho haver com isso. – falou ele. – Porque está me dizendo essas coisas?
Miguel tomou a palavra.
—Quando chegamos ao Assiah, precisamos nos dividir para encontrar duas pessoas. – começou ele. – Uma delas traz dentro de si Samael, a outra... Bom Raphael estava procurando essa outra pessoa em São Paulo, era a única pista que tivemos.
Joseph então começou a lembrar-se que sua família havia se fixado em São Paulo quando chegou ao Brasil e só depois viera para o norte.
—A família Christopher carregava consigo uma dadiva divina. – prosseguiu Raphael. – Joseph, não vou mais me alongar em rodeios, até porque não temos tempo.
Joseph então preparou-se para a verdade tão desejada.
—O que sou eu?
Perguntou olhando Raphael nos olhos.
—Você carrega em si a essência do arcanjo Gabriel.
Disse enfim Raphael fazendo Joseph perder completamente o chão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Que revelação!
E agora o que será do nosso herói?