Digimon: O Limiar de um novo mundo! escrita por Takeru Takahashi Usami WZD, Augusto Snicket


Capítulo 3
Capítulo 02 – A Escolha


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, estamos aqui com mais um capítulo, aos poucos os personagens vão sendo apresentados à segredos que desafiam a lei universal da existência de apenas dois mundo, o real e o digital.
Boa leitura



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Câmeras ligadas, platéia animada e mais um programa se iniciava, o lindo apresentador subiu ao palco sorridente e acenando para todos.

—Oi povos e povas! Sou seu apresentador favorito, João, e seu lindo personagem dessa fanfic!

—SÓ QUE NÃO! –Entrou gritando o diretor.

—Esse diretor só pode estar querendo roubar meu lugar de apresentador! Já me cansei desse cara e ainda é o capítulo dois! Mas com a licença de vocês vou dá um jeito nesse nele – João foi na direção do diretor que recuou voltando para osbastidores –Agora vou acertar as contas com você.

—O que você está pensando em fazer? Estamos ao vivo, nada sem pudor pode ser feito! Largue esse chicote espiritual não se aproxime! Pare com esse olhar sádico malicioso. De onde saíram essas correntes? Onde estamos? Qual a razão de eu estar numa cama de madeira e seminu?!

—Se prepare para conhecer meu lado sádico, seu inútil! Farei com que você grite igual a uma... gralha pode ser? E implorar por misericórdia!

—NÃÃÃÃÃOOOO!!!

Um tempo depois, no qual foi seguido de muitos gritos de dor, João voltou sorridente ao palco.

—Pronto terminei o serviço –Falava com um semlante satisfeito e despreocupado –Agora onde estávamos?

—VAI PAGAR POR ISSO! –Gritou o diretor.

—Você só pode ser masoquista né cara? Não me faça repetir! Desculpe-me meus queridos, agora vamos para o capítulo dois enquanto cuido desse incoveniente ser que insiste em sair dos bastidores. Boa leitura!

 

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            Terra, mundo real, um lugar interligado com o digimundo, onde seres humanos e digimons convivem pacificamente e prosperam unidos. De tempos em tempos surge uma ameaça no digimundo e se faz necessário o surgimento de heróis, estes são chamados de digiscolhidos. O orgão máximo do governo do mundo erro é a União, responsável pelos assuntos que influenciem ambos os mundos. Atualmente a população goza de tempos de paz, no entanto um velho inimigo começou a se mover, Slash, aquele que quase trouxe ruína aos mundos, voltou a se erguer, dessa vez com novos aliados e com mais cede de poder. Com o mal mostrando suas garras, mais uma vez os lendários digiescolhidos devem surgir.

Na escola Kanotso, uma instituição conhecida por formar exelentes profissionais, um grupo de seis jovens acabara de se meter numa confusão, todos pagariam pelo vandalismo de apenas um. No jardim da escola, um garoto estava sentado embaixo de uma árvore assistindo ao vandalismo, enquanto um cachorrinho com uma coleira de ouro brincava animado ao seu redor.

—Por que estamos aqui parados, Stephen?

—Só assistindo idiotas fazeres idiotices, Salamon.

O garoto e seu digimon assistiam seis garotos em volta de um bebedouro que acabara de explodir encharcando todo o corredor. O diretor apareceu furioso gritando com todo mundo.

—Diretor, não tivemos culpa –Protestou Kitsu.

            –Todos ficarão de detenção!

Na biblioteca, Bucky estava te castigo é claro, mas estava feliz por ter arrastado mais cinco com ele. Entre os cinco azarados estava Lucy, sua prima fanática por barcos, seus cabelos eram azuis e longos, pele clara e olhos violeta. Outro azarado era o amante da natureza, Hayaki, seus cabelos eram loiros, sua pele morena e seus olhos verdes. Os outros três estavam ainda mais revoltados com Bucky.

—Não acredito que nos arrastou pra isso! –Reclamou Pink, sua irmã cujos cabelos eram da mesma cor que seu nome sugeria.

—É o primeiro dia de aula! O primeiro! Que ódio –Reclamou Kitsu, a baixinha ruiva e arretada.

—O pior é não nos deixarem usar os computadores, que tipo de torturador é esse diretor? Como pode nos privar de nossa tecnologia?! –Reclamou Hacko, o jovem amante de máquinas, alto, pele clara e cabelos castanhos.

—Isso mesmo! O que o diretor pensa que está fazendo?! – perguntou Hayaki – Cárcere privado é crime, vou denuncia-lo! Eu tenho meus direitos!

—Eu, uma aluna com uma ficha impecável, estou de castigo – Choramingou  Kitsu.

—Juro que se pudesse controlar a água eu iria te afogar agora Bucky – Ameaçou sua prima, Lucy.

—CALEM A BOCA! – Gritou Bucky irritado pronto para jogar alguém pela janela –Rebanho de escravos inúteis! Só sabem reclamar!

—Silêncio na biblioteca! – Brigou um homem alto, provavelmente era o bibliotecário, tinha cabelos vermelhos longos presos em um... fala sério! Um rabo de cavalo? Seus olhos eram castanhos, vestia roupas negras e tinha uma expressão dura no rosto.

“Peraí!”, pensou Bucky, “cabelos vermelhos, esse rosto duro e o ridículo rabo de cavalo que ninguém mais usa hoje em dia... Ele é um dos amigos do meu pai, um tal de Yamatto Hanato, se eu não me engano ele era um...”. Bucky arregalou os olhos, se aquele cara era o mesmo de quem ouviu histórias, ele não devia ser um bibliotecário, ele era alguém que a existência seria negada pela própria União.

— Kitsu Hanato, o que você fez?! – Ele perguntou espantado.

—Eu não fiz nada pai! A culpa foi do Bucky –Falou Kitsu abraçando o pai.

—Pai?! – Perguntaram os outros cinco jovens, até Hacko que era o melhor amigo da Kitsu não conhecia seu pai.

—Sim, sou pai da Kitsu qual o problema? – Aquilo era uma pergunta ou uma ameaça?

—Mas como é que? É que? Você? Como? – Tentou perguntar Pink, que assim como Bucky, pareceu reconhecer o cara.

—Eu particularmente ainda não consigo entender qual o problema – Perguntou Hacko.

—É QUE ELE... – Bucky começou a falar aos gritos.

—Calem a boca! Como eu disse isso é uma biblioteca! um lugar público, SILÊNCIO! – Falou o ruivo se calando em seguida ao perceber que também tinha gritado.

 

No Digimundo, mais precisamente na cede da União, estava acontecendo uma reunião especial com os antigos digiescolhidos.

 

—Estamos todos aqui? – Perguntou um enorme digimon dragão, Azulongmon.

—Sim – Respondeu o digiescolhido Pedro, pai de Bucky e Pink, que praticamente começou a fazer uma chamada, de modo quase colegial –Ster?

—Aqui, querido! –Respondeu sua esposa.

—Bispo?

—Presente querido professor! –Respondeu o tal Bispo ainda batendo continência.

—Engraçadinho! – Disse Pedro irritado, mas voltou a chamada  –Willis?

—Aqui.

—Sabrina?

—Ao vivo e a cores, senhor!

—Bem, já que estamos todos aqui, guardião, por que nos chamou? – Perguntou Ster.

—Estamos em emergência e terei que recrutar novos digiescolhidos... Então decidi chama-lós aqui para verem se aprovam minha escolha –Falou o digimon mostrando algumas fotos dos novos recrutados

—Parecem crianças normais, exatamente como éramos, mas... – Começou Willis – Pedro, esses não são a Pink e o Bucky?! Até meu filho Hacko está aqui!

—São eles sim! – Exclamou Pedro alarmado – Azulongmon, você escolheu meus filhos para serem digiescolhidos?!

—Eles me pareciam bons e tem linhagem digiescolhida, além de serem netos do...

—Não aprovo que os meus filhos se arrisquem! E afinal de contas qual é a emergência? Qual o filho da miséria que veio agora? – Perguntou Ster.

—Slash –A simples mensão ao seu nome fez todos se calaram, suor escorreu pelo pescoço de Sabrina, aquele ser desprezível não podia ter retornado! Não depois das atrocidades que comenteu.

—Mas não é possível... E-e-ele não havia sido morto?! – Perguntou Willis completamente abalado com a notícia daquele retorno.

—Sim, mas ele está tentando retornar do mundo dos mortos e para fazer o trabalho no seu lugar ele mandou um digimon com o poder das trevas!

—Mas você havia confirmado que ele não poderia retornar! ENTÃO COMO É QUE ELE ESTA DE VOLTA! ÔH DRAGÃO? – Gritou Bispo tremendo.

—Ele está tentando retornar usando toda a energia do mundo dos mortos. Tenho medo que ele consiga e o digimon que ele mandou já está começando seu reinado de caos por isso preciso de digiescolhidos novos!

            –Azulongmon é de Slash que estamos falando, não de qualquer vilão! Se antes ele já era... mortal imagine agora se retornar! Eu não deixarei meus filhos se meterem nessa! – Falou Ster – Nós vivemos todos esses anos em paz e justo agora ele decide vir atormentar a gente! Pode esquecer que meus filhos não...

—Me desculpe discordar nora querida, mas eles vão sim– Falou uma voz velha, mas autoritária.

—E quem seria você? Oh velhinho, essa é uma reunião particular – Protestou Sabrina.

—Eu sou ninguém menos que João Pedro Jesus Oliveira Almeida! Digiescolhido de elite, pai do Pedro e avô do Bucky! – Falou o velho inflando o peito – Que tal agora parar de discutir e mandarem logo os emblemas, hein?

—Digiescolhido de elite? –Perguntou Sabrina em voz baixa.

—Me desculpe pai, mas eu... – Tentou dizer Pedro – Terei que concordar com a Ster, isso é perigoso de mais e não quero meter meus filhos nisso.

—Se é assim – disse o velhinho largando a bengala – Eu vou ter que interferir... Wizardmon prenda eles! – Mandou enquanto um digimon surgia das sombas e amarrou todos com fitas de luz –Agora com a licença de vocês irei mandar isso para os novos digiescolhidos –Falou indo na direção dos emblemas.

—Pai, se o senhor fizer isso, jamais olharei na sua cara – Ameaçou Pedro.

—Isso é bondagem?! Como esse digimon sabe fazer amarração sexual?! – perguntou Bispo – Eu não acredito.

—PAI NÃO FAÇA ISSO – Gritou Pedro furioso – NÃO OUSE!

—Você logo vai entender que estou fazendo a a coisa certa, filho – Falou sério apertando um botão –Ops, apertei! –Mudou o tom sério para brincalhão.

 

De volta para a escola Kanotso...

 

—O problema é que pelo que me lembro ele – Falou Bucky apontando para o bibliotecário ruivo – Não era daqui!

—E daí se meu pai não é daqui!? Você por acaso é xenofóbico? – Criticou Kitsu irritada – O importante é que ele está aqui agora! Um cidadão exemplar da nossa cidade.

—Não é isso, baixinha! É que ele não é desse mundo! – Bucky gritou chamando a atenção de todos. Pink o cutucou, ele não devia revelar aquilo, sua família guardava secredos perigosos e aquele era um dos maiores – Ele nem deveria estar vivo!

—Ainda não entendi, que história é essa que meu pai não é desse mundo? Você acha que ele é o que? Um digimon?

—Ei hello! Nós ainda estamos aqui não nos ignorem – Falou Lucy apontando para o resto dos escravos sentados só olhando comendo pipoca –EPA!De onde tiraram a pipoca?! E por que ninguém me ofereceu?!

—Esse cara era um shini-

—Bucky, não! –Repreendeu Pink, no entanto uma luz que entrou pela janela fez um trabalho melhor que ela, atingindo em cheio o peito de Bucky. A luz era intensa obrigando todos a fecharem os olhos. Bucky gritou sentindo seu mundo desaparecer, sua mente estava a mil preenchida por imagens perturbadoras, ele teve um flashback, o qual não será revelado ainda.

Quando voltou a si percebeu que todos os outros também haviam desmaiado, com exceção  do ruivo bibliotecário que estava ao lado da filha tentando a fazer acordar.

—Ai minha cabeça... o que foi que houve?! – Perguntou Bucky – Que raio de luz foi essa?

—Não faço ideia! KITSU ACORDE POR FAVOR – Disse sacudindo a filha.

—Meu santo Titanic, o que houve? – Perguntou Lucy acordando.

—KITSU ACORDA! – Gritou o ruivo fazendo a menina abrir os olhos –Que alívio, você está bem, filha.

—Pai o que houve? Que luz foi aquela?! – Perguntava esfregando os olhos e percebendo que a maioria dos seus amigos ainda estavam desmaiados – HACKO!!!

—Calma todos estão bem – Disse um velho entrando na biblioteca, Bucky lhe dirigiu o olhar e abriu a boca, era seu avô – Vocês tem que parar de se preocupar tanto, foi só um raiozinho de luz –Informou displicentemente.

—VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE FEZ KANOTSO?! – Gritava o bibliotecário, e como assim Kanotso?! Esse não era o nome do avô de Bucky, era o nome da escola – E se eles tivessem morrido?! Olhe como eles estão!!!

—Mas não morreram, não exagere Yamatto! Desde que saiu da Soul Society você tem ficado mais chato – Disse o senhor puxando uma cadeira e se sentando – Mas se faz tanta questão que eles acordem eu dou um jeito... Um, dois, um, dois acordem rebanho de preguiçosos!!!

—SIM, SENHOR CAPITÃO!!! – Disseram o resto dos escravos se levantando confusos com a própria ação.

—Pronto, satisfeito Yamatto? – Perguntou o vô irônico.

—Me diga o que foi aquele raio de luz? – disse o ruivo se sentando – E quero uma boa resposta!

—Aquilo foi a luz do digimundo, o poder sagrado de cada um que acredita nos digiescolhidos! –Respondeu o velhinho –Vocês foram escolhidos por terem alguém da família que já ajudou de alguma forma o digimundo. Bucky e Pink, que são meus netos; Lucy, minha neta-sobrinha; Hacko, filho de Willis; Hayaki, filho do meu sobrinho Manoel e Kitsu, filha de Yamatto que é um shinigami.

—O quê?! – Exclamou Kitsu. Bucky trincou os dentes revoltado, pois queria ter sido ele a revelar aquela bomba.

—Sim, o Yamatto é um shinigami. –Disse o velhinho –Você não contou nada para a sua própria filha, Yamatto?

—Não acredito... –Sussurrou Kitsu.

Um shinigami não era um humano, não era um digimon, não pertencia a nenhum dos dois mundos da União, sua existência contestava as próprias leis da física que eram conhecidas. Haviam lendas sobre os shinigamis naquele mundo é claro, mas acreditava-se ser apenas histórias para crianças e bebês digimons dormirem, no entanto Yamatto, pai de Kitsu, bibliotecário da escola Kanotso, alguém que passaria despercebido se não fosse o atípico cabelo em rabo de cavalo, era um ser transcedente do universo conhecido.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

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