Perdidos escrita por Sohma


Capítulo 10
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

E chegamos oficialmente ao fim! \(*^▽^*)/ \(*^▽^*)/

Obrigado a todos que comentaram, acompanharam, leram e favoritaram a fanfic. ♡

O capítulo num tem nada demais, é só uma forma de dar um fim mesmo.

Aproveitem!

Boa leitura!



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— Vamos, galera! — Octávio gritava, direcionando todos os alunos para o grande ônibus que acabara de chegar. — Vocês tiveram a noite toda do dia anterior para arrumar suas coisas, não quero ninguém reclamando depois que esqueceu alguma peça de roupa na fazenda. — brincou, apontando para um ou outro aluno que passava por si.

Nathália e Thiago estavam de mãos dadas, aguardando o resto dos amigos para poderem pegarem seus locais de praxe no ônibus. Eles ainda não eram um casal oficial, mesmo que a morena tivesse sim uma queda muito forme pelo mineiro, mas preferiu deixar as coisas fluírem com calma.

Welsey apareceu com um sorriso radiante, enquanto olhava as fotos que havia conseguido registrar durante os dias da viagem (isso claro, não incluindo o dia do "acidente"). Deise, que caminhava ao lado do rapaz, parecia dispersa a tudo. Infelizmente, havia perdido seu celular durante os acontecimentos no Pantanal, e para ela, foi doloroso ter que interagir no "mundo real".

Guilherme e Amanda também se aproximavam do grupo, o rapaz comentava animadamente com a loira sobre tudo o que eles estudaram, transparecendo o quão educativa havia sido aquela viagem, enquanto a estudante revirava os olhos, estapeando os próprios braços, soltando a exclamação que já havia se tornando um bordão durante toda aquela viagem:

— Malditos insetos!

Já Henrique, este segurava a própria mochila, observando a extensa área que cobria a fazenda Bastos de Melo, não conseguindo esconder um sorriso vez ou outra. Não que a viagem tenha sido completamente proveitosa, ele — assim como a Amanda —, também se incomodada com insetos e teve um enorme receio de se aproximar para estudar os jacarés. Só que havia descoberto algo muito maior do que sonhara em toda sua vida. Descobrirá que o folclore existe, descobriu que as lendas não são tão imaginativas assim. Claro que gostaria de confirmar outras, tal como o Boto Cor-de-Rosa, Saci, Cuca, e assim por diante. Mas se sentia satisfeito por descobrir sobre o Curupira, o Minhocoçu e principalmente, a Iara.

— Ei, Henri! — virou o rosto, encontrando seus cinco amigos. Wesley balançava o braço no ar. — O ônibus já vai partir! Vamos logo!

Sorriu, correndo levemente até os mesmos.

Todos seguiram as orientações de professor Octávio, entrando no ônibus, fazendo o retorno até o aeroporto. Os diálogos preencheram todo o caminho, comentários animados, resmungos, e o grupo de amigos não estava fora disso. Mas estes comentavam mais baixo do que os outros, tomando cuidado para que ninguém os escutasse.

— Será que um dia voltaremos a encontrar a Iara? — Deise falou baixo, perdida nas lembranças dos acontecimentos de duas semanas atrás.

— Talvez... — Thiago balbuciou, virando seu olhar para Nathália, que ficou com uma leve expressão zangada. O moreno encontrou os lábios da garota, dando um leve selinho neles.

— Mas sabe uma coisa que ainda me instiga? — Amanda se pronunciou, fazendo com que todos olhassem para ela. — O porquê de Henri ser o único dos meninos a não se encantar por Iara.

E como se a ficha caísse somente agora, todos focaram seus olhos no loiro, que engoliu em seco, detestando a atenção para si.

— Verdade, Henri. Por quê? — Nathália indagou no seu habitual tom gentil.

Henrique abaixou o olhar, perdendo-o entre as mãos, que se entrelaçavam, nervoso. Sabia o porque de não ter caído no encanto da sereia, mas não se sentia pronto para revelar tal segredo.

— Eu... Eu simplesmente não sei. — mentiu. — Eu só sou... Diferente. — sorriu para todos.

Ninguém comentou nada, percebendo o desconforto que causaram no colega, e como deixassem o assunto de lado a viagem de volta seguiu sem maiores problemas.

E no rio, Iara observava o grande avião sobrevoando o extenso Pantanal, sorrindo consigo mesma. Jamais esqueceria daquelas pessoas que ajudaram a nunca esquecer quem ela sempre fôra, e sempre será.

FIM


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