Asgard X Olimpo escrita por Jereffer


Capítulo 17
Capítulo 16: Visitamos uma feiticeira psicótica.


Notas iniciais do capítulo

OI gente, to postando agora porque amanhã não vou poder, espero que gostem.



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- Nosso próximo destino e a ilha da Circe. – eu disse observando com meu binóculo, a procura de algum sinal da ilha.

 

- Ela não transforma homens em porcos, como vamos enfrentar ela? – perguntou Luke.

- Eu tenho um trunfo na manga, e se tudo der certo, nem vamos lutar com ela. – eu disse avistando a ilha no horizonte.

- Espero que esteja certo. – disse Nico que também observava a conversa.

- Ancorar navio! – eu anunciei

- Porque paramos aqui? – perguntou Bianca.

 

- Tenho de executar uma parte do plano, Michel venha comigo, vamos seguir de bote até costa, vocês esperem meu sinal e sigam para a costa da ilha. – eu disse enquanto preparava o bote.

 

Seguimos de bote até perto o suficiente da ilha, e encobertos pelo nevoeiro da manhã, eu avistei Circe regando suas flores.

 

- Michel, pegue seu arco. – eu disse em voz baixa.

 

Ela ia pegando seu estojo de flechas, quando eu disse:

 

- Use esta flecha. – eu disse pegando uma flecha na minha mochila.

- Porque? – perguntou confuso.

 

- É uma das setas mágicas de Eros, vai nos ajudar bastante. – isso pareceu despertar seu cérebro.

 

Ela a atirou e acertou, fazendo a flecha desaparecer ao contato, peguei meu radio e informei:

 

- Enviem o navio a costa da ilha, mas não desçam até que eu os equipe com o equipamento correto. – não sei se James entendeu essa parte, mas logo o navio se aproximava da ilha.

 

Subi no navio, peguei um vidro na minha gaveta e avisei:

- Acho melhor irmos de grupos explorarem a ilha, se algo acontecer com um poderemos ajudar. – eu disse.

 

- Quem vão ser os primeiros? – perguntou Nico.

- Eu, Luke e Annabeth. – eu disse enquanto pegava algumas das minhas vitaminas anti-magia.

 

- Porque que eu? – perguntou Annabeth.

 

- Caso Circe nos transforme em porcos, ela vai poupar você, ai você chama ajuda. – eu disse enquanto bebia uma vitamina e entregava uma para o Luke.

 

Descemos do navio dizendo se não descemos sinal de vida em 30 minutos, enviassem outro grupo para averiguar o acontecido.

 

A ilha da Circe parecia um palácio, assim que nos aproximamos, ela veio nos receber, tive uma idéia, um modo de descobrir se ela era confiável.

 

- Somos viajantes e estamos perdidos, por favor, nos ajude. – eu fiz minha melhor voz sofrida e dei uma piscadela para Luke e Annabeth, que logo entenderam o teatro.

 

Ela nos levou para dentro e ofereceu uma magnífica refeição, mas eu vi que ela havia posto alguma poção nas nossas comidas, pois sentia uma luta interna entre as vitaminas anti-magia e o efeito da poção, ela olhava para mim e para Luke com um olhar desejoso, eu sabia que era efeito da flecha de Eros que havíamos atirado nela, mas Annabeth não, ela parecia que iria soltar vapor pelas narinas.

 

Assim que terminamos de comer, ela sacou uma varinha e disse algumas palavras:

 

- Homens são porcos, virem literalmente. – ela fez um floreio e apontou para nós, não houve efeito.

 

- Mas o que... – ela ia falando, Annabeth torceu o braço dela e disse:

 

- Vamos amarrar ela garotos, ela não é confiável, chame a tripulação, temos de arrancar alguma informação dela. – ela disse tudo muito rápido.

 

Luke foi chamar os outros, enquanto eu a desarmava e amarrava com um nó forte.

 

- Loki me mata se eu falar algo. – ela disse enquanto se retorcia.

 

- E nós te matamos se você não falar, pode ser fácil ou difícil. – eu disse mortalmente calmo, eu sou formado em tortura psicológica.

 

- Eu não vou dizer nada! – ela cuspiu por pouco na minha cara, eu apenas passei a corda sobre uma viga do telhado e puxei, a fazendo ficar pendurada de cabeça para abaixo.

 

- Você ficara pendurada até nos contar algo útil ou ser sincera, ou então vai ficar pendurada até seus olhos saltarem das órbitas.

 

- Acha que pode me convencer? – ela perguntou com deboche.

 

- Eu não, mas a fogueira que eu vou acender em baixo de onde você está vai fazer você cantar como um canário. – eu disse pegando uma pedaço de madeira.

 

- Tenha piedade, está bem, eu lhe conto o que eu sei. – ela implorou.

 

- O senhor Loki veio aqui, disse que está formando um próprio exercito e me pediu para preparar poções mágicas para eles. – ela disse rapidamente.

 

- Onde ele está? – perguntei.

- Em algum lugar do Colorado. – ela disse se debatendo.

 

- Bom, como você nos ajudou, eu não vou poder matar você, mas jure pelo rio Estige que não vai ajudar os deuses nórdicos, que eu solto você. – eu disse enquanto afrouxava um pouco os nós antes que ela se sufocasse.

 

- Eu juro pelo rio Estige pelas suas condições. – ela disse, enquanto eu cortava as cordas.

- Acho que terminamos nessa ilha. – eu disse enquanto saímos em direção da praia.

 

Vi o oceano agitado, quase carregando o barco, mesmo estando ancorado, bufei e disse:

 

- É melhor vocês passarem a noite aqui, já vi que vou ter que bater um papinho com o meu pai. – eu disse indo em direção as ondas.


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