Pontos de vista, e teorias sobre tudo escrita por Paloma Her


Capítulo 33
O horror do inacreditável


Notas iniciais do capítulo

Eles me contaram que o autismo é mais frequente nos homens. De cada 4 recém-nascidos há uma menina e três rapazes, e ninguém descobriu ainda o motivo dessa equação.



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Há muitos anos, eu vi um filme, baseado numa história real,  sobre autismo. Era a historia de uma mãe desesperada para trazer seu filho para a realidade,  pois ele era um ser completamente indiferente a este mundo. E, naquele filme,  essa mãe faz de tudo para convencer esse menino  de que ele é muito amado, e que o mundo  era bom.

E, finalmente, eu vi o autismo cara a cara. Não havia nenhuma ficção entre o autismo e eu. Havia apenas alguns profissionais fazendo o mesmo trabalho que aquela mãe cinematográfica  fez, ou seja, tentar convencer a esses meninos de que eles são muito amados.  Eles me contaram que o autismo é mais frequente nos homens. De cada 4 recém-nascidos há uma menina e três rapazes, e ninguém  descobriu ainda o  motivo dessa equação. Há também 2 níveis, os mais sociáveis e os casos mais graves de meninos que gritam, ou fogem. E eu ensinei cerâmica para todos eles, com resultado excepcional.

 Mas, qual o motivo dessa matemática, de 3 x 1? E por que há 2 níveis?

Minha hipótese é que o autismo talvez seja a prova viva do quanto o homem da Terra é um ser desprezível! E, ele é desprezível apenas por ignorância. É desprezível apenas por falar incansavelmente a frase: eu não acredito!

Por culpa desse “eu não acredito”,  soldados vão para a guerra e se matam entre si das formas mais horripilantes. E, quantas mulheres há nos combates? Talvez um 0,000001%. E os soldados reencarnam com as dores da morte, porque na matemática do carma, nascemos de novo como se morreu. Morreu trucidado a balas?   Então vai reencarnar autista com ódio mortal pela vida.

Por culpa desse "eu não acredito",  milhões de mulheres matam seus filhos antes de nascer, porque elas não acreditam que esse pequeno ser intrauterino seja um ser humano. Para essas damas ele é apenas uma COISA! E essa coisa é trucidada, cortada em pedacinhos, e morre gritando seu tormento sem voz. Ele berra até o fim dentro do útero, sem ninguém nunca o ouvir. E a “coisa” é geralmente mulher, tanto na China quanto na Índia. E por esse motivo, as meninas autistas subiram a porcentagem de 0,000001%, para  25%, num século apenas.  E a “coisa” nasce aos berros, gritando finalmente a dor desse esquartejamento. Nasce para não querer saber NADA sobre nós!  Nasce para nos ignorar! Porque esses meninos não conseguem superar as dores do martírio já vivido.

Quem não os conhece, com certeza, vai repetir de novo, e de novo, a maldita frase: EU não acredito na reencarnação! E, enquanto os homens deste mundo não acreditarem na reencarnação, eles continuarão sendo os seres mais desprezíveis deste universo existente. 


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Notas finais do capítulo

E a “coisa” é geralmente mulher, tanto na China quanto na Índia. E por esse motivo, as meninas subiram a porcentagem de 0,000001%, para 25%, num século apenas. E a “coisa” nasce aos berros, gritando finalmente a dor desse esquartejamento.



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