Pontos de vista, e teorias sobre tudo escrita por Paloma Her


Capítulo 27
O tempo, sem começo nem fim...


Notas iniciais do capítulo

Em algum momento do tempo, o acaso fez surgir um movimento fortuito, que mexeu com a massa escura, originou a luminescência, o brilho original, e aconteceu a explosão das partículas atômicas para todo canto, batizada como BIG BANG. E enquanto o tempo transcorria nessa viagem sem limites surgiram às estrelas e os planetas rochosos cheios de vida. Nasceram os minerais, vergéis, bichinhos miudinhos, aves, carnívoros, e finalmente nós, homens e fêmeas!



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O tempo infinito, sem princípio nem fim, sempre existirá independente de nossa existência. Morrerão as plantas, as estrelas, pode até acabar o Universo como um todo, mas o tempo continuará sua jornada sem fim.

Em algum momento do tempo, o acaso fez surgir um movimento fortuito, que mexeu com a massa escura, originou a luminescência, o brilho original, e aconteceu a explosão das partículas atômicas para todo canto, batizada como BIG BANG.  E enquanto o tempo transcorria nessa viagem sem limites surgiram às estrelas e os planetas rochosos cheios de vida. Nasceram os minerais, vergéis, bichinhos miudinhos, aves, carnívoros, e finalmente nós, homens e fêmeas!

E enquanto o tempo trafega sem limites, nós entramos em cena para viver uns 80 anos, mais ou menos, em algum momento qualquer. E 80 anos é muito pouco, sequer é UM segundo nessa existência toda desse tempo universal. Talvez sejam milionésimos de milésimos de segundos, nessa corrida atemporal. Nossa! Isso parece absurdo. Desnecessário. Irrelevante. Ridículo! Deveríamos viver pelo menos uns 1.500 anos. Mas, sequer com essa idade teríamos relevância alguma, nosso tempo de existência continuaria a ser alguns milionésimos de milésimos de segundos de existência nessa corrida atemporal. Continuaríamos a ser NADA. Apenas um sopro de vida que surge e se vai sem nenhuma importância.

Mas, e se estivermos enganados? Se a nossa vida só tivesse começo, mas ao igual que o tempo jamais tivesse fim? Bem, acho que nesse caso nossa vivência valeria a pena de ser. Seria uma vida com motivo, com algum propósito, por alguma razão relevante. Seria uma existência com um grande sentido, milagroso, fantástico, magnífico.

E como é que será o início de nossa história? De onde viemos? Como abrolhamos?

Bem, o Universo nasceu com o movimento, que ocasionou as primeiras fusões e a explosão de partículas atômicas. As estrelas continuam nascendo de forma similar: - hidrogênio, gravidade, fusão, tempo, calor, movimento e energia condensada. Com o tempo, tudo isso gerará uma estrela, e o que sobrar dessa sopa, que formou a estrela, vagará por ali como partículas luminosas de baixo calor, ou, como vaga-lumes espaciais. Uma luz sem forma de nada, minúscula, e invisível a olho nu.  Poeira espacial, que com o tempo grudará em cometas, ou, cairá em algum planeta.

Quando essa luz minúscula tomba num terreno fértil como a Terra, ela finalmente encarna ou nasce para a vida pela primeira vez. E é a mãe natureza que lhe dá um corpinho. Aquele que mais combina com ela, às vezes estrela do mar, ou água viva, quem sabe uma lagarta de jardim, ou uma planta de rosas cheirosas. Ou, um diamante precioso. E é assim como nascemos pela primeira vez! Somos todos filhos das estrelas, mas também filhos de um planeta. E nessa primeira encarnação ganharemos um espírito, pois a nossa luz se transformará em espirito. Seremos regidos pela dualidade pelo resto de nossa existência, com a luz espiritual da estrela e o corpo que a mãe terra nos deu.

Dali em diante, nossa vida nunca mais terá fim, e o tempo vai nos assinalar um tempo de vida e um tempo de morte, e a mãe natureza nos fará filhos de todos os bichos existentes no planeta. Haverá o tempo de ser peixe, o tempo de ser réptil, o tempo de ser gato, cachorro, leão, e depois de milhões de anos nasceremos homens.

E como homens, teremos uma vida mais longa, com um QI fantástico, e vamos experimentar novas emoções como o amor, o casamento, o trabalho, mas também vamos conhecer a dor. Dor de cotovelo, dor pelas injustiças humanas, pelo racismo quando nasçamos pretos, dor de doenças terríveis, enfim. Todas essas encarnações humanas irão moldando nossa personalidade e definirá o que desejamos ser, em algum momento do tempo.

Quem nasceu na Terra viverá o tempo que ela resolver. E terá as reencarnações que a Terra lhe dê.  E como uma mãe, a Terra vai decidir o dia que poderemos partir, porque já atingimos a maturidade. Quando ela ache que estamos velhos, maduros, ela nos empurrará para o infinito e além, para irmos à busca de um novo destino, de um novo lar. Um planeta mais evoluído, melhor, maior, com outra estrela iluminando nossa existência. Quem sabe para “aquela estrela” da qual um dia nos desgrudamos como uma pequena luz. Quem sabe para ver e conhecer o nosso querido pai.


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Notas finais do capítulo

Dali em diante, nossa vida nunca mais terá fim, e o tempo vai nos assinalar um tempo de vida e um tempo de morte, e a mãe natureza nos fará filhos de todos os bichos existentes no planeta. Haverá o tempo de ser peixe, o tempo de ser réptil, o tempo de ser gato, cachorro, leão, e depois de milhões de anos nasceremos homens.



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