Essa máxima bíblica sobre os “mortos se levantarão de seus túmulos” sempre foi uma incógnita. Afinal, os mortos são cremados desde o princípio dos tempos. Então não há como acreditar nessa frase da forma como ela está escrita, pois ela não tem cabimento algum. Mas, milhões de pessoas acreditaram nessa máxima através da história, apesar de ser descabida. Durante a Idade Média, os Papas, donos absolutos das verdades bíblicas, não só convenceram a sociedade sobre a ressurreição dos mortos como também de outras coisas, que são tão inverossímeis quanto ela. E hoje, inicio do século XXI, o Vaticano ainda é o MAIOR poder da terra. Todos os Chefes de Estado visitam o Vaticano, para pedir a bênção papal. Por causa de esse poder cristão, então, a reencarnação é ainda desacreditada. E que conste que a Filosofia Espírita não nasceu no Brasil, ela brotou na França, o berço do conhecimento, das artes, e o lugar que teve os maiores movimentos sociais da história. 

Com a reencarnação a máxima: - “os mortos se erguerão de seus túmulos” cai como algo natural, possível e acreditável. Porque a reencarnação ressuscita os heróis dos livros de história. Afinal, todos nós nasceríamos “de novo” a cada 180 anos, embora os esotéricos da Rosa-cruz acreditem que são a cada 145 anos, e tem os umbandistas brasileiros que ponderam outros períodos.  Mas, a vida eterna é isso ali, um tempo de vida na terra e um tempo de morte no céu. E através da reencarnação nascemos cada vez melhor, mais astutos e com mais poder. As pessoas vão se aprimorando, melhorando, ganhando experiência, sabedoria, pois o QI aumenta em cada vida vivida e nos dá mais sapiência. 

Concluindo então, inúmeros falecidos estariam vivos, reencarnados, de regresso, cremados ou não, para mais uma tentativa de glorias, ou de penúrias.

Vamos nos perguntar então, onde estará Genghis Khan? Ou, quantas vezes ele voltou para tentar conquistar novamente o mundo? Quantas guerras ele vivenciou em cada reencarnação? Participaria das Cruzadas da Idade Média? E quem foi na ocasião, europeu ou árabe?  E hoje, se ele estiver no seu tempo de reencarnar, quem é que ele poderia ser?

Meu palpite é que Genghis Khan poderia ser hoje, com uma pequena margem de dúvidas, Fidel Castro! Só um Genghis Khan conseguiria enfrentar o poder americano, sobreviver às inúmeras tentativas de morte, desmantelar a invasão à “Bahia dos Porcos”, e sobreviver ao boicote mundial, suportando junto ao povo a falta de tudo. Durante o boicote os cubanos comeram o pão que o diabo amassou, mas com dignidade, com orgulho, e com amor pelo seu líder. 

E vamos a mais uma pergunta, quem é que é o Dalai Lama? Durante longo tempo eu acreditava que era a reencarnação do mestre Jesus de Nazaré! Li alguns de seus livros e acompanhei sua vida através de filmes e documentários, segui seus passos na mídia, mas com passar do tempo desacreditei. Dalai Lama é a reencarnação de um mentor, mas outro mestre, um filósofo, um cientista, um homem que em vidas passadas fez revoluções com a palavra escrita e não com sermones. Já o Jesus de Nazaré foi um guerreiro, ele enfrentou o império romano cara a cara, e morreu por causa disso. Um homem que quando falava arrastava multidões atrás dele. Um homem que dividiu a história da humanidade, em Antes de Cristo e Depois de Cristo. Mandela poderia ter sido a reencarnação de Jesus de Nazaré. Mandela enfrentou o Apartheid e o venceu! Levou seu povo ao poder! Derrubou um império! Mas, isto é apenas hipótese.

E Nero? E Calígula? Será que se regeneraram? Ou, continuarão sendo os mesmos psicopatas, levando grupos de fanáticos ao delírio e arrasando nações pelo mundo todo? Barbárie é o que não falta nos noticiários. Absurdos incríveis pipocam nos jornais. E eu arriscaria o palpite que Nero e Calígula estão na frente de toda essa loucura. Infelizmente.

Porque a reencarnação é para todos. Para heróis e bárbaros, que se levantam dos túmulos para fazer de novo uma guerra. Os bons para salvar a humanidade. Os ruins para varrer com tudo, vidas, florestas, etc.