The Love Doenst Have Age, o que Aconteceria se Você Apaixonasse por Alguém com Metade da Sua Idade?? escrita por kaka_cristin


Capítulo 9
Capítulo 9 - No meio dos dois lados.




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- o que veio fazer aqui naquela hora? – perguntei enquanto passava a mão pelo corpo dele depois de mais uma sessão de amor. Estávamos exaustos.

- eu não agüentei ficar longe de você depois que me deixou na faculdade naquela situação sem ao menos me dar uma resposta concreta.

- mas eu dei uma resposta à você.

- mas não foi verdadeira.

- como sabe? – perguntei apoiando meu braço no peito dele e o encarando.

- por que não olhou nos meus olhos como está fazendo agora.

- você tem razão, Gerard. Não tive coragem de falar aquelas coisas olhando nos seus olhos. – disse sincera. – eu te amo, Gerard. Apesar de não querer dizer isso, eu te amo de verdade.

- por que não quer me dizer?

- por que eu tenho medo.

- medo do que?

- de me machucar depois disso. De você me largar e não voltar mais sabendo que eu sentia algo forte por você e depois sairia por aquela porta rindo por eu ter sido tão otária e... – e fui calada por ele que me beijou.

- eu te amo também. Nunca faria isso. Nunca.

- promete?

- claro. Você é o que eu sempre quis pra mim. – e secou uma lagrima que escorria em meu rosto. Estava emocionada com aquelas palavras. Se ele estava me fazendo de boba naquele momento, estava sabendo muito bem me fazer ficar como uma manteiga derretida por ele. – eu quero me casar com você.

- calma, ainda está muito cedo pra falar sobre isso.

- mas eu quero deixar claro as minhas intenções com você, Rose. O que eu sinto por você é algo imenso e verdadeiro.

- falando assim eu me derreto. Ta vendo como eu sou boba? – disse chorando.

- você é linda e eu te amo. – e nos beijamos.

Aquele dia foi um dos outros dias maravilhosos que eu estava tendo na minha vida. Eu era tratada como uma rainha por aquele menino-homem que estava vivendo ao meu lado. Estava tudo tão perfeito. Foi quando num belo dia, meu filho apareceu na minha casa.

A campainha tocou e eu resolvi atender.

- deixa eu ver quem é. – disse me levantando e vestindo uma roupa.

- não desce não. Fica. – disse Gerard segurando meu braço.

- e se for algo importante?

- olha só, até desistiu. Não deve ser importante. Se fosse, não iria parar de tocar.

- olha aí viu? – disse quando a campainha tocou novamente. - Tocou mais uma vez. Deixa eu ir lá. – dei-lhe um beijo rápido e desci correndo. Estava me sentindo tão feliz naquele dia que meu sorriso estampava meu rosto. Quando abri a porta Josh logo reparou no meu ânimo. – Josh! – e o abracei forte. – você está bem? – perguntei examinando-o.

- estou bem sim mãe. Posso entrar?

- mas é claro. Essa também é sua casa. – estava cega naquele momento que esqueci até que Gerard estava lá. – como você está meu filho? Nossa! Não poderia acontecer nada melhor na minha vida. Que bom que apareceu.

- é. Eu vim te ver, saber como está. Parece que bem, está sorrindo à toa.

- pois é. Eu estou bem sim. Estou bem, graças a Deus!

- que bom. Eu ficava dias e noites tentando imaginar como você estava. Que bom que está bem.

- estou. Ainda mais agora com você aqui.

- me desculpa mãe.

- pelo que filho?

- por tudo. Eu sempre ficava me martirizando por ter te empurrado daquele jeito. E aquela cena se repetia na minha cabeça várias vezes. Eu quis vir aqui antes, mas senti medo.

- eu não tenho que te perdoar em nada. Sou sua mãe, e uma mãe nunca fica com ódio do filho. Só em você estar aqui hoje comigo, eu já esqueci tudo.

- eu estava pensando...

- pensando...?

- talvez eu pudesse voltar pra cá.

- pra cá? Jura? Olha, seu quarto está do jeito que você deixou. Pode vir quando quiser. Nossa! Que noticia ótima, meu filho.

- que bom que me aceitou de volta mãe! – e nos abraçamos emocionados. Foi quando Gerard apareceu.

- Rose quem está...- e fez uma pequena pausa ao ver o Josh. - ...Aí?

Josh me empurrou e olhou pro alto da escada e viu Gerard apenas de samba canção e me olhou com raiva. Só faltou sair faíscas dos olhos dele de tanto ódio.

- então por isso está tão feliz não é? Meu pai tinha razão. Você não presta mãe!

- Josh, não fale assim com sua mãe. – disse Gerard se intrometendo o que aumentou a raiva do Josh.

- quem é você pra falar assim comigo? Ta pensando que só por que está comendo a minha mãe agora é meu pai?

- Josh! – disse incrédula com o que ele disse.

- Seu...Seu desgraçado. – e correu escada acima atrás de Gerard e os dois começaram a brigar.

- Parem com isso! – eu gritava, mas nenhum dos dois me ouvia.

- está comendo a minha mãe, seu desgraçado.

- deixa de ser imbecil, sua mãe está livre pra fazer o que quiser. Ela não é mais uma criança. Você tem que respeitá-la.

- seu babaca! Idiota! – gritavam um pro outro enquanto eu segurava Josh como podia pra eles pararem de se baterem.

- Josh, vai embora. – eu disse largando ele.

- está me mandando embora? Prefere ficar com esse cara? – e me olhou achando tudo um absurdo.

- eu te amo filho, mas eu não quero ouvir mais nenhum desaforo. Já basta o que eu tive de aturar do seu pai todos esses anos. Agora quero paz. Se for pra escolher com quem ficar eu prefiro o Gerard, pois sei que não serei humilhada quando você sair por aquela porta. Pelo contrário, ele irá me dar força.

- como? Te comendo? É isso?

Eu não agüentei e dei um tapa em cheio na cara dele. Ele me olhou fulo e desceu as escadas às pressas e saiu batendo a porta com estupidez. Me senti fraca depois de ter feito aquilo e Gerard me segurou antes que eu desmontasse no chão.

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