The Love Doenst Have Age, o que Aconteceria se Você Apaixonasse por Alguém com Metade da Sua Idade?? escrita por kaka_cristin


Capítulo 7
Capítulo 7 - Beijo bom.


Notas iniciais do capítulo

ultimo cap do dia, mais tarde ou amanhã eu posto o restante pq agora vou sair :D



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No dia seguinte quando levava meu filho pra universidade, já tinha a intenção de encontrar Gerard por lá. Dito e feito, meu filho saiu do carro e entrou na faculdade e então ele apareceu de carro estacionando. Esperei ele sair do carro pra também sair e ir ao encontro dele.

- oi, Rose. – disse aliviado depois de levar um susto quando estava distraído trancando a porta do carro e eu cheguei por trás dele.

- assustado com o que? Ta devendo? – fiz uma piadinha pra quebrar o gelo.

- nada. É que eu estava distraído. Só isso.

- será que podemos conversar?

- aqui? Mas e o Josh?

- entra no meu carro. Prometo ser rápida.

- ok. – entramos no meu carro e eu parei numa rua deserta mais à frente.

- eu te trouxe aqui pra gente acabar logo com isso. Isso não é certo Gerard. Eu admito que estou ficando louca pra deixar tudo isso acontecer, mas não posso.

- mas por que não?

- por vários motivos, Gerard. E não é apenas um ou dois, são vários. Tem o Josh, sua idade, minha idade, o Brian...Já parou pra pensar no que o Brian faria a você se descobrisse.

- é só isso?

- não, também tem o pessoal. O que diriam de mim? Eu, uma respeitável dona de uma empresa com um cara mais novo do que eu vinte e dois anos.

- você dá muito valor ao que as pessoas vão achar de você. Não deve ser assim.

- mas eu não sou qualquer pessoa, sou uma empresária renomada. Fica feio pra mim.

- esquece os outros. Pense em você. Você acabou de me dizer que quer.

- sim, mas e o Brian. O Brian é o pior. Ele pode te matar.

- ele não vai me matar. Ele não é maluco.

- ah, ele é sim.

- Rose, relaxa. Esquece tudo isso. Vamos curtir esse momento. Se a gente for pensar sempre no lado ruim de algo que formos fazer a gente nunca vai fazer nada na vida por medo. Concorda?

- você está certo. Mas não é tão fácil quanto falar. Se eu não pensar em tudo pode acontecer coisas terríveis.

- você não me quer?

E ele tocou meu rosto novamente suavemente e eu fechei meus olhos sentindo aquele toque suave da mão dele na minha pele. Meu coração acelerou e senti uma sensação gostosa na minha barriga como mil borboletas voando dentro dela. Então senti o toque dos lábios dele no meu. Continuei com meus olhos fechados apenas curtindo aquela sensação. A língua dele invadiu minha boca pedindo espaço. Enquanto nos beijávamos, eu o segurava pelos cabelos macios dele. Ele passava a mão pela minha costa suavemente. Foi a melhor sensação que eu já tive em toda minha vida. Quando paramos de nos beijar eu tive vontade de ligar o carro e levar ele pra um lugar onde pudéssemos ficar o dia inteiro nos beijando. Senti vontade de agarrá-lo novamente e ter mais uma vez daquele beijo. Eu o olhava nos olhos, aqueles olhos lindos e tão expressivos. Achei que estava sonhando, aquilo não podia ser verdade.

- e agora? – perguntou ele me olhando fixo e eu o olhava também com a respiração ofegante após aquele beijo sufocante.

- eu... – eu não sabia o que responder. Eu queria, mas não era certo. -...eu sinto muito. – e ele me olhou desapontado pela resposta. Eu liguei o carro e fomos calados pra frente da faculdade dele. Ele saiu do carro e encostou-se na porta.

- tem certeza? – eu nem tive coragem de olhar nos olhos dele pra responder.

- tenho. – e depois arranquei com o carro.

Quando cheguei em casa, permaneci dentro do meu carro durante um tempo lembrando do beijo. Chorei. Chorei por que estava me apaixonando por alguém que nunca teria e às vezes me sentia um pouco ridícula por estar gostando de alguém tão novo. Olhei-me no espelho e meu rosto estava levemente manchado de batom. Retoquei meus lábios e depois entrei em casa. Brian apareceu no alto da escada com malas em suas mãos. Eu fiquei apenas observando da sala ele descer às escadas e depois vir até mim. Ele colocou as malas no chão com uma cara não muito boa.

- o que é isso? – perguntei olhando pra mala.

- eu estou te largando. – falou sério.

- ué! – e ri debochada. – me largando? – não entendia aquilo. Ele não queria que eu fosse embora e agora estava partindo.

- você está livre, Rose. Livre de mim. Agora poderá casar com outro como você deseja.

- eu nunca disse isso.

- não se faça de idiota. Eu sei que anda se esfregando com outro. Seu filho me disse que estava saindo com um amigo dele. Que pouca vergonha, Rose. Uma mulher da sua idade praticar esse ato absurdo. Se ponha no seu lugar mulher.

- você não tem nada a ver com a minha vida. Não mais.

- então é verdade?

- e se for? Pelo menos alguém novo se interessa por mim. Sinal de que não sou tão velha quanto você sempre gosta de me alertar.

- você é mesmo uma vagabunda. Eu não me enganei. Bem que minha mãe sempre me...

- ah cala a boca! Já vai meter a bruxa da sua mãe no meio.

- não fale assim da minha mãe.

- olha só, seja rápido. Você está indo embora? Então vá. Rua! Tchau!

- é isso mesmo que eu vou fazer. Vou morar com alguém bem melhor que você. Uma mulher de verdade, mais nova, bonita, inteirinha, sem rugas...Eu sou um homem de sorte.

- realmente. Por que arrumar alguém pra te aturar é ter muita sorte mesmo.

- você não quis tanto saber o que eu fazia nas madrugadas? Pois bem, enquanto você estava dormindo eu estava me divertindo com minha outra esposa.

- bom pra você. E pra mim também. Estou me livrando de um peso que carregava nas costas. Sem ressentimentos, Brian, afinal isso que você está fazendo agora, já era algo almejado por mim.

- muito bem mãe! – me assustei e meu coração acelerou a mil ao ouvir aquela voz. Olhei pro alto da escada e meu filho descia com uma mochila nas costas.

- filho.

- agora me diz que você nunca quis se separar do pai. Me diz que é ele que não te dá o valor.

- não foi minha culpa meu filho. A culpa é dele.

- sério? Pois o que eu ouvi provou o contrário. Adeus, mãe. Vou morar com o pai agora. E apoio ele estar com outra.

- você ouviu bem? Ele me traia com essa prostituta. – gritei nervosa aos prantos.

- prostituta é você, mãe. Você dorme com o meu amigo.

- olha como você fala comigo! E isso é mentira, eu nunca dormi com nenhum amigo seu.

- eu tenho vergonha de você.

- não fale isso Josh.

- vamos pai. – disse ele e Brian tirou as malas do chão e caminhou até a porta.

- ele não é seu pai! – gritei.

- ele me disse, mas pai não é quem faz e sim quem dá todo o amor pra criança. Brian é meu pai. – dito isso ele seguiu Brian que já estava do lado de fora da casa colocando as malas dentro do carro.

Segui Josh na tentativa desesperada de impedir que ele fosse, mas ele me empurrou me fazendo cair no chão. Vi nos olhos dele que ele sentiu pena e pensou em voltar pra me levantar, mas Brian o chamou e ele se fez de forte e entrou no carro e eles partiram juntos pra onde eu não sabia. Eu chorei sentada ainda em choque. Não estava acreditando que aquilo tinha acontecido. Me levantei e entrei em casa e me sentei no sofá chorando. A campainha tocou e eu corri pra abrir, pois poderia ser o Josh, mas era o Gerard. Olhei com os olhos embaçados de lágrimas e pulei no pescoço dele pedindo consolo. Ele me abraçou forte sem entender o por quê de eu estar daquele jeito.

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