Será que somos mesmo tão diferentes assim? escrita por Anaju


Capítulo 11
A Visita


Notas iniciais do capítulo

Luiza vai jantar com a mãe e lá encontra três pessoas, que pessoas serão essas?



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Anteriormente:

Quando saímos de lá eu já era uma aluna oficial da escola Mundial. Preciso contar isso para a Marce.

Nós fomos para casa, mas antes deixamos minha avó na casa dela.

Agora:

Entrei em meu quarto e liguei para a Marce.

Ligação on:

Oi, Lu, tudo bem?— Marce atendeu.

— Olá, Marce, tudo ótimo, afinal agora eu já sei onde eu vou estudar neste ano.

— Sério? Aonde? 

— Na escola Mundial.

Ela gritou de felicidade.

— Que notícia maravilhosa!! — Marce, disse, após parar de gritar.

Que bom que você gostou.

— Posso contar para todo mundo? – Marce, perguntou.

— Pode!

— A gente tem que comemorar isso.

— Tem sim, Marce, mas como?

— Que tal se eu retribuísse a visita que você me fez, aí nós podemos ficar conversando, jogar no seu videogame, comer um lanche aí e eu também posso levar uns esmaltes para pintarmos a unha uma da outra, eu e a Laurinha fazemos isso o tempo todo, mas se você preferir também podemos ir em um salão de beleza.

— Ótima ideia, com certeza podemos fazer isso tudo e eu acho mais divertido se pintarmos a unha uma da outra do que ir a um salão de beleza.

— Então está bem, posso ir até aí amanhã lá pelas duas da tarde?

— Claro, Marce!

Ok e tchau, Lu, beijos.

— Tchau, beijo.

Ligação off

Eu desliguei.

Luiza off

Marcelina:

19:00

Eu liguei para todos os meus amigos para contar que a Luiza vai estudar com a gente e a única que não ficou feliz foi a Majo, por que será?

Marcelina off

Maria Joaquina:

Eu realmente não acredito que a tal da Luiza vai estudar na minha escola, minha porque eu sou a mais popular da escola.

Essa zinha não vai roubar os meus amigos, eu vou fazer ela se arrepender de ter voltado para o país, é só ela me dar uma brecha, o que vai ser fácil, afinal eu sou ótima em tudo o que me proponho a fazer.

— Oi, filha. – Meu pai entrou no meu quarto e disse.

— Olá, pai, você vai fazer plantão hoje?

— Não, hoje não.

— Que bom!!

— O que você veio falar comigo?

— Eu vim até aqui porque eu, você e a sua mãe vamos jantar fora, vim te avisar.

— Adorei!! Gosto bastante de jantar fora, em que restaurante nós vamos?

— No seu preferido Paris é aqui.

— É realmente meu preferido, pois eu amo a decoração que é igual aos restaurantes de Paris e como nós já viajamos para lá eu sei que é realmente igual, sem falar da comida francesa que é très bon [muito boa]. 

— Vamos daqui há uma hora, se arrume.

— Tudo bem, estarei pronta.

Meu pai se despediu de mim e saiu de meu quarto.

Fui até meu armário e como não achei nada que prestasse fui até o meu closet de roupas novas que fica no quarto ao lado do meu e lá achei o vestido perfeito para a ocasião, o peguei e voltei para o meu quarto, como o vestido é da cor creme vou fazer uma maquiagem bem sóbria.

Maria Joaquina off

Luiza:

19:30

— Luiza, se arruma, nós vamos sair para jantar. – Minha mãe adentrou meu quarto e falou.

— Que maravilha!! Mãe, mas por que nós vamos jantar fora?

— Por que a sua avó disse que isso seria bom para você.

— Ah...

É claro que ela vai fazer isso para manter a minha avó feliz para que assim ela receba metade da herança dela, do que o meu avô deixou e também da herança que ela vai deixar quando morrer, se Deus quiser vai demorar mil séculos para isso acontecer.  

Como se ela já não tivesse recebido a metade dela da herança do vovô ainda quer a metade da vovó, quando minha mãe vai perceber que o mais importante é o amor não o dinheiro?   

— Eu vou me arrumar, não demore, Luiza.

— Pode deixar. – Eu falei e minha mãe saiu do meu quarto, apressada.

Fui procurar uma roupa no meu armário e logo achei um vestido lavanda perfeito.

20:00

Assim que entramos no restaurante senti vontade de sumir e piorou quando a minha mãe se aproximou do motivo que é que a Maria Joaquina está neste mesmo restaurante com seus pais.

Tive que seguir minha mãe até a mesa da Maria Joaquina.

— Olá, vocês que são os pais da Maria Joaquina, ela é uma ótima menina. – Minha mãe falou para os pais da Maria Joaquina.

Os nomes dos pais dela são: Miguel e Clara, a Marce que me disse e ela me falou também que segundo a Maria Joaquina o pai dela é o melhor médico da cidade, do país, do mundo, do espaço, ou seja, ele é o melhor de tudo. Deve ser bem engraçado ouvir ela dizendo isso, seria engraçado também se eu dissesse: o meu pai é o maior empresário do país, mas eu nunca poderia dizer isso, afinal o meu pai já se foi.

A minha mãe gostou mesmo da Maria Joaquina, aposto que se fosse outra amiga minha ela não lembraria nem o nome, não que a Maria Joaquina seja minha amiga.

— Obrigado. – A mãe de Maria Joaquina agradeceu.

— Digo o mesmo. – Falou o pai dela.

— Oi, Lavínia, que surpresa encontrar você aqui. – Maria Joaquina cumprimentou minha mãe, enquanto a mim eu acho que ela nem me viu ainda.

— Ah... Olá, Luiza. – Ela finalmente me percebeu e também me cumprimentou totalmente sem vontade.

— Senta com a gente, Lavínia, você e meus pais aproveitam e se conhecem, afinal vocês são vizinhos. – Maria Joaquina, falou.

— Se os seus pais concordarem acho que tudo bem.

— Ela pode sentar aqui, não é pais?

— Claro. – A mãe de Maria Joaquina falou.

— Concordo. – E o pai concordou.

 Eu e minha mãe nos sentamos à mesa com os Medsen.

Aí aquela vontade de sumir só cresceu.

— Essa é minha filha, Luiza. – A minha mãe me apresentou.

— É um prazer conhecer a nova amiga da minha filha. – A senhora, Clara me falou.

Amiga, sei.

— Igualmente, senhora, Clara.

— Pode me chamar de tia, todas as amigas da minha filha me chamam assim.

— Tudo bem, tia Clara.

Eu e a mãe de Maria Joaquina rimos.

— Prazer também. – O doutor, Miguel, disse.

— O prazer é todo meu.

Como os pais da Maria Joaquina podem ser tão diferentes dela ou melhor como a Maria Joaquina pode ser tão diferente dos pais.

— A filha de vocês daria uma ótima modelo, sabiam? – Minha mãe falou para os pais de Maria Joaquina.

— Sim, daria, mesmo. – A mãe de Maria Joaquina, disse.

— Ela é muito nova ainda para trabalhar em qualquer coisa. – O pai dela, falou.

— Quanto mais nova começar como modelo melhor. – Minha mãe argumentou e o pai da Maria Joaquina não ficou nem um pouco feliz pelo que a minha mãe disse.

O pai da Maria Joaquina chamou o garçom e fizemos os nossos pedidos e pedimos também uma entrada.

O jantar até que foi legal, mas não pela Maria Joaquina e sim pelos pais dela que são super legais, eu queria que a minha mãe fosse tão legal como a mãe dela.

Após o término do jantar nós fomos para casa.

— Mãe, a Marcelina vem aqui em casa amanhã de tarde, tudo bem?

— Quem?

— A Marcelina, minha amiga, aquela que fui na casa dela outro dia.

— Hun... Lembrei, tudo bem sim.

— Ok, boa noite. – Eu desejei e a abracei.

Ela saiu rápido do abraço e disse.

— Boa noite, Luiza, mas antes de você dormir me responde uma coisa.

— Sim.

— Você e o Jorge, rola?

— Não.

— Mas porquê?

— Mãe...

— Está bem, pode ir dormir.

Eu fui correndo para o meu quarto, mais uma pergunta daquelas eu não aguentaria.

Luiza off

14:00

Marcelina:

Duas horas em ponto eu estava na porta da casa da Luiza.

— Olá, eu sou Marcelina, a Luiza está me esperando. – Eu falei para a moça que abriu a porta.

— Sim, ela está lá na sala, entre senhorita. – A moça me disse.

Quando chegamos na sala Luiza falou:

— Oi, Marce, vejo que já conheceu Eleonor, a empregada de confiança de minha mãe e uma pessoa muito querida por mim.

— Que isso, menina? Como se eu fosse importante. – Eleonor disse à Luiza.

— Para mim você é. – Luiza falou para Eleonor.

— Obrigada, menina, agora eu vou voltar para meus afazeres, permissão? – Eleonor agradeceu a Luiza e pediu sua permissão para se retirar da sala.

— De nada e vai sim. – Luiza deu permissão para que Eleonor se retirasse da sala.

— Conheci sim. – Eu, disse quando Eleonor saiu da sala.

— Então vamos lá no meu quarto para você conhecê-lo? – Luiza, convidou.

— Vamos.

Nós fomos para o quarto da Luiza.

Marcelina off

Luiza:

— Que quarto demais!! – Marcelina me disse.

— Grata. – Eu à agradeci.

— Vamos fazer o que primeiro?

— Fazer fofoca. – Marce, respondeu.

Nós rimos.

— Ontem eu jantei com a Maria Joaquina.

— Como assim? Me conta tudo. – Marce me pediu.

— Minha mãe veio no meu quarto ontem à noite e falou que nós duas jantaríamos fora, até aí tudo bem, nós fomos jantar no restaurante preferido dela, o Paris é aqui, inclusive a Maria Joaquina me contou que também é o dela, então eu me pergunto: como elas nunca se encontraram nem aqui pela rua e nem no restaurante? Se bem que a minha mãe é meio fechada e ás vezes fica tentando se esconder, mas acho que desde que eu vim para cá ela melhorou muito, mas continuando aí lá neste restaurante estava a Maria Joaquina e os pais dela.

— Meu deus!! E como foi esse jantar? Porque digamos que vocês não são as melhores amigas do mundo.

— Tirando a Maria Joaquina o jantar até que foi legal, os pais dela são muito legais.

— São mesmo, mas a sua mãe também é super legal, né?

— Super. – Eu respondi sem a menor animação.

— Eu senti uma pontinha de mentira na sua resposta, eu pensei que você e sua mãe fossem muito amigas e ela fosse super carinhosa com você, não é assim?

— A minha mãe trabalha muito e é um pouco fria comigo, mas é só o jeito dela.

— Entendo, desculpe por tocar nesse assunto.

— Tudo bem, Marce, voce não sabia.

— Chega de conversa. Vamos jogar videogame.

— Claro!

— Muito fofo! Seu videogame cor lavanda. – Marce falou assim que viu meu videogame.

— A sua avó que te deu, não é? – Marce, perguntou.

— Sim, eu comentei com você no dia em que eu fui na sua casa.

— É eu me lembro, a sua avó deve ser uma fofa.

— Com certeza é, bem diferente da minha mãe.

— Já disse para pararmos de conversa e jogarmos.

— Tudo bem, joga um pouco de luta comigo?

— Eu não gosto.

— Está bem, você que jogar o que então?

— Dança!

— A gente já jogou jogo de dança outro dia.

— Deixa eu ver os jogos que você tem.

Eu entreguei todos os meus jogos para Marcelina.

— Não são todos de luta, né?

— Não. – Eu, respondi.

— Ah.... Que bom!!

Marcelina escolheu um de meus jogos e nós passamos mais ou menos uma hora jogando o jogo que ela escolheu entre outros, porém nenhum deles era de luta.

— Agora vamos fazer nossas unhas, você faz a minha e eu faço a sua. – Marce, falou.

— Ok.

Marcelina pegou o kit de unhas dela que trouxe e eu peguei o meu.

— Primeiro eu faço as suas. – Marce, disse.

— Tudo bem.

— Que cor você quer? - Marce me perguntou olhando meus esmaltes.

— Lavanda, claro.

— Ok.

Depois que Marce terminou de pintar minhas unhas eu pintei às dela.

Ela escolheu a cor rosa claro para as unhas. 

Depois que as unhas secaram eu falei:

— Vamos comer alguma coisa.

— Sim! Mas o que?

— Eu vou ver se a cozinheira tem alguma sugestão de lanche, pode esperar lá na mesa.

— Ok.

Marce foi para a mesa e eu fui na cozinha.

— Olá, Stella, eu e a minha amiga Marcelina estamos com fome, você tem alguma sugestão de lanche para nós?

— Não sei, por que você não vai até à mesa? – Stella me respondeu.

— Tudo bem.

Achei meio estranho, mas entendi tudo quando vi que a mesa estava perfeitamente cheia de pães, geleias, queijos, etc.....  É tanta comida que eu duvido que eu e a Marce consigamos comer isso tudo.

Quando Marce chegou até a mesa, comentou:

— Quanta coisa!

— Eu também me surpreendi quando vi isso tudo, eu confesso que já provei uns pães de queijo e eles estão divinos.

— Devem estar mesmo muito bons.

— Já volto, Marce.  

Fui agradecer Stella pela deliciosa surpresa e depois voltei para a mesa.

Me sentei à mesa e comecei a fazer o mesmo que a Marce, ou seja, comer.

Luiza off


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo: Valéria e Davi vão sair juntos, para onde será que eles vão?



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