Será que somos mesmo tão diferentes assim? escrita por Anaju
Notas iniciais do capítulo
Luiza vai jantar com a mãe e lá encontra três pessoas, que pessoas serão essas?
Anteriormente:
Quando saímos de lá eu já era uma aluna oficial da escola Mundial. Preciso contar isso para a Marce.
Nós fomos para casa, mas antes deixamos minha avó na casa dela.
Agora:
Entrei em meu quarto e liguei para a Marce.
Ligação on:
— Oi, Lu, tudo bem?— Marce atendeu.
— Olá, Marce, tudo ótimo, afinal agora eu já sei onde eu vou estudar neste ano.
— Sério? Aonde?
— Na escola Mundial.
Ela gritou de felicidade.
— Que notícia maravilhosa!! — Marce, disse, após parar de gritar.
— Que bom que você gostou.
— Posso contar para todo mundo? – Marce, perguntou.
— Pode!
— A gente tem que comemorar isso.
— Tem sim, Marce, mas como?
— Que tal se eu retribuísse a visita que você me fez, aí nós podemos ficar conversando, jogar no seu videogame, comer um lanche aí e eu também posso levar uns esmaltes para pintarmos a unha uma da outra, eu e a Laurinha fazemos isso o tempo todo, mas se você preferir também podemos ir em um salão de beleza.
— Ótima ideia, com certeza podemos fazer isso tudo e eu acho mais divertido se pintarmos a unha uma da outra do que ir a um salão de beleza.
— Então está bem, posso ir até aí amanhã lá pelas duas da tarde?
— Claro, Marce!
— Ok e tchau, Lu, beijos.
— Tchau, beijo.
Ligação off
Eu desliguei.
Luiza off
Marcelina:
19:00
Eu liguei para todos os meus amigos para contar que a Luiza vai estudar com a gente e a única que não ficou feliz foi a Majo, por que será?
Marcelina off
Maria Joaquina:
Eu realmente não acredito que a tal da Luiza vai estudar na minha escola, minha porque eu sou a mais popular da escola.
Essa zinha não vai roubar os meus amigos, eu vou fazer ela se arrepender de ter voltado para o país, é só ela me dar uma brecha, o que vai ser fácil, afinal eu sou ótima em tudo o que me proponho a fazer.
— Oi, filha. – Meu pai entrou no meu quarto e disse.
— Olá, pai, você vai fazer plantão hoje?
— Não, hoje não.
— Que bom!!
— O que você veio falar comigo?
— Eu vim até aqui porque eu, você e a sua mãe vamos jantar fora, vim te avisar.
— Adorei!! Gosto bastante de jantar fora, em que restaurante nós vamos?
— No seu preferido Paris é aqui.
— É realmente meu preferido, pois eu amo a decoração que é igual aos restaurantes de Paris e como nós já viajamos para lá eu sei que é realmente igual, sem falar da comida francesa que é très bon [muito boa].
— Vamos daqui há uma hora, se arrume.
— Tudo bem, estarei pronta.
Meu pai se despediu de mim e saiu de meu quarto.
Fui até meu armário e como não achei nada que prestasse fui até o meu closet de roupas novas que fica no quarto ao lado do meu e lá achei o vestido perfeito para a ocasião, o peguei e voltei para o meu quarto, como o vestido é da cor creme vou fazer uma maquiagem bem sóbria.
Maria Joaquina off
Luiza:
19:30
— Luiza, se arruma, nós vamos sair para jantar. – Minha mãe adentrou meu quarto e falou.
— Que maravilha!! Mãe, mas por que nós vamos jantar fora?
— Por que a sua avó disse que isso seria bom para você.
— Ah...
É claro que ela vai fazer isso para manter a minha avó feliz para que assim ela receba metade da herança dela, do que o meu avô deixou e também da herança que ela vai deixar quando morrer, se Deus quiser vai demorar mil séculos para isso acontecer.
Como se ela já não tivesse recebido a metade dela da herança do vovô ainda quer a metade da vovó, quando minha mãe vai perceber que o mais importante é o amor não o dinheiro?
— Eu vou me arrumar, não demore, Luiza.
— Pode deixar. – Eu falei e minha mãe saiu do meu quarto, apressada.
Fui procurar uma roupa no meu armário e logo achei um vestido lavanda perfeito.
20:00
Assim que entramos no restaurante senti vontade de sumir e piorou quando a minha mãe se aproximou do motivo que é que a Maria Joaquina está neste mesmo restaurante com seus pais.
Tive que seguir minha mãe até a mesa da Maria Joaquina.
— Olá, vocês que são os pais da Maria Joaquina, ela é uma ótima menina. – Minha mãe falou para os pais da Maria Joaquina.
Os nomes dos pais dela são: Miguel e Clara, a Marce que me disse e ela me falou também que segundo a Maria Joaquina o pai dela é o melhor médico da cidade, do país, do mundo, do espaço, ou seja, ele é o melhor de tudo. Deve ser bem engraçado ouvir ela dizendo isso, seria engraçado também se eu dissesse: o meu pai é o maior empresário do país, mas eu nunca poderia dizer isso, afinal o meu pai já se foi.
A minha mãe gostou mesmo da Maria Joaquina, aposto que se fosse outra amiga minha ela não lembraria nem o nome, não que a Maria Joaquina seja minha amiga.
— Obrigado. – A mãe de Maria Joaquina agradeceu.
— Digo o mesmo. – Falou o pai dela.
— Oi, Lavínia, que surpresa encontrar você aqui. – Maria Joaquina cumprimentou minha mãe, enquanto a mim eu acho que ela nem me viu ainda.
— Ah... Olá, Luiza. – Ela finalmente me percebeu e também me cumprimentou totalmente sem vontade.
— Senta com a gente, Lavínia, você e meus pais aproveitam e se conhecem, afinal vocês são vizinhos. – Maria Joaquina, falou.
— Se os seus pais concordarem acho que tudo bem.
— Ela pode sentar aqui, não é pais?
— Claro. – A mãe de Maria Joaquina falou.
— Concordo. – E o pai concordou.
Eu e minha mãe nos sentamos à mesa com os Medsen.
Aí aquela vontade de sumir só cresceu.
— Essa é minha filha, Luiza. – A minha mãe me apresentou.
— É um prazer conhecer a nova amiga da minha filha. – A senhora, Clara me falou.
Amiga, sei.
— Igualmente, senhora, Clara.
— Pode me chamar de tia, todas as amigas da minha filha me chamam assim.
— Tudo bem, tia Clara.
Eu e a mãe de Maria Joaquina rimos.
— Prazer também. – O doutor, Miguel, disse.
— O prazer é todo meu.
Como os pais da Maria Joaquina podem ser tão diferentes dela ou melhor como a Maria Joaquina pode ser tão diferente dos pais.
— A filha de vocês daria uma ótima modelo, sabiam? – Minha mãe falou para os pais de Maria Joaquina.
— Sim, daria, mesmo. – A mãe de Maria Joaquina, disse.
— Ela é muito nova ainda para trabalhar em qualquer coisa. – O pai dela, falou.
— Quanto mais nova começar como modelo melhor. – Minha mãe argumentou e o pai da Maria Joaquina não ficou nem um pouco feliz pelo que a minha mãe disse.
O pai da Maria Joaquina chamou o garçom e fizemos os nossos pedidos e pedimos também uma entrada.
O jantar até que foi legal, mas não pela Maria Joaquina e sim pelos pais dela que são super legais, eu queria que a minha mãe fosse tão legal como a mãe dela.
Após o término do jantar nós fomos para casa.
— Mãe, a Marcelina vem aqui em casa amanhã de tarde, tudo bem?
— Quem?
— A Marcelina, minha amiga, aquela que fui na casa dela outro dia.
— Hun... Lembrei, tudo bem sim.
— Ok, boa noite. – Eu desejei e a abracei.
Ela saiu rápido do abraço e disse.
— Boa noite, Luiza, mas antes de você dormir me responde uma coisa.
— Sim.
— Você e o Jorge, rola?
— Não.
— Mas porquê?
— Mãe...
— Está bem, pode ir dormir.
Eu fui correndo para o meu quarto, mais uma pergunta daquelas eu não aguentaria.
Luiza off
14:00
Marcelina:
Duas horas em ponto eu estava na porta da casa da Luiza.
— Olá, eu sou Marcelina, a Luiza está me esperando. – Eu falei para a moça que abriu a porta.
— Sim, ela está lá na sala, entre senhorita. – A moça me disse.
Quando chegamos na sala Luiza falou:
— Oi, Marce, vejo que já conheceu Eleonor, a empregada de confiança de minha mãe e uma pessoa muito querida por mim.
— Que isso, menina? Como se eu fosse importante. – Eleonor disse à Luiza.
— Para mim você é. – Luiza falou para Eleonor.
— Obrigada, menina, agora eu vou voltar para meus afazeres, permissão? – Eleonor agradeceu a Luiza e pediu sua permissão para se retirar da sala.
— De nada e vai sim. – Luiza deu permissão para que Eleonor se retirasse da sala.
— Conheci sim. – Eu, disse quando Eleonor saiu da sala.
— Então vamos lá no meu quarto para você conhecê-lo? – Luiza, convidou.
— Vamos.
Nós fomos para o quarto da Luiza.
Marcelina off
Luiza:
— Que quarto demais!! – Marcelina me disse.
— Grata. – Eu à agradeci.
— Vamos fazer o que primeiro?
— Fazer fofoca. – Marce, respondeu.
Nós rimos.
— Ontem eu jantei com a Maria Joaquina.
— Como assim? Me conta tudo. – Marce me pediu.
— Minha mãe veio no meu quarto ontem à noite e falou que nós duas jantaríamos fora, até aí tudo bem, nós fomos jantar no restaurante preferido dela, o Paris é aqui, inclusive a Maria Joaquina me contou que também é o dela, então eu me pergunto: como elas nunca se encontraram nem aqui pela rua e nem no restaurante? Se bem que a minha mãe é meio fechada e ás vezes fica tentando se esconder, mas acho que desde que eu vim para cá ela melhorou muito, mas continuando aí lá neste restaurante estava a Maria Joaquina e os pais dela.
— Meu deus!! E como foi esse jantar? Porque digamos que vocês não são as melhores amigas do mundo.
— Tirando a Maria Joaquina o jantar até que foi legal, os pais dela são muito legais.
— São mesmo, mas a sua mãe também é super legal, né?
— Super. – Eu respondi sem a menor animação.
— Eu senti uma pontinha de mentira na sua resposta, eu pensei que você e sua mãe fossem muito amigas e ela fosse super carinhosa com você, não é assim?
— A minha mãe trabalha muito e é um pouco fria comigo, mas é só o jeito dela.
— Entendo, desculpe por tocar nesse assunto.
— Tudo bem, Marce, voce não sabia.
— Chega de conversa. Vamos jogar videogame.
— Claro!
— Muito fofo! Seu videogame cor lavanda. – Marce falou assim que viu meu videogame.
— A sua avó que te deu, não é? – Marce, perguntou.
— Sim, eu comentei com você no dia em que eu fui na sua casa.
— É eu me lembro, a sua avó deve ser uma fofa.
— Com certeza é, bem diferente da minha mãe.
— Já disse para pararmos de conversa e jogarmos.
— Tudo bem, joga um pouco de luta comigo?
— Eu não gosto.
— Está bem, você que jogar o que então?
— Dança!
— A gente já jogou jogo de dança outro dia.
— Deixa eu ver os jogos que você tem.
Eu entreguei todos os meus jogos para Marcelina.
— Não são todos de luta, né?
— Não. – Eu, respondi.
— Ah.... Que bom!!
Marcelina escolheu um de meus jogos e nós passamos mais ou menos uma hora jogando o jogo que ela escolheu entre outros, porém nenhum deles era de luta.
— Agora vamos fazer nossas unhas, você faz a minha e eu faço a sua. – Marce, falou.
— Ok.
Marcelina pegou o kit de unhas dela que trouxe e eu peguei o meu.
— Primeiro eu faço as suas. – Marce, disse.
— Tudo bem.
— Que cor você quer? - Marce me perguntou olhando meus esmaltes.
— Lavanda, claro.
— Ok.
Depois que Marce terminou de pintar minhas unhas eu pintei às dela.
Ela escolheu a cor rosa claro para as unhas.
Depois que as unhas secaram eu falei:
— Vamos comer alguma coisa.
— Sim! Mas o que?
— Eu vou ver se a cozinheira tem alguma sugestão de lanche, pode esperar lá na mesa.
— Ok.
Marce foi para a mesa e eu fui na cozinha.
— Olá, Stella, eu e a minha amiga Marcelina estamos com fome, você tem alguma sugestão de lanche para nós?
— Não sei, por que você não vai até à mesa? – Stella me respondeu.
— Tudo bem.
Achei meio estranho, mas entendi tudo quando vi que a mesa estava perfeitamente cheia de pães, geleias, queijos, etc..... É tanta comida que eu duvido que eu e a Marce consigamos comer isso tudo.
Quando Marce chegou até a mesa, comentou:
— Quanta coisa!
— Eu também me surpreendi quando vi isso tudo, eu confesso que já provei uns pães de queijo e eles estão divinos.
— Devem estar mesmo muito bons.
— Já volto, Marce.
Fui agradecer Stella pela deliciosa surpresa e depois voltei para a mesa.
Me sentei à mesa e comecei a fazer o mesmo que a Marce, ou seja, comer.
Luiza off
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
No próximo capítulo: Valéria e Davi vão sair juntos, para onde será que eles vão?