Miraculous: Civil War escrita por ladyenoire


Capítulo 2
Catastrophe


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada pelo feedback que foi maravilhoso só com o primeiro capítulo :)
Boa Leitura!!!



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VOCÊ FEZ O QUÊ? - Chat Noir se aproximou de Ladybug. - Não podia ter entregado Hawk Moth para as autoridades antes de entrarmos em consenso.

— Primeiramente abaixe seu tom de voz para falar comigo. Em segundo lugar, você mesmo disse que não ia mudar a sua posição, então eu também não mudarei a minha. - cruzou os braços - E outra, eu o entreguei a Mestre Fu.

— Porque entregou a ele?

— Porque ele está mantendo Hawk Moth longe em um lugar desconhecido por todos nós e só irá dizer onde, até eu te convencer de que levá-lo a julgamento é a coisa certa a se fazer. - o felino riu ironicamente.

— Você sabe que não vai me convencer a nada, my lady. Nem a mim e nem a Tortue e Volpina.

— Peacock e Queen Bee concordam com a minha decisão.

— Então o que faremos? Já que ambos não pretendem mudar suas posições, o que dividiu a equipe.

— Chat, admita. Isso é loucura, estamos criando uma guerra por causa de uma coisa idiota - Marinette cruzou os braços.

— Não acho que... - os heróis pararam a conversa assim que ouviram sirenes. Olharam para a rua de cima da Torre Eiffel e viram uma perseguição policial em andamento. - Terminamos depois.

A dupla desceu da Torre para seguir os criminosos e no meio do caminho contataram o resto da equipe.

Já reunidos, os heróis conseguiram parar no teto dos dois carros.

— Volpina, vamos usar nossos poderes para abrir o teto do carro. - Chat Noir orientou, segurando-se para não cair.

— Acho melhor nós pararmos eles primeiro. - a joaninha gritou.

— Podemos parar se entrarmos. - rebateu.

— Mas as pessoas... - a raposa não deixou ela terminar.

Nine Tails! - tocou sua flauta, jogando uma bola de fogo e abrindo um buraco no teto.

— Volpina, não! - Ladybug saltou para o outro carro e se atirou por cima da raposa, a impedindo de entrar no carro. As duas rolaram e Ladybug jogou seu ioiô para Peacock, que estava no outro veículo, e ela segurou o fio que prendia as duas.

Os bandidos se assustaram quando Tortue e Chat Noir entraram e começaram uma briga com eles.

Queen Bee atirou uma flecha no asfalto e prendeu no carro, fazendo o mesmo parar violentamente. As quatro heroínas caíram no chão e logo os policiais viveram para prender os assaltantes.

Ladybug ficou de pé e viu que o veículo com Chat Noir e Tortue ainda estava em movimento. Ela correu jogando seu ioiô em algum lugar e se impulsionando para frente, parando no teto em seguida. A heroína olhou para frente e viu que o carro ia em direção a um bar movimentado. Já que estavam brigando, ninguém se preocupou em dirigir.

— Chat! - o herói se distraiu olhando para a frente e levou um soco. Ladybug prendeu seu ioiô em um poste e tentou parar o carro, porém o felino bateu em seu pé sem querer e a mesma voou ainda segurando no fio do ioiô e logo caiu em cima do para-brisa de uma viatura de polícia, quebrando-o e machucando as costas.

A porta do carro abriu e Chat Noir foi jogado, mas Tortue conseguiu segurá-lo antes que caísse.

Cataclysm! - o herói encostou a mão envolta pelo brilho negro no chão achando que podia parar o carro, no entanto apenas destruiu a estrada e fez o veículo capotar. O garoto sentiu algo puxar a sua cintura e segurou forte o braço de Tortue, fazendo ele vir junto. Os dois rolaram pelo asfalto e levantaram a cabeça bem a tempo de ver o carro se chocar contra o bar e criar uma enorme explosão.
*

— "O veículo estava repleto de líquidos inflamáveis e produtos químicos roubados. As informações que temos é que a perícia ainda está contabilizando o número de corpos..." - Mestre Fu desligou a televisão e virou para os seis heróis.

— Vocês me decepcionaram hoje! - o velho suspirou pesadamente - Sabem que o que fazem com seu Miraculous depois que o recebem é escolha de vocês, no entanto, se decidirem que são uma equipe, trabalhem como uma equipe. Porém vocês não fizeram isso e esse deslize custou a vida de inúmeras pessoas. Errar é humano sim, só que existem alguns erros que um herói não pode cometer.

— Pedimos desculpa, Mestre. - Ladybug disse com a voz fraca.

— Não é a mim que devem pedir, e sim a Paris. Agora, estão dispensados. - Chat Noir baixou a cabeça e foi o primeiro a sair.

— Chat, espera. - Ladybug foi atrás do parceiro e colocou a mão sobre o ombro dele. O mesmo se virou e surpreendeu a heroína com um abraço apertado. A garota sentiu as lágrimas dele em seu ombro e acariciou se cabelo.

— Foi tudo culpa minha.

— Não, foi culpa minha. - Volpina se aproximou - Não devia ter desobedecido sua ordem, Ladybug.

— A culpa foi de todos. - Queen Bee se manifestou - Deveríamos ter agido como equipe. Acho que não estamos prontos.

— Quer dizer que seria melhor que nos separássemos? - Tortue engoliu em seco.

— Não. Quero dizer que precisamos melhorar nossa comunicação e resolver nossos problemas. Com brigas a cada minuto como estávamos, nunca seríamos um time. - ela respondeu.

— O que acham? - Peacock perguntou a dupla que permanecia abraçada.

— Poderiam... nos dar um minuto? - Ladybug pediu e os quatro heróis assentiram saindo. - Chat? Eu sei que você acha que foi culpa sua, mas você ouviu. Foi culpa de todos nós.

— Eu devia ter... eu...

— Não adianta ficar pensando nisso. O que podemos fazer agora é tentar acertar as coisas, salvando Paris como sempre fizemos.

— Mas eu causei uma catástrofe.

— Nós causamos. - Ladybug deixou algumas lágrimas caírem também - Por mais que a gente tente, as vezes não podemos salvar todo mundo.
*

Os repórteres praticamente brigavam por lugares em frente a prefeitura, enquanto aguardavam o pronunciamento oficial do prefeito e dos heróis envolvidos na tragédia.

Ladybug tomou a frente da equipe, já que eles haviam concordado em pelo menos uma coisa e decidido que ela falaria por todos, para evitar maior confusão. A joaninha se posicionou ao microfone depois de anunciarem e esperou o burburinho parar.

Todos ficaram imediatamente quietos para prestar total atenção nela, então a mesma coçou a garganta e pigarreou.

— Primeiramente eu gostaria de desejar minhas condolências á todas as famílias das vítimas. - a única coisa a ser ouvida era o som da voz da heroína e os cliques das câmeras fotográficas - E em segundo lugar, sei que muitos pensam que a culpa é nossa...

— E foi! - alguém gritou solitário. A azulada respirou fundo ignorando o comentário inoportuno e seguiu com seu discurso.

— Mas a verdade é que infelizmente estávamos de mãos atadas naquele momento. Eu sei que Paris confia suas vidas em nós e ficamos gratos por isso. Fazemos de tudo para salvar á todos, porém como eu disse para o meu parceiro, mesmo que a gente tente, nem sempre podemos salvar todo mundo. - uma repórter levantou a mão e Ladybug desviou seu olhar para ela - Sim?

— Se não podem salvar todo mundo, porque querem ser heróis?

— Porque ser herói é arriscar a sua vida para salvar o máximo de pessoas que puder. Os Miraculous foram confiados a nós por alguma razão, destino, acaso, chame como quiser. Então por mais que a gente perca algo importante do nosso dia a dia, sempre que aparece algum perigo, nós vestimos esses trajes e tentamos fazer o que estiver ao nosso alcance para salvar quem a gente puder salvar. E diante dessa situação, quero me desculpar novamente por tudo que aconteceu. - assim que ela saiu para o lado dos heróis, os repórteres levantaram e começaram a falar todos juntos. Só pararam quando o prefeito Bourgeois tomou a frente e foi até o microfone.

André fez o discurso e respondeu a algumas perguntas. No entanto, no momento que acharam que havia acabado o pronunciamento, o prefeito continuou a falar e mencionou uma nova lei. Quando questionado sobre, ele explicou.

— De agora em diante, para evitar mais catástrofes como essa, estará em vigor os Registros Miraculosos. - os heróis se entreolharam e permaneceram atentos a fala do homem - Toda e qualquer pessoa que deseja carregar o título de super-herói, deverá conceder suas informações pessoais, que serão divulgadas à população, e passar por uma aprovação da prefeitura. Sendo registrado logo em seguida e acionado quando eu achar necessário. E mais importante, nunca agir quando não for permitido, caso contrário, será considerado um criminoso ou criminosa.


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Notas finais do capítulo

E aí? Por enquanto como está? #TeamLadybug ou #TeamChatNoir?
Não esqueçam de comentar o que acharam! Espero que tenham gostado ♥ Kittykisses xx



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