Miraculous: Civil War escrita por ladyenoire


Capítulo 3
Started The War


Notas iniciais do capítulo

Não tenho palavras para agradecer aos lindos comentários de vocês, com ideias, opiniões e elogios. Vocês são os melhores leitores do mundo ♥33
Boa Leitura!!!



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A porta foi aberta violentamente por Ladybug, seguida dos outros heróis.

— De maneira nenhuma que vamos aceitar isso. - a azulada se pronunciou.

— Com todo o respeito Ladybug, é uma lei. Vocês devem aceitar. - o prefeito respondeu calmamente.

— Talvez seja uma solução. - Chat Noir disse com a voz fraca.

— Solução? - Peacock falou - Isso é acabar com nossa liberdade de ir e vir sem falar que o fato de nossas identidades serem secretas é porque é para serem secretas. - Ladybug permaneceu encarando Chat.

— Mas pense bem, assim podemos evitar que a culpa de outra catástrofe seja jogada em cima de nós. - Volpina explicou.

— Sem falar que as pessoas podem confiar mais na gente, sabendo que somos pessoas normais. - Tortue concordou.

— Ah claro, e depois disso os criminosos podem mandar atacar nossas famílias porque simplesmente nosso trabalho é colocá-los na cadeia. - Queen Bee rebateu.

— Chat? - Ladybug ficou na frente do parceiro enquanto os outros discutiam. - Concorda mesmo com isso?

— Se essa é a solução para reparar o que eu causei, sim eu concordo.

— Já disse que não foi só sua culpa...

— Não importa o que você diz. Sei que está fazendo isso para que eu me sinta melhor.

— Mas somos uma equipe. Devemos decidir isso juntos.

— Não vou mudar a minha posição. - a azulada sentiu que estava prestes a chorar. Ele não estaria pensando em desfazer a parceria caso ela não concordasse com aquela bobagem, não é?

— Lá vamos nós de novo. Eu não quero separar a equipe.

— Se trata de consertar as coisas, como você mesma disse. - jogou as palavras dela contra ela e a fez sentir como se tivesse levado uma facada no peito.

— Devo lembrar que vocês tem dois dias para decidirem se vão assinar o acordo ou não. - André explicou - Todavia se não assinarem e continuarem exercendo atividades super-poderosas, serão considerados criminosos e irão ser caçados pelas autoridades até que ocorra a prisão.
*

— Vamos começar? - Volpina perguntou.

Ladybug assentiu enquanto observava a noite parisiense do topo da Torre Eiffel. Os seis heróis estavam reunidos para discutir suas posições sobre os registros miraculosos.

— Eu não irei assinar. - Queen Bee começou.

— Nem eu. - Peacock cruzou os braços e parou ao lado dela.

— Eu assino. - Volpina disse, seguida por Tortue e Chat Noir. - E você, Ladybug?

— Já disse. Não vou assinar.

— Mas logo você que queria que Hawk Moth fosse levado a julgamento e toda aquela bobagem de justiça. Porque agora está se recusando a aceitar a lei? - o felino disparou.

— Porque isso é colocar nossa cabeça e a dos nossos familiares a prêmio. - rebateu - E você também aparenta ter mudado seus ideais.

— As pessoas podem mudar de lado, my lady. - ironizou a última parte.

— Exatamente. - concordou - Agora, acho que a reunião está encerrada.

— Você sabe que se continuar saltando por aí, mesmo que salvando as pessoas, será considerada uma criminosa e que se o prefeito mandar nós teremos que ir atrás de você, não sabe?

— Sei sim. Mas se ganhei o Miraculous é porque tenho um dever a cumprir, então não vou parar de fazer o que eu faço.

— Então quer se tonar uma fora da lei?

— Em suas palavras, se essa é a solução, não mudarei a minha posição. Se trata de consertar as coisas. - ele riu.

— Ao que parece, a guerra começou. - Chat Noir se aproximou.

— Está enganado. - Ladybug parou na frente dele - Já havia começado.
*

Assim que chegou em casa, Marinette desfez a transformação e se jogou na cama, enquanto Tikki ia comer seus cookies.

— Nem precisa falar nada. - disse para o kwami.

— Eu não ia. Mas acho que fez a escolha certa, Marinette. Embora separar a equipe tenha sido um pouco equivocado.

— Concordo, Tikki. Mas eu, Queen Bee e Peacock não iríamos ficar caladas diante dessa injustiça. - a garota caminhou até o espelho e levantou a blusa, olhando para os cortes nas costas feitos pelo vidro do para-brisa da viatura de polícia o qual tinha sido arremessada.

— Está doendo?

— Não tanto quanto minha alma. - respondeu melancólica. - Eu até consegui levantar e salvar o Chat e o Tortue, então tá tudo bem. - deitou na cama novamente e pronta para dormir.

— Você não tem dever de casa para fazer?

— As aulas foram canceladas devido ao acidente. Paris está de luto. - a kwami assentiu - E eu também. - murmurou para si.
*

Os heróis de Paris foram a cerimônia de homenagem às vítimas do acidente. Cada um deles falou algumas palavras e quando o evento chegou ao fim, eles saíram sendo observados por um grande número de pessoas.

Ninguém vibrava ou vaiava, a população contia sua vontade de expressar o que sentia em respeito ao luto naquele dia tão triste. A chuva fina e o céu cinza contribuíam com o desânimo de todos presentes.

Ladybug e Chat Noir não haviam trocado uma palavra e o prefeito aproveitou para avisá-los que havia marcado a data definitiva para a assinatura e aprovação oficial do acordo.

Marinette mantinha sua opinião de não assinar, por mais que o olhar de Chat Noir pedia para que ela não ficasse contra ele.

Tudo bem que ela nunca o viu da mesma forma que ele a via, afinal, ela só tinha olhos para Adrien. No entanto não queria ter que lutar contra seu parceiro. Só que se ficasse ao lado dele, jogaria aquilo que acreditava no lixo, sua consciência ficaria pesada e sua família correria perigo. Aquilo não era certo, e ela sabia que Chat Noir só concordava com os registros por causa da culpa que carregava nas costas.

Ela tinha que concordar que a parceria deles já estava um tanto quanto abalada por conta das divergências de opiniões, porém nunca pensou que chegaria ao ponto de lutar contra ele em uma guerra civil.
*

Ladybug pousou na estrutura da Torre Eiffel e Chat Noir virou-se para ela com o olhar triste.

— É amanhã. - ele começou.

— Sim, eu sei. - respondeu sem graça. Não queria estender mais aquela conversa.

— Ainda tem tempo de rever sua posição. - seus olhos estavam suplicantes.

— Você sabe que eu não vou. - Chat suspirou.

— Não se trata só de você. Imagine o que Paris faria se sua heroína for considerada uma criminosa?

— Prefiro arriscar minha reputação do que a segurança da minha família. - Chat Noir apenas a encarava entristecido - Agora se já acabou, eu preciso ir. - a azulada se preparou para ir embora, porém o gato segurou a mão dela.

— Quero que saiba... que você vai continuar sendo my lady, independente do lado que escolher ficar. - Marinette precisou de alguns segundos para assimilar as palavras dele. Por fim sorriu de leve.

— Você também continuará sendo my chaton.
*

A professora chegou na sala de aula, segundos depois de Marinette. Como era esperado, a aula passou devagar e melancólica.

Marinette não conseguia se concentrar direito e isso a estava tirando do sério. A única coisa que vinha a sua cabeça era Chat Noir e a conversa que teve com ele na noite passada, no topo da Torre Eiffel. Nem Adrien conseguia tirar a sua atenção disso.

A assinatura e oficialização dos Registros Miraculosos seria hoje. E a azulada sabia que para os heróis era sinônimo de que a guerra já começou.


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Notas finais do capítulo

As coisas estão começando a ficar tensas!
Pessoal, sobre as datas de postagem, eu pretendo postar todos dos dias entre 19:00h até às 23:00h. Pode ser que eu não consiga cumprir nesse prazo, ou poste mais cedo, mas vou tentar fazer com que seja nesse período de tempo.
E aí, suas opiniões de Team continuam as mesmas? Não esqueçam de comentar!
Espero que tenham gostado ♥ Kittykisses xx