E.V.O a busca pelo eden escrita por Nerdosaurus Geekrex


Capítulo 7
Capítulo 2: mundo da superfície (parte 3)




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/702959/chapter/7

Sudeste de Pangeia, mais de 230 milhões de anos atrás. 12 : 04

O sol castigava meu corpo. Um calor incrível fazia eu sofrer como nunca. A falta de água me corroia por dentro.
Felizmente, achei um monte de pedras onde eu poderia me refrescar. De repente, um barulho chega em meus ouvidos, como se fosse um bater de asas das libélulas. Me escondo atrás de uma rocha, espio e vejo um grupo de insetos baixos, achatados e acinzentados.

" Arthropleutas* "

Arthropleuta 1:- cruuuish shiiiiuur ruuuiii, rruuiiaar rrich (se eu não matar um anfíbio hoje, eu arranco a minha perna esquerda)

Arthropleuta 2:- roouux? Riarx rouix reeeish (qual delas? Você tem três pernas esquerdas).

Arthropleuta 3:- raaack, riiieeesh rruosh (gente, vamos nos preparar).

Arthropleuta 2:- huaish? (por que?)

Arthropleuta 3:- raaaish rrreick ruooairck (eu estou sentindo um anfíbio).

Arthropleuta 1:- rissh, riixsc mraaaiirk (ótimo, vou poder fazer aquilo que te disse).

Arthropleuta 2:- roouux? Ruisssh riussh reeeish (o que? Arrancar sua perna?)

Arthropleuta 1:- RAUR!!!! Ruaraux riuuu ruuaar (NÃO!!!! Eu vou matar o anfíbio).

Arthropleuta 2:- rrreeem. Riiim reeeish Rjnur sssrick. Shhs xuuiir rish ruuaar rui(essa é boa. Nem matar o coronel Janur você conseguiu. E olha que ele é bem menor que nós).

Arthropleuta 1:- rissh riixsc mraaaiirk (é que ele estava voando na hora).

Arthropleuta 2:- ruour mrar rriir (nós também sabemos fazer isso).

Arthropleuta 1:- RRRUAAARAUX!!! RUUUIII RRRUAAARAUX RRREEEM (POUCO IMPORTA!!! EU VOU MATAR ESSE ANFÍBIO!!!)

O Arthropleuta veio correndo mexendo suas perninhas que ficavam se mexendo sempre.

Antenas

Ele foi mexendo as antenas, talvez elas funcionassem como as minhas narinas. Se sim, então eles estavam me sentindo pelo cheiro. O Arthropleuta foi se aproximando. E quando me encontrou, eu rapidamente desci a cauda na cabeça dele.
Ele claramente morreu, aproveitei para comer um pouco da carne dele . A carne era horrível : era pouca , dura e com um gosto nojento.
Os outros dois chegaram e viram a cena. Um deles pulou em mim, me mordendo nas asas. Bati elas e o bicho caiu duro no chão. O segundo tentou me morder, mas trucidei a bunda dele.

Arthropleuta 2:- RRRUAAARAUX!!!!! Uirar!!! rrreick uirar rruuiiir(AAAAIIII!!!! Meu coração!!!! Você não tem um não!!!)

Não entendi o que ele quis dizer. Mas, para acabar com o sofrimento dele, eu esmaguei a cabeça do Arthropleuta.
Fiquei com dúvida do que fazer com aquela carne: por um lado, eu não gosto de desperdiçar comida. Por outro lado, aquela carne era quase não comestível.
Não tive tempo de optar, pois logo fui erguido no ar. Olhei para cima e vi quatro libélulas, duas em minhas asas, uma em minha cauda e outra em meu pescoço.
Fiquei tentando sair, mas decidi esperar até uma ficar sonolenta.

***

Sudeste de Pangeia, mais de 230 milhões de anos atrás. 17:56. Terceiro dia de captura.

Ainda não acredito que perdi a chance de fugir ontem. Só mais um pouquinho e a libélula da minha asa direita dormia. Mas eu tinha que tentar no momento errado.
Bom, de qualquer forma, não estou mais sozinho. Pela manhã um grupo de libélulas chegou carregando outros dois anfíbios condenados.
O sol logo partiria, e eu talvez teria uma chance de escapar, caso uma libélula dormisse.
Enquanto esperava a noite chegar, dei uma olhada nos meus acompanhantes de viagem, mais especificamente, o cara que estava do meu lado: era claramente um macho, com mais ou menos minha estatura, tinha um monte de espinhos nas costas, com uma cauda espinhento, escamas menores que as minhas, uns espinhos saindo da cabeça e um dente saindo de cada lado de sua boca. O cara parecia uma rocha viva.

Rocha?

Evo :- BROCK!! ( ROCK!!)

Rock:- Blerbluor?! (Evo?!)

???:- Brock, bluuur blurp maaauuur? ( Rock, quem é esse?)

Rock:- blur blarr muuooorck ( é aquele meu amigo que te falei)

Rock:- Blerbluor, blart muark slurp mauork ( Evo, essa é minha fêmea Malora )

Mesmo não vendo Malora por ela estar do outro lado de Rock, eu a comprimentei.

Evo:- bluar ( Olá )

Não conseguimos continuar, pois logo as libélulas nos chaqualharam para nós nos calarmos.
A viagem foi indo, a lua vindo, e notei que uma libélula estava cansada, era a da minha cauda. Quando ela dormiu, eu gentilmente desci a cauda para deixa-la cair no chão. Com a minha cauda livre, me livrei das outras, tirando primeiro a da minha asa esquerda, depois a da direita e por fim a do meu pescoço. Cheguei no chão planando e seguro.

Rock:- blur blir ribt ribt? ( mas e eu?)

Evo :- blaork blurp, blart blorrr ( não sei, vou pensar)

Olhei rapidamente em volta e notei uma colina alta o suficiente para alcança-lo. Corri até ela, pulei dela e planei até Rock, me segurei em seus espinhos, fazendo as libélulas caírem devido ao exeço de de peso.
Quando caímos, rapidamente olhamos em volta procurando algo para ajudar Malora. Até que Rock Teve uma idéia: pegando com a boca pela cauda uma libélula, ele ficou girando ela é quando soltou, acabou por acertar uma das libélulas que segurava a crina dela. Ficamos fazendo, isso e, como tinham oito libélulas erguendo Rock, conseguimos acertar pelo menos duas libélulas.
Quando Malora desceu, pude ver como ela era: maior que eu (o que é normal, visto que ela era uma fêmea), uma crina que parecia uma enorme nadadeira*, um dente saindo de cada lado da boca, umas coisas parecidas com nadadeiras saindo da cabeça, escamas maiores que as de Rock, mas também menores que as minhas, uma cauda recolhida, em formato de espiral.
Seguimos nosso caminho, agora juntos, e iríamos acabar com quem tentasse nos eliminar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*Arthropleutas eram os ancestrais das baratas, eram quatro vezes maiores, que viveram no Carbonifero.
* a crina dela parecia a do Espinosaurus.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "E.V.O a busca pelo eden" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.