"Nova York, Washington DC e Sokovia foram totalmente devastadas depois da batalha com a iniciativa chamada Os Vingadores. O governo está cuidando de todas as consequências do ato..."

— O que? Está de brincadeira, os caras não sabem lutar com alienígenas? Isso é um desastre completo. Além de destruir Nova York, também destruíram Sokovia e Washington. 

— Como se você não destruísse coisas, não é Ciborgue? 

— Ravena, olha só pra isso, heróis que se julgam totalmente poderosos não deviam causar tanta destruição assim, não é? Posso até destruir as coisas, mas não assim.  

— 'Tá, tudo bem, você não destruiria, mas tente se lembrar dos seus outros amigos, Superman por exemplo. Eu duvido muito a cidade sair intacta, afinal de contas quando soltamos nosso poder no inimigo é impossível qualquer coisa não quebrar, somos poderosos demais para isso. 

— Mas na verdade o que eu quis dizer é que o problema real não é destruir a cidade - disse corrigindo a frase anterior. — O problema são os civis, pessoas inocentes morreram por eles não serem poderosos o suficiente para acabar com isso logo... São apenas alienígenas. 

— Certo, mas por acaso já lutou com alienígenas alguma vez? - Ravena disse convencida da resposta do amigo. 

— Não, mas já enfrentei você que julgo ser bem pior.

— Oh, tem razão, eu nem me lembrei do nosso combate. Foi realmente pior. 

— O governo chamam eles de Os Vingadores - O meta-humano lembrou-se do que queria dizer. — Que nome mais brega. - Fez careta ao ler o nome na linha de noticiais do painel. 

— Desculpe lembrar senhor melhor que todos em tudo, mas Liga da Justiça também é meio brega não? 

— Retire o que disse agora mesmo ou encho sua cara de porrada, não fale assim do nome da minha iniciativa. - Se revoltou apertando os punhos metálicos e virando sua cabeça para encarar Ravena. 

— Vai me bater? Ótimo, mas pelo menos lute de verdade, para eu não te bater de novo. 

— Eu estava pegando leve, afinal quer sair daqui logo? Vai meditar e não enche.

— Pessoal! Querem parar com isso? Já está na hora de vocês pararem de brigar,  estão bem crescidos para isso.

— Não se mete Mutano, dessa vez eu vou acabar com a Ravena. - rangeu os dentes, agora com um olhar ameaçador para o amigo que vinha do outro lado da sala. — Eu estava tranquilo até essa daí xingar minha iniciativa. - apontou o dedo direto para o rosto da mulher atrás de si e Mutano acompanhou com os olhos soltando um leve suspiro.  

— Está muito nervoso, o que aconteceu?  

— Victor está nervoso com esses tais de Vingadores e quer descontar a raiva em mim. 

— O que? Não se faz de vítima! Primeiro você os defende e depois diz que a o nome da Liga da Justiça é brega.  

— Bom, por mais que eu queira ver o Ciborgue apanhando de novo, vamos focar em coisas boas. Eu aprimorei meus poderes, agora, além de me transformar não preciso mudar minha forma original. - Sorriu ao compartilhar o resultado de seu treinamento para os colegas, logo virou o rosto para a tela onde viu a mesma notícia que Victor tinha visto. — O que é isso? Nova York foi destruída? - Assustou-se com a notícia repentina. Ciborgue afirmou com a cabeça e repetiu o que tinha tido para a mulher anteriormente. 

— Nesse caso vamos torcer para encontra-los, seria muito divertido ter uma briga com algum deles. - Garfield gargalhava de seu desejo pensando, também em provocar seu amigo ao lado. 

— Não sei o que passa na sua cabeça, não sei se é ingenuidade ou burrice. - Victor se irritou. 

— Victor, amigo eu tenho Umbracinese, Teletransporte, Telecinese, Empatia, faço portais dimensionais, Vôo, Projeção astral, Magia, Campo de força, Cura, Intangibilidade, Levitação, Manipulação do tempo, Telepatia, Manipulo os sete pecados capitais e muito mais. E você é só um Ciborgue. Se esses Vingadores te incomodarem eu acabo com eles para você. - Se divertiu ao finalizar sua fala e ao observar a cara do colega que a olhava irritado, Mutano ria sem parar e lágrimas escorriam de seus olhos devido a isso, precisava de mais de duas mãos para contar suas habilidades, então nem se preocupava em encontrar algum dos Vingadores. 

— Exibida...  - tentou conter a risada, mas logo começou a rir seguido de um sorriso da mulher de roxo e de Mutano. Ambos pararam de rir quando viram Damian entrar no cômodo com um objeto que pertencia ao homem morcego, todos conheciam aquele objeto, Bruce usava quando precisava convocar todos para uma reunião.  — Batman precisa de nós? Ele não me disse nada, não me alertou.

— Ele sabia que estaria aqui e me pediu para avisa-lo, de acordo com ele é urgente, vamos logo Estelar está nos esperando.  

Todos pararam e seguiram Damian para a saída da sede dos Titãs indo ao encontro do homem morcego. 

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— Convoquei todos vocês, para uma notícia urgente. Tenho certeza de que todos estão cientes do ataque alienígena em Nova York e do recente acidente dos robôs, que resultaram o caos em Washington DC e em Sokovia. E por isso os chamei. Recebemos uma ocorrência, todos nós seremos julgados por nossas atitudes e atos, teremos que comparecer em tribunal em uma semana.  

— O que? O que temos com isso? Não temos nada para sermos julgados. - Mutano se revelou, chamando atenção dos outros ali presentes. — Essa coisa com Nova York e Sokovia não é da nossa conta, foram eles que destruiram tudo, nem sabíamos de tal ataque - apontou para a tela onde as imagens das cidades devastadas estavam. 

— Sim está certo, não estávamos envolvidos neste conflito, mas estavamos envolvidos em outros e teremos que responder por eles. Isso aconteceria cedo ou tarde. 

— Batman, isso não é justo, vamos ser julgados pelos crimes que nós não cometemos? Vamos nos prejudicar por causa deles, se aparecermos em tribunal, como vamos proteger nossas identidades? Superman foi ao senado uma vez e as pessoas acham que ele o explodiu, o governo se aproveitou disso e quer nos prejudicar.  

— O Ciborgue está certo, Batman, isso não é justo, eu sou um arqueiro que não se dá muito bem com a polícia, e tenho que enfrentá-los por causa de um grupo que não sabe lutar. Isso é rídiculo. 

— Sei que parece injusto, mas não podemos rejeitar, se rejeitarmos perderemos nossos direitos, perderemos o direito de colocar a máscara e sair para salvar as pessoas, tenho ciência que não precisamos de permissão, mas também temos que responder pelos atos que não fomos julgados e arcar com as consequências, somos heróis e é isso o que fazemos, somos a justiça. E temos que provar que somos superiores.