O Elo escrita por DRB24


Capítulo 1
Mistério


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura à todos!
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Numa manhã de sábado, acordei com um berro estridente que subia as escadas e estalava os meus tímpanos. Não que estivesse surpreso, isso era rotina. O grito era da Diana, minha madrasta.
        - Levanta da cama encosto!
        Gritou novamente a madrasta zangada por sinal.
        Levantei meio cambaleando e avistei o despertador na prateleira, os ponteiros marcavam 6:00 horas da manhã. Outro final de semana, e seria forçado a carregar um estoque de milho de um galpão para outro, nunca entendi muito bem a finalidade disso, porém não tinha escolha. Depois que meu pai se foi , esse se tornou o meu ´´descanso``. Afinal, nem sei onde Diana arranja tanta mercadoria de exportação! Desci correndo as escadas e lá avistei, uma velha de cabelos cacheados , porém, desidratados, essa era Diana Avaresco de Aluísio Supériun, nome último, recebido por meu pai antes de falecer. Ao me avistar, me mandou logo à obrigação, como sempre, em um ar de autoridade. Fui sem murmurar, nunca testei ,mas as ameaças de não cumprimento de obrigações eram tão amedrontadoras, que chagava até me arrepiar!
        Ao sair de casa não pude deixar de reparar no belo automóvel que foi estacionado ao lado de minha humilde casa. Talvez estariam na fila de aluguéis daquela residência. Cada semana aquele sobrado recebia um morador diferente, nuca descobri o porquê disso. Deixei a vizinhança de lado e voltei às minhas obrigações. Abri a porta do Galpão e ali estavam, dez pilhas de dez sacos de milho, cem sacos no total, um récorde! Ali fiquei por horas. Com o sol poente, conclui minha tarefa. Ao me aproximar de casa , escutei gritos, quando olhei vi uma linda jovem alta de cabelos negros e pele escura . Ela falava ao telefone na frente da casa ao lado da minha. Chegando no jardim ouvi algumas palavras, creio eu serem essas mesmo:
        - Incompetentes! Isso é um absurdo. Vocês tiveram uma hora e não foi o suficiente?! Se essa entrega não estiver aqui amanhã nas primeiras horas do dia , eu não respondo por mim mesmo!
        Disse a jovem com um pouco de arrogância.
        Entrei em casa, e tentei espiar o que ocorreria em seguida, uma vez que, ao abrir parte da cortina lateral da casa, a jovem não se encontrava onde a vi poucos segundos atrás. Pela janela da sala, vasculhei toda a redondeza da vizinhança, porém , não tive outras informações sobre o ocorrido, talvez fosse melhor assim. Subi as escadas lentamente, para não chamar a atenção da Diana. Entrei em meu quarto e fui para o banho , estava realmente exausto. Não foi muito tempo, e novamente um grito me fez desligar o chuveiro.
        - Menino, por acaso acha que sou dona da empresa de água doce do país?! Saia logo desse banheiro.
        Berrou Diana, de marcação constante com o jovem.
        Sorri pra não chorar. Mais essa agora, ter o tempo do banho cronometrado, e ainda por cima em um aparelho amaldiçoado por essa coroa. Vesti uma roupa, e sentei-me na cadeira que ganhei do meu pai juntamente com uma escrivaninha, no meu aniversário de 15 anos de idade. Fui estudar , afinal, tenho esperanças de um futuro melhor onde eu possa fazer a diferença. Peguei meu livro de Física e ali permaneci por um estante, até que um flash vindo da janela me tirou a atenção. A tal coisa vinha da casa ao lado, olhei, mas estava tudo tão escuro, quase não se era possível ver a casa ali construída. Tudo parecia tranquilo. Até que outra coisa aconteceu.

                                                                 Continua...


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