Densetsu Sukareto escrita por Chiharu Amaterasu


Capítulo 1
Presságio


Notas iniciais do capítulo

Depois de anos voltarei a atualizar esta história encalhada aqui há algum tempo, espero que gostem da leitura.



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De frente para a Rodovia Raposo Tavares, num lugar que ninguém imaginaria ter uma avenida posteriormente, havia uma enorme casa abandonada. Para muitos, era um ótimo espaço para pregar peças assustadoras à noite, mas ninguém jamais fez algo do gênero. Por algum motivo, quando alguém pensava sobre aquele local, ele desaparecia da sua mente de imediato. Ainda que aquele pedaço de terra estivesse logo à frente,Por causa disso, ninguém sabia dos segredos que aquela miragem escondia.

A miragem servia para evitar que alguém fizesse alguma coisa ali, reformar ou derrubar para construir algo novo, ou simplesmente andar. Se isso ocorresse, o que a miragem escondia também sofreria alterações — e esse era o motivo mais importante para escondê-la. O mundo já fora um lugar bem mais obscuro com crenças, pessoas e leis ignorantes, e por isso, algumas pessoas precisaram se esconder como puderam de uma realidade que não as aceitaria.

Naquele local que contava com a ilusão e o discreto, havia nada mais que uma escola. Virada para a rodovia, que antes fora a entrada do estabelecimento, contava com um gramado bem cortado e várias árvores e bancos espalhados por ali. Algumas das trilhas levavam a esses bancos, outras, porém, . A trilha principal, que agora saía de lugar nenhum, era feita de pedras bem-postas que conduziam até a entrada do prédio escolar.

Na frente, onde ficava um tapete de boas-vindas ainda do lado de fora, o chão era de um piso cinzento, mas brilhante. As colunas tinham um estilo clássico e a tinta branca era retocada a cada ano. O jardim de trás, um lugar bem maior, agora era a parte da frente. À direita da entrada era o estacionamento. À esquerda, um campo de futebol e, um pouco mais para frente, chegando ao prédio, uma réplica menor do jardim. Toda a área era cercada por um muro baixo com cercas de ferro em cima, num estilo antigo, e que nunca enferrujavam. O caminho para chegar ali era feito de terra e só cabia um carro por vez, mas era enfeitado com algumas arvores podadas e algumas plantas. Dali para trás, havia uma floresta.

A escola em si tinha três andares e foi levantada seguindo a arquitetura neoclássica, porém num formato em “u”, por causa de quartos que precisaram ser construídos mais tarde. As janelas possuíam um formato retangular, onde a parte menor era a base.

O novo ano letivo estava para começar, somente as crianças do primeiro e segundo ano estavam animadas. A partir do terceiro, todas já suspiravam desapontadas com as rápidas férias de dois meses que tiveram. Era o último final de semana que tinham — já que estavam em fevereiro e dali a dois dias as aulas começariam.

A sala da diretora era espaçosa com uma enorme janela de vidro voltada para trás da escola. Por causa disso, o lugar estava quase sempre bem iluminado. De costas para a janela, sentada numa cadeira e com os braços apoiados na mesa, Aisha batia o indicador no tampo, olhando aquela pasta perto de si de forma cuidadosa. Suspirou e, impaciente, passou a mão no cabelo médio loiro, bagunçando um pouco o penteado, a metade das madeixas presas e o restante solto. Ela ajeitou os óculos que cobriam seus olhos âmbar enquanto pensava em como resolver aquela situação em tão pouco tempo.

À sua frente, Carlos estava sentado e apoiava o queixo na mão. Um dos olhos era coberto por um tapa-olho, mas o outro, amarelo, tinha a pálpebra ligeiramente caída. Vez ou outra desviava o olhar para seu reflexo fraco na janela, um homem negro de cabelos pretos, e esperava ansiosamente para sair dali. Ao seu lado, em pé e de braços cruzados, estava Gália, uma mulher alta, que tinha os cabelos ruivo-laranjas presos em um rabo de cavalo longo. Com seus olhos castanhos avermelhados, observava Aisha, esperando as instruções dela.

Há quatro dias, o conselho anunciara à escola que uma nova pessoa seria matriculada. Não viram nada demais e nem necessidade do aviso, pois às vezes algumas crianças despertavam nas últimas horas do tempo. Porém, há dois dias, revelaram que a nova aluna era uma garota de 17 anos que havia despertado sua magia pela primeira vez. E como aquela era a escola mais próxima, eles deveriam cuidar dela.

Não haviam entendido no começo do que se tratava exatamente. Às vezes, médios demoravam mais tempo para se descobrirem magos em algum grau, mas não era daquilo que se tratava. Aquela garota de 17 anos era uma maga e havia destruído um banheiro. Por sorte, as duas mulheres que estavam com ela naquele momento não haviam se machucado gravemente, mas os outros que estavam um pouco mais longe não tiveram tanta sorte. Nem ela mesma tinha saído ilesa.

A secretária pegou a folha e passou os olhos para achar algo.

— Ainda não se sabe ao certo, estão investigando... mas talvez demore um pouco, não foi um caso de extrema importância — informou. — O banheiro estava todo quebrado, de acordo com a foto. — Abriu a pasta onde a imagem do banheiro estava. — Mas, olha, — apontou para a foto inteira, fazendo um círculo com o dedo — não tem nada derretido, sem queimaduras. Então ela não é de fogo e seus derivados, já é um passo andado — concluiu a mulher.

Carlos se interessou e olhou a fotografia também.

— Gália tem razão, pelo menos temos algo, Aisha — ponderou ele. — Olha aqui, essa água tem uma grande possibilidade de ser da torneira. Elas estão retorcidas e água não faz isso, pelo menos não a que conhecemos. Ignorando essa possibilidade, só resta ar e terra.

— Não é isso o que me preocupa, onde vou colocar ela? Com os alunos do quinto ano? — ironizou. Imaginou a humilhação e nervosismo que a garota poderia sentir. — Nesse ano, eles já estão trabalhando os elementos naturais, juntar ou separá-los, nem ela deve saber o que faz.

— Que tal um resumo? — disse o homem de brincadeira, que no momento não era bem-vinda.

— Você quer fazer isso Carlos? — perguntou Aisha levantando uma sobrancelha, louca para tirar aquela responsabilidade dela.

— Eu sou um simples médio, Aisha, não poderia fazer, lamento — recusou, dando de ombros com um sorriso maldoso. Espreguiçou-se e cruzou as pernas, relaxado.

Estavam há duas horas ali e nada havia sido feito, queria sair dali e havia arranjado um jeito.

— Sai — mandou a loira e ele prontamente aceitou.

— Você sabe que isso aqui tá um tédio e não tá resolvendo... — comunicou Gália, já um pouco impaciente, sentando-se na outra cadeira à frente da mesa.

— Nem que eu a coloque estudando 24 horas por dia ela vai aprender tudo que deveria aprender. O que ela mais precisa é de prática... Sem contar os professores...

— ... E então?

— Um resumo... — largou de mão, recostando-se na cadeira.

— O quê?! Você não acabou de repreender Carlos por causa dessa ideia? — indagou Gália, incrédula.

— Falta de opções melhores e tempo... — Ouviu um suspiro conformado da outra. — Agora... por que ela só veio agora? Quatro anos mais tarde...

— Os tempos e necessidades mudam, quem sabe não há mais alunos vindo ao longo do ano, ou mesmo não ocorra novamente ano que vem?

— Vira essa boca pra lá! — exaltou-se com um tom irritado. — Credo, já não bastava essa...

— Melhor começarmos a nos preparar então, não acha? — sugeriu Gália, mas não teve resposta.

pensou a loira desconfiada.

Se era o caso, por que só uma? E com um tempo tão grande de diferença. Podia estar pensando demais, mas pensar demais já havia salvado seu pescoço antes. Pessoas de certas famílias despertavam mais cedo, mas mais tarde? Nunca tinha visto. Balançou a cabeça, tentando afastar aqueles pensamentos.

— Preciso beber algo...

— Ainda são duas horas da tarde e sexta é dia de trabalho! — repreendeu Gália.

— Uma água ou um suco, do que você está falando? — Aisha fingiu-se de santa com a voz macia.

Gália fechou a cara e a fitou descrente, com os olhos estreitos, e ao receber um sorriso fingido de inocência, revirou os olhos.

— Vou buscar seu suco e alguns professores para fazer essa grade — avisou, indo em direção à porta. — Ah, mais uma coisa... — lembrou-se, voltando até a mesa de Aisha. — Seu jornal — Tirou-o de uma pasta que estava segurando. O impresso tinha o formato da pasta e quando Gália o retirou dali ele voltou ao tamanho normal. — Ninguém mais lê isso, Aisha. Por que não aprende a mexer num celular logo?

— Tô a fim não — respondeu a mulher com uma careta de desinteresse, pegando o jornal e lendo a matéria da primeira página escrita em letras grandes. — Henrique Machado vai assumir o cargo da cadeira cinco do conselho...

— Ele não é filho do amigo de Diogo Ferreira, da cadeira três? — perguntou a ruiva, arqueando a sobrancelha, confusa. — Mas não era Gustavo Souza que ia assumir?

Gália achava tudo aquilo estranho, afinal, lembrava de ter visto na semana passada a notícia na televisão.

— Pois é... — Manteve-se lendo sem dar muita importância à conversa.

Já tinha visto coisas assim várias vezes, não que o outro candidato fosse bom, mas alguma coisa estava acontecendo — e rápido, pelo jeito. Estava na cara que Henrique estava envolvido, não que alguém fosse intervir, mas sequer esconder? Ali tinha coisa.

Gália já estava na porta quando ouviu:

— Me compre um celular...

— Vai ter que pesquisar e escolher, tem um monte deles para várias coisas e... —explicou enquanto pensava nos modelos.

— Qualquer um, escolhe o que achar melhor para mim. Confio em você. — A mulher acatou e saiu. “Tem coisa vindo aí...”, pensou Aisha, enquanto mordia a unha. “A garota, a morte de Gustavo... caiu da escada e bateu a cabeça...”. Abaixou o jornal, virou sua cadeira para a direção da janela e se recostou. Na tentativa de esvaziar a mente, olhava um pouco o movimento do lugar. “Que saco... Tomara que não seja nada, só paranoia”.

No estacionamento, um carro solitário havia chegado. De dentro dele, saiu Karmen, uma garota de jeans e uma blusa preta folgada. O cabelo rosa era bem curto e os olhos verde oliva detinham traços orientais.

Ao mesmo tempo, na trilha em direção à entrada, vinha um garoto que Aisha conhecia bem. A nova maga de 17 anos não era a única que dava trabalho para a mulher, aliás havia sido a terceira. E lá estava o segundo a tirar seu sono.  Um garoto de cabelos cinza-escuros e pele pálida voltava de uma caminhada com uma sacola até a construção. Com seus fones de ouvidos, não parecia perceber ou se importar com a garota que acabava de chegar.

— Agora você já vai para o quinto ano — observou o motorista com um sorriso mínimo no rosto. – Parabéns! – comemorou ele.

— Obrigada! – respondeu a garota, grata, vendo-o tirar uma de suas malas do carro, enquanto ela pegava outra bolsa. – Agora as coisas vão começar a ficar difíceis de verdade, minha mãe já disse que presenciou verdadeiros desastres no quinto ano dela. Se não me engano, alguém havia causado um terremoto! Imagina só como as pessoas não devem ter ficado assustadas, terremoto, no Brasil!

— Imagino — riu o homem em instantâneo, mas logo parou. Aquilo era grave!

— E não acharam a causa de jeito nenhum...

— Vamos agradecer por isso — comentou, arrastando uma mala de rodinhas enquanto ajeitava a mala de alça por cima do ombro.

A garota de cabelos róseos deu um sorriso mais triste, ainda assim, imperceptível aos olhos do empregado. Novamente, continuava indo sozinha para a escola. Gostava de voltar para a escola mais cedo exatamente por isso: não gostava da ideia de precisar ver os outros alunos com seus pais felizes trazendo-os no primeiro dia ou no anterior, às vésperas das aulas começarem. Nesses dias, trancava-se no quarto com fones de ouvido num volume alto.

Sua mãe não podia sair de casa, por isso não a acompanhava, e seu pai nem ligava, só percebia que as aulas voltaram quando saía — e só percebia que acabavam quando Karmen ficava mais de dois dias ali. Sua mãe era a única salvação naquele inferno de casa. Seus dois irmãos mais velhos evitavam ao máximo ficar naquele ambiente para não ver o pai e só voltavam por causa da mãe.

—--------

Enquanto andava pelos corredores brancos e praticamente idênticos, de volta ao seu dormitório, pensava em como seria aquele semestre. Pela primeira vez em oito anos teria colegas de quarto. Talvez fosse o primeiro aluno mais novo a entrar ali. Após um incidente com sua magia, foi obrigado a ir para aquela escola com supervisão estadual no início.

Na verdade, Alvo não tinha certeza se era o primeiro mais novo. Ulisses, talvez, já estivesse ali quando tinha chegado, mas era algo que nunca soube. Os dois não haviam ficado próximos. Ulisses também era vigiado e quem o acompanhava sempre fazia uma careta quando se esbarravam pelos corredores. Aos olhos de Alvo, pareciam que sempre estavam tentando esconder o garoto.

Depois de um tempo, achou até que ele havia sido transferido para outra escola, mas no começo do ano anterior, Ulisses havia se tornado presidente do conselho estudantil e monitor, rondando por aí procurando infratores das normas. Percebeu que o semblante dele havia melhorado, por mais que estivesse sério e quase nunca o visse demonstrar alguma reação... pelo menos era melhor que aquele semblante doente e agoniante que tinha antes.

O quarto para o qual foi transferido já estava limpo e tinha mais três camas além da sua. Havia tido uma vida até que tranquila e normal — na medida do possível — conforme os anos foram passando. Não tinha que se preocupar com muita coisa além dos adultos daquele lugar que pareciam sentir quando algo um pouco de anormal acontecia com ele. Alvo, no entanto, logo contornava a ação, negando a pergunta: aconteceu alguma coisa? Sabia que não acreditavam totalmente, mas se não fosse obrigado, nada diria.

Há algum tempo estava desconfiando de algumas coisas e queria saber o que era, o bilhete que havia encontrado em suas coisas quando as arrumava para mudar de quarto só fez aumentar a curiosidade. Sua relação com os alunos sempre fora de colegas de classe. Por mais que alguns cochichassem sobre ele estar ali há muito tempo, não chegavam perto e quando o faziam, ele ignorava e se afastava. Gostava da vida tranquila que tinha sem se importar com mais nada além dos estudos. Talvez por isso o tivessem mudado de quarto. Alvo suspirou de novo, entrando no cômodo e mirando aquelas camas extras. Mesmo depois de uma semana ali, ainda olhava o ambiente com estranheza, era tão maior que o anterior que se sentia até pequeno.

“É pedir muito para que sejam como eu? Ou só quietos? É o suficiente”, olhou para o teto.

Não era totalmente sozinho como queria, de vez em quando Sílvia vinha tirar seu sossego tentando fazê-lo conversar, mas não durava muito. Ela o chamava de “estátua” e ia embora. Perguntava-se se Aisha havia pedido para que ela fizesse aquilo.

Já tinha olhado o quarto com calma, mas ainda precisaria de um tempo para conseguir andar no escuro à noite quando precisasse ir ao banheiro. Ainda com os fones de ouvido, começou a mexer no celular. Sentia que estava sendo observado e não podia pegar novamente o bilhete escrito pela sua letra, que dizia: “cuidado e não deixe eles acharem isso”. O problema era que não se lembrava de ter escrito aquilo e “eles” era quem ele já estava pensando?

Suspirou. O vento passava suave pelas duas janelas de vidro em arco, onde a parte superior era um pouco achatada. Dali, tinha-se a vista para os fundos do colégio. Recolhidas no canto, as cortinas cinza-médio balançavam com a brisa. Ao lado, havia uma mesa de cabeceira ladeada por uma cama e ao lado desta, um guarda-roupa de solteiro. Com uma pequena distância, o padrão se repetia.

Alvo escolheu a cama de cima, do lado da parede. Não queria ninguém passando por sua cama para chegar à porta e torcia para que seus colegas não escolhessem a cama ao lado da sua. Devido aos seus pesadelos constantes, se dormisse virado para a parede talvez seus colegas não notassem quando eles o atormentassem. , então qualquer sinal de movimento, fosse um vulto passando pelos seus olhos fechados, acordaria-o ao perceber a diferença de luz.

“Que esse ano eu possa dormir bem”, pediu deitado.

Observou seu vaso de flores e vazio em cima da cômoda enquanto continuava a ouvir música. Não deixou, porém, de pensar no bilhete, nem mesmo quando adormeceu.

O chão era uma mistura do verde da grama e do branco da neve, que estava derretendo aos poucos. Algumas flores não morriam mesmo que congeladas. Elas ficavam lindas daquele modo, pareciam envolta de um vidro superfino de sua forma. Conforme descongelavam com a ajuda dos raios solares, pareciam brilhar por causa da luz, como se essa fosse posta num espelho. Mesmo que incômodo por um tempo, era um fenômeno muito lindo que acontecia uma vez no ano. Por uma semana, nevava na pequena cidade, e na semana seguinte, tudo começava a derreter, ocasionando aquele evento.

No entanto, o que era branco logo começou a ficar vermelho, fazendo um rastro a ser seguido — rastro esse que começava aos seus pés, Alvo percebeu. O garoto olhou para frente e lá havia um corpo. Aproximou-se. O corpo era o de uma criança. Uma criança que lhe era familiar, mas não lembrava quem. Continuou olhando, a resposta estava na ponta da língua, mas não vinha.

O cadáver pálido abriu os olhos, segurou seu rosto com as mãos gélidas, obrigando-o a encará-la. Numa voz clara e grave, disse:

— Eu te odeio.

Estava tão assustado que não conseguia se mexer e, a cada segundo olhando aquele rosto, era como se a face da garota ficasse cada vez maior e se deformasse. Os olhos opacos e sem vida o devoravam.

Ele acordou assustado, e aquela visão foi substituída pela do vaso de flores, vazio, que olhava anteriormente. Percebeu que estava suado, suspirou e se sentou na cama, toda bagunçada. Observou ao redor, não tinha ninguém ali ainda e ficou aliviado. Tinha que dar um jeito naqueles sonhos logo, mas estranhou: fazia um tempo que não sonhava com aquela criança. Então, por que...


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Comentem okay? Farão uma escritora feliz ^^



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