Cavaleiros do Zodíaco - História Perdida escrita por Guilherme Bernardino


Capítulo 42
Capítulo Final - O fim do conflito! Luz da esperança!




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Hades avançou em uma velocidade surpreendente, arrebatando o báculo de Atena para longe com a simples batida de sua espada. Vrion saltou na direção do deus, dispersando centenas de socos que simularam meteoros provindos do cosmo da armadura divina, arrastando Hades para trás:

— Não deixarei que machuque Atena, HADES! Meteoro de Pégaso! - Vrion realizou os movimentos de sua constelação, dispersando uma chuva de meteoros luminosos na direção do imperador do submundo.

— Quanta insolência! Seus ataques sequer arranharão esta sombra! - Com um simples movimento da espada, uma energia roxa gigantesca destruiu os meteoros e atingiu o Pégaso em cheio, arremessando-o para longe junto de Athena e com fragmentos da armadura divina pelo chão.

Hades se reformulou acima de Pégaso, apontando sua espada para o crânio do cavaleiro. Uma energia púrpura começa a se acumular na ponta da espada, emitindo um puro cosmo sombrio:

— Por mais que seja uma armadura divina ... Não é uma Kamui! Armaduras dessa insignificância são facilmente despedaças por deuses! - A esfera foi liberada em cheio na armadura de Vrion, que foi ainda mais destrúida no processo.

Um escudo dourado barrou o restante do feixe, e Atena rodopiou seu báculo para afastar Hades com um clarão dourado. Seu cosmo divino reacendeu a energia do Pégaso, que começou a queimar ainda mais seu cosmo:

— Lute mais uma vez a meu lado, Pégaso! - Atena apontou seu báculo com uma energia dourada se aglomerando nele. Vrion se recuperou desta vez com um sorriso no rosto, embora com o corpo todo ferido.

— Preciso elevar o cosmo ao máximo! - Vrion queimou ainda mais intensamente seu cosmo, gerando uma pressão gigantesca. Ele assumiu a forma para lançar sua técnica, o Cometa de Pégaso.

— Podem vir! Irei enterrar seus corpos na podridão do tártaro! - Hades mais uma vez ostentou sua armadura negra, avançando com a espada na direção da dupla.

— Sua ambição acaba aqui, Hades! - Athena utilizou de seu escudo para defender o golpe de Hades, e a colisão gerou um impacto que abalou todo inferno.

Vrion ajudou Atena na defesa, utilizando do restante de sua armadura. Ele liberou uma titânica energia azulada de seu punho que prosseguiu como um cometa na direção de Hades, estando com seu cosmo no ponto máximo.

— Hades! Você é uma afronta a toda vida humana! COMETA BIG BANG DE PÉGASO! - Vrion berrou o golpe, excedendo os limites e elevando sua cosmo energia ao ponto máximo, gerando um impacto gigantesco na armadura de Hades, que foi atingida.

— Como?! Que técnica devastadora! Vai destruir esta sombra! - Hades entrou em pânico e sua sombra foi consumida aos poucos, sendo apenas uma representação de seu corpo. No entanto, antes de desaparecer ele rodopiou sua espada em um ataque final.

— Não pode viver depois disto, Pégaso! Porei um fim em você para não me ferir NUNCA MAIS! - O imperador cheio de raiva colidiu a espada contra o corpo de Vrion.

Athena colocou seu corpo na frente, levando o ataque no lugar de Vrion. Uma energia dourada foi liberada do corpo da deusa que consumiu o restante do corpo de Hades, expurgando sua alma para o Elíseos:

— Senhorita Atena! - Vrion tentou agarrar o corpo da deusa, mas ele começou a se desfazer em brilhos dourados.

— Pégaso ... Não, todos os meus cavaleiros! Uma oportunidade de viver lhes foi dada! Aproveitem ao máximo! Espero lutar ao lado de vocês na próxima reencarnação! - A voz de Atena atingiu todos os cavaleiros sobreviventes, seja no Inferno ou no Santuário.

Uma comoção imensa ocorreu, com todos mergulhando em lágrimas. O cosmo da deusa se extinguiu junto o de Hades, indicando que voltará para sua próxima reencarnação. Vrion limpou as lágrimas, caminhando destruido até seus amigos:

— V-vamos ... Sair daqui. Não vamos desperdiçar essa oportunidade! - O pégaso desabou, mas foi segurado pelo cavaleiro de dragão.

Enquanto Klimber, Diana, Asu e Vrion fugiam do inferno para o portal aberto quando chegaram, os corpos de Arthur e Teengarden estavam de pé em sua frente, assustando os demais:

— Como vocês estão vivos?! - Diana exclamou, segurando Asu inconsciente.

— Não sabemos ... Mas parece que aquele ataque apenas consumiu parte de nossas energias! - Teengarden exclamou, ajudando Klimber a segurar Vrion.

— Estimo que ... nossos companheiros tenham nos livrado da maior parte do sacríficio para reconstruirmos tudo para a nova geração! - Arthur bradou orgulhoso, olhando para os raios de sol que ainda estavam no submundo.

Os seis conseguiram sair pelo portal anteriormente, voltando ao mundo humano. O dia estava lindo, e um belo pôr do sol iluminava todos. Vrion acordou, não sentindo nada em seu corpo:

— Eu ... não sinto mais meu cosmo! - Vrion exclamou, caindo de joelhos no chão.

— Acho que aquele último ataque ... Lhe custou o uso do cosmo! - Klimber respondeu, ressentido pelo amigo.

— Tudo bem ... Não estou triste! - Vrion abriu um sorriso gigante, ficando perto de Asu que acabou de acordar.

— Com isso, poderei aproveitar ainda mais minha vida ao lado de Asu! - Vrion abraçou a amiga, que fez o mesmo.

— Bom ... Vamos, Arthur! Iremos reconstruir o santuário! - Teengarden se despediu de todos, arrumando sua capa.

— Não pense que só por ser o novo Grande Mestre me dará ordens ... - Arthur permaneceu frio e calmo, embora um pouco contente pela vitória na guerra.

Assim que a dupla de cavaleiros de ouro se foi, Diana e Klimber se despediram de Asu e Vrion, caminhando em direção ao pôr do sol. Os dois estavam pensando no que fazer agora:

— O que pretende fazer, Klimber? - Diana indagou, arrumando sua urna com a armadura.

— Pretendo voltar para Rozan, onde o Mestre Sigma morava e viver como um fazendeiro! - Klimber respondeu, com a tatuagem de dragão em suas costas ativada.

— E você, Diana? - O dragão fez o questionamento, colocando as mãos atrás da nuca.

— Bom ... Eu pensei em voltar para a Sibéria, mas estaria sozinha lá ... - Diana olhou direto para o Norte, localidade de sua velha casa.

— Bem ... É ... Que tal ir morar comigo e me ajudar no cultivo das plantas? - Klimber perguntou constrangido, esperando uma resposta da companheira.

— Seria uma boa idéia! Um idiota como você não saberia se virar sozinho! - Diana respondeu, deixando seu lado frio de lado e ficando com a face toda vermelha.

— Hahahaha! Você está vermelha demais para alguém que vivia na Sibéria ... - Klimber riu, caminhando com sua amiga.

— Hmpft! - Diana resmungou, voltando o olhar para cima ainda com seu rosto vermelho.

Os dois partiram em direção a Rozan. Vrion e Asu subiram no topo de uma montanha de mãos dadas, observando o cair da noite. Ambos trocaram olhares e olharam para as estrelas visíveis logo em seguida:

— Juntos até o fim, lembra? - Vrion falou para sua amiga, que deu um sorriso logo em seguida.

E com o fim de mais uma Guerra Santa, a luz da esperança renasceu mais uma vez ... Uma nova lenda estava por vir!

 


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