Cavaleiros do Zodíaco - História Perdida escrita por Guilherme Bernardino


Capítulo 37
Capítulo 32 - Sono Eterno! O plano diabólico de Kastor!




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Pólux permaneceu com os braços cruzados e desfez o sorriso em seu rosto, com seu cabelo cinza cobrindo a face. Hypnos deu um sorriso calmo e com um simples estalar de dedos o geminiano se viu na superfície de um sol, sendo queimado pelo calor e pelas chamas liberadas pelo astro:

— Maldição! - As queimaduras no corpo de Pólux eram extremamente reais quando o pesadelo encerrou. O corpo do geminiano fumegava e estava bem avermelhado, deixando-o de joelhos apoiado com a mão no chão.

— Cavaleiro de Gêmeos, é fato que tens uma força que oculta. Quando pretendes demonstrá-la? - Hypnos estendeu a mão na direção de Pólux, que se reergueu em seguida.

— Tem razão, Hypnos! Irei lhe mostrar minha força! - Um rasgo dimensional gigantesco englobou o deus do sono e o geminiano, retirando-os da Giudecca e teletransportando-os para a Ilha da Rainha da Morte, bem próximo ao vulcão.

— Entendo, acha que me retirando da Giudecca, impedirá meu poder? Realmente, é algo inteligente, embora tenha cometido um equívoco! Encontro com outra realidade! - Mais uma vez, Pólux se viu no mundo dos sonhos, embora desta vez em um cinturão de asteróides.

Os asteróides colidiram fortemente contra o corpo do Geminiano, que estava sem armadura e suportou os danos mesmo assim, ficando com o corpo bem ferido. Pólux atingiu o chão fortemente quando voltou ao mundo real, se recuperando em seguida:

— Insiste em voltar? Tenacidade humana admirável, mas irei por um fim nisto! Sono eterno! - Com alguns movimentos de mãos, uma escuridão gigantesca envolveu o irmão mais velho ferido, retirando toda sua vontade de modo que ele caia em um sono eterno, na dimensão controlada por Hypnos.

Hypnos em momento algum deu as costas para seu oponente, por mais que seja um humano. Sua expressão ficou decepcionada conforme ele caminhava pelas ruínas do vulcão da ilha:

— Este é o destino dos que se opõem a Hades .... o sono eterno! - Hypnos continuava caminhando pela ilha, quando sentiu o vulcão entrar em erupção. Ele se virou enquanto uma onda gigantesca de lava vinha em sua direção, sendo bipartida com um simples estalo de dedos.

Das profundezas do vulcão, Pólux emergiu com o corpo ainda ferido mas com um sorriso no rosto, mostrando seus caninos. Ele estendeu o braço direito para cima, concentrando um grande cosmo no palmo:

— Como eu esperava, você sobreviveu! Me mostre a tenacidade humana que tanto espero! - Hypnos cruzou os braços, olhando com superioridade para o geminiano.

— Explosão Galática! - Milhares de planetas cercaram Hypnos, que ainda permanecia calmo. Os astros colidiram entre sí, gerando uma onda de choque devastadora e gigantesca que se propagou por toda área e começou um impacto destrutivo.

Hypnos foi acertado pela técnica, perdendo seu estimado elmo e revelando a estrela roxa em sua testa. Um pequena mancha foi feita em seu rosto pelo ataque, apenas para ser apagada com o passar do dedo na pele:

— É uma técnica temível, conseguiu retirar meu elmo! Não falam mentiras quando dizem de sua força! No entato, você não pode alcançar um deus! - O gêmeo de Thanatos convocou dez meteoros gigantescos, cada um do tamanho do santuário inteiro.

Com um simples movimento de braço, todos os meteoros desceram na direção de Pólux, que arregalou os olhos pelo poder gigantesco de Hypnos. Um pouco antes disto, enquanto caminhavam até o trono de Hades, Klimber e Diana foram sugados por uma fenda dimensional, caindo na sala do grande mestre destrúida:

— Bem vindos, jovens cavaleiros! - Um homem estava no trono, arrumando seu elmo dourado. Seu cosmo amedrontador foi o suficiente para manter a dupla afastada.

— Grande Mestre! Pensei que estivesse morto! Com o senhor, a batalha será muito mais fácil! - Klimber se animou e foi correndo cumprimentar o papa, mas foi impedido por Diana que estava séria e fria.

— Klimber, ele não é o Grande Mestre. O verdadeiro papa deu sua vida por esta geração, selando o diabo Mefistoféles! Este homem é um impostor! - Diana assumiu a postura do cisne, dispersando diversos cristais gélidos na direção do impostor.

O homem estendeu a mão e os cristais foram repelidos, congelando um pouco de seus dedos. Com o retirar de seu elmo, a dupla ficou pasma com o que via: era igual Pólux, que os ajudou mais cedo:

— Por sua reação ... Devem conhecer meu maldito irmão! Pois bem, eu sou Kastor o cavaleiro dourado de gêmeos! - Kastor arremessou seu manto para longe, revelando sua armadura lustrosa ainda pouco destrúida da luta com Thanatos.

— Você ... maldito! Eu soube de sua história! - Klimber tomou uma expressão de raiva, acendendo a tatuagem de dragão em suas costas.

— Cale-se, inseto. Vermes como vocês jamais entenderiam meu plano bem arquitetado por tempos! Tudo foi manipulado em meu belíssimo teatro! - Kastor riu sarcásticamente, assustando a dupla.

— Explique-se! Plano?! - Diana se afastou, contendo sua raiva pelo impostor.

— Há alguns anos atrás, quando a pequena Aurora e Carlos viviam em seu vilarejo, eu estava foragido do santuário! Bastou apenas pôr em prática meus conhecimentos aprendidos na Star Hill e assim liberei o selo de Kairos!

— Então ... você ... - Diana ficou espantado, mesmo não entendendo o plano.

— Calada, eu não terminei. Bastou apenas um dedo para controlar a mente de Kairos por um minuto, o suficiente para destruir o vilarejo da pobre Aurora ... Oh trágico! - Kastor continuou sua história, despertando a raiva na dupla.

— E com isso, eu sabia que o Grande Mestre iria ver e assim salvar Aurora e Carlos, levando-os para o santuário. A partir de então, eu apenas usei o Satã Imperial na mente da Aquariana, e ela se tornou meu brinquedinho! - Os olhos do geminiano ficaram vermelhos, revelando sua outra personalidade.

— E então ... Ela matou Carlos, você sabia que ela ia sair do Satã Imperial?! - Klimber perguntou, raivoso.

— Sabia, e que iria atrás do Kairos junto de seu Mestre! Com isso, os dois deram a vida para selar o poderoso deus, como eu planejei! Hihihehahaha!

Quando Kastor terminou, um feixe luminoso foi disparado da Casa de Áries vazia e cortou as doze casas ao meio, passando de raspão no cabelo do Geminiano. Arthur surgiu no lugar no meio dos jovens, balançando sua capa:

— Este homem é o próprio diabo! Ele manipula tudo e todos, eu sofri com isto! Garotos, da última vez eu os salvei, agora estão fortes para lutar lado a lado comigo?!

As palavras de Arthur penetraram o coração dos jovens, que assumiram suas posturas de luta. Kastor riu sarcásticamente e as pedras do lugar começaram a flutuar ...


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